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Sua perfeita companheira HIS PURRFECT MATE
Série THE MATING HEAT LIVRO DOIS
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LAURANN DOHNER
Cedido da lista do GRMT Envio: Soryu Tradução: Chayra Moom Revisão Inicial: Gisleine s., Mani, Hithiara, Gih e Milla Nebias. Revisão Final: Aryan Leitura Final: Gabriela R. Formatação: Chayra Moom Verificação: Ana K. 3
Sinopse
Shannon tem um quarto dos genes de puma, mas não pode mudar. É apenas um ser humano com poucos genes extras. Mas ela sabe como shifters são perigosos e agora ela é sua presa, capturada por um grupo de lobisomens para uma caçada mortal. Então, ela é resgatada pelo maior lobisomem de todos eles. Ele é o homem mais sexy que Shannon já viu —cabelos negros, corpo musculoso, penetrantes olhos escuros e um rosnado que aquece o sangue dela. O corpo de Anton responde com fervor a Shannon e ele promete protegê-la com a sua vida, apenas para descobrir que ela é o inimigo. Como futuro alfa de sua matilha, Anton sabe que um gato nunca será aceito. Não sem um inferno para pagar. Mas é calor de acasalamento, e ele está a ponto de perder todo o controle para essa necessidade sexual. Seu lobo a quer, pode sentir o desejo de Shannon. Não há nenhuma maneira de pará-lo agora —seu animal não será impedido.
Dedicatória Para o Sr. Laurann, por sempre ser meu herói.
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Série Mating Heat
1 - Parceiro de Jogo - Distribuído 2 - Sua Perfeita Companheira - Lançamento
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Capítulo 1 O medo fez o coração de Shannon disparar, seu lado queimando pela dor de correr, e ela se abaixou apenas um pouco tarde demais. O galho de árvore prendeu em seu longo cabelo vermelho, quase a empurrando para fora de seus pés, mas ela se recuperou, tropeçou e continuou. Os sons de os pesados e rosnados se misturavam à sua respiração, irregular e dura. Eu vou morrer, pensou ela, em pânico. Ela forçou as pernas para manter a corrida. Seus pés descalços picando por causa dos cortes que podia sentir enquanto corria. A memória de contar a uma colega de trabalho uma semana antes que odiava a ideia de fazer trinta anos no final do mês esvoaçou através de seus pensamentos. Agora não preciso me preocupar com isso, sua mente sussurrou. Eu não vou sobreviver para comemorar meu aniversário. Um galho estalou com um som alto à esquerda, e ela sabia que eles estavam se aproximando para matá-la. Eles poderiam já tê-la abatido a essa hora, mas em vez disso, brincavam com ela, a perseguiam pela floresta espessa, provavelmente pela emoção da caça. Como eles a acharam ou perceberam o que ela era, permanecia um mistério. Isso não deveria ter acontecido. Mamãe jurou que ninguém jamais suspeitaria da verdade. É claro que isso não colocava um ponto final no pesadelo que se tornou sua vida. Dois homens haviam se aproximado quando ela estava guardando as compras no carro, socaram-na no rosto, e Shannon tinha acordado no meio de um verdadeiro inferno. Eles tinham tomado seus sapatos, a bolsa, e deram a ela uma vantagem de cinco minutos.
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Uivos encheram a floresta à sua volta. Viu um vulto escuro à frente e moveu-se para evitá-lo, furiosamente desejando ter a velocidade e agilidade deles. Falhou ao desviar de outra árvore e o chão começou a se inclinar. Ela tropeçou e caiu, aterrissando dolorosamente sobre os joelhos. Seus braços tomaram o impacto antes de seu rosto poder colidir com a terra. Folhas secas beliscaram suas palmas. Ela tentou levantar-se, mas seus membros balançaram de exaustão. Um rugido profundo lhe fez girar a cabeça e puro horror a agarrou completamente quando um grande lobo negro saiu da folhagem espessa. Baba escorria da boca aberta, dentes afiados revelados, e sua pata levantou quando ele avançou para mais perto dela. O metro e meio que os separavam não era longe o suficiente. Folhas estalaram e ela virou a cabeça lentamente na direção do som, desta vez antecipando a visão do segundo lobo que apareceu ao lado de uma grande rocha. Um terceiro o seguia colado à cauda. Eles rosnaram, sua intenção de atacar óbvia. Shannon ofegava, o suor escorria por seu corpo, e seu olhar se levantou para a árvore mais próxima, quase podia tocá-la. Esperava que o galho mais baixo fosse baixo o suficiente para ela subir. Tomou cada grama de sua parca força flexionar os pés e saltar. Seu pai havia lhe dado muito pouco de seus traços, mas tudo o que poderia lhe dar mais tempo de vida chutou quando suas mãos agarraram o galho e seu pé descalço se achatou contra a casca. Algo peludo roçou a outra perna enquanto ela subia freneticamente. Instinto e medo se tornaram sua motivação guiando-a para ela não olhar para baixo, em vez disso, Shannon se agarrou a qualquer coisa que os dedos tocassem.
Ela
continuou,
mesmo
quando
os
galhos
afinaram
perigosamente e o senso comum dizia-lhe para parar. Finalmente hesitou quando a madeira gemeu. O vento soprou e ela balançava no alto das copas das árvores. A sensação de mal-estar amarrou-se ao seu estômago enquanto ela se perguntava se seu peso
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iria arrebentar o ramo em que se agarrava, mas depois o vento parou. Tudo acalmou, exceto seu coração batendo disparado. Ela olhou ao longe para o chão, outra onda de medo piscando através dela. Altura não era sua coisa favorita. O movimento chamou sua atenção e ela observou que pelo menos seis lobos rondavam abaixo, a cabeça inclinada para olhar para ela. Shannon forçou seus pulmões a segurar o ar por mais tempo a cada fôlego para desacelerar a respiração e depois examinou a área em torno dela. A distância entre as árvores era muito grande, impossível que ela pudesse pular de galho em galho para fugir. Eles tinham sua caça em no poleiro acima deles. Uivos soaram novamente e ela estremeceu. Mais deles se aproximavam e Shannon percebeu o quão ela estava em desvantagem. Um gemido alto arrastou sua atenção de volta para a base da árvore. Ela engasgou quando um dos lobos começou a se transformar. Fascinação horrorizada arregalou seus olhos enquanto testemunhava o pelo recuar na pele. A forma do corpo mudou mais rapidamente do que ela tinha imaginado possível. Nunca tinha visto isto ser feito até aquele momento. O homem tinha o cabelo loiro curto e pele bronzeada. Ele se agachou longos segundos, recuperando-se da transformação, e então se endireitou.
Ele
olhou
para
cima
e
Shannon
olhou
para
as
características humanas de um indivíduo em seus primeiros vinte anos. —Venha aqui. —ele exigiu. —Isso não é justo. Mais um mudou de lobo para homem. Shannon adivinhou que era pouco mais que um adolescente, a julgar por sua aparência jovem. Eles não parecerem nem um pouco incomodados por estarem nus e quando ficaram ombro a ombro, o loiro embasbacou-se com uma careta.
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—Cara, você viu o quão rápido ela subiu naquela árvore? Por que ela não se transformou? O loiro deu de ombros. —Eu não sei e não me importo. —Ele estendeu a mão para o primeiro galho. —Desça aqui ou eu vou até aí, atrás de você. Shannon não tinha palavras. O choque e horror de suas circunstâncias a mantinham em choque. Ela lambeu os lábios, forçando seu cérebro A trabalhar. —Deixe-me em paz. Eu não fiz nada a você. —Você ainda está respirando. —O loiro fez uma pausa. —Para uma garota, você é quente, mas ainda assim, sabe como é. Você não deveria estar andando sozinha e desprotegida. Acho que vou transar com você antes de te matar. Conversar não iria tirá-la dessa bagunça. Eles, obviamente, não se importavam que ela nunca os tivesse prejudicado, não tinha os procurado, eles apenas a queriam morta por causa de quem fora seu pai. Shannon tentou se lembrar de seu rosto, mas via em branco. As fotos não tinham sobrevivido ao incêndio que tomou a vida dele vida apenas algumas semanas após o quinto aniversário da filha. Mais lobos, de repente, correram para a pequena clareira e ela contou onze no total, incluindo os dois nus. Lobisomens eram temidos, criaturas cruéis, e eles eram inimigos do povo de seu pai. Agora que ela tinha algum tempo para pensar em vez de correr por sua vida, Shannon imaginou que poderiam ter ido atrás dela na falsa ideia de ela ser um shifter completo. No fim das contas, ela ser uma aberração não fora o que provocara o ataque, mas isso não lhe trouxe alivio, nem um pouco. Eles ainda iriam arrancá-la da árvore e ela iria ser abatida pela matilha.
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—Isso é simplesmente errado até mesmo para fazer piadas. —O adolescente riu. —Ninguém é louco o bastante para tocar um deles. Isso é apenas doente, Donny. —Eu sabia que você era gay. —o loiro Donny provocou. —Eu faria com ela. —Eu não sou. —o adolescente estalou. —Eu acho que nós poderíamos ter relações sexuais com ela antes. Alguém bufou alto, e um macho de vinte e poucos anos entrou na linha de visão de Shannon para sondá-la. —Você é um idiota, Milo. Ter relações sexuais? Tente dizer que você vai comê-la. —O cara pelado sorriu. —E sim, ela é uma boceta de aparência primordial. Shannon tremeu de medo. —Deixe-me em paz. Um uivo rasgou a floresta e os homens começaram visivelmente a ficar diferentes. O loiro virou a cabeça em direção ao som. —Merda. Anton está chegando. Ele não vai deixar-nos jogar com ela primeiro. Um lobo negro, realmente grande, entrou na clareira. Shannon poderia dizer, mesmo do alto da árvore, que ele tinha que ser o maior do grupo. Ele rosnou tão alto que ela tremeu no som perverso. Ela observou-o mudar de volta para sua pele. Surpreendeu-lhe quão fluida a transformação podia ser, a rapidez com que aconteceu, e ele não pareceu sentir qualquer dor. Ela
sempre assumiu que mudar
prejudicaria ossos e pele imensamente. O homem era maior do que os outros em forma humana também. Ele tinha ombros largos, cabelo preto e parecia ter aproximadamente um metro e oitenta. Ele endireitou-se de pé e se espreguiçou, exibindo
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músculos densos enquanto girava os ombros largos. Ele virou-se para os homens que estavam sob a árvore. —Eu lhes disse para parar de caçar nessas matas. Vocês quase acabaram com tudo. O loiro hesitou. —Nós ouvimos. Na verdade, saímos e encontramos algo fora do nosso território para caçar. O grande homem colocou as mãos nos quadris nus. Sua bunda e costas provocaram a vista de Shannon, mas com as folhas dos ramos não podia vê-lo muito bem. —Esse não é o ponto. —Ele tinha uma voz profunda e assustadora. —Eu disse para parar de matar por um tempo. Isso não significa sair e comprar alguma coisa para se divertir. Vocês têm alguma ideia de quanto vai custar ao meu pai trazer animais suficientes para repor todos os que vocês mataram? Nós temos que manter um perfil baixo. Não acham que os moradores vão perceber se nunca virem nenhum veado e coelho próximo desta área? —Mas... —Chega! —o homem maior gritou, sua voz profunda crescendo. Um silêncio, estranho e desconcertante se estabeleceu através da floresta. Até os pássaros ficaram em silêncio. O tempo pareceu congelar e, em seguida, o loiro falou. —Nós precisamos pelo menos matá-la primeiro. Não podemos deixá-la ir. —Besteira. —o homem rosnou. —Vá para casa. —E se ela contar a alguém o que fizemos? Poderia trazer à nossa matilha alguns problemas se o bando dela ficar chateado.
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A cabeça do homem grande se ergueu e Shannon parou de respirar quando um rosto bonito olhou para ela. Ele tinha fortes traços masculinos e os olhos escuros se arregalaram quando seu olhar encontrou o dela. Seu choque foi evidente e depois, um rugido de indignação rasgou de seus lábios entreabertos. Shannon tremeu, o terror voltando ferozmente, e quase perdeu o controle sobre o galho ao qual se agarrava. O homem abaixo dela se moveu rápido, seu braço disparou e feriu o loiro, derrubando-o uns bons dois metros, onde ele atingiu o chão e deitou de costas. —Fujam. —ele rosnou. —antes que eu mate todos vocês, idiotas inúteis. O loiro lutou para ficar de pé, uma marca vermelha visível no rosto por causa ferida sangrenta que o punho impressionante havia deixado, e então todos fugiram, os lobos e os homens em pele. Todos, menos o estranho de cabelos pretos. Ele ficou imóvel e depois, lentamente, inclinou a cabeça de novo, seu olhar escuro, irritado novamente em Shannon. Anton lutou com sua raiva interior. Se ele não conseguisse controlá-la rapidamente, se transformaria e iria atrás dos filhotes que tinham aterrorizado uma mulher. Ele realmente queria rasgar a pele deles, fazê-los sofrer, mas não podia fazer isso. Ele tinha uma situação para lidar primeiro. Sua mente imediatamente somou os fatos óbvios. Os filhotes de cachorro tinham agarrado uma mulher, caçando-a, e agora ela tinha se tornado problema dele. Se ele soubesse da sua presença, nunca teria mudado. Ela tinha uma visão panorâmica da clareira, com certeza o viu transformar-se, e Anton não tinha ideia de como consertar esta fodida bagunça.
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Ele a olhou com desânimo. Não queria matá-la, mas a mulher tinha visto demais. Seu pai teria um ataque se permitisse que ela deixasse a floresta viva. Realmente traria o inferno para a matilha se ela fosse capaz de ir à polícia. Pensando bem, eles provavelmente achariam que ela era uma tremenda louca se balbuciasse sobre lobisomens. Anton mordeu o lábio, debateu e, finalmente, decidiu que nunca poderia matar uma mulher. Ele limpou a garganta, não sabendo o que dizer, mas sabia que seu primeiro problema seria convencê-la a descer da árvore. Anton temia que ela entrasse em pânico se ele tentasse subir para pegá-la e pudesse cair para a morte. Ela conseguiu subir alto o suficiente para alcançar os ramos mais finos, o que a colocavam em risco de queda, caso se movesse. Seu corpo de aparência pequena parecia estar enrolado em torno do galho. —Você pode descer. Juro que está segura agora. Ela lambeu os lábios. —Vá embora, vou descer quando você se for. Ele hesitou, desejando que pudesse ser tão simples. —Vou levá-la até seu carro ou de volta ao seu acampamento de onde quer que tenham começado a persegui-la. Juro que não vou te machucar. Sei que você está em estado de choque, mas nenhum mal te sucederá, enquanto eu estiver por perto. Ela balançou a cabeça, o cabelo vermelho serpenteando ao redor de seu corpo até a cintura. —Basta ir embora. Shooo! Diversão o surpreendeu. —Você acabou de fazer 'shoooo' para mim? A mulher hesitou.
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—Eu não fiz nada a você ou a eles. Ele observou-a virar a cabeça para olhar ao redor da área e raiva retornou imediatamente ao ver a contusão escura ao longo de sua mandíbula. Alguém tinha batido nela com um punho. Ela tinha a pele muito branca e o fato de que parecia menor do que a média, tornou pior. Anton decidiu que os filhotes ganhariam em uma surra de proporções monumentais, quando pusesse as mãos neles pelo que tinham feito à mulher. —Sei que você está em estado de choque e entendo que deve estar muito assustada, mas juro que está segura agora. Sou Anton. —Ele fez uma pausa, lamentando dar-lhe seu nome, mas isto tinha escapado. — Eu temo que o galho se parta e você caia para a morte. Por favor, venha para baixo. —Eu não sou estúpida. Você está tentando me enganar. Ele não a culpou por seu medo ou desconfiança. Ela tinha que estar traumatizada como o inferno. Não só tinha sido atacada e caçada, mas saber que lobisomens realmente existiam depois de observá-los mudar de forma tinha que bagunçar sua mente humana. Anton tomou uma respiração lenta e expirou. Não ajudava em nada que ele estava ali completamente nu. Ela provavelmente temia porque ele tinha não só se transformado de um lobo, mas também podia ser um grande pervertido que iria atacá-la. —Eu não acho que você é estúpida. Eles estavam realmente errados em atacá-la. Mandei-os embora, mas isso não significa que alguns deles não estejam correndo pelo bosque. Para ser honesto, se eu fosse embora e você tentasse sair por conta própria, há uma possibilidade real de que cairia nas mãos deles. Você não me conhece, mas me viu persegui-los. Me viu atacar um deles quando percebi o que tinham feito com você. Eu dou minha palavra, não vou feri-la ou permitir que alguém o faça.
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—Você pode ser um mentiroso, grande e gordo. —Eu posso. —Ele escondeu um sorriso, divertido novamente. Ela tinha uma voz agradável e enquanto ele a estudava, e não era a única coisa que ele podia apreciar. A maior parte de seu rosto permaneceu escondido por uma cortina de cabelo, mas a partir do que ele podia ver, ela pareceu linda. —Você está certa. Deixe-me colocar desta forma. Quanto tempo você acha que pode sobreviver nessa árvore? Vai escurecer logo e as temperaturas vão cair drasticamente. Você realmente quer ar uma noite fria e miserável aí em cima? Eu duvido que você queira descer e tropeçar no escuro quando eu sair. Você também não pode ficar aí por tempo indeterminado. Seria apenas uma questão de tempo antes de ter que descer ou subir logo em seguida, se mais deles estiverem na floresta. Neste caso, você não teria chance de sobrevivência, mas estou lhe oferecendo segurança e proteção. Ela parecia meditar sobre suas palavras. Anton a observava morder os lábios. Ele gostaria de poder ver mais de suas feições, mas seu cabelo bagunçado escondia parte do rosto. —Ok, mas eu quero que você jure pela sua vida que não vai me machucar ou permitir que eles o façam. —Eu dou a minha palavra de honra, o que significa tudo para mim. —afirmou honestamente, relaxando. Quanto mais rápido ela voltasse para o próprio mundo, mais rápido ele podia continuar com o seu dia —depois de chutar o traseiro de alguns filhotes. —Eu vou te proteger com a minha vida. Ela se moveu e Anton recebeu outra surpresa. Ela tinha ficado enrolada, envolta firmemente no galho fino, em posição fetal. Quando ela baixou as pernas e esticou para baixo em direção a um ramo, ele teve um vislumbre de sua forma. Ela não parecia muito grande, mas o que ele podia ver teve apelo definitivo para ele como um homem.
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Mulheres lobisomem tendiam a ser altas, e bem magras. A mulher tinha um corpo exuberante, com curvas suaves. —Qual é o seu nome? Ela fez uma pausa em sua escalada para baixo, para torcer a cabeça e olhar para ele. —Shannon. Ele não fez comentários ou culpou-a por não compartilhar seu sobrenome. Nem ele compartilhara. Se ela relatasse o ataque à polícia, Anton não queria que tivessem muita informação. A última coisa que ele precisava era perguntas de merda de um policial sobrecarregado que não iria ver o humor em verificar o conto louco de uma mulher sobre o um ataque de lobisomem. Ele se afastou de suas reflexões para vê-la descer. A raiva voltou quando viu manchas de sangue em seus pés descalços e Anton parou de respirar pelo nariz. O cheiro de seu sangramento logo depois de ter se transformado poderia afetá-lo. A última coisa que a mulher precisava era ver seus olhos escurecerem ou ouvir sua voz engrossar e rosnar. Ele puxou ar pela boca e esperou que o cheiro não fosse forte o suficiente para provar. A colônia que ele espirrava antes de reuniões da matilha ajudariam mascará-lo. Tinha o hábito de usar a essência para manter alguns detalhes de sua vida pessoal em particular. Lobos podiam sentir o cheiro de forma demasiada, mas fragrâncias artificiais podiam confundir seus narizes. Moveu-se para debaixo dela, pronto para ajudar quando Shannon descesse da árvore. —É isso aí. —ele incentivou. —Não caia, Shannon. Eu vou me aproximar para ajudá-la, ok? Não se assuste porque não estou usando roupas. Eu juro que não vou te machucar. Ela fez uma pausa novamente para disparar-lhe um olhar assustado. Anton podia visualizar mais de suas características e seu
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intestino apertou. Ela tinha grandes, belos olhos azuis emolduradas com cílios escuros, e eles foram concebidos de tal forma que roubou seu fôlego. Nem mesmo a contusão arroxeada poderia distrair sua atratividade. Ele hesitou e, em seguida, ergueu os braços para ajudá-la a descer. —Está tudo bem, Shannon. —Ele manteve seu tom suave, tentando atraí-la mais para a segurança. —Eu mantenho a minha palavra. Ninguém vai te machucar. Anton poderia dizer que Shannon não tinha certeza se podia confiar nele, mas ela ainda estava descendo os últimos dois metros e meio que os separavam, até que ele gentilmente a segurou pela cintura. Com suas mãos em volta dos quadris macios, tentou não notar sua bunda, cheia e arredondada exibida num par de calças Capri de algodão fino muito perto de seu rosto. Ele realmente não queria ficar excitado. Ela gritaria, se ele permitisse que seu corpo mostrasse o seu interesse sexual. Anton tomou-a facilmente, colocando-a cuidadosamente no chão. Ela se virou, olhou para ele, e manteve o olhar fundido com o dele. Ela não olhou para baixo em seu corpo, mas em vez disso deu-lhe um olhar temeroso que o fez pensar se ela tentaria subir na árvore novamente. As costas pressionadas firmemente contra a casca. Ele podia ver seu terror tão claramente quanto as bonitinhas, minúsculas sardas salpicadas sobre da ponte de seu nariz. Sua pouca altura —alguns centímetros acima do metro e meio —o fez questionar sua idade. Ela parecia madura, vinte e tantos, talvez, mas novamente, os adolescentes pareciam envelhecer muito mais rápido do que suas idades reais, na opinião de Anton. —Viu? Eu não vou te machucar. —Tentou soar inofensivo, mas não perdeu ser pela ironia de que ele tinha que ser a coisa mais perigosa dentro de milhas para a pequena fêmea. —Eu sou o cara bom. —ele mentiu. Ninguém jamais chamaria Anton Harris desse título sem
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ser o remate de uma piada sarcástica. Ele se tornou um dos membros mais temidos de sua matilha. —De onde foi que você veio? Vou levá-la para lá. Medo agarrou Shannon, com um punho tão apertado que fez sua respiração difícil. Ela sabia que não poderia esconder isso dele. Um grande, feroz lobisomem, em sua forma humana de músculos sólidos e força estava a poucos metros dela. Ele tinha que ter pelo menos metro e noventa e cinco. Ela lamentou ter descido da árvore. Seus instintos gritavam para fugir, mas suas pernas se recusaram a se mover. De repente elas estavam enraizadas no chão — pesadas e paralisadas. —Ei. —ele sussurrou sua voz profunda ficando rouca. —Acalmese, Shannon. Tudo vai ficar bem. Ela abriu a boca, mas nada saiu. Shannon se perguntou se esse terror agarrando-a vinha da parte dela que pensava ter conseguido um controle há anos. Memórias de sua infância surgiram — dessas reações viscerais que às vezes experimentava e de outra parte de que traçava até a linhagem diluída, mas extraordinária de seu pai. Na terceira série um valentão a tinha empurrado. Ela sibilou para ele e arranhou seu braço, sem querer, mas aconteceu. Na quinta série, encontrou-se no alto de uma árvore quando um cão correu para ela. Shannon não conseguia se lembrar de como tinha chegado lá em cima ou até mesmo tomar a decisão de fazê-lo, mas de alguma forma ela descobriu a sua habilidade de escalar praticamente qualquer coisa se o medo a motivasse. Sua adolescência tinha sido um pesadelo, quando a vontade de comer carne crua tinha chegado com a puberdade. Ela temia, junto com sua mãe, que significava mais do que tinha. Shannon nunca mudou, nunca fez nenhuma das coisas que seu pai podia, e até isso tinha finalmente ado. —Onde você mora? Vamos começar por aí.
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A voz de Anton chamou-a de sua infância confusa e ela olhou para os olhos mais escuros que já tinha visto. Eles eram emoldurados por espessos cílios longos que combinavam com o cabelo negro. Anton não olhou para ela de um jeito que justificava seu medo, mas este permanecia com força vigor. Ela sabia que tinha de encontrar a voz para responder-lhe. —Anderson. —ela saiu. —Eu moro lá. Seus lábios cheios curvaram para baixo. —É a uma boa distância daqui. O que estava fazendo dando um eio no bosque? —Eu não estava. —Falar tornou-se mais fácil. —Fui levada do estacionamento do supermercado a duas quadras do meu apartamento. Esse loiro que você bateu e outro rapaz se aproximaram de mim. O amigo do loiro me deu um soco na cara e eu acordei aqui. Ele fechou os olhos e a raiva que tensionou suas feições fizeram Shannon se apertar com mais força contra a árvore enorme às suas costas, desejando que poder subir de volta, até mesmo dentro da madeira, para se esconder do grande lobo em pele humana. Ele resmungou baixinho antes de seus olhos se abrirem de novo. —Vou fazê-los pagar por isso, ok? O importante é que eu a encontrei a tempo. —Ele fez uma pausa. —Se contar a alguém sobre isso, não vão acreditar. Você está ciente disso? Eu não quero que prendam você em algum hospício. Você já ou por bastante sem essa merda. Vou te levar para casa e você precisa esquecer que isso aconteceu, ok? Ela assentiu com a cabeça, reconhecendo a inteligência de seu conselho. Os policiais poderiam colocá-la em uma camisa de força se lhes dissesse a verdade. Pior, isto chamaria a atenção para ela, uma coisa muito ruim e algo que sempre temeu.
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Ele visivelmente relaxou. —Ótimo. Se isso faz você se sentir melhor, eu vou bater o inferno fora desses meninos pelo seu sequestro. Eles não vão se mover por semanas sem lamentar ter colocar um dedo em você. Shannon viu sinceridade quando ele falou e um pouco de seu medo diminuiu. Sua raiva não era dirigida a ela, mas aos que a tinham atacado. Ela poderia facilmente lidar com isso. Tudo o que queria agora era conseguir ficar longe dele e ir para casa. Ela se prometeu silenciosamente sair de seu apartamento o mais rapidamente possível. Se e a tinham encontrado, outros também poderiam. Ela amava sua casa, mas preferia muito mais permanecer viva. Ambos ficaram tensos quando um galho estalou perto e os dois empurram a cabeça em uníssono para a direção do som agudo. Shannon tentou girar e subir na árvore quando um lobo apareceu. Terror ultraou tudo o mais, mas uma mão grande e forte agarrou seu braço para mantê-la presa. Ela começou a tremer quando o lobo rosnou violentamente e moveu o corpo em uma posição agachada, preparando-se para atacá-la. Shannon agarrou a mão ainda segurando-a, um grito preso em sua garganta, mas Anton não a deixou ir. Ela ouviu-o rosnar para o lobo, talvez até mesmo para ela, mas não tinha certeza de onde dirigia sua ira. Ela estava muito apavorada para fazer qualquer coisa, apenas tentar fugir. —Chega. —Anton rugiu. —Jerry, recue. Você está aterrorizando-a! Shannon não conseguia se libertar do domínio sobre seu braço e não conseguia levantar-se da árvore. Ela precisava subir, precisava chegar mais alto, fora do alcance do lobo, e seus instintos gritavam na explosão de uma dolorosa e intensa consciência. Ela girou, enfrentou Anton, e antes que pudesse deter-se, agarrou-o. Sua mão agarrou o ombro dele e ela pulou, seu corpo se chocando com um muito maior.
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Para seu horror, ela se enrolou nele, agarrando-se ao corpo de Anton com toda a força que tinha. Suas pernas o apertaram em torno da cintura e seu rosto se enterrou no pescoço dele. Choque deixou em Anton imóvel quando a mulher tremeu contra seu peito. O braço enrolado apertado em volta do pescoço, quase a estrangulá-lo, com as pernas travadas em torno de sua cintura, joelhos debaixo de seus braços, e os calcanhares cavando os músculos de sua bunda. A respiração dela fez cócegas quando Shannon ofegou contra seu pescoço. Ele teve que mover a cabeça para ver Jerry através do longo cabelo vermelho, enrolado e parcialmente cobrindo seu rosto e, em seguida, olhou para seu companheiro de matilha. Anton liberou os braços após de uma ligeira hesitação para envolver ambos ao redor de sua cintura, abraçando-a. Ela tremia mais quando ou o outro braço em volta do pescoço dele e uma sensação de proteção estimulou a sua ira a queimar mais brilhante para o lobo sentado na clareira olhando para ele com um olhar atordoado, confuso. —Está tudo bem. —Ele tentou confortar Shannon. —Eu ordeno que você saia, Jerry. Está assustando-a. O lobo baixou a cabeça e mudou de forma. Irritava Anton, mas ele não podia parar o outro homem uma vez que iniciara o processo. Quando Jerry se empurrou de pé como um homem, ele ficou olhando de Anton para a mulher de boca aberta e com espanto. —O que diabos você está fazendo com um gato enrolado em torno de você? Um gato? Anton respirou profundamente, pelo nariz, tentando filtrar o cheiro de sangue do cheiro do perfume enjoativo que bloqueava o seu olfato geralmente agudo. Os aromas saindo dela quase o dominaram. Baunilha misturado com puro terror, mulher, morangos, e...
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—Foda-se. —ele gemeu tenso. —Você é um shifter. Não ira que eles caçassem você. Ela tremeu mais, agarrou-se mais freneticamente, e ele percebeu uma coisa importante. Ela não o estava machucando. Os dentes não estavam rasgando a jugular exposta onde os lábios apertavam contra seu pescoço. As unhas dela se cravaram em seus ombros, mas não eram garras. Mesmo a força de Shannon quase não era o que deveria ser como um shifter. Anton não tinha nenhuma dúvida de que ela se agarrava a ele tão firmemente quanto podia enquanto a adrenalina bombeava, entretanto poderia tirá-la dele com o mínimo de esforço. Os instintos de Anton começaram a chutar quando ele inalou mais do seu cheiro, a identidade de seu sangue shifter se tornando conhecida e seu lobo não apreciou. Ele resmungou, mas não a jogou fora ou esmagou a vida dentro da gaiola de seus braços. Ele poderia ter feito ambos. —Puma. —Jerry sussurrou. —Embora fraco. Eu mal peguei o cheiro quando cheguei perto. Vim investigar quem seria estúpido o suficiente para invadir o nosso território. Eu acho que você poderia matá-la, em vez de mim. Shannon choramingou em seus braços e Anton suavemente rosnou. Ele prometeu a ela segurança, jurou protegê-la, e sempre mantinha sua palavra. Por alguma razão, ela confiava nele para isso. Ele tomou algumas respirações para se estabilizar e usou todos os truques que conhecia para conseguir algum controle sobre seu lobo para que não ferisse a mulher que segurava. Anton finalmente relaxou. —Eu não vou matá-la. —afirmou de forma clara. —Vá buscar para mim algumas roupas e eu preciso da minha picape para levá-la para casa. A mandíbula de Jerry caiu e, em seguida, ele rosnou. Raiva apertou suas feições e o lobo brilhou em seus olhos.
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—Mate-a. Ela é nosso inimigo. Anton rosnou de volta, olhando. —Eu lhe dei uma ordem. Parta ou será o único a morrer.
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Capítulo 2 Shannon se acalmou, mas levou tempo. Era uma vergonha não conseguir controlar suas reações. Mãos grandes e quentes esfregaramna do ombro à cintura, para cima e para baixo, mais e mais, delicadamente. Anton a ajudou a diminuir o medo até que ela finalmente afrouxou seu aperto da morte sobre ele. —É isso. —sussurrou Anton. —Calma, gatinha. Ninguém vai te machucar. Ela tremeu novamente e finalmente levantou o rosto de seu pescoço. Ele virou a cabeça e seus olhares se encontraram. Anton parou de acariciá-la e respirou fundo, empurrando firmemente contra o corpo dela quando seus pulmões expandiram. —Você não é uma adolescente. Ela balançou a cabeça. Isso desenhou uma carranca nele. —Eu estou tentando entender por que você não se transformou enquanto a caçavam ou quando você podia ter me atacado. Ela apenas olhou para os olhos escuros. Seu medo voltou e o seu corpo ficou tenso. —Calma. —Seu tom abaixou. —Eu não vou machucar você e você não vai me machucar. Ela não podia feri-lo, nem se tentasse, e este era o problema. Shannon finalmente olhou para longe de seus intensos olhos escuros para estudar seus traços fortes, masculinos — maçãs do rosto largas, nariz reto e lábios generosos. Ele precisava se barbear, um pouco de barba escura sombreava seu lábio superior e queixo. Poderia ter sido
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um efeito prolongado depois da transformação desde que ele parecia ter mais do uma pequena ancestralidade nativo-americano. Seu cabelo, de seda preta caía de seus ombros, todo o comprimento, repartido no centro. Seu olhar voltou para o dele. —Você podia ter fugido. Eu já persegui sua espécie antes e sei quão rápido você pode correr. Por que não? Brincar com um bando de lobos não é muito brilhante e você parece ter idade suficiente para saber melhor. Shannon teve de limpar o nó na garganta antes que pudesse falar. —Eu não posso. —ela sussurrou. Ele franziu a testa, linhas profundas marcando a área em volta da boca. —Você não pode o quê? O medo de partilhar a verdade com ele a fez parar. Shannon não conhecia os costumes dos lobisomens ou as crenças. Ela havia sido assegurada que a família de seu pai a teria considerado uma abominação, algo que não deveria existir. Se a família de seu pai soubesse, e se tivessem a oportunidade, eles a teriam matado de entrada. —Você não pode o quê? Ser inteligente? —Sua sobrancelha se levantou. —Mudar. —ela itiu. Ele piscou, seu cenho se dissipou, e surpresa se registrou em suas feições. —Você foi ferida? —Ele cheirou. —Sinto cheiro de sangue em você, mas não muito. —Você ainda promete não me machucar? —Eu sempre mantenho a minha palavra.
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Mais uma vez, ele parecia sincero. Sua língua saiu para molhar os lábios secos. O olhar dele seguiu o movimento antes de levantar de volta para encontrar seus olhos. —Minha mãe é humana, e meu pai era apenas meio puma porque tinha pai humano. O belo homem se reclinou ligeiramente enquanto a estudava com cuidado. —Merda. Você é mais humana do que puma. Realmente não pode mudar? Ela balançou a cabeça. —Sem garras ou dentes? Ela levantou um braço mostrando-lhe a mão, mostrou-lhe as unhas, e depois puxou o lábio superior para exibir dentes normais. —Estou apavorada. —ela itiu, baixando o braço para enrolar os dedos em torno da pele quente na curva de seu ombro. —Se eu pudesse, teria feito isso até agora. —Você cheira a shifter, mas é muito fraco. —Eu não sabia disso. —Seu pai não te disse? Shannon hesitou novamente, perguntou o que ele faria se percebesse que ela não tinha ninguém para protegê-la, e ninguém para vingá-la se ele quebrasse a palavra. Ela não tinha família shifter para vingá-la, ou mesmo descobrir se ele jogasse seu corpo morto na próxima ravina. Sua mãe era tudo o que ela tinha. Um ser humano, que não podia fazer nada. —Eu lhe fiz uma pergunta e espero uma resposta. —Ele ajustou seu poder sobre ela, um braço deslizando sob o traseiro para levantá-la
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um pouco mais até que seus rostos estavam no mesmo nível, enquanto ele a encarava. —Ele não te avisou que outros shifters poderiam detectar que você é parte puma? —Não. —Essa é a verdade, ela itiu mentalmente. —Ele deveria cuidar melhor de você. Ouvi que seus homens são realmente protetores com suas mulheres. Não estou pegando um perfume masculino em você, então suponho que você não tem um companheiro? —Não, eu não tenho um companheiro. —Você certamente tem idade suficiente para um. Será que é porque você é defeituosa? Alguns medos foram substituídos por raiva. Uma vida inteira sendo considerada uma aberração a assombrava e a deixou na defensiva. —Você está acasalado? —Não. —Você com certeza tem idade. Você é defeituoso também? O braço apertou em volta de sua cintura e um suave grunhido retumbou dos lábios entreabertos. —Cuidado, gatinha. Não me insulte. Medo brilhou dentro dela e esfriou seu temperamento. Ela não estava insultando um cara qualquer. Este era um lobisomem real. —Você me insultou primeiro. Devia ter visto o olhar em seu rosto, a descrença, e você sorriu. —Eu sorri? —Sua boca se contorceu e humor iluminou seu olhar escuro. —Me surpreende. —A atenção dele permanecia em sua boca,
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então deslizou para o cabelo, e depois voltou a olhar profundamente em seus olhos. —Você é atraente como o inferno. Silenciosa novamente, ela não tinha ideia de como responder a isso, nunca esperando um elogio dele. Ele respirou fundo, olhou para ela, e depois inclinou a cabeça. —Alguém está vindo. Você está calma o suficiente agora para que eu a desça, sem tentar escalar a árvore mais próxima, ou a mim, de novo? —Eu não sei. Meus instintos costumam assumir quando estou assustada e então é um borrão, até que me encontro em lugares ruins, como no topo de uma árvore. —Ela olhou para seu peito largo. —Você é o primeiro homem que já escalei, se isso é de alguma ajuda. Mas, em minha defesa, você não me deixou ir. Algo dentro de mim queria sair do chão. —Os instintos podem ser uma vadia. —Ele virou a cabeça um pouco para olhar para a floresta. —Segure-se em mim então. Você está prestes a ficar aterrorizada. Quatro dos meus companheiros de matilha estão se aproximando. Ele se moveu quando ela enterrou o rosto contra sua pele de novo, fechou os olhos, e envolveu os braços ao redor de seu pescoço para segurá-lo com força mais uma vez. As costas dela suavemente roçaram o tronco da árvore que ela havia abandonado e Anton a prendeu dentro do seu abraço. Ela ouviu o amassar de folhas nas proximidades e inspirou o perfume masculino de Anton. Por alguma estranha razão ele a ajudou a não enlouquecer quando o grunhido do primeiro rugido de alarme soou assim que seus companheiros de matilha viu-a ou sentiua. —Isso é o suficiente. —A voz de Anton saiu profunda e autoritária, dura. —Vão para casa.
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—Gato. —um macho rosnou. Ele resmungou mais alto. —Jogue-a para cá. Eu quero uma mordida. Ela cheira doce. O corpo inteiro de Anton enrijeceu. Ele parecia semelhante ao tronco de árvore pressionado contra seu traseiro. O rosnado terrível de raiva próximo à sua orelha esquerda a fez segurar um gemido. Instintos queimaram para a vida novamente e levou todos os bocados de concentração não se esforçar para sair de seus braços. Shannon queria correr ou subir em uma árvore, mas definitivamente não queria estar nessa clareira perto de um lobisomem que queria fazer um dela lanche. —Cai fora. —Anton rugiu. —Ela é minha. —Foda-se. —outra voz resmungou. —O que aconteceu com a partilha de uma matança fresca? —Uau. —outro homem engasgou. —Eu não acho que isso é o que ele tem em mente para ela. Merda. Desculpe, cara. Eu sei como você gosta de boceta, mas o inferno, é literalmente o que você consegue. Um dos lobisomens bufou. —Você vai transar com ela e depois matá-la? Eu sou um idiota, ito, mas é duro até para mim. —Vão embora. —Anton rosnou, sua voz um som aterrorizante. —Ok. —um deles murmurou. —Diga-me como é mais tarde. Você é O Homem, Anton. Realmente. Eu não faria isso, deixar um deles tão perto de mim. Observe seus dentes e garras ou ela vai rasgar você. Eles recuaram e o medo de Shannon se aliviou quando o homem prendendo-a relaxou e afastou-se da árvore até que as costas dela não a tocavam mais. Ela levantou a cabeça e viu raiva ainda gravada em seu rosto. Ele respirou um pouco pesado, mas então seu olhar suavizou quando olhou para ela.
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—Jerry vai trazer minha roupa e vai dirigir minha caminhonete para perto. Ele vai estacionar, não muito longe daqui. Vou me vestir e levar você para casa. Ela hesitou. —Roubaram minha bolsa. Minhas chaves, identificação e dinheiro estão dentro dela. Irritação brilhou em seu rosto bonito. —Eu vou recuperá-la e certificar-me que não tenham um centavo seu. —Obrigada. —Ela quis dizer isso. —Eu vou ter que ligar para seu pai e deixar as coisas suaves com ele. Não quero que isso comece uma guerra entre os nossos povos. Um pedaço novo de medo cortou-a. —Tudo bem. Não se preocupe com isso. Eu não vou dizer a ele o que aconteceu. —Ele vai saber no segundo você entrar pela porta. Ele vai me cheirar completamente sobre você e o terror que você exala é realmente forte. Presumo que você não herdou um olfato afiado? Você fede a medo. —Eu moro sozinha. Seus olhos escuros se estreitaram e ele estudou. —Você? —Sim. Vou tomar banho quando chegar em casa e lavar minhas roupas. —Ela fez uma pausa. —Desculpe meu cheiro. —O cara era quente e disse que ela cheirava mal. Shannon odiava que ele fosse o cara mais bonito que ela já tinha visto de que perto. Ela interiormente estremeceu um pouco mais de ironia da vida.
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O silêncio tornou-se desconfortável entre eles e Shannon teve que desviar os olhos do olhar intenso, perguntando por que ele olhava para ela daquela maneira estranha. Era como se ele estivesse tentando ler sua mente. Suas pernas ao redor da cintura dele começaram a doer e ela relaxou um pouco, seu corpo escorregando pelo tronco de Anton um pouco. As mãos dele, de repente deslizaram do domínio sobre sua cintura para embalar sua bunda e erguê-la mais alto. Shannon engasgou. —Você quer soltar minha bunda? —Se você deslizar mais baixo vai constranger um de nós. Eu estou segurando você, isso é tudo. —Constranger? Seu pomo de Adão balançou quando ele engoliu em seco. —O medo me excita e você também. Demorou alguns segundos para seu cérebro traduzir o significado das palavras dele. Chocada, ela se contorceu, com a cabeça girando o suficiente para olhar por cima do ombro e para baixo entre seus corpos. O movimento pressionou mais forte a metade dele inferior contra seu estômago, mas Shannon teve um vislumbre de confirmação de que um macho excitado a segurava. A visão a fez se virar subitamente e seu cabelo estapeou-o no rosto. Ela olhou-o boquiaberta. Anton soprou o cabelo para longe de sua boca e uma sobrancelha se arqueou. —Você tinha que olhar, hein? Calor aqueceu suas bochechas. —Você pode me descer.
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—Eu prefiro mantê-la até a volta de Jerry com minhas roupas. Eu não quero ter que falar com você em cima da árvore de novo depois que você itiu que tem certa tendência a subir quando está com medo. Você estava prestes a me dizer por que mora sozinha. Não ache que posso ser distraído. Eu quero uma resposta. O vislumbre que ela pegara da região inferior do cara a tinha sacudido. A razão de seu forte aperto na bunda dela para impedi-la de deslizar para baixo tinha sido impossível de perder. Ele tinha um grande tesão. A visão provocou o medo dela de novo. O cara era todo grande. —Você mora com alguém? Sua carranca se aprofundou, a criação de linhas fracas ao redor de sua boca. —Não. Mas eu também não sou uma mulher, solteira atraente. Pare de enrolar e explique por que você não está protegida. —Eu estou. —ela mentiu. —Eu só gosto de ter meu próprio apartamento. O estrondo suave de um grunhido saiu da garganta dele. Shannon ficou tensa e suas mãos agarraram os ombros nus, quentes um pouco mais firmemente. O medo avançou lentamente por sua espinha com a expressão irritada que ele lhe deu. —Eu não sou totalmente ignorante sobre vocês felinos ou os seus modos. A sua família a estaria mantendo perto para garantir que os machos não a forçariam a copular com um deles. Se você fosse feia eu teria entendido que nenhuns dos machos estivesse interessado, mas eu não acredito nisso nem por um segundo. Se você estivesse em minha matilha, os machos estariam quebrando sua porta para chegar ate você, caso morasse sozinha. Responda à pergunta agora e pare de falar besteira para mim.
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Seu coração acelerou de medo, mas ele obviamente não ia deixá-la ir. Anton tinha jurado não machucá-la, não tinha até o momento, e ela decidiu ser honesta. —Tudo bem. Meu pai morreu em um incêndio e sua família não sabe sobre mim. —Ela ergueu o queixo desafiadoramente. —Eu cuido de mim mesma. —Por que eles não sabem sobre você? Precisa entrar em contato com eles. Você sabe alguma coisa sobre shifters? —Choque arregalou os seus olhos. —Você precisa ser protegida. É um milagre que um de seus homens não a obrigou tomá-lo como companheiro. Você não é forte o suficiente para se defender contra qualquer idiota que tente. Sua família teria certeza que você acabasse com um cara com quem desejasse estar. —Eu nunca conheci outro da minha espécie. —itiu em voz baixa. Seus ombros encolheram. —Eles não vivem nesta área. Minha mãe mudou-se para cá para evitá-los de propósito. —Por quê? Os nervos fizeram sua boca secar. Ela queria olhar para qualquer lugar, menos para ele. Em vez disso, forçou seu olhar a nivelar com o de Anton. —Eles me matariam. —Não, eles não o fariam. —Sim, eles matariam. —Ela suspirou. —Meu pai teve que fugir de sua família e sabia que se eles nos encontrassem, iríamos morrer. A mãe dele o ajudou a escapar quando o líder do bando percebeu que o sangue humano diluía as habilidades do meu pai. Eles odeiam fraqueza e matam por isso. Ele podia mudar, minha mãe me disse o quão bonito ele era quando mudava, mas eu não posso tomar outra forma. Se o
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bando achava que ele era fraco... —A voz dela sumiu, permitindo-lhe tirar suas próprias conclusões. —Merda. —ele sussurrou. —Eu não sabia como os gatos eram cruéis. Quando temos um de nós com sangue fraco, nossa tendência é protegê-los mais. —Quando eu era jovem, meu pai jurou que eu cheirava completamente humana. Minha mãe me prometeu que eu estaria a salvo e ninguém jamais saberia sobre a minha herança. —Quando você perdeu o seu pai? —Depois do meu quinto aniversário. —Quando atingiu a puberdade nada mudou em você? Às vezes isso pode provocar a transformação em raças misturadas. —Eu comecei a desejar carne crua. Mamãe me levou para o mato para ver se eu poderia mudar, mas isso não aconteceu, não importa o quão duro eu tentei. As mãos em seu traseiro apertaram, ajustando ainda mais um pouco a posse. —O medo teria provocado também. Você não pode mudar. Eu achei que você era mais jovem até que dei uma olhada em seu rosto. Algumas mulheres adolescentes têm problemas até ar a puberdade. As únicas outras razões que impedem a mudança são lesão grave ou drogas. —Acho que é bom saber, mas isso não me faz nenhum bem. Ele piscou algumas vezes. —Seu cheiro obviamente mudou. Você tem cheiro de puma, a raça do seu pai, mas é fraco. Qualquer shifter poderia pegá-lo se estivessem algumas dezenas de metros próximos. Você pode pegar meu cheiro?
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Ela inalou. —Você está usando colônia e lava o cabelo com cheiro de algum tipo de fruta. —Isso é tudo que você sente? Shannon hesitou e depois baixou o olhar para sua garganta. Ela inclinou-se, notou quando ele instintivamente recuou um pouco, mas em seguida, seu corpo ficou imóvel, permitindo que ela chegasse perto de seu pescoço. O nariz dela pairou muito perto de sua pele, enquanto tomava outra inalação. Ela não podia detectar muito, exceto a colônia. Anton tinha um aroma almiscarado, maravilhoso. Não foi capaz de sentir o que ele achava que devesse sentir. Shannon tentou novamente, desta vez esfregando o nariz ao longo de sua pele para conseguir um pouco mais de seu cheiro. As mãos a seguraram mais forte quando ele a puxou contra seu estômago com mais firmeza. Sua cabeça levantou e ela olhou fixamente em seus olhos. —Você tem um cheiro bom, mas do jeito que um cara faz para mim. Um som suave saiu de sua garganta, não um rosnado, mas perto disso. —Se você me lamber para provar o meu gosto, estará entrando em um mundo de problemas. Sua declaração confundiu Shannon. —Por que eu faria isso? Shifters fazem isso para provar as pessoas? O som que ele fez se tornou mais claro quando o fez novamente, só que mais alto. Anton gemeu e voltou à cabeça, examinando a floresta.
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—Anda, Jerry. Onde no inferno você está? —Suas mãos relaxaram na bunda dela. Shannon decidiu que ele parecia desconfortável. —O que há de errado? Seus belos olhos escuros se fixaram nela. —Preliminares, gatinha. Isso é o que você acabou de iniciar, mas não tem nem ideia, não é? Surpresa levantou as sobrancelhas de Shannon. —Sério? Apenas por cheirá-lo? —É. Você está em volta de mim também. —Você pode me descer. —E você pode acabar enfeitando a árvore novamente. Não. Jerry virá. Nós vamos ficar assim até então. —Vou segurar sua mão. Eu estou muito mais calma e estou começando a confiar em você. Acho que posso resistir à tentação de sair do chão, se eu estou perto de você. —Se eu descê-la, você vai ter uma visão melhor de mim. Calor rastejou de volta para suas bochechas. Ele não tinha precisava entrar em detalhes. Ela não disse nada, mas silenciosamente pediu para que Jerry voltasse com roupas para Anton. Ela deixou cair a sua atenção para o peito dele, mais uma vez notando quão grande e musculoso ele era. —Acho que você nunca teve relações sexuais com um shifter? —Não. —Ela se recusou a encontrar seus olhos, atordoada por ele perguntar-lhe uma questão desta natureza tão brutalmente. —Eu te disse, eu nunca encontrei outro shifter.
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—Isso é uma coisa boa. Você não é forte de jeito nenhum. É por isso que pensei que você fosse humana antes. Ela encontrou seu olhar novamente. —Eu sou mais humana. —Sim, é. —Ele virou a cabeça, examinou as matas, e sorriu com força. —Aí vem ele. Não tenha medo. Jerry não vai te machucar. Jerry tinha colocado uma camiseta, jeans e um par de tênis sujos. Ele caminhou até a clareira com as roupas de Anton enganchadas sobre um braço e as chaves pendiam de sua mão. O sorriso em seu rosto se tornou maior. —Será que eu interrompo? —Diversão suavizou sua voz. —Parece que sim. —Ele riu. —Vejo que as coisas estão ficando realmente próximas por aqui. —Cale a boca, solte as roupas, as chaves, e desapareça. —Anton resmungou. —Você poderia entregá-la para mim. —Jerry se aproximou. —Nós poderíamos partilha-la. Já superei o desejo de matá-la, mas ela com certeza é uma coisa bonita. Posso pensar em pelo menos cinco coisas que eu desfrutaria fazendo com ela. —Vai perder a mão, se tocá-la. Ela está sob minha proteção e não é isso que você está pensando. —Você obviamente quer fode-la, então o que é que está te impedindo? —Jerry parou em seu caminho. —Eu estou querendo saber se elas miam enquanto estão sendo fodidas. —Continue pensando e siga em frente. —a voz de Anton aprofundou. —Vá. —Tudo bem. —O outro homem deixou cair as roupas e as chaves, girou sobre os calcanhares, e voltou para a floresta. —É provavelmente
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uma boa coisa você não transar com ela. Sua mãe preferia vê-lo castrado em vez de enganchado a um gato. A raiva parecia fazer Anton fervendo. Shannon estudou suas feições e medo se arrastou de volta quando ele olhou para ela, dandolhe toda a sua atenção após seu companheiro de matilha desaparecer. Seus olhos tinham mudado um pouco, a forma deles visivelmente diferente, e os pelos ao longo de seu lábio superior e queixo pareciam suspeitosamente maiores para ela. —O seu rosto. —ela sussurrou. —Eu estou com raiva. Desculpe. —Ele respirou fundo, as mudanças desaparecendo até que ele pareceu humano. —É mais fácil perder o controle depois de uma troca. Quanto mais tempo você ficar em pele, mais fácil mantê-lo. —Oh. Suas mãos apertaram-na, mas em seguida, ele ajustou o seu agarre, forçando-a a soltar suas pernas quando a empurrou para longe de seu torso. Shannon engasgou, mas ficou no chão. A rápida visão de um Anton nu e excitado deixou-a prendendo a respiração antes que ele se afastasse. O cara tinha um corpo bem proporcionado, todo grande, e ela não conseguia deixar de olhar para a sua bunda, arredondada e firme quando ele se inclinou para recuperar as roupas. Vestiu-se rapidamente em um par de calças de moletom preta e uma blusa azul marinho, mantendo as costas para ela o tempo todo. Ele virou-se para encará-la depois que cobriu o corpo, sua ereção ainda visível já que seu amigo não se preocupou em trazer-lhe roupa íntima. Shannon virou seu olhar para cima, tentando não se embasbacar com a tenda em sua calça. —Vamos. Minhas botas estão na picape. Vou ter que devolver sua bolsa outro dia, mas vou devolvê-la a você.
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—Não vou ser capaz de entrar em meu apartamento, se não tiver as minhas chaves, e meu carro ainda está no estacionamento do supermercado. Eu preciso... —Ir infernalmente para longe de mim antes que eu faça algo estúpido. —ele resmungou. —Você disse apartamento? Você não tem um síndico com uma chave reserva? —Sim. —Ela não tinha pensado nisso. Shannon concordou. —Eu ainda tenho um jogo reserva das chaves do carro em casa. Tranquei meu jogo na ignição uma vez e custou uma pequena fortuna arranjar alguém para destrancar o carro. —Vamos lá, gatinha. —Meu nome é Shannon. Por que você continua me chamando assim? Anton deu-lhe as costas enquanto se afastava. —É um lembrete para mim, para que eu não esqueça que cães e gatos não se misturam bem. —Ele caminhou rapidamente para a floresta. —Siga-me. Shannon seguiu. Seus pés doíam, mas ela não reclamou. Anton a tinha salvo de sua matilha, protegido, e manteve sua palavra. Ela não ia pedir a ele para levá-la através das matas além de tudo que ele já tinha feito. Ela olhou para as costas largas e tinha certeza de que o cara forte podia facilmente fazê-lo.
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Capítulo 3 Shannon lutou contra as lágrimas quentes. Abraçou a si mesma enquanto o policial ao lado limpou a garganta, exigindo sua atenção. Ela virou a cabeça para olhá-lo. —Quem poderia fazer isso, senhorita Alvers? Você tem um exnamorado furioso? Talvez o seu novo namorado tenha uma ex que não queira deixá-lo ir? —Não. —Ela estremeceu vendo o sofá destruído e a forma como o enchimento havia sido espalhado pela sala como se tivesse nevado algodão. —Eu não estou saindo com ninguém. O policial deu-lhe um olhar incrédulo. —Olha, mentir não é uma opção aqui. Alguém está com muita raiva de você. Eles cortaram todos os seus móveis, quebraram suas mesas, e rasgaram a maioria de suas roupas. Quem fez isso é perigoso. Você precisa dar-nos um nome. Quem é o cara? —Não há nenhum homem na minha vida. —Ela olhou para ele, abraçando-se
pela
cintura
mais
apertadamente.
—Meu
último
namorado se mudou para Oklahoma há três anos. —Ela não mencionou o quão horrível à relação tinha terminado ou como ele a acusou de ser insana. Namoro nunca tinha funcionado para ela em relacionamentos de longo prazo. —Na última vez que ouvi, ele se casou e teve um filho. O cara antes dele, foi cinco ou seis anos atrás. Ele entrou para o Exército e não tenho ideia de onde está agora. Nós dois decidimos que seria melhor nos separarmos. —Você agora sai com mulheres? —Não. —ela bufou. —É realmente tão difícil de acreditar que eu não namoro?
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O policial mirou-a de cima até em baixo, o olhar viajando pelo seu corpo. —Sim, é. Você é uma mulher atraente. —Eu tenho brinquedos sexuais, um travesseiro de corpo para abraçar, e um cobertor elétrico para me manter aquecida à noite. Eles não pedem dinheiro emprestado que nunca pagam, não acham nenhum de meus hábitos com que não concordam estranhos e nem discutem comigo. A boca do policial caiu aberta e Shannon corou, percebendo o que tinha acabado de dizer. Esse era outro motivo pelo qual ela não tinha mais encontros. Ela havia ado tanto tempo sozinha quando era uma criança que nunca tinha aprendido a segurar a língua, quando ficava com raiva ou chateada. Ela apenas falava o que se ava em sua cabeça. Palavras saíam de sua boca antes que pudesse detê-las. —Você perguntou. Eu respondi. —Ela desviou o olhar dele. —Não sei quem faria isso. Eu te diria se tivesse um palpite, não posso me dar ao luxo de substituir nada disso e não tenho seguro locatário. —Saia da frente. —uma voz masculina exigiu alto. Em segundos um grande corpo encheu a porta e Shannon ficou boquiaberta com o homem que jamais pensou ver novamente. Anton usava uma jaqueta de couro preta aberta alguns centímetros para revelar uma camiseta heavy-metal. Seu cabelo tinha sido puxado para trás em um rabo de cavalo. Um par de olhos escuros furiosos travaram nela. —O que aconteceu aqui? Eu ei e vi o carro da polícia. —Ele desviou os olhos dela e rapidamente esquadrinhou o cômodo. —Droga. —Ele cheirou e depois espirrou e olhou-a de volta. —Você está ferida? O policial caminhou em direção a Anton. —Quem é você?
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Anton não se moveu, exceto para colocar as mãos nos quadris. —Eu sou um amigo dela. Shannon? Responda-me agora. Você estava aqui quando isso aconteceu? Alguém machucou você? —Não. Eu recebi um telefonema do vizinho que já tinha chamado a polícia depois de ouvir alguém quebrar as coisas dentro do meu apartamento. Voltei para casa e encontrei tudo desta maneira. —Quem é você? —O oficial agarrou o braço de Anton. Shannon ficou tensa, querendo saber se deveria fazer alguma coisa. Ela temia que o lobisomem atacasse o policial. Anton olhou para a mão em seu braço e depois, lentamente, enfiou a mão no bolso de trás, retirou a carteira e abriu-a para mostrar a licença de motorista. —Sou Anton Harris, um amigo da família. Parei para deixar a bolsa que Shannon deixou dentro da minha picape na outra noite quando eu a trouxe para casa. Ela não pôde dirigir por que tinha bebido e eu era o motorista. O policial soltou, virou-se e olhou carrancudo para Shannon. —Ele é o seu namorado? —Não. Você ouviu o que ele disse. Ele é um amigo da minha família. Eu o conheço há anos. —ela mentiu, mantendo contato visual com o policial, na esperança de que ele acreditasse. —Tudo bem. —O policial suspirou. —Eu acho que acabei aqui. — Ele escreveu algo em um cartão e entregou-o a Shannon. —Aqui é o número do caso e meu cartão de visita. Contate-me se você descobrir que algo foi roubado. —E saiu rapidamente. Shannon olhou para Anton, vendo-o franzir a testa quando fez o inventário de cada centímetro da sala destruída e finalmente a encarou, parecendo ainda sombrio.
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—Um shifter fez isso. Surpresa a sacudiu. —Como você sabe? —Percebe como cheira à água sanitária? É para disfarçar o rastro. —Eu achei que eles tinham apenas derrubado o vidro na cozinha. —Achou errado. Você já contatou o pessoal do seu pai? —Não. —Então, o meu pessoal fez isso. —Ele atravessou a sala e desapareceu em seu quarto. Shannon hesitou e depois o seguiu, ando por cima de sua mesa de café quebrada. Seu quarto tinha sido revirado, suas roupas espalhadas, sua cama tinha sido retalhada e as gavetas da cômoda foram retiradas. Anton ficou no meio do seu pequeno quarto e virou-se para encontrar o olhar dela. —Por que um shifter faria isso? Os ombros largos, vestidos de couro, encolheram. —Alguns deles podem estar ressentidos após a descompostura que receberam por atacá-la. Eles estavam com sua bolsa e tiveram o ao seu endereço. Acho que não acreditaram em mim quando eu avisei que você estava sob minha proteção. Ela baixou a vista, desviando o olhar, atordoada com a fúria dele, curvou-se, e se encolheu mais ao descobrir sua jaqueta favorita fatiada. No início, ela pensou que alguém tinha usado uma faca para fazer o dano, mas após uma análise mais cuidadosa, a julgar pelo espaçamento dos rasgos, poderia ter sido feito com garras afiadas. —Eu sinto muito.
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Ela ergueu o queixo, vendo a sinceridade em seus olhos. —Eu tinha planejado me mudar, mas preciso esperar pelo o meu próximo salário. Eu não ganho dinheiro suficiente para manter uma poupança, por isso não tenho nada na mão para uma emergência. —Eu vou pagar por isso. Isso a chocou novamente. —Por quê? —Meus filhotes, minha responsabilidade, e acredite em mim, eles vão pagar cada centavo. —Ele suspirou, olhando ao redor do quarto. — Você não pode ficar aqui. —Eu já recebo segunda-feira. Tenho certeza que eles não vão voltar. Eles arruinaram tudo, então não há mais nada para causar prejuízo. Anton tinha prometido protegê-la e falhou. Ele podia sentir rastros fracos dentro do quarto onde os gases da água sanitária disfarçaram menos. Os cheiros dos homens permaneciam nas roupas que ele cheirou. Ele poderia identificar três do bando no apartamento de Shannon. Se ela estivesse lá quando eles atacaram... Ele reprimiu um grunhido, furioso consigo mesmo imaginando o que poderiam ter feito a ela. O odor de homens que não eram membros do seu bando o preocupava mais. Ele sentiu o cheiro de pelo menos dois dentro do quarto dela. Alguns de sua matilha, obviamente, tinham começado a sair com lobisomens desconhecidos, vieram atrás de uma mulher protegida, e desobedeceram suas ordens. Seria imperdoável se ele a deixasse e algo acontecesse a ela. —Vamos. Seus olhos se arregalaram e seus lábios carnudos se separaram.
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—Ir para onde? —Minha casa. —ele respondeu imediatamente, sem saber onde mais ela poderia ficar. —Eu tenho que encontrar quem fez isso e certificar-me que lhe deixem em paz antes de permitir que você fique fora da minha vista. —Interiormente ele amaldiçoou, sabendo que isso iria causar problemas. Seu apartamento atualmente era em cima de um bar frequentado por seu bando. —Você pode ficar com a cama e eu com o sofá, não vai demorar mais de um dia ou dois antes que você esteja segura em sua própria casa novamente. —Era o que ele esperava. Shannon deu um o para trás e tropeçou em um travesseiro derrubado de sua cama, e ele pulou para frente, agarrando-lhe o braço para evitar que caísse sentada. Ela sibilou para ele, um lembrete de que ela não era completamente humana e nem nenhuma parte lobo. Ele rosnou de volta instintivamente e a segurou mais forte quando viu o flash de medo através de seus traços delicados. —Calma. —ele ordenou, quando ela estremeceu com o tom de sua voz, mas não conseguiu detê-lo. —Calma, gatinha. Eu não vou te machucar e não há nada para escalar aqui. Não tente fugir de mim. A raiva substituiu o medo quando ela olhou para ele. —Pare de me chamar assim. Você me assustou. Eu não vou fugir. —Ótimo. Eu sou a única coisa entre você e um bando de lobos que decidiram jogar pega-pega. Eles, obviamente, estão falando sério. Isso não pode estar acontecendo, Shannon pensou, olhando para a montanha de homem na sua frente. Ela inalou seu perfume masculino e forçou seu coração a acalmar-se. Ele não vai me machucar. Ela continuou silenciosamente repetindo dentro de sua cabeça até que seu corpo relaxasse. Não era a coisa mais fácil de fazer. Seus instintos gritavam para fugir do grande e mortal lobisomem. —Eu não vou ficar com você.
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—Eu não vou deixar você aqui sozinha. Eles vão voltar. —Anton esperou tranquilo, mas não a liberou. —Eu não fiz nada de errado. —Você é um inimigo para os lobisomens. —Eu não sou um shifter. —Eu estou ciente disso, mas eles parecem não ligar para o que você é, apenas para como cheira e que está vivendo no limite do território lobisomem. A comunidade de shifters mais próxima está a uns bons trinta quilômetros daqui. Isso significa que você é presa fácil para a minha espécie. —Basta dizer-lhes a verdade sobre mim. —Isso não vai ajudar. Isso seria apenas anunciar que você não pode lutar. Eu propositadamente deixei de fora que você realmente é humana, quando pedi à matilha para deixá-la em paz. —Você cometeu um erro. Se você dissesse... —Não mudaria nada. —ele murmurou, soltando-a, e se afastou. —Se eles não ouviram quando digo que você está fora dos limites, você realmente acredita que vão dar uma merda se você não pode mudar? Eu não quero te assustar mais, mas alguns dos lobos que fizeram isso não são membros da minha matilha. Isso significa que outro grupo está ciente de você, ou pior ainda, eles podem ser bandidos. Isso significa que não respondem a ninguém e não vivem pelas regras que uma matilha estabeleceu. Eu preciso soletrar o quanto você está em perigo? —Eu vou embora. —Shannon piscou para evitar mais lágrimas. — Eu acho que me mudar alguns quarteirões não vai consertar isso. Minha mãe mora em Ridley. Eu poderia ir para casa dela. —Ela temia fazer isso. Sua mãe casou de novo com um homem que Shannon não podia ar. Os olhares de soslaio que ele lhe dava causavam-lhe arrepios e ela sempre tinha que se manter muito consciente de tudo que
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fazia para que ele não percebesse que ela não era muito normal. —Eu não tenho escolha. —Você vai para casa comigo. Ninguém se atreveria a invadir meu covil para ir atrás de você. O sangue foi drenado de seu rosto. —Você literalmente vive numa toca? —Não. —Ele balançou a cabeça, lançou-lhe um olhar frustrado e seus dedos subiram para pentear os cabelos, puxando alguns dos fios grossos livres do rabo de cavalo. —É apenas modo de dizer. É um apartamento acima de um bar. É bom. Lobos não costumam viver em tocas reais. Os selvagens preferem cavernas. —É bom saber. Ele deu de ombros. —Vamos lá, gatinha. —Pare de me chamar assim. Ele franziu a testa novamente, deu um o mais perto, e seus olhos se estreitaram. —Vamos deixar isso bem claro agora. Eu sou responsável por você. E sou o único que estará lhe protegendo, porque você precisa de mim. Pare de discutir comigo, isso me irrita, e apenas faça o que eu disse. Caso contrário, eu vou mandar alguém me trazer uma mala, vou atirá-la dentro e levá-la daqui do jeito que eu faria com um gato com o pelo eriçado. A incredulidade deixou Shannon em silêncio por alguns instantes. —Eu não pedi sua ajuda e eu não quero. Saia do meu apartamento.
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Ele fechou a distância entre eles e Shannon gritou de medo quando ele a agarrou. Suas costas atingiram a parede, batendo, mas sem dor. Ele a prendeu contra seu corpo grande e poderoso. Ela fixouse no seu olhar furioso. —Você quer que eu diga o que esses caras teriam lhe feito, se você estivesse aqui quando vieram? Você teria sorte se eles simplesmente a despedaçassem com os dentes e garras ao matá-la. Eles eram machos e você é atraente. Sinto o cheiro de pelo menos cinco deles. Eu preciso soletrar para você? —Não. —Sua voz e seu corpo tremiam e o horror se espalhava por ela com as implicações do que ele disse. —Bom. —Ele expirou, soltou-a tão rapidamente quanto a agarrou, e a apoiou. —Eu vou ter certeza que ninguém coloque uma mão, presa, ou garra em você. E pararei de lhe chamar de gatinha quando você parar de agir com tanta ingenuidade. Estou tentando fazer o que prometi. Colabore comigo. —Eu não o conheço. —ela afirmou honestamente. —Meus instintos me dizem para não confiar em você e eu tenho sido avisada a minha vida inteira como shifters são perigosos. Ele hesitou e algo em sua expressão se suavizou. —Sempre mantenho a minha palavra e você está segura comigo. Eu não vou lhe machucar. Eu posso rosnar e grunhir um pouco quando estou com raiva, mas eu nunca matei uma mulher em minha vida. Ela engoliu o nó que se formou em sua garganta. —Eu não sei o que fazer. —Ele a fez sentir vulnerável ao ter que itir isso. A mão dele levantou lentamente até que seus dedos acariciaram de leve sua bochecha.
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—Eu entendo. —Ele afastou o cabelo de seu rosto antes de deixar cair à mão ao lado do corpo, dando mais um o para trás, para por mais espaço entre eles. —Se isso ajuda, estou determinado a mantê-la segura, você me permita ou não. Você pode lutar, mas não vai ganhar. A decisão não é sua mais. Eu não poderia me olhar no espelho, se simplesmente ficasse sem fazer nada, sabendo que você estava em perigo.
Meus
filhotes
fizeram
isso
e
você
se
tornou
minha
responsabilidade agora. Algo clicou na mente de Shannon. —Você chamou de seus filhotes antes. —Sua língua saiu para lamber os lábios secos. —Você é o Alfa? —Por favor, diga que não, ela pensou. Alfas eram os lobisomens mais brutais e cruéis de qualquer matilha. Ele balançou a cabeça. —Não. A tensão diminuiu de seu corpo e lhe deu esperança de que ele fosse apenas um cara legal afinal de contas, embora ainda um lobisomem. Suas próximas palavras a fizeram sentir como se tivesse jogado água fria sobre ela. —Eu sou o filho de seu Alfa e o primeiro da fila para assumir o lugar quando ele se aposentar ou morrer. Seus joelhos ameaçaram desabar, mas ela lutou contra o medo que surgiu, trancando as pernas para permanecer em pé. Eles se entreolharam em silêncio por longos momentos antes de ele olhar em torno do quarto. —Vamos. —Minhas roupas...
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—Está tudo destruído. —Ele parou na porta. —Pare de perder tempo. Quanto mais rápido eu chegar onde sei que posso deixá-la sozinha em segurança, mais rápido eu posso lidar com esta bagunça e rastreá-los. Eu tenho roupa que você pode tomar emprestada até sermos capazes de lhe comprar coisas novas. Shannon hesitou, mas depois atravessou o quarto, ando por cima do travesseiro destruído em seu caminho. Ela tentou não recuar quando tomou consciência novamente dos danos em sua sala de estar. Os filhotes dele eram metódicos em sua destruição, não deixando nada intacto. O síndico do apartamento estava conversando com os vizinhos, quando Shannon e Anton saíram. Ela abriu a boca para falar com o homem, mas não teve chance. —Sou Anton Harris, um amigo da família de Shannon. —Ele dirigiu uma carranca intimidativa ao síndico. —Vou levá-la para um local seguro até que esses vagabundos sejam pegos. Eu espero que você tenha imediatamente consertado essa porta e protegido sua propriedade até
que
isso
aconteça.
Eu
estou
tornando
você
pessoalmente
responsável se alguma coisa acontecer. Shannon abriu a boca com a intenção de pedir desculpas, mas Anton escolheu aquele momento para voltar-se, agarrar suave e gentilmente a sua mão, e conduzi-la para longe de todos. Ele a acompanhou até a calçada, onde uma motocicleta grande e preta estava estacionada, soltou-a e subiu. Ele montou a máquina e arqueou uma sobrancelha para ela. —Eu sei que você pode segurar firme. —Ele se inclinou um pouco, alcançou algo do outro lado da moto, e em seguida, estendeu-lhe um capacete. —Feche a boca e suba atrás de mim. Shannon considerou recusar-se a sair com ele. Ela poderia fazer uma cena e ele não se atreveria a forçá-la em sua moto com tantas
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testemunhas ao redor. Ele mostrou sua licença para o policial, dando sua identidade. Ela olhou fixamente em seus olhos enquanto ele estendia o capacete e tomou uma decisão. Ele não a tinha machucado até agora e alguém definitivamente tinha tentado, como seu pobre apartamento, cheio de bens danificados, podia atestar. —Ok, mas eu estou confiando na sua palavra. —Bom. —Ele deu um sorriso apertado que não alcançou seus olhos. —Eu sou a única chance que você tem de ficar segura. Você não tem nada a temer de mim. Ela
não
acreditou
totalmente,
mas
aceitou
o
capacete
e
cuidadosamente o colocou, assustando-se quando Anton inclinou-se para ela até a fechar a tira sob o queixo. Seus olhares se encontraram e ficaram presos até que ele terminou. —Já andou de moto antes? —Não. Diversão brilhou em seus belos traços rudes. —Você vai se divertir um monte dos infernos. Basta me segurar, não largar, e confiar em mim. Shannon hesitou. —A única pessoa em que eu posso confiar tem sido a minha mãe. Ele olhou ao redor, fixando o brilho cintilante em qualquer lugar menos nela. —Lamento ouvir isso. Se segure, gatinha. Irritação brilhou nela ao ouvir o apelido, que pediu para ele parar, mas ele se recusou. Ela saiu do meio-fio e levantou uma perna, sem jeito de subir para o espaçoso e comprido assento, grata pela saia solta ser fácil de dobrar firmemente em torno de suas pernas. Sentiu-se
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surpreendentemente confortável ficar em cima da moto. Anton virou a cabeça para olhar para ela por cima do ombro enquanto levantava um segundo capacete. —Pare de me chamar assim. —Eu disse a você porque eu faço isso. —O que diabos isso significa? Ele hesitou, apertando a tira sob o queixo, mas nunca olhando para longe dela enquanto isso. —Eu me sinto atraído por você e a acho bonita. Seria uma falha estúpida se não me lembrasse, toda vez que sinto o meu corpo a responder ao seu, que, pelo sangue, somos inimigos jurados. Sua honestidade brutal a deixou sem palavras. Ele piscou e se virou. A moto deu partida, o barulho do motor parou qualquer conversa que pudesse ter havido. Ela estendeu a mão, hesitou, e depois colocou os braços ao redor da cintura dele, pressionando seu corpo firmemente contra as costas largas para poder travar os dedos. Ela apertou os olhos bem fechados e se agarrou quando ele se afastou do meio-fio.
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Capítulo 4 Anton parou a moto na vaga exclusiva para empregados, no estacionamento atrás do bar. Desligou o motor, grato que nenhum dos funcionários estivesse fumando ao lado da porta dos fundos. Os braços ao redor dele afrouxaram e o calor que se aconchegava contra suas costas se afastou. Ele se impediu de amaldiçoar ao perceber que não gostou nem um pouco quando Shannon separou seus corpos. Ele voltou-se, oferecendo a mão. —Suas
pernas
podem
estar
doloridas,
então
se
levante
lentamente. —Irritação aumentou quando ela ignorou totalmente a sua oferta para firmá-la, evitou tocá-lo, e desceu da moto, agarrando a saia com cuidado para não mostrar nada. Ela deu alguns os e depois quase caiu sentada quando as pernas cederam um pouco. Ele balançou a cabeça enquanto a olhava oscilar até que se equilibrou e virou para encará-lo. —Eu avisei. Você disse que nunca andou antes. —Você tinha que acertar em todos os buracos e lombadas do caminho? —Os olhos dela brilharam com raiva. Culpado, ele pensou, e escondeu o sorriso que ameaçava curvar seus lábios. —Eu não tenho ideia do que você está falando. —ele mentiu. Anton nunca itiria que tinha gostado de seu pequeno corpo exuberante
agarrando-o,
ou
quão
pervertido
se
sentiu
quando
descobriu que suas mãos desceram muito próximas à sua ereção quando ele teve que ar por cima de uma lombada na rua em que ela morava. Demorou ar por pelo menos uma dúzia deles para levála a segurar onde ele queria — sobre seu pênis dolorido. Havia sido uma
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tortura sentir sua mão esfregar contra ele quando a moto tropeçava, mas ele aproveitou cada segundo. —Eu tenho certeza, você acelerou para cada um. Eu dirijo muito e eu nunca tive que ar por cima da maioria deles. Ele olhou para longe antes que ela pudesse ver seu rosto, preocupado que ela achasse que ele tinha segundas intenções. Ele preparou uma bota e se levantou, virou uma perna sobre o banco, e absteve-se de ajustar seu pênis quando o duro comprimento pressionou desconfortavelmente contra o zíper. —Eu
peguei
atalhos
para
evitar
o
tráfego.
—A
desculpa
esfarrapada veio fácil. Ele estendeu a mão. —Pegue. Nós vamos para dentro e você vai ar por minha matilha. Medo marcava seus traços delicados e os instintos protetores dele rugiram para a vida. Anton alarmou-se quão rápido ele reagiu às emoções de Shannon. Ele tinha sido criado para proteger as fêmeas, mas itia que isso era diferente. A resposta dele a seu terror tinha sido seu animal lutando para sair e defendê-la. —Confie em mim. Ele realmente queria que partisse dela e, pior, ele precisava disso. Sentiu como seu lobo vibrou ao ganhar vida sob sua pele. Observou e esperou que ela colocasse a pequena mão dentro da dele. A tensão aumentou entre eles até que ela se aproximou, parecendo ainda indecisa, mas depois encostando palma da mão levemente. Seus dedos envolveram os dela firmemente e tentaram ignorar quão suave parecia a pele dela. —Você quer que eu a carregue? A última coisa que preciso é você tentando escalar as paredes. Eu prefiro que você só me segure bem forte.
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—Não. —Seu queixo levantou-se com bravura e determinação brilhou em seus belos olhos azuis. —Eu posso fazer isso. Ele irava sua coragem, mas ela itiu que seu controle sobre os instintos não era muito grande. Seu domínio sobre ela apertou o suficiente para que ele soubesse que ela não poderia bancar a idiota indo para longe dele. Anton se dirigiu para a entrada dos fundos, silenciosamente esperando que fosse capaz de colocá-la em seu apartamento, sem entrar em contato com ninguém. Shannon tentou duramente ignorar o terror espalhando-se como uma coceira pedindo para ser arranhada. Ela nunca teve que enfrentar tais instintos fortes antes e adivinhou que a culpa era de ter se apoiado sobre os ombros largos do shifter sexy que a levou para a caverna dele. Seu sangue pode ser diluído de genes shifter, mas o terror dos cães, lobisomens especialmente, parecia arraigado em seu DNA. No segundo que o homem tocou a maçaneta da porta, ela teve que lutar contra o pânico puro que atingiu com força suficiente para tornar a respiração impossível. Sua mão contraiu-se e ele virou a cabeça, dando-lhe um olhar preocupado. —Você está bem? —O que há de errado comigo? Ele girou, soltou sua mão, e um instante depois ela suspirou quando seus pés deixaram o chão e dois fortes e grandes braços a envolveram. As costas dela suavemente encostaram-se à parede ao lado da porta quando a virou, efetivamente prendendo-a com seu corpo. Ele a ergueu até que seus olhos estavam no mesmo nível. —Segure-se em mim. —ele ordenou. Ela não resistiu e envolveu os braços e pernas em volta dele mais rápido do que poderia imaginar. Ele ajudou, mas não muito. Ela olhou
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com os olhos arregalados para ele e um grunhido suave veio de dentro da garganta dele. Arrepios corriam pela espinha dela e um silvo suave escapou dos lábios entreabertos. Ao mesmo tempo, percebeu que ela cravou as unhas em sua camisa ao deslizar as mãos sob o seu casaco. —Calma com as garras, gatinha. Eu estou lhe segurando e o que você está enfrentando é normal. O cheiro de matilha é muito forte aqui. Você pode não perceber, mas obviamente pode sentir. Veja seus olhos. —Ele olhou-os. —Droga. Alarme tomou-a. —Meus olhos? O que há de errado? Ele estudou as profundezas de seu olhar e suavemente rosnou. —Seu corpo pode não ser capaz de se transformar, mas os seus olhos mudam ligeiramente. Parecem com os de gato agora, azuis e brilhantes com um inferno de um muito exótico amarelo e eles são as coisas mais bonitas que eu já vi. Ela o olhou por cima do ombro, examinando todas as mudanças, mas não notou nada. Virando novamente, viu o olhar sombrio e intenso do lobisomem que parecia ter se transformado em quase negro. —Seus olhos. —ela sussurrou. —Sim. —Ele limpou a garganta. —Minha voz também vai ficar muito profunda. Ela não precisava ser avisada, pensou, estremecendo novamente com seu tom áspero, ligeiramente alterado. —Por quê? —Você está apavorada, mas para mim é algo totalmente diferente.
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—O quê? Ele resmungou baixinho novamente. —Eu quero te foder tanto, que dói. Muda, ela se virou em sua direção, surpresa ao ouvir isso. Ele fechou os olhos e virou a cabeça o suficiente para expor a garganta para ela. Shannon encontrou a voz novamente. —Você está oferecendo preliminares? Eu me lembro o que você disse sobre cheirar o seu pescoço. Eu não acho que... —Se você encostar seu nariz contra a minha pele, eu vou rasgar suas roupas e transar aqui mesmo. Estou tentando conseguir algum controle sobre o meu lobo e não procurando por sua ajuda. —Coloque-me no chão. Um alto rosnado vibrou contra o peito dela. —Não lute contra mim. Você faz isso e está fodida em todos os sentidos. Ela ficou muito quieta, respirando suavemente, e observava a expressão tensa de Anton de perto, o flexionar dos músculos ao longo da mandíbula apertada, os lábios generosos se separando quando ele respirou fundo e esfregou o peito contra seus seios. Para sua surpresa, eles responderam, os mamilos endureceram e um som que Shannon nunca tinha ouvido antes saiu dela. A cabeça de Anton virou repentinamente em sua direção e seus olhos abriram-se para olhá-la com um olhar intenso e ardente. —Você ronronou. —Eu não. —ela negou, apesar de que o barulho suave que havia emitido lembrava exatamente isso.
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—Você... A porta de trás ao lado deles, de repente abriu numa explosão quando uma mulher alta saiu do bar, xingando um monte de obscenidades sem sentido e interrompendo o que Anton estava prestes a dizer. Os olhos de Shannon se arregalaram de espanto atordoado quando ela percebeu que as manchas vermelhas nas mãos e na camisa branca e jeans apertados ostentados pela mulher tinham de ser sangue fresco. —O que aconteceu, Glenda? —Anton rosnou as palavras. A mulher virou assustada, e, em seguida, curvou-se, pegando uma mangueira que saía da parede ao lado. —Esses filhotes estúpidos entraram em uma briga, tentando se fazer de durões para algumas cadelas. Ainda faltam dias para o emparelhamento, mas a merda já começou. —Seu olhar escuro deslocou-se para Shannon e suas sobrancelhas se ergueram. —Uau. É a cadela do Norte? Eu pensei que ela não chegaria até esta noite. — Ligou a água. —Hum... —Anton hesitou. A musculosa mulher de, pelo menos um metro e oitenta de altura, riu. —O que eles estão cruzando lá? Ela é minúscula. É Chihuahua ou algo assim? É um insulto que uma matilha tenha enviado “isso” para você testar. Eles devem estar desesperados para se ligarem com uma raça forte. Você vai quebrá-la antes da diversão começar. —Porra! —Anton resmungou. —Alguém morto? Glenda continuava molhando os braços e as mãos com a mangueira para retirar o sangue.
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—Não. Nós os separamos antes de chegar tão longe. Von vai fazêlos pagar pela merda que eles destruíram. Quebraram cinco mesas e estragaram muito uma parede, mas nada que um pouco de massa corrida e pintura não vá resolver. Shannon
ficou
boquiaberta
com
a
mulher
de
aparência
assustadora, os músculos fortes nos braços grossos quando ela desligou a mangueira e se endireitou. Tatuagens adornavam ambas as curvas de seus ombros largos, entravam pelo top decotado e mergulhavam entre os seios. Shannon não tinha dúvida de que esta era a sua primeira visão de um lobisomem feminino, e se todos parecessem como esta, poderiam ser todas terrivelmente ferozes. —Pode banir os estúpidos. Eles sabem que eu não tolero essa merda dentro do meu bar. —Eu já disse a eles, Anton. —Com os olhos escuros acesos para Shannon novamente, a mulher se aproximou. —Quer que me livre dessa nanica para você? —Um sorriso frio se formou em seus lábios. — Enviaria uma mensagem de que estamos insultados com o que eles consideram o seu melhor? O corpo de Anton ficou tenso. —Afaste-se agora, Glenda. A mulher congelou e então fez uma cara estranha, seu nariz enrugando, e depois um rosnado rasgou de seus lábios entreabertos. Pura raiva transformou suas feições. —Puma. O sangue fresco sobre mim desde a luta mascarou o cheiro dela em primeiro lugar. Se olhares pudessem matar, Shannon não tinha dúvidas de que ela teria morrido naquele instante. A mulher pulou para frente, ignorando o comando de Anton. Ele amaldiçoou e puxou Shannon com
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um braço, a mão aberta batendo com força no peito da mulher avançando. O impulso inesperado a enviou de volta e ela caiu sentada. —Eu disse, recue. —Anton rugiu. Um rosnado veio da mulher caída e ela não desviou seu olhar de ódio de Shannon. —Deixe-me matá-la. Por favor? Anton agarrou Shannon com as duas mãos, novamente, os braços parecendo faixas de aço ao redor de sua cintura, e rosnou baixo e profundo, direto de seu peito. —Ela é uma hóspede aqui. Você não vai tocá-la. Ninguém vai. Glenda voltou sua raiva para Anton. —Uma o quê? —Convidada. Eu estendi minha proteção para ela. A boca da mulher mexeu, mas nenhum som saiu num primeiro momento. Raiva se transformou em espanto, então em confusão. —Por quê? É um gato fedorento. Ela, obviamente, veio para revirar nosso lixo e você a pegou. Não tem estômago para ferir uma mulher, mesmo que seja uma dessas, não é? Eu ficaria feliz de arrancar-lhe o rabo fora. —Eu disse que ela está sob minha proteção e ninguém vai feri-la. Glenda cautelosamente levantou-se, usou as duas mãos para limpar o traseiro de sua calça jeans, enquanto ficava boquiaberta com as atitudes de Anton. —O que no inferno está acontecendo? Ele respirou fundo, com o peito enorme pressionando firmemente contra Shannon, presa entre seu corpo e a parede.
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—Observe como o cheiro dela é fraco. Ela é principalmente humana. Alguns dos filhotes decidiram caçá-la na floresta, mas eu os interceptei. —Ela é o inimigo. É claro que eles queriam fazer dela um brinquedo. —Eu não permito agressão sem provocação. —As feições de Anton ficaram sombrias com a raiva. —Ela respira e cheira a sangue de puma. Isso é provocação suficiente para mim. —O olhar hostil de Glenda foi para Shannon antes de encontrar a frieza de Anton novamente. —Eu sei que você tem um fraco por mulheres, então entregue-a para mim. Eu não vou matá-la, mas vou pelo menos mandá-la para fora do nosso território. —Não. Descrença brilhou na cara do lobisomem fêmea. —O que você vai fazer com ela? Chamar o seu pessoal para devolvê-la? —Não. Ela vai ficar dentro do meu apartamento até eu ter certeza de que estará segura em nosso território. Eu estou dando-lhe permissão para ficar. Ela vive na fronteira exterior e eu estou concedendo-lhe permissão para ficar lá depois de lidar com as ameaças atuais contra ela. Um rugido profundo e cruel saiu de Glenda antes dela se afastar, marchando em direção à porta. —Eu vou chamar seu pai. —Merda. —Anton suspirou, virando a cabeça para olhar para Shannon quando a porta bateu depois que a mulher saiu. —Você deve me deixar ir ficar com minha mãe.
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Shannon estudou seus lindos olhos com a respiração suspensa. Ele parecia sexy, atraente. Ela percebeu o cheiro forte, masculino, que inalava com cada entrada de ar em nos pulmões e as mãos seguraramno um pouco mais apertado. Calor queimou o corpo de Shannon até que ela começou a se contorcer, as coxas apertando os quadris dele um pouco mais forte. Anton suavemente rosnou e os seios de Shannon endureceram com as vibrações que ele provocou. O calor foi aumentando até sua respiração ficar ofegante. Olharam-se pelo que pareceu uma eternidade até que ele moveu os quadris, confortavelmente encostando a frente do jeans em sua calcinha. Dura, a masculinidade desperta esfregou contra o núcleo de seu prazer. Um suave gemido ou por seus lábios, chocando Shannon. —Droga. —disse Anton, asperamente. —Eu estou muito perto do calor e acho que você também está. —Você está realmente quente. Seu olhar baixou para os seios dela, esmagados contra seu peito. —Você não sabe sobre o que eu estou falando, não é? —A temperatura do seu corpo está mais quente do que o normal e você me prendeu. É claro que eu estou quente. Eu vou começar a suar, se você não me soltar. Ele ergueu aquele olhar quente, sexy. —Você não entra no cio? Eu estou falando sobre sexo. Atordoada, Shannon engoliu em seco. —Não. —Você não fica algumas vezes precisando mais de sexo do que em outras?
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Ela balançou a cabeça. —Não. —Gatos são diferentes. Você deve ficar no cio pelo menos uma vez por mês se a minha informação é precisa. —Eu
não
vou
falar
sobre
isso
com
você.
—Ela
corou,
envergonhada de que ele tocasse num assunto tão pessoal. —Mas não, eu não sei. Eu tinha uma gata e isso aconteceu comigo. —Lobisomens tem uma época do ano onde nós temos o calor de acasalamento. Ele começa em poucos dias e geralmente dura cerca de dez a quinze dias. Tudo depende do ano. Isso a surpreendeu. —Eu pensei que os cães estivessem sempre com tesão. —O momento em que as palavras saíram de sua boca, ela desejou poder tomá-las de volta, não querendo ofendê-lo. Um sorriso se espalhou pelos lábios de Anton. —Estamos, mas isso fica muito pior. Piadinha doentia da natureza para garantir de que não acabemos na lista de espécies em extinção. Perguntas inundaram seu cérebro, mas não se atreveu a fazê-las. Ela mordeu o lábio, em vez disso e baixou o olhar para o pescoço bronzeado. —Eu não entro no cio. —Eu entro e é por isso que eu vou deixá-la dentro do meu apartamento agora. Você estará segura sozinha. Quanto mais rápido eu puder lidar com essa confusão, melhor. Você não pode estar aqui quando começar o calor de acasalamento.
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Ele suspirou, afastando a pressão de seus quadris contra os dela. Shannon se recusou a perguntar, mas sabia que Anton devia ter lido sua expressão curiosa quando falou: —A vontade de fazer sexo fica inável se tentar ignorá-la. Você não vai querer estar dormindo em minha cama quando ela me atingir. —Ele arqueou as sobrancelhas. —Entendeu o que estou insinuando? Oh sim. Suor irrompeu em todo seu corpo, imaginando-o cheio de tesão e determinado a fazer sexo com ela. A ideia não a horrorizou. O espanto da revelação esfriou-a um pouco. Ele é um lobisomem assustador, um shifter completo, e na linha para ser um alfa brutal, ela se lembrou. Em outras palavras, o último homem a quem preciso me ligar. É suicídio. —Você deve me deixar ir. —Deveria, mas não posso. Vou levar você ao apartamento e depois caçar alguns dos meus filhotes. Eles vão me dar os nomes dos amigos que invadiram seu apartamento. Esperemos que, até o final da noite, eu possa ter cortado o mal pela raiz. A dor de Anton era tanta que estava a ponto de querer transar com a mulher em seus braços. Ele poderia medir suas batidas cardíacas por seu pênis, pulsando dolorosamente contra os jeans. Ele se afastou da parede, ajustou o peso dela, e engoliu um gemido quando os braços e pernas dela apertaram-se ao redor de seu pescoço e quadris. Ele sabia o que o termo "como uma segunda pele" significava agora. Shannon realmente teria que ser uma parte dele se ficasse mais perto. Segurou-a com um braço, abriu a porta e entrou na área nos fundos do bar. O cheiro de sua matilha ficou mais forte junto com cerveja, cigarro e comida. Isso ajudou a abafar o perfume excitante de Shannon. Ele respirou fundo, entrou rapidamente, e segurou-a de uma
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forma que continuavam se esfregando um no outro o tempo todo. Subiu as escadas de dois em dois degraus até seu apartamento, fez uma pausa, introduzindo em seu código de alarme, e a porta se abriu. Sorriu, amando a nova tecnologia que tinha instalado recentemente. Ele ou pela porta aberta e chutou para fechar. Examinou o pequeno apartamento com um olhar rápido, algo que sempre fazia quando chegava em casa, e cheirou o ar. —O que você está fazendo? A voz suave o fez sorrir para o lindo rosto virado para cima. Seus olhos o faziam querer gemer. Eles eram exóticos no formato, mas o azul brilhante com flocos amarelos eram cores que ele poderia se perder dentro.
O
medo
tornava
o
amarelo
mais
destacado,
quase
ultraando o azul. Ele os achou fascinantes. —Checando se ninguém se rebelou enquanto eu estava fora. —Você tem um sistema de segurança. —Sim, mas cuidado nunca é demais. Eu tenho um monte de inimigos como o filho do Alfa. —Ele limpou a garganta. —Vamos, vou colocá-la para baixo. Você está segura aqui. Anton odiou quando os braços e pernas dela afrouxaram em torno de seu corpo e teve que parar de segurá-la. Ele gostava da sensação dela em seus braços um pouco demais. Ela recuou no segundo em que seus pés tocaram o chão e girou para longe dele para estudar seu apartamento com curiosidade descarada. Ele seguiu seu olhar, esperando que ela não odiasse seu apartamento de solteiro. Ele parecia muito melhor agora do que quando o tinha recebido de Grady. —Meu irmão morou aqui antes de mim, mas ele manteve bem básico. Eu modernizei a cozinha e fechei o banheiro. Estou pensando em colocar uma parede para separar a área do quarto do resto. —É bom. Eu realmente amo o espaço aberto do piso.
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Ela tinha uma grande voz. Suave, mas um pouco rouca. Seu pênis pulsou mais forte. O calor do acasalamento não poderia chegar em pior momento. Ele podia sentir a crescente necessidade e sua besta estava fortemente pressionando contra sua pele, querendo tomar a mulher à frente. Não importava se ela era o inimigo. Seu perfume atraía ambos os lados dele. —Sirva-se do que quiser da geladeira e não abra a porta por nenhum motivo. Ninguém tem o código para entrar, só eu. Ela se virou e ele deu um o para trás. Anton lutou contra o impulso de saltar sobre ela, pegá-la, atravessar toda a sala num pulo até sua cama de dossel e prendê-la embaixo dele. Olhou para suas roupas, observando como seria fácil rasgá-las de seu corpo e tirá-las de seu caminho. Ele queria ficar pele com pele, esfregando seus corpos e sentir que gosto ela tinha. Porra! —Não abra a porta. Eu tenho que ir. Fique à vontade. Use o que quiser. E virou-se, imaginando que Shannon provavelmente pensou que ele tinha perdido a cabeça, ou era apenas grosseiro. Abriu a porta e bateu atrás dele. Fez uma pausa, tocou o teclado, e trancou-a dentro, melhor
prevenir
do
que
remediar.
Tomou
algumas
respirações
profundas até que o cheiro dela já não o atormentava e, em seguida, forçou-se a descer as escadas. Ele virou-se no final da escada e entrou na área do bar. Barulho e o cheiro de matilha inundaram seus sentidos. Anton caminhou até o balcão e acenou para Misty, a garçonete, que sorriu e se aproximou com um sorriso acolhedor. As vibrações que ela emitiu ao fixar seu olhar fez-lhe gemer baixinho. Ele odiava receber sinal verde de mulheres que procuravam atrair o seu interesse sexual. —Ei, patrão. Você quer alguma coisa? —Misty se inclinou sobre o balcão o suficiente para mostrar o decote.
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—Pare com isso. —Glenda rosnou à sua esquerda. —Ele não vai ficar com você durante o cio. —Ela bateu o ombro com o dela. —O que diabos você está fazendo? Anton suspirou, virou a cabeça, e encontrou o olhar dela, na mesma altura do dele. —Ninguém vai ao andar de cima. Eu estou fazendo você pessoalmente responsável pela segurança dela. Você me entendeu? —Sim. Eu não chamei o seu pai. —Eu não achei que chamaria. Você gosta muito de dirigir esse bar e sabe que eu iria demiti-la em um instante por ser uma fofoqueira. —Quem está lá em cima? —Misty inclinou-se mais, revelando que tinha esquecido de usar um sutiã. Glenda rosnou. —Eu não quero ver suas tetas e nem Anton. Ele olhou para a camiseta dela e balançou a cabeça. —Não vai acontecer. Eu não fodo funcionárias. —Droga. Então o que você quer? —Misty endireitou. —É você quem está perdendo. —Eu tenho um convidado para jantar, então diga a Ryan que vou chamá-lo daqui a pouco para começar a cozinhar bifes para dois. Estarei de volta em cerca de três horas, então ele pode guardar alguns bifes se houver a possibilidade de acabar. Eu quero... —Você está maluco. —Glenda o interrompeu. —Você deveria me deixar levá-la para fora do nosso território. Anton rosnou para sua amiga de longa data.
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—Fique fora disso e faça o que eu mandei. Não se esqueça de que é responsável por aqui. Ela está sob minha proteção. —A matilha do norte já enviou a sua oferta? Eu pensei que ela não chegaria até depois do anoitecer. —Misty bufou. —Eu não sei por que você permite que eles enviem suas melhores mulheres para lhe fazer cheirá-las. Você nunca vai aceitar uma delas como companheira. Frustração encheu Anton. —Eu não preciso dessa porcaria agora. —Ele enfiou a mão no bolso do jeans, puxou o celular e procurou um número, selecionou e ouviu o telefone tocar. Seu irmão pegou após o quarto toque. —Eu preciso de um favor, Rave. —O que foi? —A matilha Mortell está enviando a rainha da beleza deste ano para eu examinar hoje. Eu quero que você fique no meu lugar nesse momento e me cubra. —Oh não. —a voz profunda de seu irmão engasgou. —De jeito nenhum. —Você me deve. —Anton fez uma pausa. —Eu tirei você daquela bagunça no verão ado. —Maldição. Ela é realmente muito chata ou é tão quente que você está com medo de acabar acoplado a ela? É apenas por esta noite? — Ele hesitou e então suspirou. —Não. Eu quero que você me cubra totalmente. Vou enviar um email para você com minha agenda. Eu já tenho uma mulher para ficar na minha cama. —Alguém que eu conheço?
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—Não e é melhor que continue assim. Ela está fora dos limites. Vai fazer isso? —Claro. Eu não acasalei com ninguém ainda. Estou livre para te substituir, mas você vai ficar me devendo por isso. Basta ter o Calor de acasalamento para você ficar se fazendo de João-sem-braço. As mulheres realmente vão tentar impressionar o futuro alfa da nossa matilha com vigorosa... Sedução. —Obrigado. Venha até o bar para que você possa alcançá-la antes que ela suba as escadas. —Eu posso estar aí em dez minutos. Anton desligou e ignorou o sorriso que Glenda lhe dirigiu. —Eu estou indo caçar. Proteja-a. Ninguém, e eu quero dizer ninguém mesmo, chega perto dela. —Tudo bem. —Glenda encolheu os ombros. —Você é o chefe.
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Capítulo 5 Os nervos fizeram Shannon coçar a pele enquanto eava pelo pequeno apartamento. O cheiro de Anton permanecia dentro do cômodo, mas tornou-se quase inável perto da cama. Ela lambeu os lábios e decidiu tomar um banho. Podia sentir o cheiro dele em suas roupas e pele. Fazia horas desde que ele foi embora e ela não tinha ideia de quando voltaria. O banheiro devia ter sido reformado recentemente, porque tudo parecia novo. A única falha no desenho era a de não haver fechadura na porta. Isso a fez desconfiar de se despir, mas ela desejava lavar o cheiro de Anton de seu corpo, na esperança de que fosse restaurar algum senso de normalidade. Fome fez seu estômago retumbar enquanto ela estava sob a água quente, caindo em seu corpo. Ela pulou o almoço e sabia que devia ter ado da hora em que normalmente jantava. Essa necessidade de comer com regularidade, e ainda manter o peso, a atormentou por toda a vida. Ela rapidamente lavou o cabelo e, em seguida, o secou. Shannon mordeu o lábio, olhou para suas amassadas roupas sujas, mas então deixou pra lá. Colocou uma orelha na porta para ouvir até que ela se tornou certa que Anton não tinha retornado. Ela então abriu-a lentamente. Todos os seus sentidos pareciam ter sido ativados desde que entraram em contato com lobisomens. O que a deixou com uma sensação incômoda, desde que ela tinha certeza que não tinha herdado muitos dos traços de seu pai. Agora a fez se perguntar se essas habilidades tinham estado adormecidas, como resultado de nunca serem necessárias. A cômoda continha nove gavetas, que ela olhou, querendo saber se ele possuía alguma coisa que realmente se encaixasse nela. Shannon
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precisou de poucos segundos para decidir que preferia enfrentar um lobisomem vestida a em uma toalha úmida. Abriu uma gaveta cheia de camisetas, tirou uma, e deixou a toalha cair. Vestiu-a e o tecido caiu até o meio de suas coxas. Anton casualmente era muito grande e a camisa dele aparentava ser um vestido em seu corpo menor. Ela abriu outra gaveta, à caça de moletons. —Merda. —ela engasgou. Seus olhos se arregalaram de surpresa ao ver as caixas. Tinha de haver centenas de preservativos em todas as cores e variações. Ela bateu a gaveta fechada para puxar outra aberta. Por que ele precisa de tantas? Seu próximo pensamento deu-lhe uma sensação de mal estar na boca do estômago. Com quantas mulheres ele dorme? A imagem mental de Anton com outras mulheres a fez se sentir inquieta e decididamente mal-intencionada. A porta apitou e Shannon virou, endireitou-se, e agarrou seu medo quando viu que se abria. Anton deu alguns os no quarto e, de repente, ficou paralisado, sacudindo a cabeça em sua direção depois que ele cheirou o ar. —Eu espero que você não se importe, mas eu tomei um banho e agora estou invadindo suas roupas. —Ela não perdeu a expressão tensa em seu rosto bonito ou a maneira como seu corpo parecia endurecer até que suas mãos fecharam em punhos nas laterais de seu corpo. Seu olhar intenso baixou pelo seu corpo e seus olhos pareciam escurecer, enquanto observava. Ele não disse nada, não se moveu, mas parecia obcecado com a estudá-la em pernas nuas. —Você encontrou os homens que estava procurando? É seguro para eu ir para casa agora? Ele limpou a garganta, reorientando a atenção para seu rosto.
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—Não. Parece que alguém os avisou que eu estava com raiva e eles foram se esconder. Eu vou encontrá-los. Eles têm que se mostrar na reunião obrigatória da matilha no café da manhã; e eu vou esperar por eles quando apareceram. Eu... —Ele baixou o olhar para as pernas novamente. —Eu pensei que você poderia estar com fome. Eu sei que eu estou. —Eu estou morrendo de fome. —Mandei trazerem o jantar para nós. Ele deve chegar a qualquer momento. Liguei do meu celular quando estava voltando para deixar a cozinheira saber que devia preparar a refeição. —Obrigada. Há algo de errado com minhas pernas? Você está olhando. Ele encontrou o olhar meio divertido de Shannon. —Sinto muito. —Você quer me dizer onde você mantém seus moletons? —Você não vai precisar deles. Isso levantou as sobrancelhas. —Eu preciso. Esta camisa não cobre muito e eu vou estar mais confortável usando algo por baixo. Suas narinas alargaram e um grunhido suave escapou de seus lábios entreabertos. —Você não está usando calcinha? Um rubor aqueceu suas bochechas. —Eu estou começando a perceber que você tem um mau hábito de fazer perguntas muito pessoais. Que gaveta é que você guarda seus moletons? Eu não quero abrir mais nenhuma delas cegamente, procurando calças. —Ela olhou para sua gaveta de preservativos, em
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seguida, de volta para ele. —Eu tenho medo do que mais eu vou encontrar. Ele sorriu, obviamente, não constrangido, no mínimo. —Todas as outras gavetas contém apenas roupa. —Eu não vou nem perguntar o que você está pensando. —Vá em frente. —Ele tirou a jaqueta, jogando-a cegamente em uma cadeira ao lado da porta ainda aberta. —O que você quer saber? Depois de uma ligeira hesitação, ela decidiu que podia muito bem perguntar, uma vez que a deixou curiosa. —Por que você tem praticamente uma vida de fornecimento de preservativos? Há algo de errado com comprar uma caixa em algum momento, como todo mundo faz? —Eu disse a você, o calor do acasalamento conduz. Eu não tenho planos para tomar uma companheira ainda e se eu engravidar uma fêmea, teria que me comprometer com ela. Eu prefiro ter muitos que não ter o suficiente. Na verdade, tenho mais caixas deles escondidos dentro da mesa de cabeceira. Shannon sabia que sua boca estava aberta quando ela olhou chocada para ele. Anton riu. —O que? —Essas são algumas caixas grandes e aquela gaveta está repleta delas. —Ele deu um o na direção dela. —E? —Você realmente precisa de tantas? —A ideia de fazer sexo o suficiente para usar todos eles fizeram sua barriga agitar e sua camisa de repente parecia muito pequena.
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—Calor de acasalamento é exatamente do jeito que parece. —Ele deu outro o, fechando a distância entre eles. —Pense nisso como entrar em um frenesi completo para o sexo. —Ah. —Ela não tinha certeza de como responder a isso. Anton avançou mais até que ele parou diante dela e ela tinha que inclinar a cabeça para trás para manter contato com seu olhar aquecido. Anton descerrou as mãos à força e a estendeu para ela. Shannon deu um o rápido para trás para evitar o seu toque, mas esqueceu da gaveta aberta. A borda bateu contra a parte de trás de seu joelho. Ela engasgou pela dor aguda e teria perdido o equilíbrio se Anton não tivesse de repente se lançado para agarrar seus quadris. Ele puxou-a contra seu corpo. —Aonde você vai? —Sua voz se aprofundou e ele puxou-a com força contra sua figura maior. —Você está tão nervosa quanto um gatinho preso na casinha de um cachorro. —Ele sorriu da própria piada. —Isso não é engraçado. —Shannon agarrou seus braços nus sob os cotovelos e no segundo dedo em que o tocou, ela ofegou quando algo como um choque elétrico pareceu se acender. —Você parece bem, vestindo a minha camisa. —Obrigada. —Shannon se inclinou para trás até que os seios não estavam esmagados contra seu peito, sem saber por que ele manteve seu agarre. —Pode me deixar ir? —Não. —Ele fez uma pausa. —Você ficaria melhor sem ela. Sua mente ficou em branco, distraída com seu toque e quão próximo ele estava dela. —Sem ela o quê?
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—Minha camisa. —Seus dedos apertaram em seus quadris. —Por que não a tira? —Isso não vai acontecer. —Por que não? —Diversão brilhou em seus olhos sensuais. Ele parecia definitivamente bonito-de-parar-o-coração quando seus lábios generosos arquearam para cima para criar um sorriso travesso. —Sei que eu apreciaria a visão. —Eu não te conheço e não faço sexo com estranhos. Isso arrancou uma risada dele. —Quem disse alguma coisa sobre sexo? É isso o que você está pensando? Shannon franziu a testa em resposta. —Você espera que eu acredite que não gostaria de fazer sexo se eu ficasse totalmente nua? —Eu sou um lobisomem. Estamos confortáveis com a pele nua. Se tivesse sido criada em torno de shifters, você não pensaria duas vezes sobre nudez em torno dos outros. E ito, estou muito curioso para ver cada centímetro de você. —Ele ajustou a posse sobre seus quadris para deslizar as mãos até a cintura, onde apertou suavemente. —Você é suave aqui. Sua carranca se aprofundou. —Obrigada por apontar que eu preciso participar de uma academia para perder o peso extra que ganhei. Estou começando a ver por que você ainda está solteiro. Aqui vai uma dica: Não é legal apontar a gordura da barriga ou os pneuzinhos em uma mulher. —A maioria de nós queima calorias mais rápido do que podemos engoli-las. Mostre-me seu corpo. Eu quero vê-lo. —Ele apertou-a
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novamente, acariciando os contornos suaves de seus quadris e o baixo ventre. —Tire a camisa. —Eu sou mais humana, lembra-se? Não estou confortável com ficar nua e não estou tirando a roupa para revelar as partes de mim que normalmente uso roupas largas para esconder. —Ela tentou recuar, mas Anton segurou-a firmemente no lugar. De repente, ele a soltou e deu um o para trás. Shannon relaxou, acreditando que ele iria deixá-la sozinha. Sua mente rejeitou essa hipótese, quando ela assistiu em silêncio atordoado, quando Anton agarrou a camisa, puxou-a da cintura de suas calças jeans, e tirou-a do seu corpo. A visão de seus musculosos estômago tenso e peito largo, a manteve congelada e impressionada onde estava, apenas observando como ele jogou o material descartado para o chão. Seu sorriso se arregalou e então ele levantou uma de suas pernas um pouco, ligando a parte de trás do seu calcanhar na bota com a frente do outro. Ele tirou ambas. —O que você está fazendo? —Ela encontrou a voz e a capacidade de pensar novamente quando seus dedos seguraram a frente de seu cinto. Ela deu um o para trás. —O que lhe parece? —Ele trabalhou o cinto aberto e o som do zíper sendo abaixado pareceu estranhamente alto. —Pare de se despir! —Seu olhar correu para a porta ainda aberta. —Qualquer um pode entrar aqui. —É a única razão para que você quer que eu pare? —Ele desabotoou o topo de sua calça jeans, permitindo o V se separasse, revelando que ele usava uma cueca preta com uma faixa branca elástica adornada com o nome de um designer bem conhecido. —Eu pensei que você ficaria mais confortável em tirar essa camisa, se estivéssemos no mesmo terreno.
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Não havia nenhuma maneira que ela pudesse ignorar quão em forma ou atraente o grande lobisomem parecia. Honestamente, ele tinha o melhor corpo que Shannon já tinha visto. Músculos que davam-lhe a aparência esculpida de um deus que respirava, moreno de cabelos compridos. Um perigoso. Um nó se formou em sua garganta e ela engoliu em seco. Pare de ficar de boca aberta, sua mente ordenou, mas ela não pôde rasgar o olhar para longe de seus bíceps quando ele girou os ombros, como se precisasse se esticar um pouco. —Há algo de errado? —Hum... —Ela finalmente recuperou o controle de sua fascinação em assistir de como a ondulação de seus músculos e olhou para ele. — Não. Pare de sorrir para mim. Você está realmente gostando de me fazer desconfortável, não é? Seu sorriso desapareceu rapidamente e apagou a diversão de seus olhos escuros. —É isso que você está? Ela ignorou a pergunta, não tendo certeza da resposta. —O que você está fazendo? —Eu estou tentando conhecê-la. —Ao se despir? Anton deu um sorriso novamente. —Você pode pensar em uma maneira melhor? —Podemos falar em vez de mostrar partes do corpo. Seu olhar baixou para o peito dele e vontade de tocá-lo de repente surgiu. Em vez disso, Shannon colocou mais espaço entre eles, incerta de por que desejava aproximar-se dele. Ela respirou fundo e o cheiro de Anton bateu todos os seus sentidos. O aroma maravilhoso, masculino,
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vindo dele chamou um som estranho vindo do fundo de sua garganta. Seus mamilos se endureceram e uma onda de calor se originou dentro do estômago dela e rapidamente se espalhou para baixo para criar uma dor latejante definitiva no centro de seu sexo. A resposta imediata e intensa atordoou-a. —Você está ronronando novamente. —A voz de Anton ficou rouca. —Você não está curiosa para saber o que vai acontecer se nós nos familiarizarmos muito melhor, gatinha? Essa pergunta fez Shannon parar de cobiçar o peito dele para atirar-lhe um olhar sujo. —A curiosidade matou o gato e pare de me chamar assim. O nariz de Anton se dilatou quando ele inalou seu perfume. Ela não poderia perder a forma que seu rosto inteiro tensionou e ele emitiu um rosnado baixo antes de se lançar sobre ela. Shannon ofegou quando mãos agarraram seus quadris novamente e um peito quente se pressionou firmemente contra o dela. O cheiro dele dominou-a totalmente quando respirou fundo. Ela queria afastá-lo, mas em vez disso, suas unhas arranharam pouco em sua pele, onde ela se agarrou a ele, segurando-o lá. —Maldição. —Ele acariciou o topo de sua cabeça com o queixo, forçando seu rosto a empurrar contra ele. —Você tem um cheiro incrível. —Eu estou molhada. —Ela forçou as mãos a relaxarem e depois usou as palmas para empurrar seu abdômen. —Deixe-me ir. O corpo de Anton pressionou contra o seu mais forte em vez de permitir que ela colocasse distância entre seus corpos. —Eu posso sentir o cheiro de quão excitada você está. —Eu queria dizer que eu estou molhada do chuveiro. —Seu coração disparou e ela tremeu. —Você...
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—Você me quer. —ele cortou, deslizando as mãos pelos quadris, roçando a curva de suas costas antes que seus dedos se enroscassem com firmeza agarrando a bunda dela. —Tanto quanto eu quero você. Shannon ofegou e empurrou-o com mais força, mas não podia ceder à parede de carne prendendo-a firmemente na gaiola dos braços dele. Seus olhos se apertaram fechados enquanto lutava contra o gemido que ameaçou subir quando Anton baixou o rosto para enterrar o nariz contra sua garganta. Respiração quente fez cócegas e então lábios roçaram a pele supersensível em seu ouvido. Os lábios de Anton eram macios, primeiro provocando e em seguida, ele mordiscou-a de repente, rosnando para ela. Incandescente necessidade brilhou diretamente em seu cérebro, tornando impossível pensar enquanto seu corpo queimava por Anton. Seus joelhos se dobraram, mas o homem segurando-a não permitiu que ela deslizasse pelo corpo dele. Ele a manteve presa no lugar, para mordicá-la de novo, um pouco mais abaixo da coluna de sua garganta, e a quase dor causada pelos dentes a fez soluçar. —Anton? —Uma voz masculina os interrompeu. —O jantar está aqui. Os dentes agarrados à sua pele afrouxaram e a boca de Anton deixou-a. —Você chegou no pior momento, Yon. —Ele a colocou em pé e virou-se, pisando entre ela e a porta. —Desculpe, cara. —O homem parecia mais divertido do que arrependido. Shannon cambaleou pela interação física que tinham acabado de compartilhar e sua mão se esticou para esfregar o local molhado em seu pescoço. Ela olhou para as costas de Anton nu, já que ele parecia querer bloqueá-la de quem quer que tenha trago o jantar. Ela ergueu o olhar e viu marcas vermelhas no topo de seus ombros. Tinha-as deixado
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quando estava segurando-o. Essas formas de meia-lua eram de suas unhas cavando-o. Ele não estava sangrando, mas as marcas eram definitivamente notáveis. —Deixe a bandeja ao lado da porta e desça as escadas. —Anton ficou próximo a ela. —Então, é verdade que ela é um shifter raça de gato. —Algo metálico e pesado colidiu com vidro. —Misty está espalhando por aí sobre como você está experimentando um. Eu não acreditei. —Misty tem uma boca grande. Você precisa lembrá-la de parar sacudir a língua ou eu irei. O silêncio dentro do quarto tornou-se absoluto. Shannon inclinou-se para a direita e olhou para um cara loiro com o porte de um fisiculturista, de pé dentro do apartamento. Ele usava jeans e uma camiseta vermelha. Ele tinha os braços cruzados sobre o peito, com os olhos fixos no chão, e sua cabeça caiu o suficiente para que o queixo tocasse o peito. —Entendido. —ele disse suavemente. —Eu sinto muito. Ela é minha irmã, porém é jovem. —Eu permiti que você desse-lhe um emprego aqui, mas não preciso de minha vida privada se espalhando através da matilha. Maldição. —Anton levantou a mão, seus dedos penteando os cabelos negros. —Se eu receber o inferno por isso eu vou ficar puto. —Eu sinto muito. —O loiro resmungou e olhou para cima para revelar olhos castanhos. —Vou tentar fazer um controle de danos. Eu não acho que seja um grande negócio. —Você já conheceu meus pais? —A mão de Anton caiu para o a lateral do corpo. —Eu ainda tenho que responder a eles. —Seu pai...
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—Ele não é o único temor que eu tenho de lidar. —Anton olhou por cima do ombro, encontrou o olhar de Shannon, e em voz alta suspirou. —Confie em mim quando digo que não quero minha mãe mostrando-se para perguntar por que você está aqui. —Você tem medo de sua mãe? —Shannon não pôde se impedir. Ela sorriu, achando engraçado que alguém do tamanho e idade de Anton temesse que a mãe desaprovasse algo que ele fizesse. —Você vai ficar de castigo por sair comigo? —Eu estou fora daqui. —O loiro riu. —Oh homem, boa sorte com isso. Eu vou cuidar de Misty. A porta bateu fechada, deixando-os sozinhos de novo. Os olhos de Anton
se
estreitaram
perigosamente
e
o
sorriso
de
Shannon
desapareceu. Obviamente, ela tinha sido a única a apreciar seu senso de humor. Quando ele se virou para ela, ela voltou-se para colocar espaço entre eles. —Minha mãe é uma vadia. —Ele fez uma pausa. —Em todos os sentidos da palavra. Ela é a fêmea alfa e responsável por todos os membros do sexo feminino da matilha. Shannon se permitiu absorver suas palavras e com elas veio o medo. —O que ela faria comigo se viesse aqui? Isso desenhou uma carranca nele. —Nada. Shannon não acreditou. Algo em seus olhos desmentia o que ele disse e ela apelou para ele. —Sério, não brinque comigo, Anton. Estou em perigo com sua mãe? Ele hesitou um momento muito longo.
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—Meu pai não permitiria que ela fosse atrás de alguém sob minha proteção. Eu vou ter uma conversa com o meu pai se ela descobrir que eu estou abrigando alguém que ela considera nosso inimigo. —Eu realmente deveria ir ficar na casa da minha mãe. Ele fechou a distância entre eles, com as mãos circundando seus antebraços. —Não. Quero você onde eu sei que está segura. —Eu estaria bem lá. —Ela não mencionou seu padrasto ou como ela odiava o jeito que ele olhava para ela como um objeto sexual. Shannon também se preocupava com ele descobrir que havia algo um pouco diferente sobre ela. Por alguma estranha razão, a qual ela não podia imaginar, sua mãe amava o idiota, e Shannon odiaria causar problemas ao relacionamento. —Eu vou pegar o meu salário e me mudar para um local novo. Além disso, eu tenho um trabalho em que não posso dar ao luxo de ser demitida, e isso é exatamente o que vai acontecer se eu não aparecer por lá amanhã. —Você vai ligar dizendo que está doente até que isto acabe e eu não vou deixar você fora da minha vista até tê-la segura de minha matilha. Eu também vou encontrar os homens que não são membros do meu bando e lidar com eles. Você pode não entender, mas eles sabem sobre você agora. Eles declararam uma caçada. —O que significa isso? —Significa que eles não vão parar de persegui-la até que te encontrem ou até saberem com certeza que eu vou lidar com quem a prejudica. Atordoada, ela se abriu para ele. —Lidar? Seus olhos escureceram para quase preto.
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—Eu vou matá-los se te machucarem. —Você não me conhece. Por que diria algo assim? Quero dizer, você não pode realmente... —Você pensa como um ser humano. —Ele a puxou contra seu corpo, olhando-a com um olhar concentrado em seu rosto bonito. —Em seu mundo humano existe um caminho, já no mundo shifter é um estilo de vida totalmente diferente. Se você está sob minha proteção e alguém a machuca ou mata, não é apenas o meu direito, mas o dever de vingá-la. Quem se atreve a violar a minha reivindicação sabe que eu vou atrás deles. —A língua saiu para molhar os lábios. —É tão estranho entender que eu faria qualquer coisa para te proteger? Shannon levantou as mãos lentamente, abrindo-as sobre o peito de Anton. Seu olhar baixou para olhar para a pele quente sob as palmas das mãos. —Sim. Ela sentiu a vibração de um grunhido suave. Um flash de luxúria a agarrou. Por alguma razão, quando ele fazia aqueles sons, parecia incitar o corpo dela a querê-lo desesperadamente. O calor de seu corpo penetrava a camisa que ela usava e Shannon respirou fundo, puxando o cheiro almiscarado, masculino que Anton carregava. Os olhos dela se fecharam e ela inclinou-se para roçar o nariz contra seu esterno. Um barulho suave veio dela e chocou-a novamente quando percebeu que soava exatamente como um ronronar. Abriu os olhos e se afastou. —O que está acontecendo comigo? —Ela lançou um olhar assustado para Anton. Uma de suas mãos soltou o braço de Shannon e se enroscou no cabelo, pegando a parte de trás da cabeça dela. Seu rosto desceu e a boca cobriu a dela, antes que ela pudesse pensar. Ele não a beijava tanto quanto a marcava com os lábios, abrindo os dela. Sua língua invadiu, provando.
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A única coisa que existia era a boca dele e a necessidade premente de beijá-lo de volta. A outra mão soltou seu braço e rodeou sua cintura, puxando-a mais forte contra o corpo grande. Shannon se agarrou a ele quando Anton ergueu-a mais alto, seus pés deixaram o chão, e por instinto ela colocou suas pernas em torno de Anton. Os jeans abertos desceram ainda mais, até as coxas dela abraçarem os quadris descobertos acima da faixa da cueca. A sensação de sua língua fundindo com a dela, esfregando e explorando, tornou pensar algo impossível para ela, até que Anton arrastou a boca para longe. Ambos estavam respirando com dificuldade e, quando seus olhos se abriram, ela se viu cara a cara com ele, olhando em seus olhos negros cheios de paixão. A forma deles parecia um pouco diferente, mais estreitos e exóticos. —Não lute contra isso. —ele ordenou, com a voz mais profunda do que ela já tinha ouvido. Anton deu alguns os e então se inclinou, derrubando os dois em cima da cama, prendendo-a com ele. Ele usou os cotovelos para segurar o próprio peso. Shannon percebeu que a camisa que ela usava tinha montado até a cintura, quando ele puxou o braço para tirá-la de debaixo dela, arqueou a barriga para cima, e sua mão se estendeu entre eles. Com as pernas ainda enroladas na cintura dele, as coxas foram espalhadas abertas para os dedos dele, que tatearam, subindo para seu sexo. Ela estava encharcada com necessidade, quando ele espalhou seus lábios e esfregou seu clitóris. Shannon jogou a cabeça para trás, gritando quando o prazer inundou-a. —Apenas me sinta. Shannon balançava os quadris enquanto Anton massageava seu clitóris mais rápido, dedilhando seu clitóris. Suas unhas se cravaram nos ombros dele. Gemidos e ronronos rasgaram de sua boca enquanto
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ela lutava para fazer o ar entrar. O cabelo dele fez cócegas em seu pescoço e, em seguida, a língua lambeu sua garganta um segundo antes de ele morder naquele local. A dor aguda apenas disparou o êxtase devastador para outro patamar. Shannon engasgou em mais uma golfada de ar e depois gritou quando seu mundo explodiu pelo do clímax violento. O corpo dela corcoveou, mas Anton segurou-a para baixo, obrigando-a a andar com ele até que ele parou de tocar seu clitóris. O som de material se rasgando se registrou para Shannon, mas ela não tinha ideia do que o causou. E também não se importava. Suas paredes vaginais se abalaram e se contorceu por quão duro ela gozou. Cada um deles a fez ofegar e o prazer aliviou ligeiramente até que algo duro e grosso roçou a junção de sua vagina. Seus olhos se abriram e ela seguiu o olhar de Anton para baixo de seus corpos, onde ele concentrou-se com uma expressão tensa em seu rosto bonito. A frente da cueca havia sido destruída, rasgada, e seu pênis, pesado grosso cutucou sua vagina novamente, correndo no calor escorregadio de sua libertação. Um rosnado veio de Anton quando ele apertou contra ela novamente, mas em vez de entrar, a ponta bulbosa de seu eixo espesso deslizou acima para esfregar o clitóris e acabou em sobre a região pélvica. —Foda! —ele gritou e, de repente se empurrou de cima dela, e se arrancou de seu corpo completamente. Ele tropeçou para longe da cama. Shannon estava lá com as pernas ainda espalhadas quando Anton se afastou dela num piscar de seu arredondado e incrível traseiro. Ele rugiu novamente, o som perfurou a sala na pura raiva por trás disso. Ele se inclinou, puxou a calça jeans e cueca em torno de seus tornozelos jogou-as de lado, e então se virou para encará-la. Medo atravessou-a, pela fúria crua se mostrando em suas feições.
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Capítulo 6 —O que há de errado? —Shannon permaneceu congelada onde estava, deitada sobre sua cama, embasbacada com o homem totalmente nu. —Eu não quero te machucar. —Os músculos nos braços de Anton e até mesmo os conectados abaixo de seu estômago se contraíram como se estivessem sendo fortemente exercitados. —Você é pequena e muito apertada. Ela engoliu duramente, a garganta secando. Suas mãos tremiam quando ela achatou-as sobre o colchão, empurrou-se para uma posição sentada, e fechou os joelhos. Ela encolheu-se sobre a cama. Os lábios de Anton se separaram, revelando alguns caninos fortes, e ocorreu-lhe porque seu rosto pareceu tão assustador de repente. Ele começara a mudar ligeiramente para lobo. Não era apenas a forma de seus olhos que tinham sofrido uma pequena transformação, mas seus lábios pareciam mais cheios, o queixo forte parecia sobressair um pouco mais que o normal, e os dentes não eram humanos. Sua respiração ficou presa. Eles observaram um ao outro e, em seguida, Anton se aproximou, e então parou. O olhar aquecido dele correu sobre seu corpo, permanecendo em suas pernas, e depois ele ficou no final da cama. —Tire a camisa e role. O medo e a incerteza a mantiveram congelada. Anton suavemente amaldiçoou e se dobrou. Suas mãos agarraram as coxas dela e ele virou-a sem aviso prévio. Shannon engasgou, encontrou o rosto pressionado contra a cama, e depois seu domínio mudou quando dedos fortes enrolaram ao redor dos quadris femininos. Ele empurrou-a de
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joelhos até estar com a bunda erguida para o alto, onde ele a manteve suspensa. —Quando foi à última vez que você fez sexo? —Seu tom se tornou áspero, duro. Shannon levou alguns segundos para reagir. Arranhando o lençol, ela se empurrou até ficar sobre as mãos e os joelhos. Jogou o cabelo para fora do caminho sacudindo a cabeça e olhou para ele por cima do ombro. Ela se remexeu, mas o aperto nela não diminuiu, deixando claro que ele não estava disposto a deixá-la ir. Anton colocou o joelho na cama, pressionando contra a parte de trás das coxas dela, deixando-a sem escolha além de afastá-las para dar espaço para ele. —Responda-me. —ele rosnou. —Eu... —Ela não podia pensar quando ele subiu na cama, seu corpo enjaulado sob o corpo dele quando Anton se inclinou sobre ela, p estômago duro pressionando contra suas costas. A posição a obrigou a baixar a cabeça e o peito até próximo ao colchão. —Vamos devagar. —Ele tomou uma respiração irregular. —Afaste mais para mim. —Ele retirou a perna de entre suas coxas e se colocou de joelhos ao dela em uma posição ampla que lhe deu espaço para fazer o que ele pediu. —Agora. A diferença de tamanho entre eles a assustava. Anton devia ter mais de 45 quilos a mais que ela, peso que ele poderia usar contra ela se escolhesse, e com sua força anormal, Shannon sabia que seria uma tentativa inútil se quisesse lutar. —Gatinha. —ele murmurou com voz suave. —Sinto cheiro de medo e não há nenhuma razão para isso. A mente de Shannon começou a trabalhar. Ele não estava forçando o sexo, na verdade, ele não tentou entrar nela em momento algum, esperando que ela se movesse para afastar os joelhos.
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—Você não pegou um preservativo. No segundo em que as palavras saíram, Shannon desejou poder pegá-las de volta. Ela deveria ter mencionado sua primeira preocupação — o seu medo de que isso pudesse doer, uma vez que ele ara a ser o proprietário de um grande tesão. Nenhum de seus antigos amantes havia chegado sequer perto de ser tão densamente constituído quanto Anton. —Você está certa. —Seus olhos se fecharam. —Eu não estou pensando claramente. —Nos tocamos e parece difícil qualquer um dos dois pensar. —O medo aliviou seu corpo quando ela esticou o pescoço para ter uma visão melhor do rosto dele. Ele sorriu seus traços tensos relaxaram, e então ele a analisou. —Eu não queria assustá-la. —Seus olhos ficaram totalmente negros. Eu não pude mais ver nem mesmo um toque de marrom. —Isso acontece quando estou mudando. —Eu não vou transar com você como um lobo. Isso é errado em muitos níveis. —Ela sorriu de repente, seu senso de humor voltando. — Além disso, você pode desenvolver um desejo incontrolável de me perseguir ou algo assim, já que eu sou parte gato. Choque apagou suas feições por um instante e então ele riu. —Eu não faria isso. Eu estou lutando com minha besta interior. Nós dois queremos você, demais, mas posso manter minha pele. É que quando estamos duelando pelo domínio, não posso esconder o que eu sou. Meus olhos escurecem, meus dentes crescem, e a sensação é como se eu tivesse ligado o meu corpo a uma corrente elétrica que faz com que todos os músculos se contraiam.
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—Sua estrutura óssea muda um pouco também. —Sério? —Ele estendeu a mão, explorou o próprio rosto com a ponta dos dedos, e então suspirou. Sua mão caiu. —Isso não costuma acontecer. Isto é um assassino de humor, não é? Sinto muito. Vamos comer antes que a comida esfrie. Eu nunca quis te assustar e com certeza não quero te machucar. Shannon hesitou. —Pegue um preservativo. —Eu acho que é melhor me acalmar um pouco antes. Preciso ter mais controle antes de acidentalmente machucá-la. Tanto quanto eu quero você, juro que não quero te machucar. Eu sempre mantenho a minha palavra, mesmo se eu sofrer de bolas azuis como resultado. —Eu não tenho mais medo. —Deveria ter. —Seu olhar caiu para a bunda dela e um suave grunhido rasgou de sua garganta. —Você não diria isso se soubesse o quanto eu quero foder você. Eu estou indo para a santidade neste momento. Confie em mim. —Sua mão se dobrou sobre o quadril flexionado, deu-lhe um aperto suave, antes que a puxasse. —Deixe eu me vestir. Ele se manteve de costas para ela, enquanto vestia uma calça. Shannon hesitou e então desceu da cama. Suas mãos tremiam quando ela puxou a camisa descartada. A umidade entre as coxas era um lembrete de que ela tinha gozado, mas ele foi privado disso. Observou-o fechar um par de jeans, mas Anton não se preocupou com uma camisa ou sapatos, e então ele a enfrentou. —Vamos comer. Seu olhar baixou para frente de suas calças. A elevação claramente exibida ali era inconfundível.
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—Não olhe para mim. —Sua voz saiu rouca. —Eu realmente quero ter mais controle antes de tentar de novo. Eu teria sido muito duro com você. Sei que você é em maior parte humana, mas o meu lobo parece não querer entender isso. —Eu sinto muito. —Não sinta. Estou contente por termos parado. —Ele se afastou e se dirigiu para a comida. —Eu me sentiria como o inferno se tivesse lhe causado qualquer dor. Shannon teve que itir que sua resposta a confundiu. A maioria dos caras ficaria chateada pelo sexo ter chegado a um ime, mas Anton parecia quase aliviado. Ela abraçou a própria cintura e observou-o levantar uma grande bandeja e levá-la para um balcão. Ele se sentou em um banquinho ali localizado. —Vamos lá. Precisamos comer. Ela forçou seus pés a se mover. Anton suavemente amaldiçoou, levantou-se e trouxe de volta dois refrigerantes da geladeira. Shannon fez uma pausa no banquinho ao lado dele e, em seguida, sentou. Ela o olhou. —Por que você parece tão aliviado por ter parado? Ele se recusou a olhar para ela enquanto retirava um dos três pratos da bandeja para colocá-lo em frente a ela. —Não devemos nos envolver sexualmente. É uma ideia muito ruim, mas quando eu te toco, parece que esqueço isso. Ela inalou os cheiros maravilhosos de seu jantar. Alguém tinha preparado um bife enorme, com uma espécie de batata assada recheada, e salada. Ela estudou os dois pratos de Anton, a mesma comida que ela tinha. —Você come muito?
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—Como. Lobisomens comem um inferno de um muito. Depois eu vou estar pronto para um lanche à meia-noite. Acho que você não come tanto? —Ele finalmente fixou sua atenção sobre ela. —Não. Eu seria tão grande que eu não iria caber através dos umbrais da porta se eu comesse dois jantares todas as noites e depois comesse de novo antes de dormir. Eu sempre lutei com meu peso. —Você é muito humana, em outras palavras. —Acho que sim. Suponho que não há muitos shifters com sobrepeso? —Há alguns, mas é difícil. O nosso metabolismo consome calorias rapidamente. Mudar queima muitas delas. Se alguém ficar em uma das forma por um longo tempo, pode ser que consigam ganhar algum peso extra. Eu mudo frequentemente. A curiosidade de Shannon se aguçou. —Não dói? Parece doloroso. Eu sempre imaginei que seria. —Dói no começo, mas então você se adapta. —Ele pegou o garfo e a faca para revirar uma de suas refeições. —Quanto você realmente sabe sobre nós? —Só o que meu pai disse à minha mãe e o que ela aprendeu como esposa dele. Ela sempre tentou lembrar-se de tudo para compartilhar comigo. —Ela é totalmente humana? —Sim. Ele ficou de boca aberta para ela. —E seu pai lhe disse o que era?
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—Ele realmente não pôde impedir. Ele mudou de forma na frente dela. Mamãe disse que a assustou como o inferno. Ela fugiu, mas ele a perseguiu. —Como isso aconteceu? Será que ele não sentiu o cheiro dela nas proximidades antes de mudar? Ela sorriu. —O controle de animais o tinha capturado com uma de suas armadilhas. O feriram quando aconteceu. Ele desmaiou e acordou dentro de um consultório veterinário. Minha mãe trabalhava lá. Ele acordou ao ouvir o médico dizer que planejavam castrá-lo em uma hora, quando eles voltassem após o almoço. Papai queria sair de lá, como você pode imaginar, e precisava de alguém para ajudá-lo a escapar. Alguns zoológicos se ofereceram para levá-lo, se fosse castrado primeiro. Ele estava bem ferrado no meio de uma área movimentada da cidade, onde eles notariam um cara pelado ou um animal de grande porte. Minha mãe era apenas a pessoa que voltou antes. Ele mudou de forma dentro da jaula, abriu a tranca e perseguiu minha mãe. Ele tomou emprestado um jaleco médico e a forçou a levá-lo para fora da cidade. —Ela teve sorte dele não matá-la. —Ele achou que ela era a coisa mais linda que já tinha visto. — Shannon sorriu. —Ouvi minha mãe contar essa história mil vezes. Meu pai era muito bonito, muito sexy, ela disse, e ele fascinou-a depois que o terror diminuiu, quando ela percebeu que ele não tinha planos de machucá-la. Ela o levou para a cabana do avô, pegou alguns dias de folga, e o costurou. A armadilha tinha cortado muito profundamente. E os dois se apaixonaram. —Como ele morreu? Somos extremamente difíceis de morrer, mesmo misturado com o sangue humano. Ela encontrou seu olhar curioso.
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—Houve um incêndio. Ele nos levou para fora, mas uma mulher idosa morava no apartamento ao lado. Papai a ouviu chamando por ajuda. —Ela empurrou as lágrimas e desviou sua atenção para a comida. —Ele tentou salvá-la, o teto desabou, e eles não conseguiram sair antes de desabar. Não me lembro muito dele. Tudo o que tínhamos foi queimado. Não há nem mesmo nenhuma foto para me lembrar de como ele era. Eu sei que ele nos amou muito. Minha mãe levou quase dez anos para até mesmo sair com outros homens. Eu acho que ela só sobreviveu ao desgosto de perdê-lo para me criar. —Eu sinto muito. Ele parecia muito legal, Shannon. Ele disse o nome dela. Ela se virou para olhar para ele. —Ele morreu como um herói. —Sim, ele morreu. —Ele sorriu. —Coma. Ela
se
concentrou
em
sua
comida.
O
silêncio
não
era
desconfortável quando eles terminaram o jantar. Anton comeu tudo, de seus dois pratos. Ele se levantou e limpou o balcão. Encontrou o olhar dela quando voltou a sentar-se em seu banco. —Você se parece com sua mãe, não é? Ela assentiu com a cabeça. —Como você sabe? Ele sorriu. —Você é a coisa mais linda que eu já vi. Posso imaginar como ele se sentiu cativado por ela e o quanto ele queria estar com ela. Um rubor aqueceu suas bochechas. —Obrigada. A distância entre eles de repente desapareceu quando Anton se inclinou para ela. Ele escovou os cabelos dela para trás. O traço leve de
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seus dedos a fez estremecer de desejo e a paixão flamejou em seus olhos sensuais. Ele resmungou baixinho, abaixou a cabeça, e soprou em seu pescoço. ou o outro braço em volta de sua cintura para puxá-la contra o corpo dele. O desejo disparou através dela e Shannon sabia que não iria resistir a ele. Ela queria Anton. A atração entre eles era grande demais para negar. Os lábios dele acariciaram a pele sob sua orelha e, em seguida, ele a puxou de volta para analisá-la cuidadosamente. A boca dele se abriu, mas uma batida interrompeu o que Anton planejava dizer. Ele murmurou uma maldição, deslizou para fora do banco, e caminhou para a porta. Shannon esperava que não fosse sua mãe visitando. Desde que ela tinha ouvido falar sobre a mulher, adivinhava que não seria uma experiência agradável. —O que a... Uma mulher alta e impressionante com cabelos negros em uma trança única que caía até sua bunda empurrou ando um Anton atordoado para entrar no apartamento. Ela estava toda em couro e parecia algo saído de um sexy filme de ação, com a forma como a roupa colava firmemente ao seu corpo. Olhos verdes brilhantes realmente relampejaram em Anton. Suas mãos agarraram os quadris e um de seus saltos altos de couro preto bateu no chão. Seu peito empurrou para frente e seu top segunda pele se separou para revelar as curvas generosas de seios bronzeados. —Você me insulta, Anton Harris. Você enviou seu irmão mais novo para me conhecer. Eu não vou me contentar com um filhote qualquer. Você não vai assumir a matilha Mortell desta maneira. Anton ficou boquiaberto com a mulher. Ela virou a cabeça, olhando para Shannon, e cheirou. Suas feições empalideceram de repente e, em seguida, um rosnado rasgou de sua boca. Suas presas, literalmente, cresceram mais, seu nariz enrugou, e ela se lançou em direção a Shannon.
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—Não! —Anton saltou para o caminho da mulher, seus braços abertos para bloqueá-la e impedir que perseguisse Shannon. Medo apunhalou ardentemente Shannon e ela se virou, seus instintos tomando conta, e pulou sobre o balcão. Ela correu ao longo dele, até que atingiu a parede. Ela girou presa lá, procurando desesperadamente por uma rota de fuga. Seu olhar estava fixo na janela não muito longe. Eles estavam no segundo andar do edifício. Ela ainda queria arremessar seu corpo através do vidro, mesmo sabendo que poderia matá-la. Um grunhido terrível soou novamente para chamar a atenção de Shannon. A mulher havia se agachado, uma mão apoiada no chão, e agora tinha longas garras em vez de unhas, e suas feições haviam mudado o suficiente para que pelos negros se espalhassem cobrindo o rosto. Sua mandíbula tinha alongado até algo que era mais um focinho que uma boca, e presas brancas aparentemente muito fortes foram revelados mais claramente. Olhos verdes da mulher tinham diminuídos, a forma mudou, e vinha o som dela. —Saia do meu caminho. —A voz da mulher soou mais masculina do que feminina. —Não. —Anton rosnou de volta, sua voz igualmente aterrorizante. —Ela está sob minha proteção. Alguém esmagou as escadas e, em seguida, um cara, musculoso corpulento com cabelos longos entrou n a sala. Ele quase tropeçou na mulher lobisomem no chão, preparada para atacar, mas conseguiu uma parada abrupta a tempo de evitar uma colisão. O novo cara parecia muito semelhante ao Anton com seu longo cabelo preto, calça jeans e uma camisa que revelava tatuagens espalhadas ao longo dos braços musculosos. Shannon adivinhou que tinham de ser irmãos. —Eu tentei impedi-la. —ele ofegou. —Ela não gostou de ter um encontro comigo, me bateu na minha bunda, e ela pode mover-se
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rapidamente quando chateada. Parece que ela de alguma forma, conhece nossa aparência. —Tire-a daqui, Rave. —Anton rosnou. —Eu não me importo como. —Seu olhar permaneceu trancado na mulher ameaçando Shannon. — Se ela tentar ar por mim, vai causar uma guerra entre as nossas matilhas, porque eu mesmo vou expulsá-la. Ela não gostaria de voar para fora por uma janela ou pelas escadas. A respiração de Rave parou de repente e sua cabeça virou. Seu olhar escuro procurou e encontrou Shannon. Confusão refletiu sobre suas características e, em seguida, seus olhos se arregalaram com o choque. Ele fungou alto. —Puma? Sério? Oh, merda. Ele não rosnou para ela ou rugiu. Shannon percebeu que tinha que ser um bônus. Ele olhou para longe dela e franziu a testa para Anton. —Por que você a deixou aqui? —Ela está sob minha proteção. —Anton rosnou novamente para a mulher no chão. —Entendeu? Se você atacá-la eu te ataco. Você nunca vai alcançá-la. A mulher levantou-se lentamente, suas feições assustadoras ainda em um estado semitransformada, e desafiadoramente olhou para Anton. —Você ousa insultar minha matilha preferindo foder um deles em vez de mim? —Foder? —Rave engasgou. —Quem falou isso? Ele disse que está protegendo-a por algum motivo. —Eu cheiro-os. —a mulher cuspiu. —Sexo e desejo.
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Rave cheirou novamente. Ele piscou algumas vezes, seu olhar ou de Shannon para Anton, e ele de repente riu. —Oh merda. Isso é... Uau! Anton olhou para Shannon. —Não se mova, Shannon. Eu estou indo até você. —Ele atirou um olhar de advertência a seu irmão. —Não deixe a cadela atacar. Eu preciso chegar a Shannon. Ela está muito perto da janela. Ela não pode controlar o medo. Rave hesitou e depois contornou a mulher lobisomem irritada para colocar seu corpo entre Anton e ela. —Você quer me dizer o que diabos está acontecendo aqui? Deana, sugiro que você se acalme. Eu sei que você não está feliz por ter de se encontrar comigo em vez de meu irmão mais velho, mas você não pode atacar alguém sob sua proteção. —Ela é um puma. —Deana rosnou novamente, rugiu, e os dedos levantaram para mostrar suas garras afiadas. —Eles são nossos inimigos. Anton girou para Shannon e ele acalmou-a enquanto avançava. —Calma, gatinha. Você está segura. Não se mova ok? Você não está em perigo. O medo quase o dominou quando ela olhou para a janela novamente. Um som suave escapou de seus lábios — um gemido. Anton suavemente amaldiçoou em resposta. —Shannon? Olhe para mim. Ela olhou. Respirou fundo, tentando lutar contra a vontade de saltar para longe dele. Anton não iria machucá-la, ela sabia disso, mais um grunhido da cadela lobisomem a fez virar para a janela. O desejo
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tornou-se tão poderoso que seu corpo ficou tenso na expectativa de saltar para alcançá-lo. Anton avançou. Ela sibilou enquanto agarrava o tornozelo dela. Ele puxou-a com força e ela caiu fora do balcão, dentro do berço de seus braços fortes, quando ele a pegou. Shannon virou-se contra seu peito e arranhou-o. Ele gemeu, mas depois a apertou contra a parede. —Calma. —ele sussurrou. —Eu tenho você. Segure-se em mim. Ela ofegava, lutando contra os próprios instintos, e percebeu o que as unhas estavam fazendo. Ela empurrou-as para longe da pele dele. O cheiro de sangue encheu seu nariz e ela viu que ela tinha tirado sangue de Anton. Tinha marcado a carne, suas unhas o haviam perfurado. Shannon colocou os braços ao redor do pescoço dele para abraçá-lo firmemente. Derramando lágrimas quentes de seus olhos. —Sinto muito. —Eu vou me curar. Não é nada. Não vai nem mesmo deixar uma cicatriz. —Ele acariciou a lateral de seu rosto. —Estou feliz que você não tem garras. Seu controle sobre ela mudou o suficiente para que Shannon pudesse envolver as pernas ao redor de seus quadris. Isso a fez se sentir melhor, totalmente pressionada contra ele. —Eu sinto muito. —ela fungou novamente. —Eu não tive a intenção de fazer isso. —Calma. Está tudo bem. —Ele virou a cabeça. —Tire essa cadela daqui, Rave. Agora. Lide com ela. —Eu não vou sair. —A voz Deana ainda soava masculina. —Ela vai. Se você insultar minha matilha assim, terei certeza que meu pai exigirá retribuição. Anton virou-se, segurando Shannon.
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—Eu não quero você. Você prefere estar com um cara que vai pensar nisso como algo de mau gosto? Não é pessoal. Você é linda, Deana. É esse o seu nome? Qualquer homem que não esteja envolvido com uma mulher teria sorte de ter a oportunidade de testar um acasalamento com você, mas como pode ver, eu já tenho alguém. —Ela é um shifter gato. —Deana cuspiu as palavras como se fosse um grande insulto. —Isso é doentio. —Ela é principalmente humana. É por isso que o cheiro é tão fraco que você não pôde detectá-lo imediatamente. Shannon não pode mudar. Ela não é meu inimigo. —Ele fez uma pausa. —Ela é muito importante para mim. Lamento que você não esteja feliz com o que meu irmão mais novo oferece, mas lhe faz um favor em não enviar meu irmão Von para conhecê-la. Você não teria nenhuma chance de encontrar um futuro com ele. Ele perdeu a verdadeira companheira há muito tempo e nunca se permite sentir qualquer coisa por outras mulheres. Rave não está ligado a ninguém. Ele é um homem forte, um nobre candidato a companheiro, e é o principal executor de nossa matilha. Você não vai encontrar um lutador melhor. Ele pode parecer suave, mas você nunca o viu furioso. Shannon se sentiu segura o suficiente para virar a cabeça para ver a aterrorizante lobisomem fêmea. Os traços Deana tinham recuado, mas suas presas ainda apareciam na boca de aparência humana. —Você é o futuro alfa desta matilha. Eu sou a mais forte filha da Matilha Mortell. Nós seríamos um bom par. Eu posso ser sua cadela alfa e ajudá-lo a conter a matilha quando você assumir o controle. —Ela lançou um sorriso de ódio em Shannon. —Isso é o jantar. Shannon tremia de medo. Ela se perguntou se a mulher queria dizer isso literalmente. Os shifters comem uns aos outros se forem de raças diferentes? Os braços de Anton se apertaram ao redor dela e ele acariciou sua bochecha com a mandíbula para confortá-la.
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—Ela está sob minha proteção e você não vai insultá-la. Esta é a minha casa. Eu ofereci-lhe o melhor candidato que nossa matilha tem a oferecer, que está disponível para testar um acasalamento com você. Lide com isso. Eu estou tomado. —Merda. —Rave asperamente. —A mamãe sabe? Papai? —Cale-se. —Anton exigiu. —Maldição. Ok. Isso é o que eu imaginei. —O olhar de Rave encontrou o de Shannon e ele lhe deu um sorriso tenso. —Prazer em conhecê-la. A boca dela se abriu, mas as palavras não saíram. Anton suspirou. —Shannon está apavorada. Ela não pode mudar, mas seus instintos estão presentes. Obviamente. Você viu o quão rápido ela pode se mover quando o medo a segura. Terror a faz subir e tentar ficar longe de qualquer coisa que a amedronte. —É por isso que ela está envolvida em torno de você como uma segunda pele. —Rave riu. —Eu acho que namorá-la significa que você vai transar muito. Você aterroriza a todos, e com ela constantemente envolvida em torno de sua cintura, isso significa que ela não será capaz de ficar longe de você cada vez que você levantar a voz. Isso é realmente conveniente. —Maldição, Rave. Pare com as piadas. Isto parece o tempo para elas? —Provavelmente não, mas porra, irmão, você tem que itir que isso não tem preço. —Ele riu. —Ela é realmente bonita. Seu cabelo é lindo e seus olhos são incríveis.
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—Eu não vou ser insultada desta maneira. —Deana bufou. —Eu estou ligando para o meu pai. —Ela girou e saiu do apartamento. Suas botas de salto alto atingiram o alto da escada quando ela se retirou. —Foda-se.
—Rave
suspirou,
todos
os
traços
de
humor
desaparecidos. —Você sabe o que isso significa. Ela vai ligar para o pai, que, por sua vez vai ligar e arrancar com os dentes a bunda do nosso pai. Se nossos pais não sabiam sobre o seu pequeno gato sexy antes, saberão em breve. Eu não gostaria de ser você. Anton rosnou. —Ótimo. É com mamãe que eu estou preocupado. —Oh, homem. —Rave estremeceu. —Ela vai vir aqui verificar se é verdade. —Ele estendeu a mão para trás e puxou um jogo de chaves de seu cinto. —Leve-a para a minha cabana, se precisarem de um lugar para se esconder. —Ele tirou uma chave e jogou. Anton soltou Shannon com um braço para pegar a chave. Seu braço envolveu novamente em torno dela quando fechou a chave em sua palma. —Obrigado, mas eu não vou precisar dela. Esta é a minha casa. —Pode ser, mas às vezes é melhor correr do que lutar. Até onde eu sei, nossos pais não sabem da cabana. Braden foi o último a usá-la, então eu não tenho certeza de em que condição ele a deixou, mas eu levaria comida. Aquele garoto pode comer. —Eu me recuso a me esconder como se eu tivesse feito alguma coisa errada e fosse ficar novamente de castigo. Sou um adulto. Eu vou lidar com os nossos pais. —É melhor ter um plano de segurança caso precise de um. Esse é o meu lema de vida. Eu não posso dizer que estou chateado pela cadela ter me rejeitado. Você viu aquela roupa de couro? —Ele estremeceu. — Eu não ficarei surpreso se ela possuir chicotes, correntes e a ideia de
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diversão em um tempo sexy para arrancar sangue e tentar me amarrar a uma cama. Não é minha praia. O único a ficar amarrado em meu livro são as mulheres que gostam de se balançar demais enquanto eu as estou comendo. Choque ampliou o olhar de Shannon quando olhou para o irmão de Anton. Ele olhou para ela e sorriu. —Estou falando de sexo oral, gatinha. —Ele riu. —É um nome bonito para ela. Apropriado. —Não a chame assim. Ela não gosta. —Você a chamou. Anton suavemente rosnou. —Rave, é hora de você ir embora. —Você quer que eu a segure para você, enquanto você tenta impedir a cadela de ligar para contar ao pai sobre você? Pode ser uma boa ideia. Você pode evitar um monte de inferno, se nossos pais não descobrirem que você está abrigando alguém que eles consideram um inimigo. —Não. —Anton deu um o para trás. —Você não está tocando Shannon. —Eu não iria machucá-la. Eu realmente quero dizer isso. —As feições de Rave endureceram, todo o humor desaparecendo. —Não vou bater nela também. Minha língua vai ficar dentro da minha boca e meu zíper permanecerá fechado. Você pode considerar ir atrás da cadela para detê-la. Nossos pais não ficarão felizes por você tê-la aqui. Eu não sei o que será pior — ela ser parte puma ou que é principalmente humana. Você é o futuro alfa da matilha e eles vão lançar um ataque, preocupados que você decida mantê-la até ar o calor
de
acasalamento. Isso é um compromisso sério a fazer, se você estiver planejando tê-la em sua cama durante as próximas semanas.
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Experimentar, como um caso de uma noite, é uma coisa, mas você obviamente escolheu-a para compartilhar o calor. —Eu não escolhi. —Anton negou. —Alguns dos nossos filhotes a descobriram e sequestraram para caçar na floresta. Eu a levei para casa após salvá-la deles. Achei que ela estaria segura, mas eles visitaram seu apartamento e destruíram tudo. Eu a trouxe para protegê-la até que possa livrá-la da ameaça. —É muito próximo ao calor de acasalamento. —Rave cruzou os braços sobre o peito. —Se o calor bater com ela aqui, você vai tomá-la e uma vez que começa, você sabe como é. Ela está em sua casa. Isso não está acontecendo dentro da floresta, onde é possível aceitar a oferta de qualquer outra fêmea para um livre-para-todos. Você está anexando o perfume dela a você muito fortemente para o seu lobo querer qualquer outra cadela. Ou eu acho que eu deveria dizer gata, no caso dela. Você não será capaz de conseguir o suficiente dela e se tentar lutar contra a vontade, pode tornar-se feia. Negar o que o seu animal exige no calor do acasalamento tende a criar um verdadeiro acasalamento acidental. Pergunte a Grady sobre isso. Ele tentou negar seu lobo com Mika e perdeu o controle até que reivindicou-a permanentemente. Funcionou para eles, mas ele não vai mais ser o alfa. Você não tem essa opção. —Não se preocupe com isso. —Eles nunca permitiriam que ela mantivesse a posição de cadela alfa, Anton. Ela é parte puma. Mamãe enlouqueceria e eu não posso ver o nosso pai aceitando bem também. Depois, há a reação da nossa matilha inteira a considerar. —Maldição. —Anton rosnou. —Basta ir. Estou protegendo-a, mais nada. Rave cheirou. —É isso o que eu cheiro? Sua versão de guardar o corpo dela? A luxúria é forte aqui.
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—Basta sair. —Anton virou-se, moveu-se para a cozinha, e suspirou. —Por favor, feche a porta quando ar. —Use a cabana, se a merda bater no ventilador. Boa sorte, irmão. Você sabe que eu te amo, e apoio-o, independente da política da matilha. Eu sempre guardo as suas costas. Anton parou, mas não olhou para o irmão. —Obrigado. Eu também te amo. —Vocês formam um casal bonito. —A porta bateu fechada. Shannon olhou para cima, em Anton. Ele parecia irritado quando encontrou seu olhar. —Vai ficar tudo bem. Não há nada que meus pais possam fazer com você. Você está totalmente segura. Ela realmente duvidava. —Você deve me deixar ir ficar com minha mãe. Ele balançou a cabeça. —Isso não está acontecendo.
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Capítulo 7 —Quem era aquela mulher? —Shannon permitiu a Anton colocála em cima do balcão. Ele a soltou, deu um o atrás e franziu a testa. —O Calor de acasalamento está prestes a começar. Outras matilhas desejam unir-se com a nossa. Diferentes mantilhas enviam mulheres aqui para ver se eu vou combinar com elas. Shannon silenciosamente olhou para ele de boca aberta. Ela finalmente encontrou a voz. —Seria como em você levá-la para jantar e conhecê-la? Ela não estava exatamente vestida, bem, para ir a lugar nenhum, a menos que seja para um bar de strip. Aquela roupa deixou pouco à imaginação. Eu não posso acreditar que ela sairia em público. Sua cabeça escura se virou e ela teria jurado que o viu corar. —Não exatamente. —Ele olhou para ela e cruzou os braços sobre o peito. Isto afundou lentamente. —Oh, meu Deus. Você deveria fazer sexo com ela? —Sim. Várias emoções a inundaram, principalmente ciúme. A ideia de Anton com outras mulheres apenas não caiu bem para ela. A rainha da beleza assustadora que a outra matilha havia enviado a fez se sentir pior. Aquela mulher parecia uma atriz pornô quente em seu macacão de couro agarrado à pele. Ela era tão diferente de Shannon na aparência quanto possível. Também ficou claro que o cara provavelmente tinha dormido com um monte de mulheres na vida. —Todo ano você tem que dormir com uma mulher para ver se ela é uma possível companheira? —Ele desviou o olhar novamente. —Não é apenas uma. —Ela sabia que a cor desapareceu de seu rosto. —Com quantas mulheres você deveria dormir durante esta coisa de calor?
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—Há uma grande quantidade de matilhas lá fora que adorariam se sua filha acasalasse com o futuro alfa de nossa matilha. Somos mais fortes do que a maioria e temos o território principal. Enviam-me uma a cada dia, de matilhas de diferentes, durante o calor de acasalamento. Eles agendam os dias com o meu pai. —Quanto tempo você disse que essa coisa dura? —Em qualquer ponto entre dez e quinze dias. Depende do ano. É difícil prever. O sexo é uma forma eficaz de testar se somos companheiros. O choque tornou-se uma torção doente do estômago. —Eu estou saindo. —Ela se empurrou para fora do balcão, pousou sobre os pés, e caminhou para a porta. Anton se moveu mais rápido do que ela, seu corpo bloqueando a única saída, e ele franziu a testa quando ela parou. —Não é seguro você ir. Constrangimento e humilhação lutaram por suas emoções. Ela se recusou a olhar em seus olhos, focando na boca que tinha estado em seu corpo recentemente. Ela pensou que pudessem ter tido algo especial, talvez o começo de algo real, mas Anton apenas tinha relações sexuais com um monte de mulheres. Ele tinha que ser um jogador sério para tomar sexo tão casualmente. Shannon quase lhe permitiu fodê-la. Teria permitido, se não tivessem sido interrompidos. —Saia do meu caminho, Anton. Eu estou fora daqui. Não é de irar que você tenha tantas camisinhas guardadas. Ele cheirou e suavemente amaldiçoou. —Droga. —Eu não estou excitada. —Ela recuou para colocar espaço entre eles, virou-se, e levantou o olhar para a janela que tinha contemplado pular antes. Parecia tentador novamente. Ela só precisava ficar longe dele. Shannon fora totalmente feita de boba, permitindo que ele a tocasse. —Eu só preciso sair antes que a próxima chegue. —Eu sei exatamente o que você está sentindo. Você está ferida. Eu posso sentir o cheiro.
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Ela se recusou a olhar para ele. —Não, eu não estou. —ela mentiu, não disposta a permitir que ele soubesse que ela começara a gostar dele. —Seu nariz precisa ser examinado. Eu só não quero estar aqui quando outra mulher lobisomem chegar a ameaçar me transformar no jantar. —Ela tentou despreocupadamente chegar uma polegada mais perto da janela. —Você está muito ocupado com o seu horário para tomar conta de mim. —Droga, Shannon. Olhe para mim. —Ele resmungou o fim. Ela virou a cabeça. —O que? —Seu olhar encontrou o dele e se arrependeu de ao encarar os olhos castanhos dele. —Não é o que você pensa. —O que eu estou pensando? —Inferno. —Ele soltou o ar. —Eu não as convido. —Mas você dormiu com um monte delas. Uau. Você, pobre bebê. Isso é que é uma vida triste. Todas essas mulheres lobisomem aparecendo todos os dias para ter sexo com você, deve ser traumático. Você disse que seu pai agenda os horários por você, certo? Isso implica que ele tem sua permissão para fazer isso. Devo enviar-lhe um cartão de simpatia por isso? —Isto não é... Merda, eu nem sei o que dizer. —Anton ergueu a mão para correr os dedos pelo do cabelo. Ele arrancou o prendedor do rabo de cavalo e jogou-o de lado, sacudiu seus cabelos longos, até que caiam em torno de seus ombros, e severamente a analisou. —Eu sei que parece ruim, mas eu queria que você pelo menos me deixasse explicar. —O que há para explicar? Eu estava aqui e não havia mais ninguém para transar, então você pensou que podia se divertir comigo, independentemente do fato perceber que eu sou de mexer com os caras por diversão. Você sabe que eu não sou desse tipo. —Ela colocou mais alguns metros entre eles. —Talvez eu seja uma novidade para você. — Ela virou a cabeça em direção à sua cama. —Há entalhes escondidos em algum lugar ali, que eu perdi? Eu sou pequena. Talvez você os mantenha no alto das colunas.
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Ele rosnou. —Você está fazendo parecer... —Ele fechou a boca e atirou-lhe um olhar fulminante. —Sujo? Acho que é exatamente o que é. Eu nunca estive tão feliz de não ter ido até o fim com um rapaz. Você vai me deixar sair daqui? —Não. Você não está segura lá fora, sozinha. —Nada do que eu diga vai fazê-lo mudar de ideia sobre me deixar sair? —Claro que não. Não até que eu tenha certeza que ninguém representa um perigo para você. —Isso é o que pensei. —Seu corpo ficou tenso quando ela tomou uma respiração profunda. —Eu prefiro me arriscar lá fora a ser usada por você. Pelo menos quem vier atrás de mim será honesto sobre o desejo de me causar mal. Ela permitiu que seus instintos assumissem, encorajou-os, e de repente correu para a janela. O boato de que gatos realmente caíam em pé deu-lhe a esperança de que ela não iria se machucar. Shannon pulou, levantou os braços para proteger o rosto e pescoço, mas ela nunca bateu no vidro. Dois braços fortes a agarram em vez disso e a bateram na parede, a polegadas da janela. —Você está louca? —Anton se enfureceu. Ela teria dito a ele que não, mas não conseguia respirar. Ele quase a esmagou quando bateram. Seu corpo grande a prendia no lugar e então ele se inclinou para trás. Shannon respirou fundo e começou a lutar. —Deixe-me ir. Anton se recusou e em vez disso, segurou-a mais forte, e caminhou em direção à cama. Ele a jogou para que caísse no meio. Shannon lutou para sentar-se e, em seguida, saiu do outro lado para manter o colchão grande entre eles. —Eu quero sair. —Ela olhou para ele. —Se você não me permite sair pela porta, eu estou disposta a testar uma teoria, saindo pela
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janela. O único perigo está na próxima mulher que ficar louca por você ter enviado seu irmão para encontrá-la em seu lugar. Anton rosnou, seus olhos escurecendo para o preto. —Você está entendendo tudo errado. —O que eu entendi errado? Você tem relações sexuais com um monte de mulheres diferentes, isso não significa nada para você, e eu não sou como elas! —Eu não disse que você era. Você não tem ideia do que a minha vida tem sido, assim. Desde que eu podia andar, meu pai esteve me preparando para assumir a matilha um dia. Eu tenho uma pancada de responsabilidades e tomar uma companheira é uma delas. Existem regras da matilha para seguir e obrigações a serem cumpridas. —Então, eu nunca fui mais feliz na minha vida por ter evitado todos os shifters e estar por minha conta. —Eu não te toquei por causa do tédio. Estou realmente atraído por você, Shannon. —Desculpe-me por não achar nada notável nisso. Soa como se o fato de eu ter um pulso, ser tudo o que precisa para você se sentir atraído por mim. —Você está propositalmente tentando me enfurecer e me insultar. —Isso implica que é possível fazer isso. Obviamente você não tem muitos tipos, se permitir que o seu pai governe a sua vida sexual. Eu disse alguma coisa que não é verdade? Ele resmungou, suas presas brilhando para ela, e deu um o ameaçador para frente. Ela sibilou para ele. Não queria, mas o som, mesmo assim, ou por seus lábios entreabertos. Shannon levantou as mãos, os dedos curvados, o que implicava que o arranharia se ele tentasse tocá-la. Anton fez uma pausa. —Fique longe de mim. Eu quero dizer isso. Vá atrás da cadela se você precisa foder alguém. Eu com certeza não vou permitir que você me toque, agora que sei que o seu cartão de dança está cheio. —Droga! —Ele deu um o para trás. —Você está realmente sofrendo. Eu posso sentir a sua dor. Você não quer dizer o que diz. Você
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está tentando me ferir com seus insultos. Estamos atraídos um pelo outro. Sei que você não permite que muitos homens aproximem-se de você. —Eu sei com certeza que não sou o seu tipo e você não é meu. Eu devo ir agora. Vou ficar bem com a minha mãe. Dê-me um número de celular para falar com você e eu vou chamá-lo dentro de alguns dias. Você pode me dizer quando é seguro voltar para casa. —Eu não quero que você vá. —Eu não vou ficar. Ela olhou para a cama, onde tinha estivera ha pouco tempo, onde lhe permitiu fazer coisas com ela, e colocou os braços ao redor de si mesma. A memória a fez querer chorar. Ela tolamente lhe permitiu ir além de suas defesas, o toque dele fora mais profundo do que apenas na pele dela, e Shannon tinha começado a se apaixonar por ele. —Eu preciso ir embora. —Ela encontrou seu olhar. —Eu ouvi o que seu irmão disse. De jeito nenhum eu estou trancanda aqui com o risco de você entrar em calor. Não vou permitir que você me toque de novo. —Não é... Caramba. Você não está me ouvindo. Não era apenas sexo, Shannon. Eu quero que você acredite em mim. É a verdade. Meu irmão mais velho, Grady, me advertiu que permitir que o meu pai me agendasse reuniões com potenciais parceiras ia me morder na bunda um dia. Eu acho que é hoje. Shannon observou. Ela achou que ele parecia bonito, ainda achava, mas agora sabia que tipo de vida que ele levava. Ele fez sexo com um monte de mulheres diferentes, muitas vezes. Ela sabia que sempre evitou uma única noite, nem permitiu que um cara a tocasse muito cedo, a fim de evitar essas situações dolorosas.
Tinha
ultraado as próprias regras, porque estava muito atraída por Anton Harris. Ela pensou que havia algo de especial entre eles, algo significativo, mas tinha sido só da parte dela. Um pensamento horrível a atingiu.
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—Oh, não. Diga-me que você foi testado. Se você dormiu com um monte de mulheres, suas chances de uma DST são maiores do que o normal. —Shifters não portam doenças sexuais. —Bom. —Seus ombros caíram. —Eu acho que é um lado bom para isso, mas parece que todos que você conhece querem me matar ou fazem referências em me ter como jantar. Eu vou assumir que irritar um casal alfa poderia ser uma sentença de morte. Você fica me dizendo que estou em perigo, mas parece que você me colocou em mais perigo do que eu gostaria de encontrar por conta própria. —Você está sob minha proteção. —Então é só anunciar que estou sob sua proteção e me permita sair pela porta. —Eu preciso proteger você. —Isso é besteira. Se eu for para a minha mãe, eles não vão me encontrar lá. Eu não vou trabalhar até estar em segurança. Eles rasgaram meu apartamento e meus uniformes e todos os contracheques estavam lá para que saibam onde eu trabalho. Mas eles não teriam como descobrir onde minha mãe mora. —Eles
podem
ter
encontrado
o
endereço
dela
em
seu
apartamento. —Nos vemos o suficiente para não mandarmos cartas uma para a outra. Eu nunca escrevi o endereço dela. Eu apenas dirijo para lá. Ela casou-se novamente, tudo está sob o nome do novo marido, e eu estarei segura. Anton balançou a cabeça. —Eu não vou permitir que você me deixe. Shannon olhou para ele em silêncio. Ela não entendeu sua persistência em mantê-la com ele. Não fazia nenhum sentido. Ele deveria querer que ela se fosse para que pudesse transar com muitas outras mulheres, se ele gostava desse estilo de vida. Era inquietante o quanto ele confundia.
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—Eu não vou tocar em você de novo, ok? Eu vou estar no meu melhor comportamento. Isso deve aliviar a sua preocupação se você acha que eu quero você apenas para o sexo. Ela o estudou. —E quando a próxima mulher chegar para a sua apresentação? Será que ela vai tentar me atacar também? Sua mandíbula se apertou. —Rave assumiu essas funções por mim até que eu tenha provado que você está a salvo dos homens caçando você. —E se você entrar no calor? Então o que? Ele desviou o olhar. —Eu tenho alguns dias. —Olhe para mim. Ele encontrou seu olhar. —O que acontece se você entrar em calor e eu ainda estiver aqui? Diga-me a verdade. Lambeu os lábios. —Você está fodida, gatinha. Muitas vezes. Por mim. —Ele deixou cair os braços para a lateral do corpo e fechou as mãos em punhos. — No sentido literal. —Você disse que é difícil prever essa coisa de calor do acasalamento. E se você estiver errado e começar amanhã? Ou pior, hoje à noite? Ele hesitou. —Seria realmente tão ruim? —Sim! —ela declarou claramente. —Eu não sou do tipo casual, Anton. Você disse que cheirava a minha dor. Eu não posso me envolver com você. Sou grata por tudo que fez, eu lhe devo minha vida, mas não estou disposta a procurar um coração partido, se algo acontecer entre nós. Você vai embora alegremente e eu vou me machucar de verdade. Anton rosnou e depois se afastou. Ele vestiu uma camisa, as botas, e um cinto. Ele nunca olhou para ela enquanto se vestia e pisou para a porta.
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—Eu vou caçar os homens e lidar com isso agora. Não tente sair, Shannon. Você não me quer caçando você. Confie em mim. Se você fizer isso... —Ele parou na porta e virou a cabeça para olhar para ela por cima do ombro. —Eu vou terminar o que começamos, só que vou estar muito chateado para me importar se vou machucá-la, porque o meu lobo vai estar no comando. Você não gostaria de mim fora de controle. Eu lhe dei a minha palavra de que nenhum mal viria para você e eu vou te proteger, mesmo que seja de mim. Estarei de volta em breve. Ele bateu a porta atrás de si. Ela ouviu bip e correu para a porta. Tentou abri-la, mas foi impossível. Ele conseguiu prendê-la dentro do apartamento. Seu olhar se lançou para janela. Seria sua última opção para sair. —Merda!
Fúria fez Anton chutar a porta da casa onde alguns dos filhotes viviam juntos. Três deles sentavam-se em um sofá jogando videogame. Ele rosnou quando encontrou seus olhares chocados. —Onde eles estão escondendo? Um adolescente loiro empalideceu. —Eles não disseram. Anton não mencionar nomes. Ele estudou Kyle, o loiro, e mostrou as presas. —O que você sabe? —Eles decidiram ir atrás de uma gata e eu sei que é por isso que você
está
aqui.
—Ele
olhou
nervosamente
para
dois
de
seus
companheiros de quarto. —Eles estão andando com alguns bandidos que acharam que seria divertido ir atrás dela.
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—Merda. —Um dos homens mais jovens amaldiçoou. —Eu não sei. —Ele deu Anton um olhar aterrorizado. —Eu juro. Eu teria relatado, se eu soubesse de alguém andando com bandidos. Anton caminhou para Kyle, inclinou-se sobre o adolescente assustado, e rosnou. —Onde eles se encontram? Eles devem ter algum lugar de onde saem juntos para evitar ser visto por alguém nesta área. —Na floresta no extremo norte, mas eu juro que é tudo que eu sei. Eu disse a eles para não te chatearem. Avisei o que aconteceria se não obedecessem às suas ordens. Eu não fiz nada àquela shifter puma. Você deixou claro sobre como estava irritado e disse para deixá-la sozinha. Anton olhou para os três. —Vocês irão caçá-los e trazê-los de volta. Eu quero os bandidos também. Ligue para meu celular quando os trouxer. Os três assentiram ansiosamente e correram para a porta. Anton saiu de casa, ainda ansiava por bater em alguém, mas tinha que tentar se acalmar. Não foi tanto os filhotes o terem desobedecido ou que estarem saindo com indesejáveis que o irritou. Filhotes faziam essas coisas, precisavam aprender a obedecer ordens, e tinha acabado de se tornar parte de seu trabalho lidar com eles. Não era nada de novo. O que o irritava mais, o fez querer loucamente matar algo, tinha sido a reação de Shannon ao descobrir sobre sua vida. Eu ter um pulso é tudo o que preciso para você se sentir atraído por mim. Ele não conseguia tirar a acusação de Shannon de sua cabeça. Suas palavras se repetiam várias vezes. Ele rosnou baixo sob seu fôlego. O triste, ele itiu, é que ele não estava tão longe da marca. Anton permitiu que sua vida se tornasse um desfile de cadelas com as quais eava para cumprir o seu dever de encontrar uma companheira para guiar a matilha quando tivesse que assumir a posição de alfa. O cheiro da dor de Shannon e o olhar de traição em seus belos olhos o assombravam. Ele não queria mentir quando ela perguntou,
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mas suas respostas a tinham atingido como se ele tivesse batido em seu rosto. Ela se fechou para ele, inferno, ela tentou pular para fora de uma janela do segundo andar só para ficar longe dele. Seu toque fora incrível, mas agora ela acreditava que totalizava algo sem sentido e sujo. Ela perguntou por doenças sexualmente transmissíveis. Anton rosnou, montou em sua moto, e lutou contra o desejo de jogar a cabeça para trás a uivar de raiva. Ele queria Shannon, diferente de qualquer outra mulher que ele já tinha conhecido. Não fazia sentido. Ele sabia que não poderia trabalhar com suas linhagens, mas não se importava com a lógica ou probabilidades. Nem seu lobo. Ansiava tocar o shifter puma, mas principalmente a humana, a ponto de sentir dor. Eu deveria tê-la tomado quando tive a chance. Agora, ela nunca permitirá que ele a tocasse novamente. Ele fez uma pausa. Não, a menos que ela esteja com muito medo e se envolva em torno de mim. Um lento sorriso. Seria desonesto e errado, mas ele a queria tanto assim. —Foda-se! —Ele arrancou pela rua em sua moto para voltar para casa. —Eu não posso fazer isso com ela. Eu não sou um animal. Pelo menos não totalmente. —ele murmurou. Estacionou atrás do prédio e entrou pela porta dos fundos. O barulho do bar chamou-o para dentro. O espaço quase transbordava com shifters de sua matilha e visitantes. Ele examinou os rostos, não pôde reconhecer cerca de quarenta por cento deles, e então localizou Glenda. Ela trocou sua ensanguentada camisa branca por um top azul e jeans justos. Os machos estudavam sua amiga, mas poucos se aproximaram dela. Ela intimidava a maioria dos lobisomens. Glenda parou em uma mesa para conversar com umas poucas cadelas que não eram de sua matilha, e em seguida, girou em direção ao bar. Pareceu irritada quando seus olhares se encontraram. Ela mudou de direção e dirigiu e se dirigiu para onde ele estava. —Você tem fãs. Elas querem conhecer os rapazes Harris. —Ela revirou os olhos. —Eu disse a elas para acasalarem com outra pessoa. Tietes patéticas. Elas nem mesmo têm sangue alfa. Fale sobre tentar
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começar uma briga. Elas sabem muito bem que tudo chama a atenção nesta época do ano e essas mulheres deviam ter as bundas chutadas suas bundas para se atrever a chamar a sua atenção. Ele suspirou. Parecia que a cada ano, mais mulheres apareciam na cidade com a esperança de se ligar a ele ou seus irmãos. Todos tentavam evitar os acordos que seu pai fazia com outras matilhas para as apresentações de reuniões. —Ótimo. —É. Eu menti e disse que todos vocês já tinham acasalado. Você quer algo chocante? —Ela empurrou o polegar em direção a um canto. —Vê os dois machos ruivos ali? Você nunca vai adivinhar de onde eles são. —Eu não estou com vontade de jogar. —Eles têm sotaque. São irlandeses. Querem férias por aqui para experimentar cadelas americanas. Eu não sei quem lamentaria mais, uma vez que eles são um meio ásperos nas bordas e nossas fêmeas tendem a ser um pouco mimadas. Um deles me excitou. —Ela sorriu. — O que você acha? Devo ir para ele? Anton sorriu, olhou para os dois homens corpulentos, e os estudou rigorosamente. —O de camisa azul provavelmente vai desafiá-la. Ele parece mal o suficiente para você não quebrá-lo facilmente e nem assustá-lo. —Eu estava pensando em tomar ambos. Anton riu. —Lobos não são conhecidos por compartilhar bem. Eles podem lutar por você. —São irmãos. Descobrir que costumam fazer isso quando são da mesma ninhada. Eles disseram que uma vez compartilharam uma mulher. —Ela piscou. —Podem fazer isso de novo. —Isso é tão errado. —Ele riu sem poder impedir. —Boa sorte. Não faça nada dentro do bar. Eles parecem grandes o suficiente para fazer um monte de danos materiais se você estiver errada e eles decidirem desafiar um ao outro na tentativa de impressioná-la.
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—Eu não encontrei nenhuma outra possibilidade que me atraísse. —O que aconteceu com Boris? —Lembrou-se do imigrante russo tinha ado o último calor do acasalamento com ela. —Ele precisou ir para casa. O pai ficou doente. —Depressão se estabeleceu em suas feições. —Vou sentir falta dele. Eu me diverti muito com ele e o lobo de Boris tinha verdadeiras habilidades sexuais. —Ele não lhe pediu para ir com ele? Ela acenou. —Pediu. Ele me ama, mas queria uma companheira. Você poderia me ver sendo uma cadela alfa? —Ela bufou. —Eu ia fazer todos os filhotes na matilha molharem as calças. Simpatia brotou dentro de Anton. —Você seria uma boa companheira. —Já estive lá e fiz isso. —Ela encontrou seu olhar. —Nunca mais. O amor é uma merda e eu estou feliz por você me aceitar quando apareci aqui. Este é o lugar onde eu pertenço. Ele a deixou ir. Glenda não falava muito sobre seu ado, mas quando chegou à cidade, ela estava em má forma. Alguém tinha obviamente abusado dela. Ela estivera quase morta quando fora encontrada
escondida
dentro
de
um
quarto
de
motel,
quase
inconsciente. A família Harris cuidou dela, aceitou-a na matilha e Anton a havia treinado pessoalmente para lutar. Eles eram bons amigos desde então, quase família. —Como vai com a gata? Eu acho que você perdeu a cabeça, a propósito. —Ela está chateada. —Eu estaria muito, se eu fosse um gato. Ele atirou-lhe uma expressão irritada. —Ela descobriu que as matilhas me enviam mulheres para experimentar. —Ah. Sim. Se ela é for como você, isso é algo que iria irritar muito uma mulher. Alguns não gostam de compartilhar. —Eu quero apenas ela. —Sua voz caiu. —Eu sinto coisas.
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Anton não foi capaz de bloquear o soco surpresa que atingiu seu estômago. Ele grunhiu e atirou a Glenda um olhar enquanto esfregava o local. —Que diabos foi isso? —Sentiu isso? Não é nada comparado ao que seus pais vão fazer quando descobrir que você está escondido com o inimigo. Talvez eu devesse ter batido em sua cabeça para tentar pôr algum sentido em você. Não está pensando claramente. —Ela é diferente de qualquer pessoa que eu já conheci. —Eu aposto. Ela é um gato. —Ela é mais humana. —Ou seja, dois golpes contra ela, então. Por que você não me permite levá-la para uma casa segura? Dois pássaros com uma pedra. Ela não vai estar lá em cima, perto do seu pênis e vai estar a salvo dos filhotes. Eu não vou machucá-la. Ele sabia que Glenda iria manter a palavra. Seria a maneira perfeita de se livrar de Shannon até que pudesse rastrear os filhotes que a estavam ameaçando. Ele só não queria deixá-la ir ainda. —Não. —Oh, inferno, Anton. Você sabe o que está fazendo? —Nem uma pista. —Ele suspirou. —Mas me deseje sorte. Estou prestes a ir para cima e Shannon não estará acolhedora. —Pegou suas partes, hein? —Ela riu. —Um ajuste de raiva? Talvez ela vá tossir uma bola de pelo e jogá-la em você? Ele estalou os dentes em brincadeira para ela, com olhos brilhando. —Bonito. —Não sou eu que está apaixonado por uma buceta proibida. E me deixa extremamente feliz que eu nunca terei que dizer que sei o que é ter um pênis. E eu também penso com a cabeça em meus ombros. Anton gemeu ao trocadilho e saiu do bar. Ele não tinha ideia de como lidar com os sentimentos feridos de Shannon, mas queria deixar claro que não planejava machuca-la de forma alguma.
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Capítulo 8 Shannon andava. Anton a deixou-a inquieta demais para ficar sozinha dentro da casa sem ele ali, após a mulher lobisomem ter aparecido. Ela estudou a janela e o exterior, mas não havia uma maneira de sair sem se deixar cair uns bons cinco metros para a calçada abaixo. Provavelmente seria doloroso se tentasse escapar por essa saída. A porta bipou e Shannon girou com medo e olhou em volta freneticamente, em busca de uma arma. Anton entrou quando a porta se abriu. Ele franziu a testa, fez uma pausa, e depois calmamente a fechou firmemente atrás dele. —Será que você os encontrou? O problema foi resolvido? Posso ir agora? —Não para todas as suas perguntas. —Ele a olhou com aqueles olhos sensuais. —Precisamos conversar. —Não vejo realmente uma razão para isso. Eu deveria partir. —Isso não vai acontecer tão cedo. Tenho alguns dos filhotes procurando pelos que visitaram seu apartamento. —Ele retirou o celular do bolso e colocou-o em cima da mesa ao lado da porta. —Vão me ligar quando os localizarem. —Por que está sendo tão teimoso? —Eu poderia mentir, mas não quero. Não estou pronto para deixá-la ir. O coração de Shannon começou a bater. —Por que não? —Você sabe por quê. —Ele desceu a mão para a cintura, segurou a camisa pelas pontas, e puxou-a para cima para revelar seu magro, em forma, bronzeado abdômen. —Estamos atraídos um pelo outro. —Ele
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puxou o material pela cabeça, jogou-a no chão, e estendeu a mão para o cinto em seguida. —Fale por você. —ela mentiu. Shannon não podia deixar de perceber seus ombros largos ou aqueles braços musculosos. Ele tinha um corpo incrível. O melhor que ela já tinha visto. Naturalmente, ela se lembrava, ele é um lobisomem que provavelmente permanece em forma, correndo por aí em pelos. Os pensamentos jogaram água fria em sua libido, um lembrete de como eles eram diferentes. Ele se inclinou, arrancou as botas, e se endireitou, vestindo apenas calça jeans. —Eu pensei que nós poderíamos conversar e conhecer melhor um ao outro. —Eu não vou fazer sexo com você. Ele olhou para ela. —Eu disse que vai? —Não, mas você está me olhando como se eu fosse uma costeleta de porco, enquanto está removendo suas roupas. Você parece com fome. Um sorriso curvou seus lábios e ele lambeu-os. —Você é gostosa. —Seu foco se reduziu às coxas dela. —Mas para mim você é mais sobremesa do que jantar. Doce e pecaminosamente tentadora. Suas bochechas inflamaram. —Você está sendo bruto, lembrando-me disso. Eu acho que, como jogador, você fala o que as mulheres gostam. Todo o traço de humor desapareceu de suas feições. —Você realmente acha que eu sou um? —E não é? Vamos ver. Seu pai agenda as mulheres para virem foder todos os dias. Para ver se o sapato se encaixa, Anton. —Não me atice, gatinha. —Não me chame assim. Eles observaram um ao outro até que ele suspirou. —Eu não quero brigar com você.
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—Ótimo. Grande. Deixe-me sair daqui e não vamos ter de falar nunca mais. —É meu dever como o futuro alfa encontrar uma companheira. A única maneira de fazer isso é gastando tempo e fazendo sexo com as fêmeas. Eu tenho me preparado a vida inteira para tomar esse caminho. Tenho um irmão mais velho de uma mãe diferente, mas ele é mestiço. Grady se recusou a assumir a posição de líder quando nosso pai impôs. Eu nunca tive a escolha que ele teve, com seu sangue humano. —Ouviu isso? —Ela inclinou a cabeça. —É um violino tocando1? Ele rosnou. —É heavy metal, no bar abaixo de nós. Estou assumindo que você está sendo espertinha com essa referência. —Na verdade, eu não ouço a música e pode apostar, estou sendo irreverente. Eu deveria sentir pena de você? Você fez sua cama e partilhou-a muito. Se quiser fazer sexo, encontre alguém. Eu não sou seu tipo. —Ela fez uma pausa. —Eu não estou me abrindo para esse tipo de dor quando sei que amanhã você vai apenas ar para a próxima pessoa sem sequer me dar um segundo pensamento. —Isso não vai acontecer. —Certo. Eu não posso ter sexo com alguém e sentir apenas a sensação de mãos sobre mim. —Ela hesitou. —Estou sendo honesta aqui, ouça atentamente. Eu estava começando a sentir coisas por você. —Ela odiava a dizer-lhe a verdade, mas seria pior se não dissesse, porque
Anton
pode
continuar
tentando
seduzi-la.
—Eu
estava
realmente gostando de você. —Eu soube no segundo em que cheirei sua dor. Do contrário, não teria ferido, quando você descobriu sobre as outras mulheres. —Ele deu alguns os mais perto. —Ferir você não é algo que eu quero. —Então coloque a sua camisa de volta e fique longe. —Eu não posso. —Seus traços suavizaram. —Eu te quero muito.
1
Referência a fazer drama. Nos filmes mudos, as cenas tristes eram acompanhadas de violinos.
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—Você fode mulheres para ver se pode acasalar com elas. Disse que iria me deixar fora da corrida. —Ela recuou até encontrar o fundo da sala. —Pare com isso. —Vaiou quando ele caminhou para frente. Ele fez uma pausa. —Eu ito que seria um choque se acabássemos sendo companheiros. Minha família certamente nunca daria as boas-vindas. Inferno, meus pais ficariam horrorizados se soubessem que eu quero você, gatinha. Seu sangue puma, mesmo tão tênue, seria um pesadelo para eles, se algo sério crescesse entre nós. —Ele riu. —No entanto, ar o resto da minha vida com você não parece tão ruim. —Você não me conhece. —São emoções e química combinados. Isso nós temos. O coração de Shannon disparou e sua respiração aumentou. As lágrimas encheram seus olhos e ela o odiava. —Por favor, não faça isso. Todos os traços de diversões o abandonaram. —Não faça isso. Não chore. —Não me machuque, então! —Você acha que eu vou forçá-la? —Eu... —Ela lambeu os lábios. —Eu não sei, mas quando nos tocamos, coisas estranhas acontecem comigo. Saia. —O que acontece? —Ele a olhou, mas não chegou mais perto. —Coisas. —Ela se recusou a chorar. Suas feições suavizaram, assim como o olhar em seus olhos. —Gatinha. —ele murmurou. —Pare com isso! Ele resmungou baixinho e de repente caiu de joelhos diante dela. Apenas meio metro os separava e Anton olhou para ela. —Venha aqui. Pelo menos me deixe segurá-la. Eu estou rastejando. Nunca fiz isso por nenhuma mulher antes. Posso sentir a sua dor novamente e não posso aceitá-la. Ela se pressionou contra a parede fria. —Não. Mantenha as suas mãos para si mesmo.
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—Fale comigo então. Estou ameaçando daqui? —Ele sentou-se sobre as panturrilhas, afastou as coxas, e plantou as grandes mãos sobre os joelhos. —O que acontece com você quando nos tocamos? Vamos começar por aí. Shannon se recusou a dizer a ele. —Eu começo então. No começo, senti essa enorme onda de protecionismo quando segurei você. Quando eu percebi que você era puma, lutei contra o meu lobo, que queria jogá-la para longe de mim, mas depois, ele te aceitou após algumas respirações profundas. Eu quero você assim como meu lobo, Shannon. Você me faz doer de necessidade. Quero respirar o seu cheiro e tocar, você me afeta tão profundamente que é um pouco assustador para mim. Eu nunca me afastei de uma mulher disposta antes, mas tive medo de te machucar. Eu faria qualquer coisa para evitar isso. Estou até mesmo disposto a protegê-la contra mim. —Nada mudou, então. —Ela olhou para seu colo e depois voltou. —Você ainda é enorme. —Eu tive tempo para esfriar e saber o que esperar. Serei paciente. Não vou foder você do jeito que eu faria com uma cadela. Você não é uma. Você é delicada e preciosa. —Preciosa? —Suas sobrancelhas se ergueram. Na verdade, ele corou. —É. Eu disse isso. Nunca me senti assim sobre uma mulher antes. Não é mentira ou nem exagero. Estou confuso como o inferno, mas estou aqui tentando desvendar isso. Eu não fujo quando algo me assusta. —Ele deu-lhe um olhar significativo. —Você acha que eu estou encolhida em um canto com medo? Ele suspirou. —A parede não precisa ser mantida-. —Estou confusa, sobretudo porque sei que sou vulnerável. Eu desisti de namoros, Anton. Isso nunca funcionou comigo, não importa o quanto eu tentei. Depois de alguns relacionamentos fracassados, eu apenas parei de tentar. A dor de cabeça não vale a pena.
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—Eu não pretendo quebrar seu coração e sei a verdade sobre você. Te acho linda, inteligente, engraçada, e gosto de ar o tempo com você. Acho que você é sexy, puma à parte. —Isso faz com que seja pior. —ela itiu. —Nós não tivemos nem mesmo um encontro, mas sabemos que não pode haver um futuro para nós. Você é um lobisomem e eu sou parte gato. Os dois não se misturam. —Eu tenho que discordar dessa afirmação. Há algo forte entre nós, uma atração que não devemos negar. Estou quase obsessivo sobre você, e você está com ciúmes sobre a ideia de eu ir para outra pessoa. ita pelo menos. —Isso não muda nada. —Isso
muda
tudo.
—respondeu
asperamente.
—Eu
tenho
sentimentos e você também. Não tivemos um encontro ainda, você está certa sobre isso, mas estamos à frente de tudo. Você foge quando está com medo e por isso quer tão duramente sair. A ideia de ficar aqui comigo e me permitir tocá-la de qualquer jeito, assusta. Você está em negação, se acredita que há apenas uma atração física entre nós. Ela hesitou, mordeu o lábio, e um pensamento a atingiu. —O quanto você sabe sobre pumas? —Não muito. —Talvez eu esteja ovulando. —A esperança disparou. —Isso pode explicar como eu reajo a você. Talvez seja isso. Eu sou tão humana, a minha versão de entrar em calor apenas me deixa excitada mais rápido e mais forte que o habitual. —É isso o que eu posso fazer para você quando tocamos? Eu faço você me desejar? —Sim. —ela itiu. —É mais forte do que qualquer coisa que eu já experimentei. Especialmente o seu cheiro ou quando você me mordisca. Isso realmente me excita. Até mesmo esse rosnados que você dá muitas vezes, me excita. —Quanto mais? Que nota você dá, em uma escala de 0 a 10, entre o melhor ser humano que já te tocou e eu?
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Ela hesitou. —Ele foi talvez um 4 e você 10. Isso arrancou um sorriso dele. —Estamos falando de polegadas? —Ele olhou para o próprio colo e, em seguida, piscou para ela. —Pare. Eu estou tentando ser séria. —Sinto muito. Achei que você iria rir. Estou feliz que você não está mais chorando. Eu realmente não o ver isso. Me rasga por dentro ver suas lágrimas e quero apenas te abraçar para tornar tudo melhor. Eu quero fazer amor com você, Shannon. —Eu não quero ser mais um ponto na cabeceira da sua cama e realmente vou ficar ligada a você. Sou uma daquelas mulheres que acreditam estupidamente que sexo e amor são a mesma coisa. Eu realmente não queria itir isso, porque provavelmente soa patético para você, mas você não pode me ter sem me machucar. —Ela olhou para o colo dele novamente e depois em seu rosto. —E não estou falando só porque você é grosso e grande aí embaixo. Você me perguntou quanto tempo ou desde que eu tive sexo. Há anos, Anton. Nada, desde que meu último relacionamento terminou. Eu não sou do tipo casual em nenhum sentido. Surpresa se registrou em suas feições após a confissão dela, mas com a mesma rapidez, a raiva ferveu em seus olhos escuros. —Ele fez alguma coisa com você? Te machucou? Tem que ter sido algo horrível para fazê-la estar sem machos por tanto tempo. Me dê o nome dele e vou fazê-lo pagar por tudo o que ele fez a você. —Não é o que você está pensando. Nenhum cara me bateu ou abusou de mim. Eu sou diferente e tinha que esconder certas coisas dos caras que namorei. Eles sentem isso e eu vivia com medo de acidentalmente revelar que não sou muito normal. Eventualmente, isso sempre cobrava um preço. Doeu vê-los ir embora, mas sempre aconteceu. Eles achavam que eu tinha um caso ou que não me importava o suficiente com eles. Não era verdade. Eu simplesmente não podia me abrir sobre o que eu sou.
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—O que você esconde além de sua ascendência? —Meu desejo sexual, por exemplo. —Ela corou. —E não olhe para mim com esse olhar faminto. Estou sendo honesta porque você pediu. Eu geralmente consigo gozar mais do que os caras com quem fiquei e tenho que me abster de arranhar ou morder. Tenho medo de aranhas. Tente explicar para um cara por que e como você acabou em cima do armário de parede, por um pequeno susto. Eu tive que fazer isso. Tive que dizer a ele que tinha chegado até ali para espanar, pois soava melhor do que dizer que meus instintos me levaram até lá. Ele achou que eu estava louca, mas me ouviu sibilar e correu para o quarto antes que eu pudesse me acalmar o suficiente para descer. Anton riu. —Sinto muito. —Eu faço barulhos estranhos durante o sono. —Ela encolheu os ombros. —Um namorado disse que eu deveria ver um psiquiatra. Ele disse que, se eu estava sonhando ser um gato, tinha de ser um sinal de problemas mentais. —O que o fez acreditar que você sonhava ser um gato? —Eu gosto de agarrar e soltar o travesseiro, do mesmo jeito que gatos amassam as coisas com as patas. —Você pode me morder e me arranhar. Se você amassar as coisas durante o sono, eu não vou te pedir para ver um psiquiatra. —Ele lhe deu um olhar sincero. —Você não tem que esconder nada de mim. Não vale a pena me dar uma chance? Eu não sei o que vai acontecer entre nós, mas eu estou aqui. Estou disposto a ver onde isso leva. Será que isso importa, afinal? —Eu realmente quero, mas não vale a pena a dor no coração que vou sofrer em troca de apenas uma noite. O olhar desolado no rosto de Shannon torceu seu intestino. Ele tomou uma decisão de imediato. —Estou oferecendo a você mais do que isso. Fique comigo durante o calor do acasalamento. Esse é um compromisso que eu nunca fiz a
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uma mulher antes. Uma vez que começa, eu quero apenas você. Estou até mesmo disposto a marcá-la para garantir isso. —Eu não sei o que isso significa. Frustração brotou em Anton. O pai de Shannon deveria ter encontrado uma maneira de assegurar melhor a sobrevivência da filha antes de morrer. Ele deveria ter encontrado um orgulho que aceitasse raças misturadas, para impedi-la de ser criada sem qualquer tipo de apoio. Ou, pelo menos, deveria ter encontrado uma fonte para Shannon obter informações sobre a própria herança. O fato de que ela sobreviveu por tanto tempo, antes de correr para o inimigo o surpreendia. Ela não sabia nada sobre shifters ou seus costumes. —A marcação acontece quando eu te mordo e tiro sangue. É uma maneira de mostrar minha reclamação em você, assim meu lobo sabe, como também saberão todos os outros, que eu estou sério sobre você. Não é um acasalamento, mas você vai levar o meu cheiro e será tudo o que anseia meu lobo. —Como eu sei que o seu lobo não vai querer me matar? —Confie em mim. Isso não é o que minha outra metade quer. Estamos totalmente de acordo com você. O comer envolverá apenas certo tipo de prazer. Anton adorava quando ela corava. Ele nunca tinha tido alguém tão inocente e isso o aterrorizava um pouco, e o excitava mais. Fez uma nota mental para tentar não ir rápido demais, se a convencesse a ficar, pois não queria chocá-la fazendo nada muito extravagante. Vou tratá-la como se ela fosse completamente humana, ele decidiu. —Eu não sei o que o futuro nos reserva, Shannon. Isso é o mesmo em qualquer relacionamento, mas nunca fiquei com a mesma mulher durante todo o tempo de calor de acasalamento. Eu também nunca marquei ninguém antes. Esse é um compromisso que eu levo muito a sério. Não há nada casual sobre o que eu estou oferecendo ou com o que eu sinto por você.
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Ele observou as emoções surgirem no belo rosto de Shannon. Seu coração batia forte e seu lobo se apertava firmemente contra a sua pele. Ele a queria tanto que ele teve que lutar de volta. Ele seguiu em frente. —Eu não vou enganar você. Você vai ser isso para mim durante o calor. Preciso de você como ar e alimentos. Eu ficaria louco se você me deixasse. Louco, insano. Merda, você tem que confiar em mim. Eu nunca quis fazer nenhum tipo de compromisso com uma mulher antes. É sério, Shannon. —Decidiu não contar a ela que se ela fugisse após Anton marcá-la como dele, ele iria atrás dela. Planejava ter certeza de que isso não aconteceria. —Por favor? Indecisão e desejo lutaram dentro dela. Ele ofereceu-lhe pelo menos duas semanas de total aceitação do que ela era. Sem esconder. Sem ter que se segurar como se segurava com outros homens. Valia a pena o risco de ter seu coração partido no final de tudo, quando o calor de acasalamento acabasse? Precisava pensar nisso. Um lobisomem feroz sentou-se diante dela, implorando para que ficasse com ele. Anton não era do tipo de fazer algo tão drástico, a menos que ele realmente quisesse dizer tudo o que disse. Shannon não tinha dúvidas de que ele nunca ofereceu nenhum tipo de compromisso a uma mulher antes. Isso tinha que significar muito. Queria desesperadamente confiar nele. Ela olhou fixamente em seus lindos olhos e viu sinceridade ali. Ela assentiu com a cabeça antes que perdesse a coragem. —Eu tenho medo, mas você tem alguns bons pontos. Eu não quero me arrepender de não nos dar uma chance. Ele sorriu e se ergueu até ficar de joelhos. Levantou seus braços. —Venha aqui. Ela hesitou e olhou para a cama. —Eu não consigo dormir ali com você. Não quero que você me compare com nenhuma uma das mulheres com quem compartilhou o colchão. Ele suavemente amaldiçoou e levantou-se a seus pés.
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—Isso nunca aconteceria, mas eu entendo. Tenho um sofá-cama. É novo, nunca foi usado, e tenho os lençóis que são novos. —Anton quase correu para o móvel, jogou longe as almofadas, e abriu a cama king-size. Ele foi para um armário, pegou travesseiros e lençóis azuis pálidos e fez a cama. Ele jogou um edredom de brim por cima e a encarou. —Viu? Ninguém jamais dormiu aqui. É apenas nosso. Ele era doce. —Sério? —Se você pudesse cheirar as coisas, poderia dizer que são novas. Eu disse que refiz o apartamento. Sofá, lençóis, travesseiros, e até mesmo o edredom. Minha cama é uma cama king size. Minhas coisas não se encaixam no colchão menor. Ela caminhou para mais perto dele. —Estou nervosa. —Não fique. Vamos devagar. —Ele chegou para frente da calça jeans e depois parou. —Eu vou deixar por agora. Sim. Isso é uma boa ideia. Tire a roupa. —Camisinhas. Ele acenou com a cabeça. —Certo. —Ele lançou-se em direção ao armário, em um movimento rápido, e arrancou a gaveta aberta tão rapidamente, que escapuliu totalmente do compartimento que a segurava. Caixas de preservativos caíram no chão. Ele suavemente amaldiçoou e colocou a gaveta no chão. Shannon sorriu. —Eu acho que não sou a única nervosa. Ele olhou para ela por cima do ombro e lhe deu um sorriso tímido. —Quero fazer isso corretamente. Eu não quero te assustar. E também estou preocupado com sua marcação. —Será que vai doer? Ele hesitou.
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—Não se eu fizer corretamente. Não se preocupe. Eu ouvi conselhos sobre como marcar uma mulher. —Ele soltou o puxador e apoiou a gaveta contra a cômoda e se abaixou para pegar uma grande caixa de preservativos. Ele virou-se, segurando-os. —Essa é uma caixa muito grande. —Eu realmente quero você. Ela teve que olhar para longe enquanto tirava a roupa. Suas bochechas estavam quentes, ela sabia que tinha corado, e esperava que ele ainda a achasse atraente. Quando ficou totalmente nua, Shannon encontrou a coragem de olhar para ele. Anton tinha afundado os dentes em seu lábio inferior e apertava na mão a caixa que se tornara um pouco amassada. Fome crua irradiava de seu olhar escuro, agora trancado nos seios dela. Um suave grunhido retumbou dele e, em seguida, ele levantou o olhar para o dela. —Você vai me matar. —Não vou não. —Confie em mim. Essa coisa lenta... Eu nunca vou sobreviver. Se você soubesse o que eu quero fazer... —O que você quer fazer comigo? Ele tomou uma respiração profunda. —Virá-la, levantar o seu traseiro, te colocar sobre mãos e joelhos em minha frente, rasgar meu jeans e te foder até que eu tenha colapso. —Ele balançou a cabeça. —Mas eu não vou. Deite-se para mim de costas, Shannon. Os lençóis estavam frios ao toque quando ela subiu no colchão. Ela virou-se e se esticou. O cheiro vindo ao seu redor lhe assegurou que Anton fora honesto. Os lençóis e fronhas não tinham cheiro de sabão em pó, em vez disso, cheiravam recém-saídos da embalagem. Não era surpresa para Shannon que Anton não tenha lavado os tecidos antes de utilizá-los. Ela viveu com homens antes. O humor realmente a fez sorrir. Anton gemeu, abriu a caixa e viu suas mãos tremem quando rasgou a embalagem de um dos preservativos. Ele fez uma pausa.
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—Eu deveria colocar um agora. Não. Eu vou esperar. Se eu descer minha calça, não acho que poderia fechá-la novamente. Ela se concentrou na frente de seus jeans — a protuberância rígida, grossa, pressionando contra o brim era a prova de que ele a queria. A atenção dela voltou ao seu rosto e o humor atingiu-a. Ela riu. —Você parece mais ansioso do que eu. Ele abriu um sorriso. —Provavelmente. Eu sou o seu primeiro shifter, muita pressão está sobre eu ser grande para você; e esta é a minha primeira vez marcando uma mulher. —Respire
fundo.
—Ela
estendeu
a
mão.
—Eu
seguro
o
preservativo. Ele ou-os para ela. —Aqui. —Você acha que vamos precisar de tudo isso? —Sim. —Ele deixou cair a caixa no chão ao lado da cama e colocou o joelho na borda do colchão. —Estou entrando no calor de acasalamento e meus hormônios estão ficando um pouco loucos. —A mão quente roçou sua coxa. —Abra para mim, gatinha. Shannon hesitou e então obedeceu. Ela sabia que suas bochechas coraram quando expôs sua buceta para ele, mas o rosnado baixo que ele deu, garantiu que Anton gostava da visão, assim como o olhar fixo ali. Anton lambeu os lábios, as narinas dilatando quando inalou o cheiro dela. Colocou o outro joelho na cama e olhou para ela. Shannon viu quando ele deslizou, deitando na cama, de barriga até que os braços se apoiaram, com o rosto no berço das coxas dela. Seus olhares se encontraram. —Você não tem ideia do que faz comigo. Eu poderia ficar viciado em você. Ela estremeceu com a rouquidão de sua voz, que se intensificou em um som áspero, duro.
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—Só de ouvir você falar comigo nesse tom, me faz doer de necessidade. —Fale comigo. Me diga se eu me mover muito rápido, assustar você, ou se você estiver desconfortável. —Tudo bem. E sobre essa coisa de marcação? Ele hesitou. —Não vou avisá-la, mas vou esperar o tempo certo para que você quase não note. Confie em mim. —Estou espalhada nua em uma cama com você. Se isso não é confiar, eu não sei o que é. Ele riu. —Ótimo. Relaxe para mim, gatinha. Isso vai ser bom. Ele deslizou as mãos sob seu traseiro, abaixando os ombros para se pressionar contra suas coxas, e focado em seu sexo aberto, apenas sob a boca. Shannon fechou os olhos e os dedos em punhos. Lembrou das embalagens de preservativos que segurava, colocou-as sobre o travesseiro ao lado e depois se agarrou as bordas da fronha quando uma língua quente e firme deslizou por seu clitóris. Sua respiração ficou presa na garganta e em seguida um grunhido escapou de Anton. Ela estremeceu com o som feroz, mas depois ele selou os lábios em torno de sua carne sensível, sugando e lambendo-a furiosamente. Puro êxtase a fez arquear as costas e Shannon teria erguido os quadris se as mãos dele não a estivessem segurando para mantê-la no lugar. Ele impiedosamente a dominou seu clitóris. Shannon gemeu e ronronou, os sons escapando de sua garganta, agarrando o travesseiro. Ela sabia que ia gozar embaraçosamente rápido novamente, mas Anton parecia sentir isso, porque ele afastou a boca e levantou a bunda dela um pouco. Ela engasgou quando a língua dele penetrou sua vagina. Ele avançou, entrou nela, e rosnou mais uma vez, trabalhando a língua mais fundo em de seu corpo. —Anton. —ela raspou.
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Ele retirou e empurrou para frente novamente, a língua parecendo longa e grossa enquanto ele a explorava, fodendo-a lentamente. O nariz dele esfregou seu inchado e palpitante clitóris cada vez que se dirigia para frente, o rosto pressionado firmemente contra suas dobras. Shannon ficou tensa, seus olhos se abriram para olhar para o teto, e ela gritou o nome dele quando o clímax a agarrou. Um gemido veio de Anton enquanto ele continuou movendo a língua dentro dela, parecendo incentivá-la a sentir prazer por mais tempo, e em seguida, ele se retirou. Sua bochecha esfregou o interior de sua coxa como uma pequena lixa. Ela sentiu os lábios dele quando Anton virou a cabeça, e então algo afiado e molhado se arrastou contra a pele macia dela. Ele moveu-se um pouco, pousando beijos leves na curva do baixo ventre, todo o caminho até o topo de seu quadril. Ele a atingiu rápido. Exatamente quando o corpo de Shannon começava a relaxar do intenso prazer que lhe dera, suas presas afundaram na parte carnuda do quadril dela logo abaixo do osso. Ela ofegou, as mãos soltando o travesseiro para segurar seu cabelo espesso e sedoso, e agarrou sua cabeça. Dor e prazer percorriam o corpo de Shannon pela mordida afiada, confundindo os sentidos dela. Sua língua lambeu a área que ele tinha mordido e outro gemido profundo veio de Anton, mas foi abafado contra a pele dela. Sua mandíbula trabalhava com cuidado ao apertar a pele que segurava entre os dentes. Shannon se concentrou no teto. A dor desapareceu, mas ela sabia que seus dentes permaneciam. Anton a tinha mordido. Ela sabia que ele tinha planejado marca-la, mas ela não esperava que o fizesse. Ele aliviou a pressão da boca e lambeu sua pele. A dor desapareceu totalmente uma vez quando os se retiraram. Ele pousou alguns beijos no local antes de levantar a cabeça para ver como ela estava. Os olhos de Anton tinham mudado para aquele olhar exótico parte lobo, parte homem. Eles eram lindos e incrivelmente escuros. Com a paixão queimando em seu olhar intenso e ele lambeu os lábios, chamando a atenção para sua boca. O sangue dela cobria seus lábios. As mãos de Shannon soltaram o domínio sobre o seu cabelo. Ele rosnou
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baixo para ela, removendo todos os vestígios de sangue com pequenos movimentos de língua, e depois se levantou de joelhos. —Você está marcada e é minha pelas as próximas semanas. —Seu tom saiu ainda mais duro, rouco, e menos humano. — Dê-me um preservativo. Eu estou sob controle. Shannon teve que pensar um momento e se lembrar por que ele pedia a ela. Virou a cabeça e os encontrou onde tinham terminado. Seus dedos tremiam quando ela tirou um da embalagem e entregou a ele. Anton usou os dentes ao abri-lo para que tivesse que usar apenas uma das mãos. A mão livre abriu seus jeans. Ele cuspiu o pedaço do invólucro e encontrou o olhar dela novamente. —Feche os olhos. Eu não quero que você tenha medo. Apenas sinta. Ela hesitou. —Você quer que eu me vire? —Não. Não confio em mim para levá-la dessa forma ainda. Meu lobo fica um pouco excitado demais nesta posição. —Por que não confia? Seria muito áspero? Ele encontrou seu olhar preocupado. —O preservativo vai me impedir de acasalar com você. Se eu gozar dentro de você e mordê-la, ao mesmo tempo, você acaba comigo para sempre. O queixo dela caiu. Ele suavemente rosnou. —Eu não vou morder enquanto te foder, Shannon. O preservativo me impediria de acasalar acidentalmente com você, mesmo se eu segurar você com os meus dentes. Estou apenas sendo cuidadoso. Seu gosto me deixa um pouco louco. —Louco do tipo eu-quero-espancar-você? Ele abriu um sorriso.
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—Não. Não. Do tipo “eu-quero-fodê-la-como-um-animal-e-comoseu-companheiro”. Mas eu estou sob controle. Feche os olhos e confie em mim. Shannon fechou os olhos. Ela ouviu o farfalhar de suas pernas em movimento e o colchão se moveu quando ele chutou se livrando dos jeans, e ela pensou que podia até mesmo ouvi-lo rolar o preservativo. Ela queria olhar para baixo entre seus corpos e ter um vislumbre de seu pênis, mas depois ele desceu sobre ela e a oportunidade se foi, uma vez que seus corpos foram comprimidos. —Olhe para mim. —ele exigiu. Sua voz transformou-a em quente sensualidade, e Anton se pressionou contra ela. Shannon inalou seu cheiro e o estômago dela se apertou com a necessidade. Ela não hesitou em envolver as pernas ao redor de seus quadris erguidos suficiente para a dobra das pernas dela ficasse sobre o traseiro dele. Eles se olharam por longos segundos. —Você é tão bonita. —Disse asperamente. —Eu quero que você saiba disso. A boca dela se abriu para lhe dizer como ela achava que ele era o homem mais bonito que já tinha conhecido, mesmo com seus exóticos, olhos de lobo no momento, mas a boca dele desceu rapidamente para silenciar todas as palavras. Não houve carícia suave de lábios. A boca faminta de Anton marcava a dela e nem mesmo o gosto de seu próprio sangue pôde impedi-la de responder com o próprio desejo frenético que crescia muito rápido. O grunhido dele vibrou contra seus mamilos franzidos e os quadris de Anton se levantaram o suficiente para abrir suas coxas ainda mais. Ela não perdeu o roçar duro e grosso de seu pênis coberto com preservativo quando ele cutucou suas dobras encharcadas. Ele não usou as mãos, não precisava em sua condição profundamente excitado, em seguida, quando encontrou o local perfeito, ele seguiu em frente. Ela ofegou contra a língua dele quando a cabeça grossa de seu pênis lentamente a penetrou. Ele parou de beijá-la, mas não moveu a
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boca para longe. Ambos prenderam a respiração pouco antes de ele gemer, empurrando mais profundo, mas indo muito devagar enquanto a esticava mais ampla para acomodá-lo. Shannon agarrou seus ombros, as unhas cavando em sua pele, mas ela se forçou a aliviar o aperto. Ela sempre teve que se lembrar de não se agarrar durante o sexo, algo que sempre desejava quando experimentava o prazer, o que Anton lhe deu enquanto o corpo dela se abria para ele, apesar do encaixe apertado. Ele se pressionou mais e ela gemeu novamente. Quando ele começou a se retirar, de imediato, as pernas dela se trancaram com força para impedi-lo de sair de seu corpo, mas, em seguida,
empurrou
para
frente
novamente,
se
guiando
mais
profundamente, indo e voltando, fazendo-a tomar mais e mais dele. Nada nunca tinha sido mais prazeroso. Anton recuou um pouco e ela encontrou seu olhar. —Não se segure. Você não pode me machucar. Apenas não tire sangue com seus dentes. Eu não tenho certeza de como pumas acasalam, por isso é melhor não arriscar. Ela parou de tentar lutar contra a vontade de cavar as unhas em sua pele. Ele engasgou e depois rosnou para ela, estreitou os olhos sexys, e ele deu um sorriso sofrido. Ela congelou. —É uma sensação boa. —assegurou-a. —Você é tão apertada. Estou machucando você? —Não. —Segurem-se em mim. Meu controle está começando a cair. Estou sendo um santo até agora. Ela não tinha certeza do que isso significava, até que ele enterrou o rosto contra sua garganta e começou a se mover novamente. Os quadris dele pressionavam contra suas coxas enquanto ele empurrava para frente, dando-lhe tudo de si mesmo, e ela engasgou com a sensação de quão profundo e grosso era a sensação dele dentro dela. A sacudida de desejo avassalador a fez querer mordê-lo, mas ela virou a
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cabeça em vez disso, cerrou os dentes, e então Anton começou a bater rápido e forte em seu corpo. A velocidade do martelar do pênis dele contra as terminações nervosas altamente sensíveis em sua vagina quase a machucaram, mas era bom demais para ser dor. Ela ofegou, ronronou, e depois gritou quando se desfez com ele. Explosões de êxtase cascatearam seu centro em linha reta ao seu cérebro e Anton rosnou uma palavra que ela não pegou, jogou a cabeça para trás e rugiu em um uivo, meio grito. Dentro dela, ele parecia inchar e pulsar no como dos espasmos de seus músculos vaginais. A respiração pesada de Anton chamou Shannon de volta do lugar feliz que o grande macho em cima dela a tinha enviado. Ela virou a cabeça e, percebeu que ele tinha a maior parte caída sobre ela, mas seus braços apoiados permitiam ela respirasse. Transpiração escorria de seus corpos. Anton levantou a cabeça do travesseiro ao lado dela e encontrou o olhar dela. O olhar exótico do lobo tinha sumido, substituído pelo do Anton plenamente humano. Ele sorriu, mostrou-lhe dentes brancos perfeitamente humanos. —Eu não machuquei você, machuquei? —Não. —Ótimo. Vou dar-lhe cerca de dois minutos e depois vamos novamente. Vou permitir que você escolha a posição. Tem alguma preferida? Ela olhou para ele em choque. —Sério? —Eu não sou humano. Nem você, totalmente. Diga que você não me quer de novo e eu vou parar. —Ele de repente baixou o rosto, esfregou o nariz contra seu ombro, e rosnou com o fundo da garganta. Desejo disparou através dela com o toque leve dele e o som que fez. Ele riu. —Isso é o que eu pensei.
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Capítulo 9 Shannon riu e jogou a toalha em Anton enquanto tentava se esquivar por baixo do braço dele. Ele a agarrou pela cintura, levantou e apertou-a contra o azulejo frio na parede do banheiro. Ele parecia muito feliz quando a prendeu lá, seus quadris se aconchegaram entre as coxas escorregadias, e por instinto ela envolveu as pernas ao redor de seus quadris. Ele apoiou a bunda dela com o antebraço para segurá-la no lugar, para que Shannon não deslizasse para baixo de seu corpo ensaboado. —Lave a sua própria bunda. Ele riu. —Você deveria me venerar. —Eu deveria, é? É alguma regra shifter? —Não, mas você tem que itir que depois da noite que amos juntos e todo o prazer que compartilhamos, você acha que eu sou um deus. —Sério? Por que você diz isso? Alguém ficou um pouco egoísta. —Pode ter sido por todas as vezes que você gritou 'Oh, Deus'. — Ele deu um beijo em seu queixo, levantando seu rosto. —Você não estava me dizendo alguma coisa? Shannon riu. Ela não podia se safar. A noite que ou com Anton tinha sido a melhor de sua vida. Ele tinha sido mais do que apenas sexo. Ele fez amor com ela. Cada toque, cada beijo, cada carícia que tinham compartilhado os tinha ligado de maneira que nunca tinha experimentado antes. Seu sorriso se apagou um pouco perante essa descoberta.
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—O que há de errado? —Ele puxou de volta. —Nada. Um grunhido suave de advertência saiu dele. —Não minta para mim. Ela olhou fixamente em seus olhos. —Eu não estou mentindo. —Está. Acha que não posso sentir? Estou muito ligado a você. Posso senti-la se afastando emocionalmente de mim como se você tivesse feito isso fisicamente. Isso a surpreendeu. —Sério? Ele respondeu observando-a em silêncio. —Tudo bem. Eu só estava... —Seu olhar baixou para o alto do ombro dele onde o tinha agarrado e notou as marcas de garras tênues, quase curadas, onde suas unhas tinham marcado a pele. —Só estava o que? —É estúpido. —Duvido que eu concorde. Por que você está se afastando de mim? Eu disse algo errado? Estou brincando sobre a coisa de deus. Você não tem que lavar minha bunda, e eu não espero que você me adore. —Ela levantou o olhar para encontrar o dele. —Eu sei que você estava brincando. Eu só acho que a noite ada pode ter sido muito intensa. —Você está ferida. Sinto muito. —Ele a colocou no chão. —Eu esqueci que você é humana.
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—Eu estou bem. Meus músculos doem um pouco, mas não é isso. —Ela ou as mãos sobre seu peito, usando a água que caía sobre seu ombro para enxaguar o sabão. —Eu quis dizer emocionalmente. Você me toca de uma forma que apenas um cara seriamente envolvido faria. Eu não sei de que outra forma eu posso dizer isso. —Estamos envolvidos. A frustração aumentou quando ela olhou para ele. —Eu quis dizer que deve ser uma coisa shifter, mas a maneira que você me toca me confunde. A expressão vazia no rosto bonito assegurou-lhe que ele não tinha entendido. —Droga. —ela murmurou, olhando para seu peito novamente. — Você não me toca como um cara que está procurando um caso de uma noite. —Você é mais para mim do que isso. —De repente, ele segurou o queixo dela e forçou-a a encontrar seu olhar. —Você é minha. Por algumas semanas, sua mente sussurrou. —Você me marcou. Eu ainda não tenho certeza do que isso significa. —Significa que para os outros caras, você é minha e que eu vou fazer de tudo para protegê-la. Você vai levar o meu cheiro. Ele também faz o meu lobo saber que estamos juntos, que a conexão é sólida. —Eu carrego o seu cheiro? —A saliva das minhas presas entrou em sua corrente sanguínea quando eu te mordi. —Quanto tempo dura?
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—Algumas semanas. —Ele recuou, mas manteve o aperto de seu queixo. —Isso te incomoda? —Não. —Ela não tinha percebido como ele se tornou tenso até que ele relaxou. —Você é irritadiça de manhã, antes do café, não é? —Ele a soltou e se virou para o chuveiro para se enxaguar. —Eu vou pedir que a comida esteja aqui quando você terminar o banho. Apresse-se. Não vai demorar muito. Estou morrendo de fome e aposto que você também está. Seu estômago roncou como se por sugestão. Anton riu, abaixou a cabeça sob a água para enxaguar o condicionador, e depois balançou a cabeça. Água salpicou nela. Ele abriu a porta do box e saiu antes que ela pudesse limpar a água de seu rosto para retaliar. Ela podia ver a silhueta dele usando uma toalha ao lado da porta de vidro fosco ao se secar. Ela hesitou e depois pegou o xampu. Emoções
a
deixavam
confusa.
Shannon
tinha
um
mau
pressentimento que as próximas semanas não seriam nada em comparação às últimas doze horas e se ela estaria se afastando de Anton com o coração intacto. Ele era fácil de amar e o desejo de sexo... Instantaneamente o corpo dela se agitou apenas com a lembrança. Seus mamilos endureceram apesar da cascata de água quente caindo sobre seu dela e ela sabia que nunca seria capaz de conseguir o suficiente dele. Eu tenho que estar no cio ou algo assim. Isso explicaria muita coisa. Primeiro como ela pulou em um relacionamento sexual com um lobisomem tão rapidamente e como seu corpo doía só de pensar nele tocando-a novamente. Saiu do banheiro vestindo apenas uma toalha cinco minutos depois. Anton estava sentado no bar, usando um par de calças pretas
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de moletom, seus longos cabelos ainda úmidos, e ele se virou para olhar para ela quando se aproximou dele. —Se importa se eu pegar algumas roupas? —Sim, me importo, porque eu gosto de você nua, mas não quero que quem traga o café da manhã a veja assim, sem roupas. —Sua cabeça indicou a cômoda. —Sirva-se. —Obrigada. Ela evitou a gaveta de preservativo que ele colocara de volta no lugar e Anton tinha limpado todas as caixas espalhadas pelo chão. Ela escolheu entre suas roupas, um par de shorts de cordão e uma grande camiseta preta de uma banda de metal. Shannon sabia que ele a observava, quando deixou cair a toalha, mas se recusou a encontrar o olhar dele, até que ela tivesse vestido algo. —Eu tenho que ir a uma reunião da matilha em meia hora. —Ele olhou para o relógio na parede da cozinha. —Não vou demorar. Depois que eu comer eu preciso... Alguém bateu na porta. Anton se levantou e caminhou em direção a ela. —Café da manhã. Shannon recuou. Ela esperava que outra mulher lobisomem não tivesse aparecido para fazer ameaças. A porta se abriu e um cara loiro entrou segurando uma bandeja. Ele acenou para Anton e depois voltou seu olhar para Shannon, correndo lentamente pelo corpo dela. Um rosnado feroz fez o cara desviar sua atenção de Shannon. —Não olhe para ela, Yon. —Anton ameaçou. Ele empalideceu. —Merda. —Me dê a bandeja e saia.
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—Por que você está agindo feito louco? Eu não estou dando em cima dela. —Anton pegou a bandeja. —Saia. —A ordem soou dura e assustadora. O loiro musculoso cambaleou para trás, bateu no canto do batente da porta, e suavemente jurou. —Você a marcou como sua, não é? Está agindo como um louco. Ontem você não se importou se eu estava perto dela. —Mantenha sua boca fechada e eu quero que apenas você venha entregar comida a ela. Meu negócio não é da conta de ninguém. Está claro? —Perfeitamente. —Yon fugiu. Shannon arqueou as sobrancelhas diante da estranha interação. Anton fechou a porta com um chute, virou com a bandeja na mão, e fez uma careta para ela. —O que? —Nada. —Eu sinto muito. Agora sou eu o rabugento. Eu não gostei dele olhando para você. —Eu estava em perigo? —Não. —Ele caminhou até o balcão. —Eu me sinto muito possessivo com você. Tem a ver com a marcação. Ele bateu a bandeja. —Acho que isso me deixa um pouco louco. Eu só queria dar um soco nele apenas por atrever-se a olhar em sua direção. —Uau. Ele virou para encará-la.
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—O que? —Seus dentes estão aparecendo. —Desculpe. Maldição. —Levantou a mão para sentir suas pontas afiadas e depois a deixou cair de lado. —A marcação é assustadora. Ouvi dizer que era ruim, mas realmente queria atirá-lo pelas escadas. Ele acha você atraente. —Ele não disse nada. —Não precisou. O nariz dele dilatou e os olhos escureceram. Confie em mim. Ele acha você sexy e gostaria de tocar em você. —Ele fez uma pausa. —E eu não gostei nem um pouco. —Não estou interessada nele. Será que isso ajuda? Loiros não são meu tipo. —E lobisomens? —Bem, não. Pelo menos não até você. —Bom. —Suas presas diminuíram e ele pareceu se acalmar. — Vamos comer. Desculpe-me, eu tenho que deixar você sozinha. Uma vez que o calor do acasalamento começa nós fazemos uma pausa da maioria das coisas e ficamos um pouco de folga. Trabalho não é muito feito nesta época do ano. Ela se sentou ao lado dele no balcão. —Feriado shifter, hein? Uma risada escapou dele. —Pelo menos para lobisomens. —Então, o bar no térreo será fechado? —Vai ser, este ano. Ano ado, meu irmão o manteve aberto e perdeu um monte de dinheiro devido a reparos.
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Shannon deu-lhe um olhar curioso. —Somos bastante agressivos quando estamos com tesão. Não é uma boa mistura quando você tem um monte de machos com fêmeas solteiras, tentando impressiona-las o suficiente para que elas permitam que os machos as fodam. Nós também temos turistas que vêm de lugares menores, procurando mulheres para se unir durante o calor. Há um monte de lutas. Estou correndo com as coisas agora e decidimos fechar o bar quando o calor de acasalamento começar. Os machos podem se enfrentar na floresta, em vez de dentro do bar. —Os humanos por aqui não notam algo estranho ou suspeito sobre o que vocês são? —É uma coisa anual que já dura há muito tempo. Os humanos apenas presumem que é uma temporada agitada. Eles com certeza não se importam com o dinheiro que entra. Comemos um inferno e lotamos o motel da rua abaixo. —A temporada turística é turbulenta. —É. —Ele sorriu. —Mas nós ficamos longe dos seres humanos em sua maior parte. Vou ter que trabalhar algumas noites durante o calor do acasalamento, mas eu não vou demorar. —Você tem outra atividade além do bar? —Eu sou um dos Harris da nossa matilha. Nós patrulhamos à noite para garantir que nenhum lobo visitante vá atrás das mulheres humanas locais. Temos conhecimento de que tem acontecido, apesar de ser contra as nossas leis. Nunca fazemos nada para arriscar que os seres humanos descubram o que somos. Meus irmãos e eu temos dividido turnos com alguns executores da matilha. Claro, nós possuímos uma grande quantidade de terra, que é propriedade privada, para as corridas, precisamos assegurar que os seres humanos não tropecem nelas acidentalmente.
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—O que são as corridas? Ele hesitou. —Eu não acho que você quer saber e não vou tomar parte dela, assim não é nada para você se preocupar. —Agora estou muito curiosa. Ele pegou o garfo, a atenção em seu alimento, e deu uma mordida. Shannon esperou, sem comer, por uma resposta. Ela observou a garganta dele trabalhar enquanto ele engolia. —Muito ruim, hein? Ele finalmente olhou para ela. —É para lobos solteiros. À noite, eles entram em nossas matas e correm. —Isso não é tão ruim. —Para foder. —Oh. —Suas bochechas esquentaram. —Entendi. Tipo, como perseguir uma fêmea. —Mais ou menos. É. A perseguição continua. Há lutas. —E? Eu suspeito que seja mais do que isso. —É um vale-tudo, certo? —Ele finalmente encontrou seu olhar. — Pense em uma orgia lobisomem. Para evitar o olhar dele, ela se concentrou na comida e pegou o garfo. —Você já participou? O silêncio se estendeu.
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—Eu fui a algumas, antes de esperarem que eu encontrasse uma companheira e antes da merda com o meu pai começar, quando ele começou a programaR para que eu conhecesse as mulheres de outras matilhas. —Entendo. —Ela realmente não entendia. A ideia fez-lhe um pouco doente no coração, dele indo para uma corrida. Soou um pouco nojento à sua maneira de pensar. —É uma boa maneira de machos e fêmeas se encontrarem, testar um ao outro para ver se são possíveis parceiros. Os seres humanos têm férias de primavera. E não me diga que muito sexo não acontece nesse período. —Verdade. —Você nunca foi a férias de primavera? —Não. Eles comeram em silêncio até que Anton se levantou. —Eu tenho que ir a essa reunião da matilha e então tenho algumas coisas para fazer. Yon vai trazer seu almoço, em poucas horas, se eu ainda não tiver voltado. Vou dar a ele o código da porta. Confio em Yon, mas não fale com ele. Ela se virou boquiaberta para ele. —Eu não quis dizer da maneira que soou. Ele está começando a sentir o calor do acasalamento. Ele não está ligado a ninguém. Ele sabe que eu te marquei, mas hormônios fazem qualquer homem estúpido. Eu só não quero que você seja educada com ele e o faça acreditar que gostaria de receber avanços. Nós não somos humanos. Lembre-se disso. —Eu prometo não encará-lo. —Ela sorriu. —Que tal? Anton surpreendeu-a inclinando-se para pousar um beijo suave em sua testa.
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—Perfeito. Você está segura aqui. Fique à vontade. Eu tenho TV a cabo, com vários canais. Apenas não saia. —Eu não vou. Anton apoiou-se, observou-a atentamente e então pareceu seguro que ela quis dizer isso. Ele se afastou e caminhou até a cômoda. Shannon assistiu quando ele puxou uma camisa e meias. Ele se sentou na beira da cama e enfiou os pés em suas botas. Sorriu para ela antes de sair pela porta. Os ombros de Shannon caíram depois que ele saiu. Ela fechou os olhos, tentando determinar se sentia diferente desde que tinha sido marcada. Isso obviamente afetou Anton, mas ela não sentiu nenhuma alteração.
***** Anton rosnou para Carl, e percebeu que segurava o filhote no chão, e todos dentro do cômodo os observaram em silêncio atordoado. —Eu lhe disse para deixá-la em paz. O filhote empalideceu. —Ela é apenas... —Sob a minha proteção. —ele rosnou, sacudiu o filhote, e bateu-o contra a parede. —Eu vejo que seus amigos não estão aqui. Eles estavam com muito medo de me enfrentar? O filhote freneticamente assentiu, os olhos arregalados de terror. —Eles deviam estar. Eu quero você, eles e os bandidos que você levou para a casa dela, na árvore de reunião da matilha em uma hora. Se você me fizer te caçar, eu realmente vou ficar com raiva. Você não quer isso. Eu não vou apenas gritar, dar ordens e fazer ameaças. Façame encontrá-lo e haverá sangue. Estou sendo claro?
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—Sim. —choramingou o filhote. Anton o deixou cair. —Ande. Encontre-os e esteja lá. Elroy Harris rondou mais perto de seu filho, um olhar de perigo brilhou em seu olhar escuro quando Anton olhou para ele, mas a curiosidade mostrou-se também. —O que foi isso, meu filho? —Podemos falar sozinhos? Elroy franziu a testa. —Não. Você ameaçou sangrar um filhote em uma sala lotada com a matilha. Se ele fez algo tão drástico, todos nós precisamos saber. —Foda-se. —Anton assobiou. —Este é um assunto privado. —Não mais. Você tornou público, agarrando-o aqui. —Tudo bem. Os filhotes sequestraram uma mulher e a levaram para a floresta para caçá-la. —Ele cruzou os braços sobre o peito e disparou um olhar ao redor da sala. —Eu os impedi depois a encurralam no alto de uma árvore. Suspiros e choques se refletiram em um monte de rostos. Elroy amaldiçoou. —Ela está bem? —Está bem. Ela é uma boa escaladora e cheguei a tempo. Eu avisei-os para ficar longe dela. Descobri que Carl e alguns dos filhotes me desobedeceram, invadindo a casa dela com alguns caras. Eles destruíram totalmente o apartamento. —Apartamento? Essas coisas não têm privacidade ou isolamento de seres humanos. Por que uma mulher estaria vivendo em um? Ela
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não tem uma matilha? Eu vou precisar entrar em contato com o alfa dela para fazer paz. Quando isso aconteceu? Por que você não me contou? —A raiva fez Elroy rosnar as palavras. Anton hesitou, odiava itir isso para seu pai, sem saber como ele reagiria. —Ela não é um lobisomem. —Ele esperava que fosse o suficiente, mas duvidava. Seu pai era detalhista com todos os detalhes quando um incidente ocorria com um membro do bando. —Não há alfa para acalmar. —Merda! —Elroy girou para olhar ao redor da sala. —Temos filhotes indo atrás de seres humanos? Quem não está ensinando os jovens a não fazer isso? —Ele lançou um olhar particularmente frio em direção ao tio de Carl. —Eu preciso levar isso ao seu irmão, Ed? O cara empalideceu. —Nós ensinamos nossos jovens a seguir às regras. Eu não sei por que Carl fez isso, mas não vai acontecer de novo. —O cara grudou em sua cadeira. —Vou garantir que ele esteja na árvore reunião eu mesmo. Elroy girou. —É ser humano? Quanto ela entende? O que ela viu? Será que ela vai entrar em contato com a polícia ou você teve que matá-la para garantir a nossa segurança? Merda! Anton respirou fundo. —Ela é humana, mas não totalmente. —O que significa isso? Ela é um shifter parcial? Onde está a família dela? —O pai era metade humano e metade shifter. Ele morreu quando ela era uma criança pequena e ela foi criada pela mãe totalmente
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humana. Ela não pode mudar e carrega apenas levemente o perfume shifter. É por isso que os filhotes a atacaram e a raptaram. —Eu vou chutar suas bundas. Nós não forçamos mulheres a fazer sexo, mesmo durante o calor de acasalamento. Essa é a regra do bando. Anton sabia que não podia evitar por mais tempo. Ele ficou surpreso, que seu pai já não tivesse ouvido a reclamação do alfa Mortell depois de ter rejeitado os avanços de sua filha em favor de Shannon. —Eles não queriam transar com ela. Queriam matá-la. —O olhar chocado nas feições de seu pai garantiu-lhe que ele precisava continuar. —Ela é parte puma e... Está sob a minha proteção. — acrescentou rapidamente. Pronto. Eu disse isso. Ele esperou pela explosão de seu pai. Levou apenas alguns segundos para Elroy se recuperar do choque. —O que?! —Gritou. —Ela é principalmente humana, pai. Desamparada. Ela não pode mudar. Está sem ninguém para protegê-la. Parece que gatos matam mestiços e o pai teve que fugir da matilha. Ela não pediu pelo problema. Nossos filhotes a abordaram no estacionamento de um supermercado, a raptaram, e queriam matá-la. Ela é uma coisa pequena, doce como o inferno, e não fez nada para merecer essa merda. Elroy andou de um lado ao outro, a raiva ficou aparente e as garras saíram de seus dedos. Ele parou, finalmente, e deu um aceno sombrio para Anton. —Eu entendo. Assim, os filhotes foram contra sua ordem de deixá-la sozinha? Será que eles fizeram mal a ela quando invadiram o apartamento? —Ela está bem, não estava em casa quando tentaram encontrá-la.
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—Você disse “bandidos”? —Dois deles estavam dentro do apartamento dela com nossos filhotes. Parece que os garotos estão andando com alguns deles. —Inaceitável! —Elroy disparou outro olhar para os membros do bando sentados em sua sala de estar. —Bandidos são sem lei. O que os filhotes estão fazendo, saindo com eles? Veem o problema que isso causa? Eles desafiaram uma ordem direta do futuro alfa. —Ele olhou para Anton. —Me dê o endereço dela e vou postar um dos lobos mais velhos, acasalados, no lugar até conseguir lidar com esta situação para ter certeza de que isso não aconteça novamente. Também precisamos determinar se ela está em risco com esses bandidos. Eles podem ter dito a outras pessoas. Vou assumir que ela está se escondendo na periferia de nosso território, já que de outra forma eu saberia de sua presença. —Eu já cuidei do assunto. —Disse Anton, misterioso. —Ela está segura. —Quem você atribuiu a ela? Ele vai precisar ser velho o suficiente para não ser afetado pelo calor do acasalamento. Droga. Anton gemeu em silêncio. —Eu não o fiz. Ela vai ficar comigo. Olhos castanhos escuros se arregalaram e os lábios Elroy se separaram. —O que? Anton deu os ombros. —Você me ouviu. Ela vai ficar comigo. Ela está sob minha proteção, dentro da minha casa. —Já que ele estava itindo coisas que iria deixar o seu pai com raiva, também podia confessar o resto. — Eu a marquei. Ela vai ficar comigo durante o calor do acasalamento.
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Elroy avançou. Anton ficou tenso, mas seu pai não o atacou. Em vez disso, ele agarrou o filho e empurrou o nariz contra sua garganta, respirou profundamente, e então rosnou quando saltou para trás, libertando-o. Pura raiva transformava as características de seu pai quando os genes shifter assumiram. As presas alongaram e o formato dos olhos se estreitaram foram o suficiente para mostrar seu lobo. O marrom das íris virou completamente preto. —Sinto o cheiro dela em você. Nem essa maldita colônia não pode camuflá-lo. Você realmente marcou um puma? O que há de errado com você? Isso é... —ele obviamente lutou para achar as palavras. —Doentio. —um membro do bando assobiou. —Demente. —acrescentou outro. —Ela deve ser um pedaço quente de vagina. —alguém soprou. Alguns risos soaram. Elroy rosnou e disparou um olhar ameaçador de aviso em torno da sala antes de olhar para Anton. —Por que você faria isso? Explique-me como você pôde fazer uma coisa dessas? A raiva fervia dentro de Anton quando ele deu um o ameaçador em direção ao macho que tinha insultado Shannon com a observação da vagina. Ele mostrou seus dentes afiados para o homem e permitiu que suas garras deslizassem para fora. Anton sabia que seu rosto mudou o suficiente para que o medo ficasse gravado sobre as feições do outro homem. —Anton! —Elroy rosnou. Ele parou de ir atrás do macho para rosnar baixinho para seu pai. —Você não tem que gostar ou concordar comigo. Eu não preciso de sua permissão para encontrar uma mulher para ar o meu calor do acasalamento. Rave concordou em assumir a programação marcada
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em meu lugar com as fêmeas de outras matilhas. Se alguém for atrás de Shannon, ameaçá-la, ou insultá-la na minha frente de novo. —disparou ao infrator outro olhar assassino. —Haverá um inferno para pagar. Ela está sob minha proteção e eu vou matar qualquer um que represente um perigo para ela. —Ele encontrou o olhar atônito de seu pai. — Qualquer um. Elroy ficou tenso. —Eu sou o seu alfa e seu pai. Você está me ameaçando? —Ela está sob minha proteção. —Anton não se preocupou em tentar silenciar a raiva em seu tom. —Ela é minha. Isso é tudo que estou dizendo. Qualquer um que tente prejudicá-la vai lidar comigo. — Ele fez uma pausa para encontrar todos os olhares na sala. —Eu vou matar por ela. —Parece que você foi omisso em ensinar seus filhos a não foder o inimigo. —um dos membros da matilha murmurou. Elroy se moveu antes que alguém pudesse reagir. Ele levou o homem que tinha falado para o chão, cortou seus braços com as garras, e o homem gritou de dor. Elroy rosnou, a centímetros de seu rosto aterrorizado. —O que você disse? —Nada. —o macho sangrento lamentou. —Sinto muito, Alpha Elroy. Foi apenas o choque. —O macho virou a cabeça para revelar a garganta, o único sinal de submissão que poderia oferecer, enquanto estava preso. —Minhas humildes desculpas. Elroy o soltou e ficou de pé, limpando o sangue das garras nos jeans. Ele se manteve longe de Anton. —Vá. Vamos discutir isso mais tarde. Tenho certeza que sua mãe vai ter algumas coisas a dizer também.
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Anton se encolheu. Sua mãe fazia seu pai parecer um cachorrinho adorável. Ele saiu da casa em que tinha sido criado para ir encontrar os filhotes na mata. Se não aparecessem, ele os rasgaria. O desejo de ferir algo cantarolava em suas veias. O calor do acasalamento estava crescendo forte dentro dele, tornando-o mais agressivo, e ele ameaçou até mesmo seu pai. Ambos perceberam isso. Uma imagem de Shannon ou por sua mente enquanto ele subia na motocicleta. Ela tinha entrado sob sua pele, em seu sangue, e tornou-se uma obsessão para ele. Anton não tinha certeza se era só porque ele a marcou. Havia algo sobre ela que chamava cada parte dele. Será que eu realmente mataria alguém que amo, para protegê-la? A questão se formou em seus pensamentos, assim como a resposta. Em um piscar de olhos. Ele gemeu, afastando-se do meio-fio. Eu acho que estou me apaixonando, caramba.
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Capítulo 10 O lobisomem loiro, Yon, evitou o seu olhar quando ele entrou na casa de Anton com uma bandeja de comida para o almoço. —Onde você a quer? Shannon se aproximou dele. —Eu seguro. Ele quase tropeçou para trás, para evitá-la. —Não! Fique para trás. Ela congelou e depois recuou. —Você está bem? —Eu não vou estar, se o meu cheiro ficar em você. —Ele olhou para ela então. —Anton ameaçou arrancar minha pele vivo se eu chegar perto de você e ele falava sério. Eu nunca o vi tão louco por uma mulher, mas também não me lembro dele ter marcado nenhuma uma antes. Apenas me diga onde você quer isso e eu estou dando o fora daqui. Ela apontou para o bar que dividia a sala da cozinha. Ele se moveu rapidamente, colocou para baixo, e fugiu. A porta bateu atrás dele. Suas sobrancelhas se levantaram. Pelo menos ela não sentia medo. Isso tinha que ser uma melhoria desde que ela tinha ficado um pouco preocupada por estar sozinha com o cara. O cheiro de comida a atraiu. O bar no térreo tinha uma excelente cozinheira. Ela se sentou e começou a comer o hambúrguer e batatas fritas que eles mandaram. Ela cheirou a bebida escura, reconhecendo chá gelado com sabor de framboesa, e tomou um gole. Tinha quase
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terminado toda a sua refeição quando algo bateu contra a porta. Sua coluna endureceu, seu olhar fixo na entrada, e seu coração começou a correr. A porta se abriu de repente, completamente, e Anton tropeçou para dentro. Shannon se alarmou ao ver a camisa rasgada, sangue em sua bochecha, e mais manchas em seus braços. Ela se levantou tão rápido que o banco caiu no chão. Percebeu mais sangue quando o olhar atordoado viajou por seu corpo. Escuras manchas vermelhas sujavam sua calça jeans nas pernas, coxas e abaixo de um dos tornozelo. Seu cabelo estava uma bagunça. Anton encontrou o olhar dela com os olhos na forma do lobo. —Está tudo bem. Não se preocupe. Eu preciso tomar banho. —O que aconteceu? —Eu
encontrei
dois dos
bandidos que quebraram o seu
apartamento. —Encolheu os ombros. —Eles não quiseram me ouvir. Já não são uma ameaça. Shannon ficou boquiaberta e o sangue manchou-a. —Você... —Ela não podia dizer as palavras. —Lutei até a morte? Sim. —ele respondeu suavemente. —Eu disse que ia matar para protegê-la. Volto logo. Ele mancou em direção ao banheiro. —Você está ferido. —Vou ficar bem. Eu curo rápido. Ele não lhe deu outro olhar, em vez disso entrou no outro cômodo, fechou a porta firmemente atrás de si, e em menos de um minuto o chuveiro foi ligado. A comida dentro do estômago de Shannon revirou. Anton tinha matado alguém por ela. O fato de que ele tinha dito
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“bandidos”, no plural, a fez sentir-se ainda mais doente. Ele poderia ter precisado matar mais que um lobisomem. Ela desejava ir atrás dele para se certificar de que ele não estava realmente ferido, mas a porta do banheiro fechada assegurou-lhe que ela não seria bem-vinda. A Indecisão a deixou ali com uma sensação de impotência. A porta da frente, de repente se abriu novamente, mas desta vez foi uma mulher que entrou. Ela parou bruscamente quando viu Shannon. Elas olharam uma para a outra. A mulher parecia estar em seus trinta e tantos anos, tinha o cabelo comprido e escuro até a cintura e olhos castanhos. Seus lábios se separaram, as presas brilharam, e um grunhido saiu de sua boca. —Você! Medo agarrou Shannon. —Quem é você? —Eu sou Eve. —O rosto da mulher começou a se transformar o suficiente para que não houvesse nenhuma dúvida de sua herança lobisomem. —E vou matar você. —A mulher saltou. O instinto assumiu e o pânico atingiu Shannon. Ela correu para a segurança —que era Anton. Ela atingiu a porta do banheiro com força suficiente para quebrar a frágil maçaneta da porta batendo-a na parede e agarrou o puxador do box sem pensar, abriu-o e saltou. Anton torceu o corpo em direção a ela e mal a pegou, seu choque aparente. O rosnar feroz de Eve o fez girar novamente para prender o corpo de Shannon contra a parede e uma de suas mãos disparou para golpear no peito a mulher que avançava. Ele empurrou-a e a fez voar para fora da porta do banheiro. Shannon se apertou em volta de Anton, com o corpo encharcado pela água caindo sobre eles, assim como ele, com o corpo escorregadio, molhado. Ela enterrou o nariz contra sua garganta e estremeceu de
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terror. Não conseguia pensar além da necessidade de se agarrar a ele, os instintos substituindo o pensamento racional. Um de seus braços fortes a segurou mais apertado pela cintura. —O que diabos está acontecendo? —Anton gritou. —Merda! Eu simplesmente derrubei minha mãe, de bunda. —Ele desajeitadamente se inclinou, desligou a água, e ou por cima da borda do box para olhar para baixo na mulher caída no chão. —Mãe? O que você está fazendo aqui? Shannon virou o rosto apenas o suficiente para observar a mulher alta desgraciosamente levantar-se do chão. Ela cambaleou enquanto se levantou-se e, em seguida, virou-se lentamente para olhar para o filho. —Eu vim para matar isso. Anton
reagiu
instantaneamente.
Ele
rosnou,
suas
presas
crescendo, e pontas afiadas deslizaram contra a lateral de Shannon, onde ele a agarrava. Ela olhou para as garras afiadas em suas mãos. Ele tentou suavemente arrancar Shannon dele, mas ela se agarrou em volta dele com ainda mais força. —Merda. Você a aterrorizou. —A raiva em seu tom o fez rosnar as palavras. —Você não tem autoridade para entrar em minha casa atrás de alguém sob minha proteção. —Levantou a outra mão e esfregou a palma para cima e para baixo nas costas de Shannon, em uma tentativa de aliviar o medo dela. —Eu não me importo se você é minha mãe. A mãe dele a queria morta. Shannon digeriu isso, a mente começando a funcionar além do pânico. Sua frequência cardíaca diminuiu e ela aliviou seu domínio sobre ele, mas seu corpo não estava disposto a liberá-lo totalmente ainda. Ela começou a odiar o jeito que perdia o controle em torno de lobisomens. Era embaraçoso. Ela se agarrou a um cara, molhado e nu na frente da mãe dele como se ela fosse uma criança aterrorizada e Anton fosse um grande urso de
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pelúcia. Um sexy e molhado urso de pelúcia. Mas ainda assim eu pareço patética. —Isso é o que você escolheu para compartilhar o calor? —Eve curvou os lábios em desgosto. —Veja como ela é fraca. —Na verdade, ela é muito forte. As coxas dela não estão em volta da sua cintura, então acredite na minha palavra sobre isso. —A raiva dele diminuiu. —Ela é humana, mas principalmente quando está se sentindo ameaçada ou com medo, seus instintos puma afloram. Você obviamente a aterrorizou. Não é legal, mãe. —Você me humilhou na frente da nossa matilha inteira e você está me castigando? —Os Olhos de Eve escureceram para o preto. — Todos estão falando sobre meu filho e seu gato. Anton virou-se, pegou uma toalha, e então suspirou. —Está tudo bem, gatinha. Pode me soltar? Fique atrás de mim, eu me sinto estranho falando com a minha mãe, nu esse tempo todo. Uma coisa é tirar minhas roupas para mudar, mas não posso simplesmente sair conversando com os outros, enquanto estou nu. Shannon concordou e respirou fundo. Ela forçou seu corpo a ouvir enquanto relaxava o aperto. Ela deslizou pelo corpo escorregadio até se apoiar sobre os pés, mas imediatamente seguiu a sugestão de Anton. Moveu-se para trás dele, enquanto ele enrolava a toalha na cintura. Ela se apertou contra suas costas, assim que ele prendeu confortavelmente a toalha em torno dos quadris e olhou em volta dele para a fêmea lobisomem. Eve rosnou baixo para ela. Anton rosnou mais alto. —Chega, mãe. Eu acabei de descê-la. Olhe para mim. Eva desviou o olhar para longe de Shannon para dar a Anton a medida exata de sua raiva.
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—Eu não aceito isso. Você vai se livrar dela ou eu vou. —Você não me dá ordens em minha própria casa. —Eu sou a alfa e sua mãe. —Eu a respeito muito, mas eu vou com ela, se você quiser que ela desapareça do território. —Inaceitável. Você é meu filho. Eu o criei melhor que isso. —Eve se aproximou. —Você vai matá-la ou eu vou. Isso vai acabar com os rumores de imediato. Vamos dizer que você estava apenas usando-a para obter informações sobre esses desagradáveis caçadores de roedores. Eu ainda posso contornar este pesadelo para salvar sua cara. Anton cruzou os braços sobre o peito, observando sua mãe com os olhos apertados. —Não vai acontecer. Ninguém vai machucar Shannon e eu não dou a mínima para o que a matilha pensa. Entendo que você esteja infeliz, mas isso não é problema seu. Pode sair agora. Eve empalideceu. —Eu estou te dando uma ordem. Mate o gato ou eu vou fazer isso. —Não. —Seus braços caíram e ele estendeu a mão para as costas para empurrar Shannon um pouco mais para atrás dele. —Não me faça colocá-la para fora, mãe. Como isso pareceria para a matilha? Você não é bem-vinda aqui, enquanto Shannon estiver comigo. Se você ameaçá-la de novo, não vai gostar da reação que vai conseguir. —Anton. —a mulher rosnou. —Eu não vou permitir que este embaraço continue. Você não vai fazer isso comigo. —Eu não estou fazendo nada com você. —Ele chegou mais perto, o corpo tenso, e sua voz se aprofundou. —Você é a pessoa que invadiu minha casa para ameaçar a mulher que eu marquei.
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Os olhos escuros se arregalaram de horror e Eve cambaleou para trás. —O que? —Marcada. Eu a fiz minha. —Ele avançou mais um o. — Como? Eu afundei meus dentes nela, compartilhei meu cheiro, minha cama, minha casa. Eu não poderia me importar menos se suas amigas riem disso. Não dou à mínima se os machos fazem piadas. —Ele continuou a avançar, forçando sua mãe a recuar para a sala de estar. —Shannon significa mais para mim do que isso. Agora saia! —Ele gritou as últimas palavras. Eve fugiu, mas não antes de lançar um olhar letal a Shannon, que estava na porta do banheiro, observando a cena se desenrolar. A mãe de Anton saiu batendo a porta. Ele olhou fixamente para a entrada até Shannon andar atrás dele e colocar a mão trêmula no meio de suas costas. —Eu sinto muito. Ele se virou para olhar para ela. —Por quê? —Você discutiu com sua mãe por mim. —Ele respirou fundo, seu temperamento resfriando. —Ela veio aqui para começar o problema. É o que ela faz melhor. Você não é a culpada. Eu deveria ter trancado a porta. —Eu ainda sinto muito. Sua voz se suavizou. —Não sinta. Eu não sinto. É hora de eu me voltar contra ela. —O que eu posso fazer? Uma sobrancelha negra se arqueou.
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—Ficar nua? Isso iria melhorar o meu humor. —Você está ferido. —Ela tinha visto as marcas em seu peito, outra nas costas e outra na lateral de sua coxa quando ele ficou nu na frente dela. —E ainda está mancando. Você tem um kit de primeiros socorros? —Tira a roupa para mim. Isso vai tornar tudo melhor. —Mas... —Está começando. —Ele rosnou as palavras, seu tom suavizou. —Entre o estresse a que fui submetido, a luta, e agora minha mãe me irritando,
houve
uma
aceleramento
do
processo.
O
calor
de
acasalamento está me afetando. Eu preciso de você. Shannon percebeu que a toalha parecia uma tenda. Ela olhou para o comprimento rígido de seu pênis pressionado contra o tecido grosso, molhado. —Oh. —Vai ficar ruim. —ou a mão pelo cabelo, sacudiu algumas das gostas, e mordeu o lábio inferior. —Eu estou quase com medo de te machucar. Eu não quero isso. —Frustração cruzou suas belas feições. Shannon pegou a camisa. —Você não vai. —Você entende o quanto preciso de você? Eu sempre estive com lobisomens durante este período. Elas são afetadas pelo calor também. Eu não quero te assustar, mas o sexo é tudo em que vou pensar e querer enquanto o calor do acasalamento durar. Ela tirou a camisa pela cabeça. —Ok. Seu olhar baixou para os seios nus e ele rasgou a toalha.
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—Temos de usar preservativos. —Eu sei. Você explicou. Pegue-os. —Ela começou a remover o resto de suas roupas. Ele quase pulou para a gaveta da cômoda. Sua respiração ficou presa quando ele pegou duas caixas. Shannon não disse nada, em vez disso se dirigiu para a cama, que ainda estava puxada, subiu para o meio do colchão e se deitou de costas. A fome no rosto de Anton deixou-a louca, enquanto ele irava cada centímetro do corpo dela. Seu pênis cresceu a um tamanho impressionante. Ela levantou a mão, curvou um dedo para ele e sorriu, enquanto dobrava as pernas para cima e as afastava. Isso foi tudo o que precisou. Anton jogou as caixas na cama ao lado de onde ela esperava e veio atrás dela. Ele não subiu sobre Shannon, em vez disso se estendeu de barriga entre suas pernas abertas propagação e simplesmente enterrou o rosto lá. O choque da boca na sua vagina durou apenas um segundo. Ele a acariciou freneticamente, a língua procurando e encontrando seu clitóris, enquanto as mãos empurravam suas coxas mais abertas para criar o espaço para ele. Shannon jogou a cabeça para trás de prazer pelos fortes e rápidos movimentos da língua chicoteando seu clitóris sensível. Ele rosnou. O som a fez mais quente e ela sabia que não iria durar muito. Sua barriga tremeu,
os
mamilos
enrugaram,
e
Anton
ficou
mais
ousado,
pressionando a boca mais firme contra suas dobras. Os suaves grunhidos dele se transformaram em rosnados como se ele estivesse perdendo o controle. Ela compreendia, desde que a sua própria necessidade tinha disparado. Ela agarrou cegamente os preservativos, rasgou a caixa, e usou seus dentes para abrir um dos pacotes. Anton afastou a boca.
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—Eu preciso de você. —Ele não parecia mais humano. Um olhar para o rosto dele deveria tê-la deixado com medo. As presas de Anton tinha deslizado para fora e seus olhos escureceram. Ela empurrou a camisinha para ele. Ele ergueu as mãos, mostrou que suas unhas tinham se transformado em garras afiadas, e sentou-se. Ela nunca tinha colocado uma camisinha em um homem antes. Não deveria ser difícil. Ela agarrou com uma mão na base de seu eixo, tentou encaixar o meio do preservativo sobre a coroa grossa, e começou a rolar para baixo. Anton rosnou para ela. Shannon esperava que isso não significasse que tinha feito errado. Ela o soltou, reclinou o corpo para trás, e estendeu a mão para ele. —Estou
pronta.
—Ela
sabia
que
estava
molhada
com
a
necessidade. Podia sentir a umidade contra suas coxas. Doía por gozar. Anton caiu sobre ela, com cuidado para não machuca-la com as unhas, e seu pênis colidiu contra a bunda dela. Shannon enrolou as pernas em volta de suas coxas, encaixando seus quadris, e ele se pressionou contra sua vagina. Deslizou ao longo da costura de seu sexo e frustração torceu as feições dele. Shannon alcançou entre eles, quando ele levantou-se um pouco e o guiou até a entrada de sua vagina, e Anton empurrou dentro dela. Shannon gritou e agarrou seus quadris. Ela ficou maravilhada com a sensação maravilhosa dele esticando-a com seu comprimento rígido, enchendo-a, sua necessidade encontrando a dela. —Sim. Anton se apoiou sobre ela, com os braços sustentando-se para não esmagar o peito de Shannon e, em seguida, começou a mover-se profundamente, com golpes fortes. Shannon soluçava seu nome sem parar, os quadris dela acompanhando os frenéticos impulsos dele, e usou o domínio sobre ele para combinar o ritmo com o dele. O suor
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escorria de seus corpos, ajudando-os a se mover juntos, a fricção da pele, deslizando onde se tocavam. O êxtase cresceu dentro de Shannon, suas paredes vaginais apertaram em torno dele, e ela gritou o nome de Anton quando puro êxtase disparou através dela. Anton jogou a cabeça para trás e gemeu alto quando começou a gozar. Ela podia sentir o pulsar do seu pênis dentro de seu corpo, quando o quadril diminuiu e ele se pressionou profundamente dentro dela. Ele estremeceu com a intensidade de sua liberação. Quando os espasmos mais fortes começaram a diminuir, ele caiu em cima dela. Ambos ofegantes. Anton era pesado, mas ela não tinha vontade de reclamar. Shannon sorriu. Sexo com Anton parecia ficar melhor e melhor. Ela não protestou até que precisou de mais ar. Soltou seus quadris para empurrar seu peito. Ele levantou-se um pouco. —Eu machuquei você? —Não. —Shannon encontrou seu olhar preocupado, ainda sorrindo. —Isso foi incrível. —A preocupação desapareceu de seus olhos. —Bom, porque é apenas o começo. —Ele mexeu os quadris e retirou-se de seu corpo para lançar o preservativo longe. Shannon odiava quando eles se separavam. Ela sentiu ligada a ele, como se eles fossem um. —Me dê outra camisinha e vire-se. —De novo? Agora? —Ela não escondeu sua surpresa enquanto lhe entregou o preservativo. Ele ficou de joelhos entre as coxas afastadas de Shannon, rasgou o preservativo com mãos já normais, e olhou para baixo em direção à própria cintura. Ela seguiu para onde ele olhava. Seu pênis não tinha suavizado.
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—Calor de acasalamento. Acostume-se a esta visão, porque é assim que eu vou estar durante todo o tempo. —Ele encontrou seu olhar. —Meu tempo de recuperação dura cerca de um minuto. —Tudo bem. Espero que eu possa andar quando isso acabar. Ele riu. —Eu sou forte o suficiente para carregar você em meus braços se você não puder. Ela riu se empurrando para cima com os braços, e apoiou-se na cama enquanto ele colocava o preservativo. Shannon se virou, ficou de quatro, e abriu as coxas. Ela olhou por cima do ombro para trás até que sua bunda estivesse na frente dele e roçou suas pernas nas dele. —É assim que você me quer? —Você não tem ideia de quanto. Ela piscou para ele. —Então o que você está esperando? Precisa de um convite? A mão dele se curvou em torno de seu quadril, deslizou pela sua barriga, e seus dedos encontraram o clitóris. —Tem certeza que não está dolorida? Eu fui áspero. —Não. Eu quero você, Anton. Eu nunca quis ninguém tanto. Você não precisa se preocupar comigo, ok? Quando você me toca e faz essa coisa de rosnar... Você não tem ideia do que isso faz comigo. Ele agarrou seu pênis, avançou para frente e cutucou a buceta dela, lentamente entrou alguns centímetros, mas depois parou. Shannon engoliu um gemido e resistiu a fechar os olhos para apenas desfrutar da sensação dele dentro dela novamente. Ela não queria olhar afastar os olhos dele. —O que ele faz?
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—Você me faz doer. Meus mamilos apertam tanto que dói. Meu estômago faz coisas engraçadas e me sinto quente. É quase como se você me colocasse no fogo. A mão livre dele acariciou a curva de sua bunda. —Tem certeza que não está entrando em seu próprio calor? Ela pensou nisso. —Eu não sei. Ele continuou a brincar com seu clitóris e gentilmente balançou os quadris para penetrá-la um pouco mais, depois se retirou. Shannon fechou os olhos, agarrou as cobertas, e deixou a cabeça cair mais baixo. Seus cotovelos se dobraram para apoiá-la contra a cama e Shannon simplesmente deixou as sensações alcançá-la. Ela começou a fazer um som que deveria tê-la assustado, mas o que Anton lhe fazia era bom demais para ela se importar. Ele começou a se mover mais rápido, batendo o quadril contra a sua bunda, e fez seus próprios sons suaves e animalescos que a excitou ainda mais. A paixão agarrou Anton tão ferozmente que doeu. Seu pênis e bolas nunca tinham estado tão apertados ou necessitados. Shannon estava vibrando em torno de seu pênis, o cheiro da excitação dela mais forte do que qualquer coisa que ele já tinha experimentado com qualquer mulher, e o cheiro o deixava louco. Queria transar com ela até que não pudesse se mover. —Você está ronronando para mim, gatinha. —Disse asperamente. —Isso é tão excitante. Não pare. A vagina dela parecia espremer em volta dele ou talvez ele nunca tivesse tido tanto sangue correndo por seu pênis antes. De qualquer maneira, o calor suave de Shannon apertou ao redor dele, até que Anton teve que lutar para se mover dentro dela e não gozar ao mesmo
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tempo. Seu dedo pressionou com mais força contra o clitóris dela, dedilhando freneticamente, sabendo que não poderia durar muito mais tempo. Shannon gritou seu nome e os músculos dela o agarraram com tanta força que ele gozou. Prazer quase arrancou suas bolas quando encheu a camisinha com a sua liberação. Ele se inclinou sobre ela, suas presas formigavam, e ele se concentrou em um ponto na curva do ombro dela. Anton salivava, seu lobo uivava dentro dele, e antes que ele percebesse, o sangue dela estava revestindo sua língua quando a mordeu. O corpo de Shannon empurrou sob o seu, as paredes vaginais tremeram, e a névoa de êxtase pareceu inunda-lo fortemente. Anton gozou mais, seus quadris se sacudiram violentamente e não poderia parar por nada enquanto continuava transando com ela e ainda gozando, seus dentes afundaram mais forte para garantir ao seu lobo que ela não iria deixá-lo. Um soluço abafado finalmente penetrou sua mente e horror o atingiu com o que ele tinha feito. Anton forçou sua mandíbula largá-la, soltou seu ombro, e se jogou para trás para separar seus corpos. Ele quase caiu no final da cama em sua pressa para colocar distância entre eles. A ferida que tinha infligido em Shannon exibia marcas de seus dentes e se encheram de sangue vermelho brilhante. O pequeno corpo de Shannon tremia, mas ela não se moveu, além disso. —Shannon. —ele murmurou, seu sangue nos lábios, tanto que ainda podia sentir o gosto quando estendeu a mão para ela. Sua outra mão roçou suas costas, quando ela caiu de lado, ofegante. Ele congelou. —Sinto muito. Eu não quis mordê-la. Shannon não respondeu. Seu cabelo escondia o rosto de Anton, mas ela permaneceu enrolada de lado, manchas de sangue na cama, e ele não sabia o que fazer. Anton se chocou que o sexo tenha se transformado em violência. Tocou-a de novo, mas ela não reagiu. Ele
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viu seu peito subir e descer, mas os sons pararam de vir dela. Ele se arrastou em direção a ela para escovar o cabelo para trás de seu rosto ao ver que seus olhos estavam fechados. —Shannon? Ela não respondeu. Pânico apoderou-se dele. E se ele tivesse machucado assim tão mal? —Shannon! —Gritou seu nome. Ela estremeceu, seus olhos se abriram, e ela fez a última coisa que ele esperava. Ela sorriu para ele. —Uau. Essa é a primeira vez que alguém me faz desmaiar. —Ele ficou boquiaberto para ela até que pudesse formar palavras. —Você estava chorando. Ela esticou as pernas um pouco e estendeu a mão para ele enquanto se deitava de costas. Seus dedos roçaram a bochecha dele. —Não. Eu não sei o som que era, mas com certeza não era dor. Podemos fazer isso de novo? —Não. Eu mordi você. Ela usou a outra mão para chegar-se, tocou o local, e então fez uma careta. —Ouch. —Ela olhou em sua mão, viu o sangue, e empalideceu. — Eu achei que você tinha apenas me beliscado. Não sabia que você tinha tirado sangue. Isso é mau? —Eu não sei. Não se mova. Anton pulou da cama e correu para o banheiro e pegou uma toalha molhada. Correu de volta para o quarto para encontrá-la sentada no meio da cama, com uma expressão curiosa. Ele se surpreendeu que ela não tivesse medo dele depois de seu ataque.
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—Só dói quando eu toco. E a marca está quente. Não fique triste. Eu estou bem. Shannon tentou confortá-lo e isso o fez sentir-se pior quando contornou a cama e sentou-se atrás ela. Seu cabelo vermelho tinha tocado o sangue da mordida escorrendo pelas costas. Ele realmente marcou-a bem. Anton gentilmente levantou o cabelo para fora do caminho para pressionar o pano contra sua pele delicada. Ela estremeceu e ele se sentiu pior. —Eu sinto muito. —respondeu asperamente. —Está tudo bem. —Não. Não está. Eu realmente quero você bem. —Por que você fez isso? —Ela olhou para ele com inocência pura. Anton teve de limpar a garganta. —Eu perdi o controle. —Ele não conseguia encontrar o olhar dela, sua visão tendia mais para a mordida. —Você precisa de uma focinheira de agora em diante quando fizermos sexo? Ele levantou seus olhos, espantado, quando ela sorriu para ele, fazendo uma piada. Ele não estava com vontade de rir. —Não. Eu tentei cruzar com você, gatinha. Meu lobo tentou, de qualquer maneira, e eu não o impedi. —Ele olhou para o colo, examinou o preservativo, e soltou um suspiro. —Não arrebentou. Estamos bem. —Ah. —Seu olhar desviou para algo à esquerda dele. Ela olhou para trás. —O que você quer dizer, seu lobo queria acasalar comigo? —Meu lobo queria mantê-la para sempre. Sinto muito. Eu não estava pensando.
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—Está tudo bem. Eu apenas pensei que você estava me marcando de novo. —Eu marquei. Anton tentou disfarçar suas emoções. Ele definitivamente se certificou de que ela carregava seu cheiro e a amarrou com ele ainda mais forte. Não existia jeito do seu lobo se contentar com qualquer outra mulher durante o calor de acasalamento. Se Shannon o deixasse, seu lobo ficaria louco, iria localizá-la, e poderia machucá-la. Não queria dividir esses fatos, com medo de assustá-la, e agora ele realmente precisava que ela ficasse. Pior, essa marca duraria mais do que o calor de acasalamento. Ele já podia sentir o sangue dela transformando-o, formando um vínculo mais profundo, e ele podia sentir o contentamento de seu animal interior com isso. —Nenhum dano foi feito. —Ela lhe deu um sorriso corajoso. —Eu estou bem. —Sinto muito. —Isso realmente não me machucou. —assegurou-a. Ele levantou o pano úmido e escondeu um estremecimento. Não foi uma mordida de amor apenas para marcá-la. Não, ele deixou cicatrizes nela e ela teria que carregar para sempre as marcas de seus dentes na pele pálida. Anton podia muito bem ter acabado de se tornar noivo
de
Shannon.
Mordidas
implicavam
em
um
profundo
acasalamento. Era um sinal claro de compromisso quando um homem marcava uma fêmea com sua mordida. Calma, ele ordenou quando seu lobo pressionou contra sua pele, querendo Shannon novamente. Ele parou a hemorragia e precisou morder a língua o suficiente para tirar sangue. Anton pairava sobre ela e lambeu a ferida. Ela se assustou um pouco, mas depois relaxou.
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—Isso vai ajudar a curar mais rapidamente. —ele murmurou entre lambidas. —Estou excitada. —ela sussurrou. —Eu não sei como você faz isso comigo, mas eu quero você de novo. Quase sinto dor com a necessidade. Anton abafou um gemido. Parecia que sua sexy gatinha estava tão excitada quanto ele. Como ele ia fazer isso durante o calor de acasalamento sem acasalar com ela para sempre, parecia difícil na melhor das hipóteses. Ele só precisava manter o controle. Sim, boa sorte com isso. Seu pênis endureceu dolorosamente. Ele tirou o preservativo usado e estendeu a mão para o outro.
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Capítulo 11 Eu realmente ronrono, Shannon pensou, digerindo esse conceito quando sua garganta cantarolou, seu peito vibrou, e Anton continuou a acariciar suas costas. Ela tinha acordado esparramada sobre o corpo grande e com um ruído estranho que ela não havia identificado até seu cérebro nebuloso clarear. —Eu amo esse som, é sua reação ao meu toque em você. Ela levantou a cabeça e o barulho parou. Anton sorriu para ela. Ela não podia impedir, mas devolveu o sorriso. —Bom dia. —Dolorida? Ela avaliou seu corpo. —Não. Eu estou... —Calor aqueceu suas bochechas. —Estou excitada novamente. —Você está definitivamente no calor também. —Eu não entendo. Nunca fiquei assim antes. Anton continuou a esfregar suas costas, roçando os dedos e palmas das mãos sobre a curva de sua bunda e voltando à sua espinha. —Eu estive pensando sobre isso. Acho que sei por quê. —Ótimo. Explique-me porque está me assustando um pouco. — Ela não queria mentir para ele e realmente queria uma explicação. — Estou um pouco assustada também. É como se eu não conhecesse mais o meu corpo.
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—Você viveu perto de completos humanos desde que seu pai morreu. Depois que me conheceu seus instintos têm reagido mais do que provavelmente precisaram antes. —É. É humilhante. Com uma carranca em seu rosto, sua mão parou com as carícias. —Por quê? —Eu sempre pensei que era muito problemática. Agora eu pulo em você ou subo em árvores sempre que tenho muito medo. Pense sobre isso. Sua mãe, por exemplo, provavelmente pensa que eu sou patética. Um lobisomem teria rosnado para ela ou algo assim. Não eu. Corri para você e praticamente o derrubei no chuveiro. Seu corpo saltou quando ele riu. —Eu acho que é adorável. —Você não é aquele que está sempre tremendo e com tanto medo que não pode pensar. É como um interruptor que é ligado, o meu cérebro desliga e a próxima coisa que sei, é que estou fora do chão segurando você ou em cima de algo. Digo a mim mesma para parar, descer e ser valente, mas meu corpo não escuta. —Você é parte puma e eu sou um lobisomem. Meu tipo geralmente mata o seu. É natural para você fugir e procurar terrenos mais altos. É um instinto forte, enraizado em seus genes. —A mão dele esfregou suas costas de novo. —Inferno, às vezes eu vejo coelhos e dou alguns os antes de ser capaz de parar. Eu quero perseguir as coisas e comê-las. Tenho lidado com o que eu sou toda a minha vida e ainda luto contra esses impulsos. —Sério? —É.
Eu
poderia
compartilhar
todos
os
tipos
de
coisas
constrangedoras que fiz enquanto me adaptava em ser um lobisomem.
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—Como o quê? —Na escola, decidi ter um encontro com uma humana bonita. Eu gostava dela e ela era quente. Eu tinha quinze anos e muitos hormônios. Convidei-a para sair, comprei flores, e estava muito nervoso porque não tinha certeza de como os seres humanos interagem em encontros. Ela abriu a porta segurando um gato de estimação. A coisa ficou louca, sibilou para mim em pânico, e saiu correndo pela porta. Eu estava atrás dele mais rápido do que você poderia imaginar. Ele correu até uma árvore e ali estava eu, debaixo dela, tentando pensar em uma maneira de pegá-lo quando Sally saiu correndo para ver o que estava acontecendo. Tive que esconder meu rosto. Eu tinha começado a mudar. E não podia falar porque nossas vozes se aprofundam na transformação. Ela pensou que eu era uma aberração e que podia assustar o gato dela de alguma forma. Eu apenas fui embora, sendo rude com ela. Ela me evitou e sempre se colocava na defensiva toda vez que nos cruzávamos nos corredores, até que se mudou dois anos depois. Shannon sorriu. —Sinto muito. —Tem também a primeira corrida da matilha que participei depois de começar a me tornar um homem — momento em que eu notava as mulheres e sabia o que era desejo sexual. —Ele fez uma pausa. —Você provavelmente não quer ouvir isso. —Vá em frente. Na verdade, ele corou. —Imagine um adolescente hormonal em sua primeira corrida com a matilha. Nós nos despimos perto da árvore de encontro e mudamos e havia todas essas mulheres nuas. Eu tive um tesão do inferno e percebi que todo mundo iria notar. Eu não poderia tirar minha calça. É considerado rude reagir dessa maneira, a menos que seja o calor de
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acasalamento. Era apenas uma corrida da matilha, o que fazemos mensalmente para celebrar a lua cheia. É uma espécie de nossa versão do feriado e um caminho para a matilha fazer algo juntos. Meu pai sabia por que eu estava ali, não despido, e mandou-me ir para casa. Quando eu estava indo embora, meu pai gritou para me masturbar antes de eu vir para a próxima. Eu quis morrer ali mesmo. A boca de Shannon caiu aberta. —Ele não fez isso! —Ele fez completamente. Nunca vou esquecer os risos e como eu corri todo o caminho para casa. Não falei com ele por dois dias. Ele me envergonhou o suficiente para que nunca quisesse ir para outra corrida. —Seu pai parece um estúpido. —Ele acredita que nos endurece ao fazer coisas assim. —Ele suspirou. —Não há nenhuma vergonha em seu medo de lobisomens, Shannon. Na cadeia alimentar, é algo a temer. —De repente, ele sorriu. —Eu aposto que você nunca teve um problema com ratos. —Não. —Ela de repente riu. —Eu nunca pensei sobre isso, mas no meu primeiro apartamento todos os vizinhos reclamavam de ratos do campo durante o verão, mas eu nunca tive nenhum dentro da minha casa. Anton sorriu. —Você tem um leve odor de puma. Aqueles ratos a teriam evitado a todo custo. —Então você acha que estar perto de você está ajudando o meu sangue shifter a surgir? —Sim.
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Ela fechou os olhos e tentou se imaginar um gato grande. Imaginou garras e uma cauda. —O que você está fazendo? —Ela suspirou e abriu os olhos. —Eu não posso mudar. Eu apenas tentei. —Você sabe como? —Minha mãe perguntou ao meu pai como ele fazia isso. Ela me disse para imaginar a mudança, a imagem de um gato grande, e que isso iria acontecer da maneira que acontecia com ele. Entretanto, isso nunca funcionou. —Querida, se você pudesse mudar, teria mudado quando estava aterrorizada. Só porque você está mostrando alguns traços não significa que pode se transformar. O fato de você ser apenas um quarto shifter é uma garantia que não será capaz de trocar. —Ah. —Ela não tinha certeza se devia se sentir desapontada ou não. —Isso não importa, e inferno, eu sou do tipo feliz que você não pode. Se você tivesse garras e virasse para um gato quando pulou em mim do jeito que pulou... —ele riu. —Você provavelmente me rasgaria cada vez que um lobisomem se aproximasse o suficiente para acionar o seu medo. —Eu não tenho medo de você. De repente ele revirou-os para fixa-la sob ele. —Seu cheiro está me deixando louco. —Ele deslizou um pouco e baixou a cabeça para abrir a boca sobre o peito. Shannon arqueou
as costas para levantar a ponta mais
firmemente contra o rosto dele. Quando ele começou a mamar, ela gemeu.
Seu
estômago
vibrou
e
ela
sabia
que
umidade,
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instantaneamente, molhou suas coxas, tentou afastar para dar espaço para os quadris dele. —Por favor, não provoque. Estou com dor. Ele soltou o mamilo com um arrastar de seus dentes. —Você é tão sensível. —Estou morrendo por você. Ele levou uma mão em direção à borda da cama e procurou por um dos preservativos que tinham sido objeto de despejo durante a noite, mas amaldiçoou e olhou para longe dela. —Onde estão as camisinhas? —Acho que você as atirou para fora da cama, antes de eu desmaiar depois da última rodada. Ele afastou-se dela e olhou por cima da borda do sofá-cama. —Encontrei! —Apresse-se. —Shannon rolou e ficou sobre suas mãos e joelhos. —Me leve desse jeito. Você não tem ideia de como é bom quando você me leva por trás. —Eu sei. —sua voz se aprofundou quando ele pegou alguns pacotes e se virou para ela. Um grunhido escapou de sua boca ao vê-la esperando por ele. —Eu... Alguém bateu na porta. —Anton! Venha rápido! Seu pai foi ferido! Anton largou os preservativos e saltou da cama para correr para a porta. Shannon agarrou as cobertas emaranhadas e mal tinha se envolvido em torno delas quando ele abriu a porta para revelar um homem alto, que ela nunca tinha visto antes. O estranho ofegava, sem fôlego, e parecia ter corrido uma boa distância.
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—O que aconteceu? —Eu não sei. —O cara encostou-se ao batente da porta fortemente. —Sua mãe ligou, disse que você não atendia ao telefone, e disse que você era necessário. Seu pai foi gravemente ferido. Eles estão em casa. Anton virou-se, o medo em seu rosto, e olhou para Shannon. —Eu tenho que ir. Vou voltar logo. —É claro. —Ela assentiu com a cabeça. —Vá. Ele apenas jogou umas roupas, nem sequer se preocupando em colocar os sapatos e correu para fora da porta com o outro homem. Ele bateu a porta atrás dele, mas ela ouviu bip, assegurando-lhe que ele tinha pelo menos se lembrado de trancá-la. Seu corpo doía por ele, queimando, e culpa comeu-a por isso. O pai dele tinha sido ferido e ela ainda queria ter relações sexuais com Anton. Ela tomou algumas respirações profundas e decidiu então, que um banho frio iria ajudar. A preocupação a seguiu até o banheiro. Ela rezou para que o pai dele não morresse ou que Anton não estivesse em algum tipo de perigo. Algo ou alguém gravemente ferira o pai dele. Shannon não sabia muito sobre lobisomens ou o que os ameaçava. O que aconteceu, qualquer que fosse o resultado, ela sabia que estaria ali por ele quando Anton voltasse.
Anton trocou com Paul no estacionamento. Ambos correram para a floresta a meio quarteirão abaixo da estrada para chegar mais rápido à casa de seus pais. Ele não estava em condições de dirigir. A preocupação e o medo o fizeram empurrar sua resistência usual. Ele
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correu por quilômetros e finalmente avistou a casa. A porta estava aberta e ele correu para dentro. —Ele está lá em baixo. —sua mãe gritou da parte de trás da casa. —Alguma coisa o atacou. Apresse-se. Eu acho que ele está morrendo. Seu lobo uivou em fúria. Quem tinha ferido seu pai morreria. Ele quase derrubou sua mãe enquanto corria pelo corredor e derrapou descendo as escadas. O cheiro do sangue de seu pai encheu seu nariz, levando-o através do apartamento do porão até uma das celas que eles mantinham ali. Ele viu uma figura ensanguentada enrolada em uma bola em uma das camas. Anton não estava pensando, apenas reagiu, e correu para dentro. Ele se mudou rápido, ofegante, e estendeu a mão para seu pai, mas quando sua outra mão tocou o cobertor, outro perfume encheu sua cabeça. Humano e morte. Ele arrancou o cobertor para olhar em choque para um ser humano idoso. A garganta do cara tinha sido rasgada e cegos olhos verdes olhavam para a parede. A porta da cela de metal bateu fechando atrás dele e Anton virou. Sua mãe olhou para ele do outro lado das barras, se assegurando de permanecer fora de seu alcance. —Você realmente pensou que eu ia permitir que isso acontecesse? Que eu deixaria você fazer isso comigo? —Ela mostrou os dentes para ele. —Você trouxe o nosso inimigo para nosso território. Compreensão bateu nele. —Deixe-me sair daqui. —Ele agarrou a porta da cela e sacudiu-a. Metal sacudiu, mas a tranca permaneceu. Elas era reforçadas para conter lobisomens que precisavam ser enjaulados. —O que você fez com o papai? —Você quer dizer o sangue? —Ela lhe deu um sorriso frio. — Rasguei as costas dele durante o sexo e o rolei para deixar o sangue
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escoar no cobertor enquanto ele continuava ocupado. Eu sabia que o cheiro disto faria você correr para dentro da cela. Vocês, homens, são estúpidos, mente única, e sempre pensam com o nariz ou o pênis. —Você matou este homem? Por quê? —Eu precisava de um corpo. —Ela encolheu os ombros. —É apenas um sem-teto. Ninguém vai sentir falta dele. Anton ficou boquiaberto com ela. —É contra as nossas leis. —Foder o inimigo também é. —ela gritou, raiva distorcendo suas feições. —Aliás, é humilhante para seus pais e a matilha inteira. Eu te criei para ser um líder. Em vez disso você traiu tudo e para quê? Uma pequena gata prostituta? —Ela está sob minha proteção. Se você prejudicar Shannon, eu vou te matar. Eve empalideceu. —Eu sou sua mãe. Nunca mais me ameace. —Ela é minha. —Ela é o inimigo. —Não para mim. —Ele sacudiu a porta. —Deixe-me sair daqui. Onde está o papai? Ela acenou com a mão. —Ele está na floresta esperando por mim. Ele não tem nenhuma pista. Às vezes, uma companheira tem que fazer coisas difíceis pela matilha. —Se você prejudicar Shannon. —ele rosnou. —Eu vou matar você. Você vai deixar de ser minha mãe e tornar-se meu inimigo.
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—Ela não é mais sua preocupação. —Eu a marquei. —Sua mente começou a trabalhar em torno de seu medo pela segurança de Shannon e sua raiva por ter sido enganado por sua mãe. —Eu vou enlouquecer sem ela. Você vai ter que me matar. Você está disposta a ir tão longe? Seu companheiro e seus outros filhos nunca vão te perdoar. —Eu pensei nisso. Você não atingiu o calor completo ainda. Eu vou manter você drogado. —Ela lançou um olhar desagradável para o corpo jogado na cama. —Eu sou sua mãe. Não permitiria que você comesse aquilo quando você começasse a ficar com fome. Eu pretendo atirar em você com sedativos e uma vez que esteja inconsciente, vou voltar para buscá-lo. Eu contratei um médico de fora, de outra matilha para vir. Vamos mantê-lo em um estado de coma até que o calor e e ele vai ligar um tubo de alimentação e fluidos. Eu disse a ele que marcou uma cadela que morreu, o que é parcialmente verdade. Ela não vai estar viva por muito tempo. No momento em que você acordar ela vai estar fora de seu sistema. —Eu juro para você que, se você prejudicar Shannon, eu vou te matar. —Eu não vou colocar uma garra ou presa nela. —Ela riu. —Eu entendi, quando seu pai disse que você o ameaçou, que você se sentiria obrigado a matar quem quer que ameaçasse aquela comedora de ratos. Estou retirando-a do nosso território. Nenhum lobisomem vai ferir o seu gatinho precioso. Anton tentou quebrar a fechadura da porta de novo, seus músculos esticando. —Se alguma coisa acontecer com ela, vou responsabilizá-la, sua cadela viciosa. —Isso dói. —Ela fez beicinho. —Às vezes, como uma mãe, é o meu trabalho fazer o que é melhor para os meus filhos. Eu não vou permitir
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que você estrague sua vida ou sua posição como futuro alfa desta matilha. Eu esperei muito tempo para ver o meu filho tomar seu lugar de direito e sofri um acasalamento sem amor — que acabará em breve, quando seu pai sofrer um acidente. Horror sacudiu Anton. —O que? —Eu só acasalei com Elroy para ser a mãe de um futuro alfa. Ele nunca me amou, e é tão estúpido que não percebe o quanto meu ódio cresceu ao longo dos anos. Ele é muito suave. Permitiu que um mestiço bastardo dele em nosso território, quando deveria tê-lo matado no segundo em que Grady foi abandonado para nós pela sua patética mãe humana. Mesmo ela sabia que lixo deve ser jogado fora. Elroy também permitiu que o bastardo acasalasse com um ser humano. Não é certo e o meu companheiro não se preocupa em aceitar o meu conselho sobre o que eu quero ou como me fez sentir saber que ele nunca vai matar esse desgraçado para me fazer feliz. —Grady é meu irmão. —Anton começou a ofegar, lutando contra o desejo de se transformar. Seu lobo queria rasgar sua mãe em pedaços. Ele não entendia que as barras iriam contê-lo, mas Anton sabia. —E meu pai. Você está planejando matá-lo? —Ambos são inúteis para mim. —Eve encolheu os ombros. —Eles são fracos. Você vai ser o melhor alfa, com as aulas que estou prestes a lhe ensinar. Nunca mostre misericórdia ao inimigo. É matar ou ser morto. Somos lobisomens, não cachorros. —Você está doente e demente. Ela encolheu os ombros. —Mas eu sou esperta. Você está preso, seu pai está na floresta esperando para me foder, e neste momento a peste que você está fodendo está prestes a ser removida de nosso território.
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O intestino de Anton torceu. —O que você fez? Quem está indo atrás de Shannon? —Eu liguei para o líder da matilha local. Ele estava muito interessado em saber sobre ela. —Eve sorriu friamente. —Parece que eles não tinham ideia da existência dela. Ele estava mais do que feliz em vir ensacar e levar seu animal de estimação. —Não! —Sim. —Ela retrocedeu para outra cela, se inclinou e retirou uma arma de sob o travesseiro de uma cama. —Eu adoraria ficar para ver você sofrer um pouco mais depois do que me fez ar recentemente, mas o seu estúpido pai vai ficar impaciente se eu não aparecer logo. Ele sempre exige sexo. —Ela levantou a arma tranquilizante para apontar para o peito de Anton. —O médico vai chegar esta noite antes de isto acabar. Eu vou ter limpado sua gaiola até lá e seu pai acreditará que eu quero umas férias românticas na nossa cabana no lago. Ele não vai encontrá-lo. Vou mantê-lo lá. —Ela piscou. —Boa noite, querido. Anton saltou para longe das barras, mas não tinha nenhum lugar para se esconder. Dor o esfaqueou no ombro. Ele agarrou o dardo e puxou-o para fora. Vertigem o atingiu, apesar da rapidez com que ele o tinha removido e os seus joelhos desabaram sob ele. Ele bateu dolorosamente no chão de concreto. A risada de sua mãe encheu seus ouvidos. Shannon estaria impotente, desprotegida, e em perigo. Ele lutou contra as drogas, mas tudo ficou preto.
Shannon tinha acabado de pegar uma soda na geladeira quando bateram na porta. Ela avançou um pouco e olhou para a entrada. Não chegou nem perto dela. Anton apenas entraria. Yon também poderia
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entrar no apartamento. Quem quer que estivesse do outro lado da porta, podia ser perigoso. Pode ser outra mulher farejando atrás de Anton, ela pensou. Ela permaneceu imóvel, prendeu a respiração, e esperava que quem quer que fosse, terminasse indo embora. Bateram novamente. Shannon não se moveu até que algo bateu contra porta. Ela viu o marco tremer. Outro golpe forte fez a madeira estalar quando a porta se dobrou. Terror agarrou-a e ela deixou cair a soda, lançando seu olhar ao redor da sala, em busca de uma arma ou de uma maneira de escapar. A porta cedeu completamente sob o terceiro assalto. Dois homens grandes entraram, ambos com pouco mais de metro e oitenta de altura, loiros, com pele bronzeada. Seus idênticos olhos verdes e as feições asseguraram-lhe que deviam ser irmãos ou parentes próximos Ambos a examinaram enquanto seu coração batia. O medo a manteve imóvel. O da direita farejou e sorriu. —Olá, pequena ruiva. Não fuja de nós. Não somos lobisomens. Cheire. Shannon apenas olhou para eles, aterrorizada. Eles obviamente acreditavam que ela podia dizer o que eram, se ela cheirasse o ar. Ela abriu a boca, mas nada saiu. O da esquerda franziu a testa. —Eu não acho que ela possa. Cheira a humanidade nela? —Eu, na maior parte, não posso superar o fedor de cão, Mark. O outro bufou. —Porra, Adam. Eles fedem. Mark inclinou a cabeça, ficou muito quieto, enquanto estudava Shannon.
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—Eu sou Mark e este é meu irmão, Adam. Somos shifters Puma e viemos para salvá-la do vira-lata sarnento mantendo você refém. —Por favor, vão. —ela conseguiu sair. —Eu não preciso ser salva. Adam fez uma careta. —Lavagem cerebral, talvez? —Ou estúpida. Talvez ela seja tão humana que é inútil para nós. —Não. Tente ar o fedor de cachorro. Sente o cheiro? Ela está no cio. Ela virá com a gente, se tem sangue o suficiente para ter essa característica. O outro irmão riu. —Lindinha. —Ela é bem bonita. Isso é uma vantagem. —Adam deu um o cauteloso para frente. —Nós não vamos te machucar. Estamos te levando para casa com a gente. Shannon recuou, presa dentro da cozinha, e balançou a cabeça freneticamente. —Não. Deixem-me em paz. Seus instintos estavam falhando a ela. O desejo de subir não a atingiu e quando ela tentou correr para o balcão para saltá-lo, a velocidade não ajudou do jeito que sempre fazia. Um deles a agarrou enquanto ela lutava para se arrastar para cima. O agarre em volta de sua cintura machucou quando ele apertou-a e assobiou. —Não lute. —Deixe-me ir! —Ela chutou as pernas dele e arranhou a pele do braço que a segurava. Ele virou-se com ela suspensa nos braços.
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—Ela vai lutar. Faça-o. Mark moveu-se para frente dela e ela observou com horror quando ele recuou o punho. Ela tentou se torcer nos braços de Adam para evitar o golpe, mas a dor explodiu no lado de sua cabeça. Shannon nem sequer obteve a chance de gritar.
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Capítulo 12 —Anton? Acorda, porra! A voz familiar o fez lutar para combater o nevoeiro grogue que o envolvia. Uma mão deu um tapa em seu rosto e os seus olhos se abriram. Ele olhou para o rosto de seu primo, centímetros acima de seu próprio. Brand franziu a testa. —O que aconteceu? Por que matou um ser humano? Anton tentou pensar apesar todo o nevoeiro dentro de sua cabeça. Um homem morto? Mas que diabos? Ele percebeu que estava deitado nu sobre uma superfície fria e firme, e quando virou a cabeça um pouco, reconheceu uma das celas no porão de seu pai. —Eu... O que aconteceu? —Foda se eu sei. —Brand agarrou seu braço e ombro, obrigando-o a sentar-se. —Eu vim aqui para falar com o tio Elroy, encontrei a porta trancada, o que era estranho, uma vez que está sempre aberto, e tentei a porta do porão para garantir que tudo estava legal. Em vez disso eu só senti cheiro de sangue e morte, quando cheguei aqui dentro. Achei você desmaiado, trancado nesta cela. Você perdeu a cabeça? Há um humano morto a dois metros de nós. Você dois brigaram? Um rosto apareceu em sua memória. Uma mulher, uma bonita, com longos cabelos ruivos, anelados e olhos azuis brilhantes. Seu coração disparou e ele se lembrou de tudo quando as coisas se encaixaram. —Ajude-me.
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—Eu estou tentando. Não tenho certeza se eu deveria ter destrancado a porta ou não. Você está louco? Será que você teve algum tipo de colapso? —Minha mãe vai matar meu pai e Grady. Ela foi atrás da minha mulher também. —Merda. —Brand ofegou, lutando para ajudar Anton. —Então, você matou o homem preso aqui com você? —Minha mãe matou. Ela usou o cheiro de sangue para me atrair para dentro da cela. —Ele se firmou em seus pés instáveis, balançou, e soube que ele ia cair de bunda no chão, se os braços do primo não o tivessem apoiado. —Ela me drogou. —Eu posso dizer. —Brand teve que arrastá-lo para fora da cela. — O que eu faço? —Ele ajudou Anton a entrar na área de apartamento do porão. —Existem medicamentos guardados dentro do armário para as celas. Encontre a injeção verde, não a vermelho. Me entregue. Brand o abandonou no sofá e correu de volta para as celas. Anton agarrou sua cabeça, o quarto girou um pouco, e ele lutou para permanecer consciente. Pareceu levar uma eternidade antes de Brand agachar diante dele, segurando uma seringa verde. —Essa? Que diabos é isso? —Naloxona. Nós mantemos sedativos narcóticos aqui. Injete em mim, diretamente na veia, já. Ele vai neutralizar o tranquilizante. —Parece perigoso. Deixe-me pedir ajuda. —Não dá tempo. Ele funciona muito rápido. —Anton tentou pegar a seringa, mas sua mão a perdeu por centímetros, seu equilíbrio distante. —Foda-se. Basta enfiar em mim.
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—Tudo bem. —Brand usou os dentes para arrancar a ponta de plástico da agulha e enfiou na grande veia na curva do cotovelo de Anton. Dentro de um minuto seu corpo lento respondeu. A sonolência desapareceu. Ele tomou algumas respirações profundas e centrou-se na tarefa em mãos. —O que você quer que eu faça? —Arranje-me um telefone. Brand retirou um celular do bolso de trás e estendeu-o. Anton pegou, cuidando para não para esmagar o aparelho na mão desde a raiva o estava bombeando-o, e marcou o número de Rave. Ele levantou o aparelho. —Atenda Rave. É uma emergência. Porra pare de foder e atenda ao telefone. Segundos depois, um Rave arquejante respondeu. —É melhor ser muito importante. —Mamãe vai matar papai e Grady. —ele falou rapidamente. —E ela mandou alguém atrás de Shannon. Talvez mais de um. Eles devem ser da matilha puma. Vá para o meu apartamento e proteja a minha mulher agora mesmo. Nossa mãe me drogou e me trancafiou. Brand está comigo. Vou chamar todo mundo. Busque Shannon agora! —Isso é uma piada? —Não! —Porra! —Rave rosnou. —Vá até ela, caramba! Está sozinha! —Eu vou. —Rave desligou.
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Brand endireitou-se, correu para o armário que continha uma variedade de roupas e puxou algumas para Anton, enquanto Anton discava o número de Grady. Mika, sua companheira, respondeu no segundo toque. —Olá? —Coloque Grady ao telefone. —Ele está no chuveiro. Qual dos irmãos é você? Eu não posso diferenciá-los pelo telefone. —Ela riu. —Sou Anton. Mamãe está planejando matar papai e Grady. Basta dizer-lhe para vigiar as costas e se proteger. Isto não é piada. Fiquem ou vá para algum lugar seguro, mas não confiem naquela cadela. —Ele desligou antes que ela pudesse reagir. Anton discou para Von e Braden, mas nenhum deles atendeu os celulares. Ele deixou recado, mensagens detalhadas, dizendo-lhes que sua mãe o que tinha colocado em movimento e pedindo para ir até seu apartamento proteger Shannon. Ele quase não se lembrou de avisá-los que ela tinha sangue puma para que não surtassem quando cheirassem seus genes de shifter, se tivessem perdido os rumores. Ele desligou e percebeu que Brand olhava de boca aberta para ele. —Não. —Ele avisou. —E sim, ela é minha. —Eu ouvi que você estava com uma mulher, mas ninguém disse que ela era um shifter gato. —Parte. —Anton conseguia ficar de pé agora, com as pernas constantes e agarrou as roupas das mãos de seu primo. —Ela é principalmente humana e não me importa se você aprova ou não. —Eu não disse nada de negativo. —Brand pareceu recuperar-se de seu estado atordoado. —Eu não posso acreditar que isso está acontecendo. Sei que sua mãe é maldosa e ela fez algumas belas merdas ao longo dos anos, mas o tio Elroy é companheiro dela.
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—Parece que ela o odeia. —Você não pode ligar para seu apartamento e avisar Shannon? —Eu desliguei os telefones. —Ele rosnou, empurrando moletom por suas pernas. —Estávamos começando o calor de acasalamento e eu não queria ser interrompido. Mamãe mandou um corredor me acompanhar aqui ou eu ainda estaria em casa. Ela disse que o papai tinha sido gravemente ferido. Será que você não cheira o sangue dele dentro da cela também? —Eu apenas assumi que você brigou com seu pai quando ele colocou lá. O inferno de uma hora para a tia Eve puxar essa merda. É quase genial. Todo mundo já está aceso pelo calor e pronto para pegar alguém para si com o resto da matilha ou está caçando alguém para se unir ou correndo nos bosques para o vale-tudo. Vai ser difícil rastrear qualquer pessoa e encontrar ajuda. Você disse que ela enviou a matilha puma atrás de Shannon? Ela deve tê-los convidado ao nosso território e os assegurado que seria seguro. Caso contrário não há como eles ousarem vir aqui. —É. Eu não tenho nenhuma ideia de quantos deles devemos esperar. Meus irmãos têm que ver minhas mensagens. Eles virão. Todos nós temos que assumir os turnos de patrulhamento. Isso significa que checamos o celular com frequência. —Ele saiu pela porta com Brand logo atrás dele. —Eu preciso de sua ajuda. Não posso mudar ainda e preciso de uma carona para casa. Também preciso que me ajude a proteger Shannon. Podemos estar em um inferno de uma briga. —Você sabe que eu faria qualquer coisa por você e não gosto de perder uma boa luta. Brand saltou para o lado do motorista da picape e ligou o motor enquanto Anton tomava o banco do ageiro. —Você tem algum problema em me ajudar a proteger um shifter parte puma?
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Brand jogou a picape na estrada. —Na faculdade, eu me apaixonei por um leopardo-manchado, mestiço. —Ele limpou a garganta. —Eu nunca disse isso a ninguém antes. Ela apenas levantou um dia e me deixou. As sobrancelhas de Anton se ergueram. —Sério? —É. Eu não daria um segundo pensamento por supostamente sermos inimigos. Eu a amava, cara. Deus, rasgou o meu coração quando eu percebi que ela tinha fugido de mim. Eu queria acasalar com ela, mas acho que ela não queria ficar de pé contra a família ou a nossa matilha. Eu vou ajudá-lo a proteger o seu puma. —Obrigado. Anton fechou os olhos, seu corpo finalmente se livrando das drogas em seu sistema, feliz por sua habilidade de se curar rapidamente. O horror da situação quase o nocauteou. Sua mãe sempre foi fria, remota, e não uma influência no melhor, mas companheiros não matam o outro. Ele acreditava que seu pai confiava demais na mulher — e sempre houve um ponto de discórdia entre eles após o mau tratamento dela ao seu meio-irmão mais velho Grady — mas ela realmente planejou matar duas pessoas que Anton amava. Três. Ela estava indo atrás de Shannon também. Seu primo dirigia pela rua, quebrando todas as limites de velocidade da cidade. Ele agarrou a porta quando a caminhonete fez uma curva muito rápido. Anton amava Shannon. Não há dúvida sobre isso. De alguma forma, tinha finalmente acontecido após todos os anos tentando encontrar uma mulher para acasalar. Ele gostou do sexo com as outras mulheres, mas nenhuma delas o fez se sentir completo. Tinha começado a se ajustar-se à ideia, mas apenas agora, que ela enfrentava o perigo, que ele sabia quão profundamente que o amor o atingira. Anton ficaria louco se algo acontecesse com sua pequena gatinha sexy.
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O bar surgiu à vista, e ele viu a motocicleta de Rave estacionada em frente ao prédio. Um pouco de sua tensão diminuiu. Shannon não estava mais sozinha. Brand pisou no freio atrás da moto e Anton pulou antes mesmo que o motor morresse. A porta de entrada do bar tinha sido arrombada, mas ele não dava a mínima para como Rave ganhou a entrada para chegar até Shannon e protegê-la. Anton poderia substituir uma porta, mas nunca sua gatinha. Brand estava bem atrás dele enquanto ele subia as escadas para encontrar outra porta que Rave tinha chutado. Anton quase se chocou contras as costas de seu irmão, que estava sem camisa, descalço e de pé dentro do apartamento, vestindo apenas jeans. Rave virou de frente para ele, rosnando, e suas garras dispararam até que viu para quem corria. Ele mal conseguiu evitar rasgar o rosto de Anton, suas garras errando a garganta por meros centímetros. —Eu cheguei muito tarde. —A sombria voz de Rave informou. — As portas foram arrombadas. Eu encontrei sangue na cama, o dela pelo cheiro, mas não é fresco. —Ele fez uma pausa. —Ela se foi, Anton. Eles a levaram. Eu cheiro dois machos pumas. Anton jogou a cabeça para trás e uivou sua raiva. Uma mão agarrou seu ombro por trás. Ele virou a cabeça, mas não foi Brand que o agarrou. Seu irmão mais novo, Braden, estava atrás dele. Von tinha chegado também. Todos os três homens tinha a mesma expressão furiosa. —Eles a levaram. —Anton rosnou as palavras. —Sequestraram minha Shannon. —Nós vamos trazê-la de volta. —Rave jurou suavemente. —Há apenas uma matilha puma próximo a nós. Eu tenho mapa do seu território. Às vou a um bar de motoqueiros que faz fronteira com as terras deles. Há um monte de atividade desonestas por lá e eu fico de olho, me certificando de que eles não nos causem problemas.
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Braden hesitou. —Você tem certeza que a raptaram? Talvez ela tenha voltado para casa com eles de boa vontade. O que diabos você estava fazendo com um deles? Von rosnou baixo. —Fique quieto, Braden. Eu ouvi Rave dizer que ele encontrou sangue na cama. —Isso é minha culpa. —Anton itiu. —Ela é minha. Marquei-a. Shannon não iria sair com eles se fosse dada uma escolha. Ela tem pavor deles. —Eles não são da mesma raça que ela? —Von calmamente encontrou seu olhar. —Ela é sozinha e principalmente humana, e foi avisada que os pumas a matariam assim que vissem, por ser tão humana quanto é. Eu sou o único shifter que ela já ou um tempo. —Anton virou-se para estudar o apartamento. Não via nenhum sinal de luta ou danos, exceto a porta quebrada. Ele farejou o cheiro de dois machos, memorizando e raiva o agarrou novamente. —Eu irei destroçá-los se a tiverem matado. —Calma. —Rave falou baixinho. —Ela é bonita. Não vão matá-la. Brand deu de ombros para seus primos de lado e cheirou próximo à cama. Ele suavemente amaldiçoou. —Ela está no cio. Eu conheço esse cheiro em qualquer lugar. —Oh, foda. —Rave gemeu. —Isso é pior. Nós temos que encontrála rapidamente. Anton diminuiu a distância entre eles. —O que importa para eles? Por que você acha que o fato dela ser bonita significa que não vão matá-la? Eles têm essa política de matar os
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mais fracos. Shannon contou que o pai fugiu da própria matilha por causa do sangue meio-humano. Eles queriam matá-lo por isso. Rave respirou fundo e encontrou o olhar de Anton sombriamente. —Eu sei muito sobre shifters gato. A boa notícia é que eles não vão matá-la — pelo menos não de propósito. A má notícia é que eles só matam homens fracos. As fêmeas? —Ele fez uma pausa. —Eu não quero contar a você os rumores que ouvi sobre esse assunto. Você vai enlouquecer. Anton chegou para ele, enfurecido, e perguntou: —Você precisa me dizer o que acha que eles vão fazer com ela. Não me faça pedir de novo.
Shannon realmente queria ter permanecido inconsciente quando ela avaliou a terrível situação para a qual tinha acordado. Sete homens shifters estavam em torno dela na floresta. Todos eles eram sombrios, com caras assustadoras que iam desde o começo dos vinte anos até os trinta e poucos anos. Os dois irmãos que a tinham sequestrado estavam ali. Mark parecia um pouco mais velho que seu irmão Adam. Ele falou como se fosse o único responsável, enquanto como discutia com outro homem. —Ela é muito humana para qualquer um acasalar. —Eu a levaria. —um macho loiro de vinte e poucos ofereceu novamente. —Nossas mulheres são escassas.
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—Elas não serão, se pararmos de acasalar com felinas de sangue fraco. —Mark disparou um olhar para Shannon onde ela fora abandonada, de bunda na grama com as mãos presas atrás das costas. —Não estamos diluindo nossa linhagem com outra raça. Mas o fato de que ela é parcialmente puma é um bônus e uma certeza de sucesso. Ela é um achado raro. —Seu vestígio de cheiro não é conhecido. Seu sangue paterno não era de nossa matilha. —Adam se moveu paro lado de seu irmão. — Estou com Mark sobre isso. Se não houver acasalamento com esta, nós sabemos o que precisa ser feito. —Eu concordo. —um morena alto suspirou. —Além disso, nenhum homem poderia prejudicar sua companheira do jeito que ela será prejudicada. Ela não tem família em nosso meio para protestar contra o tratamento. Ela é um achado raro que devemos usar. Shannon limpou a garganta. —Eu não sou ameaça para vocês. Por favor, deixe-me ir. Vocês nunca vão me ver novamente. Eu posso prometer isso. Eu nunca disse a ninguém o que eu sou. Vocês não têm que me matar. Eles a ignoraram. —Porém, eu não posso superar o mau cheiro dela. —Um dos homens gemeu com voz rouca. —Ela cheira a lobo. —Segure a respiração, então. —Mark lançou-lhe um olhar. —Eu decidi. O loiro que tinha se oferecido para acasalar amaldiçoou. —Ela não parece ser muito resistente. —Ela tem sangue suficiente para entrar no calor. —afirmou Mark. —Está muito fraco. —o loiro reclamou. —Eu mal posso detectá-lo sobre o fedor horrível de lobo.
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—Eu sei. —Mark levou a mão às costas e tirou o que parecia ser um estojo plástico de óculos. —Eu agarrei isto a caminho daqui. —Isso vai fazer o trabalho —O homem com aparência de mais velho suspirou. —Os hormônios vão alavancar o desenvolvimento do calor. Demora cerca de vinte minutos para funcionar, segundo os testes que eu fiz. —O que esses hormônios vão fazer? —O loiro não pareceu convencido. —Eles foram tirados de outras gatas em pleno calor. Nós testamos algumas vezes e ele funcionou em todas elas. —Quais são as chances dela morrer? —Mark friamente olhou para Shannon. —Eu odeio correr esse risco. Ela já está parcialmente no calor. —Os hormônios não vão matá-la. —disse o homem mais velho. — Nós só temos que lembrar de ter cuidado. Ela vai sofrer, mas não mordam ou arranhem. A perda de sangue vai matá-la. Shannon começou a tremer. —O que vocês estão falando? O que planejam fazer comigo? Os olhos verdes de Mark se fixaram nela e ele suspirou. —O que você sabe sobre nós? —Você planeja me matar por ser principalmente humana. —Errado. —Ele se aproximou. —Aqui está um pouco de educação sexual para você. Em pele, quando conseguimos fêmeas grávidas, elas só têm crias individuais. Um bebê. Shannon se encheu de pavor. Eles estavam falando sobre sexo, hormônios, e de estar no cio. Ela tinha uma sensação muito ruim de para onde esta conversa estava indo.
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—Nós podemos fecundar as fêmeas com ninhadas, se estivermos transformados quando isso acontecer. Eles podem transportar de três a cinco bebês. A coisa é, porém, quando a mulher muda de volta para a pele, ela aborta a gravidez. Nossas mulheres não gostam de ficar em forma animal durante meses, até o fim da gestação. Mesmo as mais dispostas a tentar fazê-lo, acidentalmente trocam enquanto dormem, sem querer. Isto diminuiu muito os nossos números. Depois que decidimos que era mais seguro para a maioria viver em pele do que permanecer em forma animal, a nossa taxa de nascidos vivos diminuiu muito a nossa população. Adam bufou. —Os seres humanos tentam atirar em nós ou nos trancar em jardins zoológicos, quando corremos por aí como pumas. Um dos homens balançou a cabeça. —Eu perdi a minha primeira companheira depois que os humanos
a
mataram.
Algum
caçador
maldito
atirou
nela
em
propriedade privada. Eu o matei, mas ela não sobreviveu ao tiro que recebeu. Eles caçam em nossas terras depois de ouvirem sobre nós. Agora só podemos mudar e correr à noite, para evitar o aparecimento de mais deles. Nós colocamos guardas para cuidar de qualquer invasor. Eles são fáceis de evitar, à noite com a nossa visão. Mark assumiu a conversa de novo. —Nós podemos cruzar com você e criar uma ninhada. Você pode carregar os bebês mais do que nossas fêmeas podem. Shannon choramingou. —Eu não posso mudar e vou fazer isso. Não! —Seu olhar assustado correu entre os sete homens. Ela sabia que toda a cor tinha deixado seu rosto quando percebeu que um deles planejava tentar engravidá-la, ela puxou freneticamente o que prendia seus pulsos.
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—Eu não vou concordar com isso! O cara mais velho chamou sua atenção por e aproximar para olhar para ela. —Não estamos pedindo a sua permissão. Você não é da matilha e seus desejos são irrelevantes. O fato de que você não pode mudar é perfeito para o que precisamos. —Ele olhou para Mark. —Você vai contar ou eu devo? —Eu vou. —Os olhos verdes de Mark pareciam brilhar, seu olhar com algo próximo a diversão dirigido a Shannon. —Aqui é assim: você não pode mudar, o que significa que não pode acidentalmente abortar a ninhada que vai carregar. Ela recuou em repulsa. —Mas você disse, em pele, eu só tenho um bebê. —Você vai estar em pele, mas nós não. —Um sorriso frio curvou os lábios de Mark. —Nós vamos mudar após nosso médico injetar em você hormônios para forçá-la ao calor completo, seu corpo vai ser preparado para conceber e então todos nós vamos colocar uma um bebê em você. Adam esfregou as mãos. —Isto vai ser muito bom para nós, mas não para você. É por isso que nenhum homem fode sua companheira do jeito que vamos foder e nós não compartilhamos nossas companheiras. As fêmeas são capazes de carregar bebês de pais diferentes ao mesmo tempo. Entre nós sete, vamos definitivamente garantir que você tenha uma ninhada nossa. Corpos humanos e puma simplesmente não combinam muito bem. — Ele sorriu para os homens ao seu redor. —Entretanto, todos nós já fantasiamos sobre isso. O médico riu.
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—Já fiz isso uma vez, para testar os hormônios. É incrível. Eles são muito mais úmidos em pele para que você possam fodê-la mais profundo, mas devemos amordaçá-la. Ela vai gritar. É muito doloroso para a fêmea quando colocamos nosso pau, esfregamos e retiramos. Não podemos esperar até amolecer para retirar, após a ejaculação, como fazemos com as nossas companheiras. Precisamos continuar a fodê-la continuamente porque os hormônios não vão durar mais do que algumas horas. É muito arriscado mantê-la em calor com o sangue humano por mais tempo do que isso. Seu coração provavelmente não poderia ar a tensão. Shannon queria gritar então. Ela resistiu ao impulso enquanto lutava contra suas restrições e tentou ficar de pé, mas com os braços atrás das costas, não podia. —Por favor, não faça isso. —ela implorou. Mark jogou a caixa plástica para o médico. —Injete nela. Vamos prepará-la enquanto isto começa a fazer efeito. Eu não estou preocupado com ela gritando. Ninguém vai ouvi-la e já postei alguns guardas. O médico pegou o estojo, abriu-o e retirou uma grande seringa. Shannon jogou seu corpo para o lado, tentou rolar para longe, mas ele plantou seu sapato na bunda dela, fixou-a no chão, e rasgou sua camisa. Outro homem se abaixou para rasgar as calças de moletom, emprestada, que ela usava. Ele mostrou sua bunda esquerda. Shannon gritou quando a agulha grande perfurou sua pele. Doeu muito e pareceu levar um longo tempo para o médico injetar o conteúdo. Lágrimas corriam pelo seu rosto quando ela parou de gritar após a agulha ser puxada de sua bunda. Dois homens agarraram seus braços para tira-la dolorosamente do chão. Eles nem sequer deixaram que seus pés tocassem a grama quando a levaram em direção a uma árvore grande, caída. Dois outros homens correram para ajudá-los.
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Ela gritou e lutou, mas eles forçaram-na de joelhos e a inclinaram sobre a madeira áspera. Alguém cortou as restrições em seus pulsos, mas depois seus braços estavam abertos bem afastados. Ela virou a cabeça para ver a corda ser amarrada aos ramos ainda presos ao tronca e depois garantiram que seus pulsos mantivesse seus braços bem abertos. —Não faça isso. Oh Deus. Por favor? —Ela soluçou. —Cale a boca. —Mark saltou sobre o tronco para enfrentá-la do outro lado dela. Ele pegou algo que havia sido escondido da sua visão sob o tronco, uma correia com um colar de couro grosso. Ela tentou se afastar, mas as cordas seguraram seu peito e quadris firmemente contra o tronco. —Isso é para mantê-la no lugar. Quanto menos você lutar contra, menor o risco de corta-la com nossas garras. Ela sacudiu a cabeça, tentou evitar suas mãos, mas ele conseguiu prender o colar em volta do pescoço. O colar quase a sufocou até que ele ajustou. Ele se curvou, vestiu a correia, e forçou sua cabeça para baixo até que o queixo roçou o tronco. Ela ouviu um estalo e quando ela tentou levantar a cabeça, não havia qualquer chance. Mark piscou para ela. —Eu vou primeiro. Você não será capaz de ver qual de nós está fodendo você, já que não pode virar a cabeça, mas eu queria que você soubesse disso. Não se preocupe. Eu sou o maior, então eu vou te machucar mais. Os outros vão parecer um pouco menos dolorosos. Dispam-na. —Eu estou sob a proteção de um lobisomem. —ela gritou quando alguém segurou a parte de trás de sua camisa, puxou-a dolorosamente de seu corpo. O material rasgou, deixando sua pele nua. —Ele vai matar você por fazerem isso comigo. Mark roçou os dedos sobre sua bochecha. Ela tentou se afastar, mas o colar a sufocou. Isso o fez rir, mas ele tirou a mão.
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—Nenhum lobisomem virá atrás de uma gata. Um cão fode qualquer coisa e eu tenho certeza que foi divertido para ele foder o inimigo, em um sentido literal. Agora você está em casa. Esta é a sua vida a partir de agora. Você vai reproduzir nossas ninhadas até ficar muito velha para continuar a tê-los. Você será inútil quando parar de ovular, mas se ajudar nossos números a aumentarem o suficiente, não vamos matá-la como um esporte divertido. Eu vou farei isso sem dor. — Ele piscou. —Sou um cara legal, quando motivado. Não se esqueça disso. Ela soluçou, a ação tornando-a mais consciente da casca áspera através do material fino de sua camisa. Eles arrancaram o moletom completamente. Ela gritou quando suas coxas foram separadas, espalhadas largamente e as cordas cavaram dolorosamente em suas pernas um pouco acima dos joelhos, para que ela não pudesse fechálas. —Não faça isso. —Mark sussurrou. —Você não fica tão bonita com olhos vermelhos. É claro que eu não vou olhar para o seu rosto. — Ele se levantou e saiu de sua vista. Shannon podia ouvi-los falando enquanto ela chorava. Seu corpo começou a ficar morno, então quente, como se estivesse com febre. Cólicas dolorosas sacudiam sua barriga e ela chorou quando a agonia aumentou. Umidade escorregou de suas coxas, revestindo-as. Ela sabia que não tinha feito xixi em si mesma — as drogas estavam funcionando. —Foda-se. —alguém rosnou. —Cheire-a. Vamos começar. —Ainda não. —o médico ordenou. —Em breve. A queremos em ovulação completa. Vamos nos despir e mudar. Qual é a ordem? Nós não nos queremos lutar para determinar de quem é a vez. —Eu vou primeiro. —Mark soou como se estivesse muito próximo a ela. —Adam é o próximo. O resto de vocês pode decidir a ordem. Estamos todos indo tê-la, por isso não briguem. Temos horas com ela.
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Qualquer ordem que você escolham, mantenham. Eu acho que todos nós vamos fodê-la três vezes, pelo menos. Shannon gritou. O som cru, se espalhou pela floresta, mas ela sabia que a ajuda não chegaria. Eles iriam se transformar em uma gangue de animais e estuprá-la.
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Capítulo 13 Isso não pode estar acontecendo. Shannon se agarrou a esse pensamento com desespero. Eles não podem fazer isso comigo. Não é real. Eu estou tendo um pesadelo. Acorde! Oh Deus, acorde! Um grito estridente, animalesco a distraiu da oração que começara a cantar mentalmente. Ela não tinha ideia do que tinha causado o barulho assustador. —Que diabos? Mark entrou em sua visão na frente do tronco, encarando a floresta. —Isso foi um dos nossos? —Merda. —Adam assobiou. —Eu acho que vazou o assunto e estamos prestes a ter mais companhia. Eu disse a todos para não compartilhar notícias dela com ninguém. Quem é que contou? —Ninguém. —respondeu alguém com choramingos. —Eu não fiz. —Alguém protestou. Mark se virou e raiva torceu suas feições em uma expressão feia. —Maldição, vocês eram os únicos em quem podia confiar para não despedaçá-la. Se metade da matilha a vir, teremos que reveza-la, e ela não vai sobreviver. Outro grito estranho atravessou a floresta. Parecia vir de uma direção diferente... Ou talvez não. Era difícil para Shannon distinguir. —Eles parecem estar lutando. —Mark murmurou uma série de maldições quando saiu de sua vista. —Agora terei que desafiar alguns deles. Eu vou rasgar suas gargantas se um de vocês fode-la, enquanto eu estou lidando com os machos que se aproximam. Entenderam? Eu a levarei primeiro. Se algum deles ar por mim, se certifiquem de que eles não cheguem a ela. Eu vou ter todos os seus rabos se eu não for o primeiro. Eu realmente quero ter certeza de que pelo menos um da ninhada dela vai ser meu. O pesadelo apenas piorava para Shannon. Não eram apenas sete deles planejando estuprá-la, mas agora mais de sua matilha parecia
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querer se juntar à tortura. Um novo inferno se definiu quando seu corpo a traiu ainda mais. Ela podia sentir seu sexo inchar e seu clitóris começar a pulsar como se tivesse um batimento cardíaco. A sensação dolorosa cresceu e um novo ruído que ela não pôde segurar saiu de sua boca. Um choro rouco soou. —Ela está em pleno aquecimento. —O médico informou ao grupo. —Olhe para sua vulva. Rosa e inchada e encharcada. Ela está pronta para engravidar. —Droga. —Mark rugiu, obviamente, em um o de raiva completo agora. —Quem disse aos nossos homens sobre isso? Ele saltou sobre o tronco à vista de Shannon novamente. A visão do traseiro nu dele disparou terror através dela. Ele estava se preparando para mudar e invadir o seu corpo. Shannon lutou, mas não conseguiu se libertar. Seu olhar permaneceu em Mark todo o tempo em que ele ficou na frente dela, pois sabia que ninguém iria tocá-la. Ele examinou a floresta e, em seguida, seu corpo começou a mudar quando ele caiu de quatro no chão. —Foda-se. —Ele rugiu. —Preparem-se para lutar. —Sua voz transformou de humano para o grito de seu animal. Ela ficou boquiaberta com a visão de seu elegante corpo animal. Ele era aterrorizante. Ela tinha ido a jardins zoológicos antes, mas os grandes felinos não pareciam tão grandes para ela quanto ele parecia naquele momento. Claro, eles tinham estado a certa distância dela, não a dois metros de distância. Ela observou suas orelhas girarem para trás, o corpo tenso, e ele se agachou. Algo farfalhou nos arbustos e seu olhar dela empurrou na direção do barulho. Não foi outro puma que correu para a clareira. Um grande lobo correu diretamente para Mark. Mais lobos grandes explodiram na clareira de diferentes direções. O primeiro lobo se chocou contra Mark. O
inferno
começou.
Os
lobos
atacaram
os
homens
se
transformando. Adam saltou sobre o tronco para tentar ajudar o irmão, tentou desviar, mas outro lobo atacou-o, derrubou-o no chão, e gritou quando dentes afiados o rasgaram. Sangue voou, salpicando o chão.
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Atrás dela, Shannon ouviu mais combates e rosnados. Algo respingou seu pé descalço, uma sensação quente e molhada que adivinhou ser sangue. Ela não podia ver o que acontecia por trás dela, mas não faltavam lutas na frente dela entre Mark em forma de puma e o lobo negro que havia corrido para fora da floresta em primeiro lugar. Mark bateu o lobo, mas falhou quando o outro ficou fora de alcance com poucos centímetros de sobra. O lobo atacou, de cabeça baixa, atingiu o puma com força suficiente para jogá-lo sobre a grama. O lobo preto apertou as mandíbulas grandes na perna do gato igualmente grande, triturando-a. O gato gritou e tentou rolar. Um deles tem que ser Anton, ela percebeu. Pelo menos eu espero que sim. Ela queria gritar o nome dele enquanto seu olhar disparava entre dois dos lobos atacando Mark e Adam. Os outros dois lobos saltaram sobre o tronco para se juntar à batalha acontecendo atrás dela. O lobo com Adam no chão ganhou uma vitória sangrenta. Adam parou de lutar. O tapete de pelo grosso revestindo seus braços, e os suas orelhas ficaram mais longos do que um humano, mas por outro lado ele tinha aparência humana. Vermelho brilhante embebia sua forma imóvel e ela não via seu peito movimentar. O lobo que o havia matado virou a cabeça para olhar para ela com olhos escuros. —Anton? —Sua voz tremeu. De repente, ele trotou para frente, mas não parou na frente dela. Em vez disso, ele rosnou e saltou o tronco. Ele a perdeu por centímetros quando se lançou no ar. Em segundos, algo grande, pesado e peludo bateu contra a traseira de suas coxas. Ela abriu a boca para gritar, mas um rosnado frio a parou. Soou mais como um cão do que qualquer coisa. Um uivo de lobo? Ele afastou-se e Shannon ouviu um grito alto, e mais umidade espirrou em seu pé. Algo peludo e magro bateu na traseira de sua coxa. Então bateu de novo. Ela tentou virar a cabeça, mas o colar impediu. Novamente e ela percebeu que tinha que ser um rabo abanando contra ela.
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Mas que diabos? É Anton tentando me consolar com o rabo? Tentando deixar-me saber que ele está aqui para proteger minhas costas? Ela relaxou e observou a luta na frente dela. O gato e o lobo ainda lutavam, mas o gato sangrava muito. Ele tentou fugir, mas o lobo derrubou=o por trás, pousou sobre ele e se lançou sobre a garganta. O gato gritou e depois girou sob as mandíbulas poderosas segurando-o, a cabeça do lobo balançando para trás para causar mais lesões. Mark acalmou sob o lobo para sempre. O lobo lançou a carcaça morta e se virou. Ele encontrou o olhar de Shannon e avançou lentamente para mais perto. Sua cabeça um pouco inclinada, suas mandíbulas pingavam sangue, mas estavam fechadas agora. Ele avançou até que ficou a poucos metros dela. Ele caiu e começou a se transformar em pele. Sua lateral havia sido rasgada pelas garras do gato. Vermelhas marcas sangrentas marcavam a pele bronzeada. Ele tinha mais cortes e uma mordida na coxa. Ela engasgou quando percebeu quem era quando ele levantou a cabeça. O irmão de Anton, Rave, encontrou o olhar dela e deu-lhe uma piscadela. —Eu vou ficar bem. Eu estarei curado disso em uma questão de dias. Os sons de luta cessaram atrás dela e a cauda parou de tocar sua coxa. Ela engasgou quando algo frio e úmido de repente empurrou contra sua vagina inchada. Shannon tentou lutar quando o “algo” pressionou com mais força, até que deslizou ao longo das dobras de seu sexo e ela ouviu um fungar. Ela odiava o jeito que seu corpo respondeu. Prazer rolou através dela em apenas no roçar de algo contra seu clitóris e ela lutou contra a vontade de gozar tão rápido. Rave ergueu o grande corpo e agarrou o tronco para espreitar por cima para o outro lado. Ele rosnou e depois parou. —Anton, o que diabos você está fazendo? O nariz frio e úmido se afastou de seu corpo e ela relaxou, percebendo que havia sido Anton tocando-a intimamente. O irmão de
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Anton baixou o rosto no nível dela e encontrou seu olhar quando ele se agachou. Ela evitou olhar para sua virilha. O cara não estava usando nada, apenas o sangue pela pele. Seus dedos agarraram o colar. —Desculpe. Meu irmão só queria ter certeza que nenhum desses homens da matilha a estuprou. Eu vou assumir que não fez desde que ele não está enlouquecendo. —Ele inclinou a cabeça para olhar para trás. —Ele está mudando de volta agora. Dê-lhe um minuto para voltar à pele. Vamos tirar de você esse colar. O toque a fez doer mais. Ela apertou os olhos fechados e respirou fundo. Desejo disparou através dela a ponto dela ter que apertar os dentes para não gemer na leve carícia dos dedos prensados entre a garganta e o couro para desata-lo. O peso saiu e novas mãos agarraram seus quadris. Ela virou, com os olhos abertos. —É Anton. —Rave franziu a testa, inalando, e empalideceu. — Foda-se. —Ele caiu de bunda para fugir dela. —O que eles fizeram com você? —A voz de Anton a assustou. Ele rosnou quando falou. Ela virou a cabeça, agora que podia. Fúria segurou suas feições, as presas ainda à mostra, mortais. Sangue manchando todo o seu corpo. O domínio sobre os quadris dela se apertou. —Eles mudaram você então? —Ele começou a respirar mais rápido, ofegou e seus olhos mudaram o suficiente para lobo. —Desculpe por eu aparecer? Eu interrompi uma festa? Choque e dor a atravessaram. Seus lábios se separaram, mas não saiu nada. —Droga, Anton. —Um homem rosnou. —Ela parece disposta? Eles a amarraram. Vê as cordas? Mova-se! Um estranho agarrou o ombro de Anton e o empurrou para o lado. Shannon percebeu que o cara tinha que ser parente de Anton, com seu cabelo preto e traços semelhantes. Embora os olhos dele fossem de um castanho mais claro. Ele hesitou. —Está tudo bem. Sou Brand Harris. Eu sou primo do Anton. Vou soltar você. Ele não entende o que aconteceu com você. Vou tentar
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como o inferno não tocar em sua pele, sei que você que está sentindo muita dor e tocar torna pior. —Seu nariz dilatou e ele suavemente gemeu. —Você está em pleno calor. Anton, de repente se lançou, quase pisou na perna de Shannon para colocar seu corpo entre ela e o primo. —Não toque em Shannon. Acha que não vejo como você reage a ela? Jesus. É a minha mulher que você está vendo, o esporte no tronco acabou. —Droga, Anton. Eu não estou indo montá-la. Estou apenas reagindo. Eu tenho um pulso. Ela está na fase mais intensa do calor. Eu lhe disse que morava com um de sua espécie. Não é culpa dela se despertou isso fortemente. Não tem nada a ver com o que pretendiam fazer com ela. É biologia. Ela não pode impedir o que o corpo está fazendo. Qualquer toque vai ser um inferno. Apenas desamarre-a se você não vai me deixar fazer isso. Ela vai estar supersensível a menos... Inferno. Você não sabe nada sobre o que ela está ando, não é? —Não. —Anton rosnou. —Eu sei que você quer transar com ela. —Não posso deixar de reagir ao cheiro dela. Quando Charma estava no cio, era o melhor sexo da minha vida. Sentir esse cheiro me lembra do que eu tinha. Deixe-me te informar. Ela está tão excitada que apenas o mais leve toque fará com que goze. Ela está em agonia agora. Dê uma olhada em seu sexo. Será que está inchado? Pingando de desejo? Ela vai ficar assim, enquanto estiver no cio. Elas não são da forma como as nossas mulheres são. Gatos são — Inferno, eu não sei como dizer isso sem chatear mais você. Você precisa dar o fora com ela daqui, levá-la para casa, e transarem por alguns dias. Muito. Se estiverem acasalados, alguns dos machos ajudam as fêmeas no cio. A fêmea sente muita dor pela necessidade de ser fodida e não pode impedi-los, nem mesmo protestar o suficiente para lutar. Somente as acasaladas são protegidas para que outros homens não se aproveitem dessa condição. Seus companheiros são possessivos como o inferno e vão lutar e matar outros homens para impedi-los de montar suas mulheres.
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Alguém limpou a garganta. —Se você precisar de alguma ajuda para atendê-la, Anton, eu estou me oferecendo. Porra, ela está me afetando também. Eu pensei que as nossas mulheres cheiravam bem. Anton virou para olhar para Rave. —Toque-a e eu mato você. —Ele rosnou. —E foda-se por conseguir uma ereção. Ela é minha. —Ela não vai ser, caso não dê o fora daqui. —Um dos outros suspirou. —Estou para esportes no tronco também. Não grite comigo. É uma reação física, Anton. Nós não vamos tentar montá-la. É só que você tem que itir que ela cheira bem o suficiente para fazer um homem querer cair de joelhos e enterrar o rosto entre as coxas dela. Eu posso quase sentir o gosto dela e isso me faz babar. Precisamos sair antes que os dois que fugiram, retornem com reforços. Tenho certeza que você prefere transar com ela a lutar contra mais deles, que querem tomá-la de você. As mãos de Anton trabalharam soltando as cordas. Ela cerrou os dentes para não gemer quando os dedos roçaram sua pele. Ela se recusou a olhar para ele, humilhada pela reação de seu corpo, a discussão que tinha escutado e o fato de que parecia que todos os homens da família de Anton estavam com uma ereção pelo cheiro dela. Eles também a viram visto nua e aberta como uma águia. Quando ele libertou as pernas dela, Shannon apertou as coxas e agarrou a camisa rasgada sobre os seios. Ela queria se enrolar em uma bola, esconder seu corpo o melhor que podia, e chorar. A dor a fez cambalear —punhaladas afiadas de fogo — e ela não conseguia ficar de pé. —Shannon? —a voz de Anton suavizou. —Olhe para mim. Ela se esquivou. Concentrou-se no chão em vez disso. Ele suavemente amaldiçoou e suas mãos agarraram seus quadris. O toque a fez chorar, correu para frente onde bateu num tronco duro o suficiente para raspar sua pele. Ela encolheu contra o tronco.
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—Você é um idiota. —Brand murmurou. —Eles iam estuprá-la e você acha que ela queria, apenas porque o corpo está no cio. Saia do caminho e eu vou levá-la. —Toque-a e eu vou arrancar sua cabeça fora. —Anton ameaçou com um grunhido. Alguém se agachou atrás dela, perto o suficiente para que ela pudesse sentir o cheiro dele. Ele deu um gemido. Seu corpo queimava e os seios apertavam até que seus mamilos latejavam. Shannon se apertou com mais força contra o tronco, a casca áspera era melhor do que ter um deles tocando-a. —Eu sinto muito. —Anton raspou suavemente. —Eu estava fora de mim, ok? Rave me disse o que os não acasalados fazem com mulheres mestiças, como eles as usam para gerar os bebês, e eu achei que não ia chegar a tempo até você. Sei que você não os queria. Viemos buscá-la. Temos uma van a cerca de um quilometro daqui. Precisamos levar você de volta ao território da nossa matilha antes que mais shifters puma apareçam. Posso te proteger melhor lá. —Eu vou andando. —Ela sussurrou. —Droga. —Ele grunhiu asperamente. —Você não está em condições de andar. Não lute comigo. Ele puxou-a para longe o tronco e pegou-a nos braços. Arqueando as costas, Shannon chiou. Seu corpo quente a atraiu, e ela se virou para ele, se pressionando firmemente contra Anton, enterrando o rosto em sua pele. O perfume masculino a fez gemer e se contorcer dentro de seu abraço. As mãos dela seguravam seu ombro e peito, os dedos massageando freneticamente a pele dele. —Nós precisamos ir. —ele murmurou. —Vamos nos apressar. Se eu vir alguém olhando para o corpo dela, será a última coisa que vai olhar. O movimento brusco de Anton correndo com ela embalada contra o corpo a fez se contorcer nos braços dele. O desejo sexual embaçava cérebro de Shannon. Ela choramingou suavemente, sons que não conseguia evitar que assem por seus
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lábios e às vezes um estrondo vibrava em seu peito. Era quase uma lamentação. Shannon odiava estar fora de controle e era pior tendo testemunhas. —Abra a porta. —ordenou Anton. —Brand, você dirige e fique tão longe de Shannon quanto puder. —Eu não vou tentar transar com ela. —Rebateu o primo. —É apenas físico. Você está excitado também. Todos nós estamos. Anton quase a esmagou quando se abaixou para entrar dentro na van. Ele gentilmente a colocou no assente de couro e, em seguida, caiu ao seu lado. Ela afastou-se dele em direção à janela, encolhida no banco com os joelhos dobrados, e se manteve de costas para ele. Os outros subiram na van e as portas bateram fechadas. —Vamos nos vestir mais tarde. —Alguém anunciou. —Eu sei que não posso colocar meu jeans neste estado. Meu zíper pode pegar a pele, mesmo se eu pudesse enfiar meu pênis na calça o suficiente para tentar fechá-la. Abaixe as janelas, Brand. Ligue o ar-condicionado também. Agora eu posso sentir o gosto dela. Por que diabos ninguém nunca me disse que é assim que eles cheiram no calor? Eu estaria unido a uma gata há muito tempo. Anton rosnou. —Silêncio, Braden! Alguém me joga uma camisa para cobri-la. Ela está tremendo. O motor da van ligou e o veículo deslizou para frente. Shannon deslizou para um grande e caloroso Anton quando Brand fez uma curva acentuada na estrada dupla. Apenas roçar contra Anton a fez mais quente. Ela lutou contra o desejo e tentou se afastar, mas depois ele ou um braço em volta da cintura dela para protegê-la. —Aqui está uma camisa. Vamos colocá-la em você. Ela gemeu. O peso do braço dele apenas sob seus seios a fez arquear arco e sua mão agarrou a perna nua de Anton, esfregou freneticamente, e depois apertou o interior da coxa. Anton gemeu em resposta, puxou o braço dela, e empurrou a camisa sobre a cabeça dela para puxar para baixo de seu corpo.
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—Maldição. —Anton asperamente. —Você está pegando fogo, não está, gatinha? Shannon assentiu com a cabeça e lágrimas encheram seus olhos. Ela o queria agora, precisava dele, e sabia que se seguisse seus instintos, iria implorar para ele levá-la dentro de uma van com família dele assistindo. Shannon nunca iria se recuperar do horror. Ela não era desse tipo. Conhecia mulheres que tinham relações sexuais em público e nunca tinha entendido por que faziam algo assim tão terrível. Embora, ela nunca tivesse ado pelo calor antes. Virou a cabeça e encontrou seu olhar preocupado. —Não na frente deles. Por favor? Não me deixe. Eu... —Ela se engasgou com um soluço. —Por favor? Anton nunca se sentiu tão impotente em toda a sua vida, ou como um completo idiota. Ele fez uma grande asneira quando a acusou de querer ser fodida pelos machos que a tinha sequestrado. Ele ficou chocado e furioso quando percebeu o quão sexualmente excitada ela estava enquanto estava amarrada àquele tronco. Vê-la contida e com o corpo exibido, totalmente exposto a todos os homens que haviam encarado a vagina dela, tinha enviado um ataque de ciúmes a Anton. Brand tinha o corrigido. Ele sabia que o calor de acasalamento afetava sua espécie, criava um macho irracional por foder várias vezes, mas parece que os gatos acabaram com o pior negócio. Uma lobisomem fêmea desejava apenas o macho que tinha marcado como dela. Ela lutaria até a morte, se outro macho tentasse montá-la. O toque de outro homem não cairia bem. Iria irritar os nervos a ponto da dor. Shannon não era um lobisomem. A mão em sua perna apertou e as lágrimas corriam em seu rosto. Isso atestava a situação infernal que ela experimentava. Anton podia sentir seu desejo, ver o desespero em seu olhar, e entendeu o que ela tentou
dizer.
Shannon
estava
perdendo
o
controle,
o
calor
ultraando sua capacidade de pensar, mas ela estaria mortificada mais tarde, se ele a tomasse na frente dos outros.
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—Assim que nós atingirmos nosso território, encoste. —Anton exigiu em voz alta. —Quanto falta? —Pouco mais de dezesseis quilômetros. —Brand amaldiçoou. — Será que ela vai conseguir? Charma perdia a cabeça quando entrava em calor. Se ela começasse o calor, eu ficava em casa com ela. Eu vivia aterrorizado de que ela entrasse no cio quando eu não estivesse lá. Ficaria tão ruim que provavelmente teria atacado qualquer macho que aparecesse.
O
carteiro
teria
uma
surpresa
infernal.
Eu
teria
assassinado o filho da puta, se isso acontecesse. Shannon chorou mais, um olhar de puro horror em suas feições ao ouvir a notícia. Anton se irritou. —Cale-se, Brand! —Sinto muito. —O motor ficou mais alto quando ele injetou mais combustível. —Eu estou quebrando todos os limites de velocidade. Anton gemeu quando Shannon se inclinou para ele, esfregando-se contra seu peito, e seu pênis virou pedra. O cheiro dela elevou seu calor de acasalamento à luxúria completa. Ele queria se enfiar em sua umidade, afundar suas bolas. Suas mãos agarraram os quadris dela, mantendo-a no lugar onde estava, e então Shannon começou a ronronar. Ela beliscou sua parede torácica com os dentes. Isso enviou uma sacudida direto para seu pênis. Rave virou a cabeça para se embasbacar com Anton. —O som de seu ronronar é realmente sexy. —Vire-se, caramba. Como estamos Brand? —Ele olhou para seu irmão até que Rave seguiu sua ordem. —Eu estou a mais de 110 quilômetros. Seria muito ruim se um policial nos parasse por excesso. Eu duvido que ele vá entender porque cinco caras estão nus com uma garota na condição dela. —Apenas a tome. —insistiu Von, girando em seu lugar. —Como não pode? Eu quero subir ai e fazer, se você não for. É uma tortura ouvir sua agonia. Anton fez um som raivoso. —Vire-se!
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Von murmurou um juramento, mas enfrentou a frente. Anton observou seus irmãos para se certificar que não olhavam para Shannon e tentou lutar contra a vontade de transar com ela, independente de onde estavam. Anton sabia que isso a faria odiá-lo. Ele precisava ser forte pelos dois. Isso se tornou mais difícil quando ela agarrou seus braços, massageando sua pele, e choramingou. —Por favor. —Ela implorou. —Dói muito. —Nós estamos quase lá. Apenas se segure em mim. Shannon tentou se mover, sua intenção de escarranchar nele era clara, e ele rosnou para ela. Ele esperava que seus instintos substituíssem a luxúria por medo. Sua cabeça se ergueu para olhar para ele, seus lindos olhos cheios de tanta dor que ele sentiu um bastardo ainda maior. —Quase lá. Apenas mais alguns minutos. Ela baixou o rosto e apertou-a contra seu peito. Seus dentes e língua o atormentavam enquanto espalhava beijos desesperados e molhados sobre sua pele. Shannon ronronou mais alto, o corpo inteiro vibrando, e freneticamente acariciou o corpo dela contra o dele, onde se tocavam. Suas bolas apertaram e seu pênis pulsava dolorosamente. Combinado o cheiro dela, ele temia que se envergonhasse por gozar sem ter sequer entrado nela. —Quase lá. —Prometeu Brand. —Basta guiar para fora da estrada para que ninguém possa ver a van e em seguida, ir dar uma caminhada. Proteja-nos a certa distância. —Ele teve que tomar um fôlego para se acalmar o suficiente para que pudessem entender suas palavras. Falar tornou-se difícil. —Faça a van parar. Me entenderam? —Você não quer a gente assistindo. —Von suspirou. —Entendi, mano. Você é muito protetor com ela. —Ela é minha. —Anton anunciou. —Eu mataria por ela. —Braden virou em seu assento. —Foda. Você a ama, não é? Anton olhou para ele.
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—Agora não é o momento para discutir isso. —Ela é parte gato. Se nossos executores não chegarem a tempo de encontrar e avisar papai que mamãe quer mata-lo, você é nosso novo alfa. Não pode acasalar com ela, Anton. Irá dividir a matilha. Von respondeu antes que Anton pudesse. —Chega, Braden. Isso é secundário. Se ele a ama, nós vamos encontrar uma maneira de fazer o trabalho pela matilha. Se eles não a aceitarem, então eu caminharei até a base2, mas nunca peça a um irmão para desistir da mulher que ele ama. —Você não quer liderar a matilha! —Braden engasgou. —Você sempre disse que é um trabalho de merda e não há nenhuma razão pela qual faria isso. —Isso foi antes de Anton se apaixonar por ela. —Ele soltou um suspiro profundo. —Eu me sacrifico, se ele quiser acasalar. A felicidade de Anton é mais importante. —Obrigado. —Anton sussurrou. Von olhou para ele e, em seguida para Shannon, em seguida, de volta. —Eu sabia como você se sentia quando quis declarar guerra a uma matilha, indo atrás dela. Haverá repercussões pelo caminho. Nós matamos alguns machos puma. —Eles a roubaram de mim. —Na verdade, mamãe a deu a eles. —afirmou Rave. —Eu sabia que ela poderia ser cruel, mas isso está além do perdoável. Mamãe sabia que você a marcou como sua mulher, percebeu o inferno que você sofreria se a perdesse, colocou sua vida em perigo, mas não deu à mínima. Ela colocou a vida de todos nós em risco. —Chegamos! —Brand gritou. —Segurem-se. —Ele mal pisou no freio antes de sair da estrada.
Expressão que significa se mover para uma posição em que se está pronto para cumprir uma tarefa. 2
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Anton segurou Shannon firmemente e o assento em frente para mantê-los no lugar. Brand saiu da estrada, estacionou a van atrás de algumas árvores, e desligou o motor. —Nós vamos vigiá-los de longe. —Jurou Rave, encontrando o olhar de Anton. —Não vamos espiar. Como você disse, ela é sua. Nós vamos respeitar isso. Rave lançou um olhar de aviso para os irmãos quando eles correram para fora da van. Ele retirou as calças dos homens da pilha de roupas antes de as portas se fecharem. Anton observou-os ir, até que não pudesse mais vê-los. Ele virou-se para lidar com Shannon. —Nós estamos sozinhos. Ele empurrou-a de costas no banco, surpreso quando ela engasgou, e suas mãos agarraram as coxas de Shannon. Ele salivava com a visão de sua vagina quente, inchada pingando de desejo. Ele deslizou para fora do assento, de joelhos, amaldiçoou o ajuste apertado entre os assentos quando bateu a bunda contra a parte traseira do assento do outro banco, e baixou o rosto. —Estou morrendo também.
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Capítulo 14 Shannon arranhou a parte de trás do assento com uma mão, enquanto segurava a borda do estofamento com a outra, apenas para se segurar quando Anton a empurrou de costas. Para ajuda-lo, levantou a perna contra o banco descansando-a ao longo da borda superior. —Eu vou tornar tudo melhor. —rosnou um segundo antes de sua língua lamber um caminho longo até o clitóris. O contato a fez gritar. Sua vagina toda latejava dolorosamente. Ela jogou a cabeça para trás quando a boca fechou ao redor de seu clitóris e ele chupou. Ela gozou com um grito apenas pela sensação. O clímax a atravessou brutalmente, mas a dor permaneceu. Anton não parou. Sua língua deslizou sobre o broto inchado mais e mais, até que ela gozou de novo. Ele soltou o clitóris e sua língua começou a empurrar para dentro da vagina. Ele rosnou e empurrou novamente. —Você está tão inchada que não posso entrar. —Ele substituiu com o dedo onde sua boca tinha estado, pressionando contra ela, e Shannon gritou quando ele se moveu dentro de seu canal apertado. Anton congelou. —Não pare. Eu preciso de você. —Ela ofegou. —É uma sensação boa. Ele trabalhou o dedo mais profundamente, preenchendo o vazio que a estava machucando. Ela precisava de mais, mais rápido, mais forte, mas não conseguiu formar palavras quando ele começou a deslizar lentamente o dedo, dentro e fora dela. Seus quadris se moveram para um arco contra ele. Ela não tinha nenhum controle de seu corpo e não conseguia parar os sons vindos dela, que normalmente a teriam assustado. Anton acrescentou outro dedo, esticando, e ela gozou de novo. O prazer a aterrorizava, as sensações eram intensas demais, mas a
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necessidade permanecia, não importa quantas vezes ele a levou ao clímax. Apenas bombear os dedos dentro dela não era suficiente. Ela precisava de mais. —Anton. —ela implorou. —Eu
não
tenho
preservativos.
—Sua
voz
tinha
ficado
assustadoramente grossa, mais um grunhido do que palavras. Os olhos de Shannon se abriram e ela olhou para seu rosto. Ele estava parcialmente transformado. Suas presas estavam de fora, a forma de seus olhos tinha estreitado, e ele tinha mais pelo no rosto que o normal, mas ainda parecia principalmente humano. A mão dela soltou o lado do assento para pegar seu antebraço. —Eu preciso de você. —Eu sei, mas quero que você entenda o que pode acontecer. É difícil pensar, eu estou em calor também, mas me parece que tenho um pouquinho mais de controle. Eu posso acasalar com você se eu me perder totalmente ou posso engravidá-la. Estou disposto a arriscar. Eu mataria para estar dentro de você. —Por favor... —ela insistiu. A cor dos olhos dele sangrou até o preto puro e ele retirou os dedos da vagina dela. Ele puxou o corpo dela um pouco e deslizou o braço sob suas costas para ajudá-la a sentar-se. As costas dela pressionavam contra a parte traseira do assento e ele arrastou a bunda dela para a borda. O olhar dela deslizou pelo peito dele para onde ele estava de joelhos entre as coxas abertas dela. Ela olhou para seu pênis. Ele parecia maior do que já estivera, a pele tão vermelha e inchada que parecia doloroso, e seu pênis se contraiu, o fluido vazando da cabeça. Anton envolveu a mão ao redor da base de seu pênis para guiá-lo para ela. Ela nunca tinha observado um cara levá-la antes, mas não conseguia parar de olhar quando o outro braço dele levantou a perna dela mais aberta para criar espaço para seu quadril. Ele pressionou a ponta do pênis contra sua vagina e depois, lentamente, entrou nela. Ela sibilou para a pressão de algo tão espesso penetrá-la. A sensação de alongamento não machucou, mas quase a fez
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gozar. E ele ainda não estava totalmente dentro dela. Anton fez um som com o fundo do peito, parte gemendo, parte grunhido. —Tão quente e apertada. —disse asperamente. —Diga-me se eu te machucar. A mão dele soltou seu eixo e ele agarrou o quadril dela, então deslizou a mão ao redor dela para segurar sua bunda. Ele a fez tomar mais de seu pênis dentro dela, e Shannon segurou os braços dele apenas por algo em que se agarrar. Êxtase disparou através dela pela pressão dar carne rígida e do atrito dele enchendo-a. —Olhe para mim. O olhar dela se levantou. Shannon sabia que Anton mal conseguia pôr a coleira em seu animal. Ela podia ver o lobo à espreita no olhar escuro. Se perguntou se ela parecia tão animalesca. O cru apelo sexual dele que mal mantinha a humanidade fez os quadris de Shannon se moverem mais rápido, incitando-o. —Leve-me. —Foda. —ele rosnou, e se empurrou ao máximo todo o caminho dentro dela. Shannon rosnou, jogou a cabeça para trás, e suas unhas cravaram a pele dele. Seus quadris se moveram freneticamente. —Mais. Mais uma vez. —ela insistiu. —Eu não conseguiria parar nem se eu tentasse. Você tem os dois lados de mim, gatinha. Anton quase se retirou dela completamente e, em seguida, ele bateu para dentro. Seu corpo poderoso dominando-a. Ele fodia com força e rápido, profundamente, e ela entregou-se à sensação. Shannon gozou e ele rugiu. Os quadris dele abrandaram algumas estocadas e então ele recomeçou. Suor revestia ambos os corpos, ajudando-os a deslizar juntos sem problemas. O tempo deixou de existir. Em um ponto, Anton se retirou totalmente dela, virou-a e colocou o corpo de Shannon de joelhos sobre o banco. Ela teve que forçar as mãos para deixá-lo ir para segurar a parte de trás do assento e inclinou-a apenas o suficiente para se
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segurar. Ele entrou por trás, guiou-se por ela freneticamente, e ela gritou quando outro clímax a agarrou apenas pela sensação da nova posição. Eu não vou sobreviver a isso, sua mente soluçou. Anton se movia dentro e fora de sua vagina, a fodia com uma intensidade que deveria tê-la assustado, mas Shannon precisava e queria mais. Outra onda de prazer a superou, a garganta doendo pelos sons que ela fazia, mas tudo o que importava era o êxtase rolando por todo o seu corpo. Mãos agarraram seus quadris para mantê-la imóvel enquanto ela tentava empurrar para trás para mantê-lo dentro. —Shannon. —ele gemeu. —Foda. —Ele rugiu, abrandou um pouco, e a sensação de seu sêmen descendo dentro dela desencadeou outro clímax. —Mais. —ela sussurrou. Sua resposta foi começar a empurrar dentro dela novamente e desta vez mais lento, parecendo querer torturá-la. Ela agarrou o assento e empurrou de volta contra suas mãos, batendo-o dentro dela mais profundamente, e ela gozou. Pontos negros brilhavam enquanto ela olhava para o assento na frente de seu rosto. A tontura quase a ultraou, mas em seguida, Anton começou a se mover dentro e fora dela fortemente, movendo-se rapidamente, do jeito que ela queria, e Shannon precisou ir além da exaustão. Anton uivou quando ele gozou, sua liberação provocando ainda outro orgasmo no corpo cansado dela, e desta vez Shannon não pôde lutar contra a tontura. Ela caiu contra o assento, ofegante, e, finalmente, a dor cessou. A necessidade lentamente desapareceu. —Shannon? —Alarme soou em sua voz. —Eu estou bem. —sua voz saiu cansada. —Não está doendo mais. Ele se inclinou sobre ela novamente, com as mãos traçando de seus quadris para os seios para acariciá-los, e ele deu um beijo suave em seu ombro. —Eu vou cuidar de você. Descanse, ok?
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Ela assentiu com a cabeça e queria voltar a se aconchegar contra ele, mas em vez disso ela fechou os olhos e a maldição suave de Anton foi o último som que ouviu. Todos os músculos do corpo de Anton doíam. Ele ara por vários calor de acasalamento, mas nenhum tinha sido tão desgastante ou tão agradável quanto o tempo que ele tinha acabado de ar com Shannon. Ele a levantou nos braços para ajeitar sua forma adormecida no banco, com cuidado para não prender os cabelos dela embaixo das costas quando ele a deitou. Ela estava pálida e ele queria amaldiçoar. Shannon podia ser parte shifter, mas ele tinha esquecido como ela era humana também. Ele estendeu a mão para a camisa que tinha arrancado dela durante o sexo e abriu-a sobre os seios descobertos. Ele virou a cabeça examinando a van, e encontrou a pilha de roupa que haviam deixado para trás quando entraram na terra dos shifters puma, nus e transformados para caçar os homens que sequestraram Shannon. Apenas camisas e calça permaneceram. Ele agarrou a camisa de Rave para cobrir as coxas dela. O cheiro de sexo dentro da van o fez gemer. Seu pênis se contraiu e ele fez uma careta ao seu membro enrijecido. —Fique baixo, maldição. Ele pegou as calças, abriu a porta do lado e puxou-a. Ele abriu todas as portas para arejar a van e depois soltou um assobio que sabia que sua família iria ouvir. Em poucos minutos, seus irmãos e primo saíram do bosque de diferentes direções. —Isso foi rápido. —Brand falou. —Rápido? —Braden bufou. —Eu pensei que nós teríamos que acampar aqui esta noite. Foram quase três horas. O sol está prestes a se pôr. —Cale a boca. —Rave estalou. Ele deu a Anton toda a sua atenção. —Ela está bem? —Ela está dormindo. Shannon não é tão forte quanto nós. Ela desmaiou de exaustão.
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Brand retirou as chaves do bolso da frente. —Ela vai estar no calor por alguns dias. Alimente-a quando acordar, descanse o máximo que puder entre as séries de sexo e não a deixe por nada. Se você estiver lá, ela irá atrás de você. Se não estiver... —Ele fez uma pausa. —Não vai ser culpa dela se for atrás de outro homem. Raiva surgiu em Anton com a ideia de alguém tocar Shannon. —Isso não vai acontecer. Brand o estudou. —Eu acredito em você. Era o pior medo de Charma. Isso nunca aconteceu com ela, mas ela tinha ouvido histórias de outras mulheres enlouquecendo e acordando depois que um pouco do pior do calor ava para encontrar-se com estranhos. Existem pílulas que podem diminuir os sintomas, mas eu não sei como você pode consegui-las. Charma ficava com tesão, mas era istrável para ela. Os gatos também possuem pílulas para evitar a gravidez. Braden gemeu. —Grávida? Isso é possível? Ela é um puma e somos lobos. Brand encolheu os ombros. —Shannon é principalmente humana e sabemos que podemos cruzar com eles. —Isso seria um pesadelo. —Braden murmurou. A raiva ferveu sob a pele de Anton, e ele deu um o ameaçador em direção ao irmão mais novo. —Cale a boca ou vai comer o meu punho. Se Shannon ficar grávida, eu vou estar feliz com isso. Rave esticou a mão para trás e bateu na parte de trás da cabeça do caçula. —Idiota. É sua sobrinha ou sobrinho que você acabou de chamar de pesadelo. Você soa como nossa mãe. Braden se encolheu. —Sinto muito.
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—Leve-nos para casa. Precisamos descobrir se papai está a salvo e quero que Shannon acorde em minha cama. —Anton olhou para sua família. —Obrigado por me ajudarem a encontrá-la a tempo. —Nós somos irmãos. —Rave sorriu. —Eu sei que você estaria lá se eu precisasse de você. —Vocês podiam ter ido atrás do papai em vez disso. —Anton estava preocupado com isso. Rave hesitou. —Ele sabe quão enganosa a nossa mãe pode ser, às vezes. Ele defende as fodidas ações dela. Já a sua mulher é uma inocente, uma vítima, e havia outros lobos para ajudar o papai. Foi uma escolha óbvia para mim. —É para isso que temos os executores. —Von lembrou. —Para nos ajudar quando estamos ocupados. Estou feliz que encontramos Shannon. —Ele lançou um olhar curioso para Rave. —Como você sabia para onde iriam levá-la? —Eu disse. Estou disfarçado no bar de motoqueiros que faz fronteira com as terras dos pumas. Ouço tudo sobre eles. Eles diziam ter uma árvore de reunião em seus bosques e tinha um tronco caído. — Ele deu de ombros. —Eu achei que seria o lugar mais lógico para a levarem. Estou feliz por eles serem tão previsíveis. Caso contrário, teríamos que pegar um de seus membros, torturá-lo para que nos dissesse a localização, e poderia ter sido tarde demais. —Eu devo a todos vocês. —prometeu Anton suavemente. —Quer que eu te bata na parte de trás da cabeça na próxima vez que for um idiota? —Rave sorriu. —Cale-se. A única coisa que pela qual estou chateado é que eu estou no calor e você vai me matar se eu tocar na única mulher num raio de dois quilômetros. Vamos, eu tenho uma mulher em minha casa que está, provavelmente, muito chateada por ter de esperar que eu apareça. Anton subiu de volta dentro da van e sentou-se no banco em frente a Shannon. Sua respiração era lenta e constante. Ele viu o olhar de Rave quando caiu no assento na frente deles.
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—Ela é bonita, irmão. Eu posso ver a maneira como você olha para ela. Não permitia que a política estrague a sua felicidade. —Eu quis dizer isso quando me ofereci. —Von interrompeu. —Eu não quero líder a matilha, mas se você acasalar com ela e eles não o seguirem por causa disso, eu vou caminhar para a base. Sua felicidade vem em primeiro lugar. Emoção quase esmagou Anton. —Obrigado. Von encolheu os ombros. —Não é como se eu tivesse uma vida. Além disso, não posso ver o nosso pai deixando a posição em breve. Ele é forte e saudável e podia segurar a matilha por décadas. —Ele fez uma pausa. —Você acasalou com ela? Não sinto cheiro de sangue, mas seria muito cedo para uma mudança no cheiro em vocês dois, se você a tivesse mordido. —Eu não posso cheirar nada além de sexo. —Braden resmungou. —Isto é mau, a propósito. Eu estou no calor também. Acho que meu pau estará permanentemente dobrado em um ângulo estranho por usar calças nesta condição. Lamento tê-las colocado quando fomos para a floresta. Rave bufou. —Eu ouvi a sua respiração pesada. Você não manteve as calças todo o tempo. —Ele piscou. —Sua mão está cansada ou você alternou? —Cale-se. —Braden corou. —Eu podia ouvi-los. Não me diga que eu era o único. —É tudo sobre controle. —Von riu. —Todos nós temos mulheres esperando por nós. Eu não estava batendo punheta. Prefiro a coisa real. Brand ligou a van e saiu da floresta, para a estrada. Ele jogou-os na estrada e injetou combustível no veículo. —Não os deixe chegar até você, Braden. Eu não tenho uma mulher esperando por mim e você não estava sozinho. —Ele virou a cabeça e sorriu. —Eu alternei. Isso ajuda a manter o meu bíceps mesmo assim um braço não é maior que o outro. Lembre-se disso. —Ele voltou seu foco para a estrada.
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—Foda. —Anton gemeu. —Estou feliz por Shannon estar dormindo. Ela fica envergonhada facilmente. Não quero nenhum de vocês, jamais, mencionando isso. Deixe-a pensar que vocês não conseguiram ouvir nada e ninguém nos ouviu. —Ele olhou para Braden. —É melhor você ter imaginado outra mulher em suas fantasias. Seu irmão corou de novo. Anton rosnou e avançou. Rave segurouo e empurrando-o de volta contra o assento. —Não faça isso. Ele é um garoto. —Eu tenho vinte e cinco anos. —Braden protestou. —Estou totalmente crescido. —Mas não é muito brilhante, se pensa na mulher do seu irmão, enquanto você está numa punheta. —Von riu. —Pelo menos aprenda a mentir. Rave riu e o liberou somente depois que Anton relaxou contra seu assento. —Idiota. —Foda-se. —Braden rosnou. —Parece que você faz muito bem por conta própria. —Rave atirou de volta. —Só nos leve para casa. —Anton virou a cabeça para observar Shannon. —E reduza, Brand. Não quero que o caminho acidentado a acorde. Ele ignorou seus irmãos, seu único foco na mulher dormindo. Um telefone celular tocou. Von girou o corpo e puxou-o de seu bolso traseiro. —Von. —Ele escutou por um tempo. —Obrigado. —Bem? Notícias de nossos executores? —Sim, era papai. Os executores o encontraram com a nossa mãe, fazendo sexo. Quando ele conversou com eles e superou a sua ira por ter sido interrompido, papai não ficou satisfeito com o que os executores tinham a dizer. Ele nos quer em casa agora. —Deixe-me em meu apartamento. —ordenou Anton. —Shannon é minha prioridade.
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Von hesitou. —É uma ordem direta. Ele quer todos nós lá. —Eu não me importo. —Anton, não faça isso. Papai está chateado. Você deve falar com ele. Você é provavelmente o filho favorito, já que o está treinando desde o seu nascimento para tomar o lugar dele, e ele descobriu que a companheira dele traiu a ambos. Ele precisa de você. Você pode trazê-la conosco. Ouvi Brand dizer para não deixá-la fora de vista. Se ela ficar ruim novamente, pode levá-la para o seu antigo quarto na casa. Nós todos entendemos o calor do acasalamento. —Tudo bem. Pare em meu apartamento primeiro lugar. Quero que ela tenha roupas quando formos para a casa dos nossos pais. Ele mencionou se alguma outra matilha está lá? —Não. —Von empurrou o telefone de volta no bolso. —Brand, você ouviu. Pare primeiro no bar. —Ok. —Brand suspirou. —Vocês lembram quando o maior problema era lembrar de ter preservativos suficientes nesta época do ano? As coisas eram menos complicadas quando éramos mais jovens. Anton olhou para o rosto de Shannon. —Eu não voltaria por nada, eu encontrei o que estava procurando por toda a minha vida. —Merda. —Braden gemeu. —Ele vai acasalar com ela. Grande. Um gato na família. Eu já posso imaginar as brincadeiras de bichano3 com a qual os caras vão me atormentar agora. Anton sorriu quando ouviu o som de um tapa na parte de trás da cabeça de Braden e sua maldição ao responder. Rave não o poupou novamente. Algumas coisas nunca mudavam.
3
“Pussy” significa tanto “bichano” quanto “buceta”
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Capítulo 15 Shannon acordou quando Anton a empurrou embaixo do chuveiro com ele. A dor que ela sofria ou de um calor enfraquecido para uma dor incômoda. Seus músculos estavam doloridos, mas o chuveiro ajudou. Anton a inclinou, lavando seu cabelo e corpo com mãos grandes e suaves. —Nós temos que ir para a casa dos meus pais. Desculpe-me, eu tinha que acordar você. Minha família está lá fora esperando por nós. — Ele desligou a água rapidamente após lavar o cabelo dela. —Como está se sentindo? Seu rosto continuava um pouco dolorido por ter sido atingido por Mark. Ela ainda podia sentir a área aquecida, mas não mencionou que doía. Anton tinha cortes e contusões muito piores da luta para resgatála. Ela não queria reclamar sobre algo tão trivial em comparação. —Dolorida, mas ainda eu. —De acordo com meu primo, que parece saber muito sobre a sua espécie,
isso
pode
durar
dias.
Se
começar
a
doer,
diga-me
imediatamente. Você precisa de mim? —Eu estou um pouco excitada. Você está excitado. Eu percebi, mas estou bem. Não há dor. Vou esperar aqui enquanto você vai para a casa de seus pais. Ele empurrou uma toalha para ela. —Não. Eu não vou deixar você sozinha. O medo brotou. —Você acha que aqueles idiotas virão atrás de mim de novo?
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Ele hesitou. —Eu não quero que o seu cio volte enquanto eu não estou aqui para cuidar de você. Ela se lembrou de algo que o primo dele havia dito e olhou para o chão. —Ah. Você acha que eu vou pegar qualquer um. —Mortificação tomou conta dela. —Eu vou com você. Uma mão agarrou seu queixo, forçou-a a levantar o rosto, e ela encontrou seu olhar intenso. —Eu não quis dizer aquilo na floresta. Eu estava com ciúmes e preocupado que tivessem te machucado. Eu disse que, quando me transformo, sou mais lobo do que... Eu. Eu sei que você não queria que eles te fodessem. Meu lobo estava enlouquecendo. As lágrimas encheram seus olhos. —Eu nunca tive um caso de uma noite. É possível que eu permita que alguém me toque enquanto estou no cio? —Eu não sei. Nós nunca vamos descobrir também. Nenhum homem nunca vai chegar perto de você quando estiver tão vulnerável. Apenas eu. Sua boca se abriu, mas ela conteve as palavras. —O que? Ela lambeu os lábios. —O que acontece da próxima vez? Você não vai ficar comigo até lá. Quero dizer, se eu sou parecida com um gato, isso irá retornar se esses hormônios que me deram desencadearam minha capacidade de transformação ou acordaram genes adormecidos. Ele ficou tenso.
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—Hormônios? —Eles me deram uma injeção para forçar o cio. Eu espero que agora esteja tão dissipado no meu sistema que nunca mais fique tão ruim. Pode ter sido só pelo que me fizeram quando me deram a injeção. Eu realmente espero que seja esse o caso. Eu nunca mais quero ar por isso novamente. Doía tanto, estar em pleno cio. Eu não tenho certeza se eu poderia ar por esse tipo de agonia de novo. —Nós vamos discutir isso depois. Precisamos nos vestir e ir para a casa dos meus pais. Ela olhou para seu pênis. —Você está excitado. —Você está nua e eu estou no calor de acasalamento. É assim que vou ficar. Consigo me controlar por um tempo. Posso fazer isso por algumas horas sem que a necessidade aumente muito. Estaremos em casa até lá. Shannon deixou cair à toalha e livrou as pernas para ajoelhar-se na frente dele. Anton teve que liberar seu rosto quando ela fez isso. Shannon viu seus olhos se arregalarem com surpresa quando ela lambeu os lábios. —Você cuidou de mim. Agora é a minha vez. Seu pênis endureceu mais, apontou para cima e desejo o fez rosnar baixinho para ela. —Eles estão esperando por nós. —Fez uma pausa. —Mas eu não estou dizendo que não. —Um sorriso emoldurou seus lábios. — Aprender a ter paciência não vai machucá-los. Ela hesitou e então a mão roçou a coxa dele, acariciando sua pele, e os dedos roçaram seu eixo. Para alguém tão duro, a textura de sua pele era suave e aveludada.
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—Eu não tenho muita experiência com isso. Ele afastou-lhe o cabelo do ombro. —Abra sua boca e me deixe entrar. Você não poderia fazer nada errado. Eu vou gostar de qualquer coisa que faça comigo. Os lábios dela se separaram e ele se inclinou mais perto. Ela ajustou-o até que a coroa de seu pênis ficou pouco acima do lábio inferior. A língua dela começou a girar em torno da cabeça dele. Um gemido suave veio de Anton. Isso a incentivou a aumentar a ousadia, abrindo a boca para fazer espaço para ele todo. Ela continuou, levandoo para dentro e selou os lábios em torno de seu pau. Shannon lembrava o básico, mesmo fazendo anos desde que tinha dado um boquete em um cara. Ela não tinha gostado nas poucas vezes que tentou. Seu ex-namorado sempre a sufocou, agarrando a parte de trás de sua cabeça para tentar fazer com que ela tomasse mais do que podia ar. Anton não fez isso. Ele pegou seu cabelo, mas apenas segurou-o fora do caminho. Seus quadris não empurraram para frente. Ele se controlava ainda mais. —Vá com calma. —ele pediu. Ela começou a se mover em torno dele, levemente chupando, e lambendo-o. Seu pênis parecia ficar mais duro e sua respiração aumentou, mas ele ficou parado. Ela tomou mais dele, sentindo-se mais segura de que poderia lidar com seu diâmetro. Um gosto encheu a boca dela, um sabor masculino maravilhoso, e ela gemeu, movendo-se mais rápido, querendo mais. Surpreendeu-a e o corpo dela respondeu. Os mamilos ficaram eretos e Shannon começou a doer por sexo. Umidade começou a se espalhar sob suas coxas. —Porra. —Anton gemeu. —Devagar, Shannon. Eu não posso gozar dentro de sua boca. Eu tenho medo de fazer você engasgar. Nós tendemos a ejacular mais e mais, enquanto estamos no cio.
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Ela queria saboreá-lo o suficiente para assumir esse risco e ignorou sua advertência. Moveu-se mais rápido, abocanhou-o mais profundo, e chupou com gosto. Anton de repente segurou o queixo dela, sua mão apertando o cabelo, e puxou de volta. Seu pênis se soltou da boca faminta. Ela gritou e olhou para ele confusa. Ele caiu de joelhos em frente a ela, agarrou-a pela cintura e levantou-a facilmente, virando-a de costas. —Dobre e agarre a borda da pia agora. —ele rosnou. Suas mãos agarraram a porcelana e ela gritou quando ele entrou rápido e forte por trás. Seu pênis esticou-a, enviou o arrebatamento das terminações nervosas que ele estava pressionando direto para o cérebro, quando ele penetrou-a profundamente enquanto as mãos dele seguravam seus quadris. —Segure firme. —Ele disse asperamente. Ele bateu os quadris contra a sua bunda, fodendo-a furiosamente, e o som de suas respirações ofegantes e pele golpeando pele encheu o pequeno banheiro. Shannon abaixou a cabeça, o prazer inundando-a, e seus músculos vaginais contraíram-se em antecipação ao clímax que se aproximava. Ninguém jamais a fez sentir-se do modo que Anton podia. As mãos de Anton moveram-se. Uma soltou seu quadril para segurar seu ombro enquanto a outra mão mergulhou entre as coxas afastadas. Dois dedos pressionaram seu clitóris. Ele esfregou-a, enquanto a fodia. Shannon gritou quando o orgasmo começou a vir. O mundo explodiu em torno dela em êxtase. Um corpo pesado pressionou contra suas costas e dentes agarraram seu ombro do lado que ela não esperava. Os dentes dele beliscaram sua pele, enviando mais êxtase a todo seu corpo, e ele rosnou. Seus dentes se afastaram e então ele gritou alto o suficiente em no ouvido de Shannon para ensurdecê-la, enquanto o corpo dele se sacudia violentamente. Dentro dela, podia senti-lo enchendo-a com a
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sua semente. Cada empurrão de seus quadris derramava mais de seu esperma dentro dela. Os jatos quentes de seu sêmen dentro dela se espalharam e isso a fez sorrir para a legitimidade da sensação. —Porra. —ele gemeu. —Eu quase fiz isso. Temos que conversar depois que voltarmos da casa de meus pais. Ela virou a cabeça para olhar em seus olhos bonitos. —Você ia acasalar comigo, não é? Nós não usamos camisinha. Ele não desviou o olhar. Seus rostos quase se tocaram quando se inclinou sobre ela, seus corpos ainda unidos, e seus dedos se afastaram de seu clitóris latejante. —Sim. Eu queria acasalar com você e estou ciente de que não usamos camisinha. Ela não sabia o que dizer. A decepção de que ele não a tinha mordido não era algo que ela queria compartilhar. Ficar com Anton, apesar do fato de que eles não se conheciam bem, não seria uma coisa ruim. Ela estava se apaixonando por ele. Guardou esse pedaço de notícia em segredo, certa de que ele faria a coisa normal para um cara quando ouvia uma mulher dizer "a palavra com A" — correr. É apenas sexo, ela disse a si mesma. Anton assumiu um compromisso comigo durante o calor de acasalamento. Quando acabar, ele vai querer me mandar embora. Ele é um lobisomem e eu não sou. Ele é o futuro alfa de sua matilha e eu não posso esquecer. —Precisamos tomar banho novamente e então sair. —Ele hesitou e, em seguida, um olhar de arrependimento cruzou suas feições. —Nós vamos
conversar
quando
voltarmos.
—Ele
levantou-se
e,
cuidadosamente, retirou-se de seu corpo. Ela odiava quando seus corpos não estavam mais ligados. Adorava sentir-se uma parte de Anton. Simplesmente o amava. Ele a salvou da própria matilha, de shifters puma e cuidou dela. Em outras
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palavras — ele fez mais por ela do que qualquer outro cara. Ele a fez se sentir segura e protegida. Especial. Sexy. Todas as coisas que ela sempre desejou sentir. Anton também sabia que ela não era completamente humana e a aceitou, apesar disso, e lhe tinha dado sexo alucinante. Anton se levantou e estendeu as mãos. —Vamos. Ela permitiu que a puxasse de pé. Ele a soltou, ligando a água de volta, e entrou no chuveiro. Shannon hesitou. Quando voltarmos, ele vai me dizer que nunca poderíamos fazer funcionar a longo prazo? Lembrarme de que um gato e um lobo nunca poderão ser nada mais que amantes temporários? Machucou-a sequer considerar essas possibilidades. —Vamos lá, entre, a água está quente. —Ele sorriu para ela. O coração dela derreteu ainda mais. Ela entrou no chuveiro com ele e permitiu que a água fluísse pelo corpo dela. Em minutos eles saíram, secaram-se, e Anton emprestou-lhe um par de calças de moletom e uma de suas camisetas enormes. —Você vai ficar bem. —assegurou-a, seu olhar escuro segurando a dela. —Você sabe que está segura comigo, eu nunca vou permitir que ninguém a machuque. Não sei quantos de nossa matilha podem estar lá, mas minha mãe estará, com certeza. Ela não vai chegar nem perto de você. —Tudo bem. —Ela acreditou nele. —Eu sei que ela me odeia depois da cena que fez quando nos visitou anteriormente. Seu pai está bem? —Nós precisamos ir. Meu pai não ficou ferido. Minha mãe mentiu sobre isso para me atrair para longe de você. Ela é a razão dos machos da matilha a encontrarem. —Ele fez uma careta. —Ela os chamou para vir buscar você. Ele está bem agora. Meu pai vai lidar com isso e ter
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certeza de que nunca aconteça novamente. Ela está fodida agora com todos. Eu preciso falar com ele e está esperando por nós. Ela assentiu com a cabeça, ergueu o queixo, e fez uma cara corajosa. Ele levou-a para fora do apartamento, desceram as escadas, e deixaram o bar fechado pela porta dos fundos. Eles não falaram, mas ela tinha dúvidas. A van branca esperava do lado de fora com seus irmãos e primo. Ela se recusou a enfrentar seus olhares. Estava envergonhada de que estes homens soubessem que ela e Anton fizeram sexo nessa mesma van. Também se perguntou como Anton a carregara até o apartamento dele. Shannon realmente não queria saber, por medo que a resposta a tornasse ainda mais desconfortável, mas esperava que ele tivesse coberto seu corpo de alguma forma, em vez de carregá-la nua na frente da família. Testemunharem ela estar amarrada, nua, a um tronco já tinha sido ruim o suficiente. Anton sentou ao lado dela e tomou-lhe a mão. Ela se agarrou a ele quando a van deu a partida. O encontro com a mãe dele tinha sido uma experiência desagradável e, agora, ela iria encontrar o pai. Alfas eram os mais temidos de todos os lobisomens, conhecidos por sua crueldade e brutalidade. Eles usavam o medo e a violência para manter a matilha na linha, de acordo com o que seu pai disse à sua mãe. Culpa de repente a atingiu. Shannon não tinha ligado para sua mãe em dias. Ela queria evitar mentir. Dizer a verdade, que atualmente vivia com um lobisomem, sob a proteção dele, provavelmente faria sua mãe ter um ataque cardíaco. —O que há de errado? —Anton parecia preocupado. Isso fez com que ela sorrisse. Parecia tão em sintonia com sentimentos dela que percebeu sua aflição.
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—Eu estava pensando sobre como minha mãe vai pirar se souber onde estou e aonde vou. Ela temeu que eu encontrasse outros shifters por toda a minha vida. —Vai ficar tudo bem. —Rave a tranquilizou do assento em frente a eles. Ele virou a cabeça e sorriu. —Ninguém vai machucá-la. Você tem cinco dos melhores lutadores da matilha aqui. Pense em nós como seus guarda-costas pessoais. —Ele piscou. —É claro, somente Anton consegue realmente pairar sobre você. —Rave. —Anton avisou baixinho. Ele riu. —O quê? Eu estou apenas tentando deixar Shannon saber que ela não tem nada para se preocupar. De jeito nenhum alguém vai iniciar qualquer merda com a gente em volta dela. O aborrecimento fez Anton fechar a cara. Ele apertou a mão de Shannon. —Vai ficar tudo bem. Meu pai é realmente muito mais agradável do que minha mãe. Meu irmão mais velho acasalou com uma humana e ele apoiou a decisão de Grady. Minha mãe não gostou nem um pouco, mas também, não há muito que ela não odeie. —Você pode dizer isso de novo. —Rave murmurou. —Eu era proibido de sair com mulheres humanas. —Ele fez uma careta para Von. —Graças a ele. O sorriso de Von desapareceu. —Pare com isso. Shannon olhou para Anton. Ele hesitou. —Von se apaixonou por uma humana, mas não deu certo. —Eu disse: pare. —Von exigiu. —Nós não discutimos isso, nunca.
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A curiosidade de Shannon se aguçou, mas obviamente ninguém iria discutir o assunto. Devia ser um tema delicado para Von. Ela tinha a impressão de que a mulher humana o tinha machucado. Ninguém falou pelo resto da viagem até uma casa isolada, rodeada por bosques. A casa parecia agradável e muito normal. Shannon não tinha certeza do que esperava ver, mas não era uma casa de fazenda de classe média. A van parou e todos eles saíram. Anton manteve um firme aperto em sua mão. —Se você ficar com medo. —ele baixou a cabeça para olhar em seus olhos. —Não fuja para longe de mim. Agarre-me. Eu prefiro segurá-la a ter que tirar você de uma viga do teto. —Um sorriso suavizou suas palavras. —Há alguns membros do bando aqui. Não muitos, mas eu cheiro no mínimo dez. Não há nada a temer, gatinha. Você está perfeitamente segura comigo. Ela fez uma careta. —Não me solte, só por garantia. Eu juro, vou morrer de vergonha se meus instintos me obrigarem a fazer algo humilhante na frente de seu pai. —Você está ficando melhor em se controlar e já fez muito em uma van cheia de nós. —Você está certo! —Isso a animou e fez sentir-se mais confiante de que ela não iria fazer algo que se arrependeria. Ele riu. —Talvez o seu puma esteja começando a pensar que é parte lobisomem e está tentando se acostumar ao meu perfume. —Acho que não. Quando aqueles caras entraram no seu apartamento atrás de mim, eu estava com medo, mas meus instintos não responderam da maneira que fazem em torno de sua espécie.
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Aqueles homens realmente me irritaram. Eu queria fugir e tentei, mas não saí escalando com todas as habilidades ninja. A raiva escureceu suas belas feições. —Deve ser porque você está no calor. Isso a fez reconhecê-los como outros pumas. —Ele rosnou a última palavra, contraindo todos os músculos. Shannon o olhou boquiaberta, sem saber o que o tinha acontecido com Anton, mas ele tinha ido completamente ao fundo do poço, furioso. Ele respirou profundamente. —Eu sou ciumento. —Anton se acalmou, tentando obter o controle de seu temperamento. —Eu sinto meu lobo, o que ele quer e como ele reage às coisas, mesmo quando estou em pele humana. Isso me faz pensar se o gato dentro de você preferia um desses idiotas que te sequestraram. Você é muito humana para controlar seus genes puma, mas pode reagir ao que os instintos trazem. A compreensão nasceu e ela viu dentro dele, olhando em seus olhos. —Como você disse, sou muito humana. Eu não posso sentir um gato dentro de mim. Sou apenas eu aqui, com alguns medos instintivos loucos. Você é o único homem que eu quero Anton. Seu braço deslizou ao redor da cintura dela para puxá-la contra ele e levantou a mão dela para beijar gentilmente os nós dos dedos. Ele sorriu. —Odeio
interromper.
—Von
disse
suavemente.
—Mas
nós
precisamos entrar. Eles estão esperando. —Eu sei. —Anton abaixou a mão. —Vamos. Ele largou sua cintura e deu um o atrás, mas agarrou-lhe a mão firme o suficiente para que ela soubesse que mesmo que entrasse
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em pânico, não seria capaz de pular livremente. Ela seguiu logo atrás dele para uma sala de estar agradável e, em seguida, até a parte de trás da casa, por uma porta com escadas que desciam. Rave e Von mantiveram-se na frente deles com Braden e Brand por trás. Os sofás e cadeiras foram tomados por um grupo de homens e todos viraram a cabeça para observá-los com cuidado. Medo atingiu Shannon ao observar os lobisomens em pele humana, porque certamente era exatamente isso que eles eram, e seu nariz coçou. Ela queria se esconder atrás de Anton quando ele parou no fim da escada, mas forçou o desejo para dentro e ficou ao seu lado, em vez disso. Manteve o queixo erguido quando um homem de repente surgiu de um corredor na parte de trás da sala. Um olhar para seus traços familiares assegurou que este tinha de ser o pai de Anton, mas ele não parecia tão velho quanto deveria ser. Ele nem sequer parecia ter quarenta. —Pai. —Rave falou primeiro. —Eu lamento tanto que a mamãe tenha feito isso. O homem não parecia bem. O cabelo preto desgrenhado que caía em seus ombros tinha uma aparência despenteada, e as olheiras faziam seu olhar parecer assombrado. Ele se concentrou em Shannon e mesmo ela não sentindo qualquer hostilidade, com certeza não parecia feliz em vê-la também. —Esta é a sua amiga? —Ele disse asperamente. Anton ficou tenso. —Sim. Esta é Shannon Alvers. Ela é apenas um quarto de puma e não pode mudar, pai, não é ameaça para ninguém aqui. —Sou Elroy Harris. —Ele fez uma pausa. —Eu comando a matilha Harris. Primeiro, quero pedir desculpas pela maneira como nossos filhotes a atacaram e arrastaram para o nosso mundo. Isso não deveria ter acontecido. Eu não desculpo ninguém atacando outros shifters sem razão e, certamente, não os do sexo feminino. Tenho certeza de que você
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foi criada ouvindo histórias terríveis sobre a nossa espécie, mas não somos assassinos brutais. —Obrigada. É bom conhecê-lo, Sr. Harris. —Ela falou suavemente apesar do caroço que se formou em sua garganta. Nunca tinha esperado que ele fosse se desculpar com ela. Sua sobrancelha preta levantou-se. —Eu não chamaria isso de bom. Nós não temos sido exatamente amigáveis com você... Exceto um de nós. —Ele voltou seu olhar escuro em Anton. —Parece que o meu filho tem grande interesse em você. —Papai... —Anton fez uma pausa. —Você está bem? Você parece ter estado no inferno. —Minha companheira está trancada numa cela, onde me disseram que ela prendeu você antes e o cheiro do homem que matou ainda perdura. Ela realmente disse que planejava me matar? —Sim. Sinto muito. Ela também queria se livrar de Grady. Ambos estavam em sua lista. Os ombros largos de Elroy caíram. —Eu sinto muito também. Traição do ente mais próximo é o mais difícil de aceitar. Ela me colocou em um inferno de situação, não foi? Ela atacou um dos nossos filhos, quando entrou nessa conspiração contra você e ameaçou a vida do meu filho mais velho. —Ele olhou para Shannon e depois de volta para Anton. —Sua mãe sabia que você a marcou? Eu posso sentir o cheiro daqui. Você deve ter mordido profundamente. —Sim. —Anton hesitou. —Ela sabia e pensava em me manter drogado durante o cio do acasalamento para me impedir de ficar selvagem com a falta de Shannon.
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—Eu ouvi que ela contatou os pumas para sequestrarem sua mulher. —A voz dele se aprofundou, os traços revelavam a raiva, e as mãos apertavam em punhos nos dois lados do corpo. —Ela os convidou ao meu território para tomar aquela que você marcou. Ela arriscou sua vida e a de todos os nossos filhos, fazendo você ir atrás de sua mulher. Minha companheira conspirou contra nossa matilha inteira com essas ações. —Sinto muito, papai. —Von cautelosamente se aproximou de seu pai. —Nós a amamos muito e isso prejudica a todos nós. Ela é sua companheira, no entanto, o que torna muito pior. Nós crescemos acostumados com as coisas dolorosas que ela é capaz de fazer, mas ainda é a nossa mãe. Eu gostaria que pudéssemos sofrer no lugar do senhor. —Você não pode, mas eu aprecio isso. Eu amo os meus filhos. — Ele encontrou cada um de seus olhares. —Eu chamei nossos executores aqui para discutir o que deve ser feito sobre isso. Nós estamos muito envolvidos emocionalmente para fazer julgamentos sensatos e lógicos quando se trata de sua mãe. —O que vamos fazer? —Rave enfiou os polegares nos bolsos da frente da calça jeans. —Nós geralmente matamos quem trai a matilha tão gravemente, mas obviamente isso está fora de questão. Elroy piscou as lágrimas. —Eu nunca poderia matar a minha companheira, apesar do que ela pretendia fazer comigo. Gostaria de poder perdoá-la, eu quero, mas ela é um perigo para todos vocês. Não posso permitir que ela fique em posição de fazê-lo novamente. Braden fungou, levantou a mão para enxugar as lágrimas em seu rosto, e limpou a garganta.
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—Podemos bani-la de volta à matilha da família dela. Vovô teria a certeza de que ela não causasse mais problemas. Ele também cuidaria dela. Elroy olhou para os homens sentados ao redor da sala. Um deles, um loiro alto, acenou com a cabeça. —Isso é justo. A matilha não se oporia a isso. Ninguém poderia esperar que você matasse a sua companheira, Alfa. A tensão no rosto de Elroy diminuiu. —Que seja, então. Vou ligar para Douglas, informá-lo do que a filha fez, dizer-lhe que a estamos enviando para ele. Ela está oficialmente despojada da posição como minha companheira, não é mais membro desta matilha e será banida para sempre por seus crimes. —Porra. —Rave suspirou. —E você, papai? Você está acasalado com ela e estamos no cio. Não pode deixá-la ir até ar o período. Vai ficar louco. Um homem mais velho com seus sessenta anos levantou de uma cadeira. —Nós discutimos isso antes de vocês chegarem. Eu vou colocar Elroy em coma induzido até ar o calor de acasalamento. Por serem companheiros, ele vai ar por depressão grave pela perda do vínculo, de qualquer maneira. Estou mais preocupado com a dor de perder a companheira. Isso poderia matá-lo. Eles estão juntos há tanto tempo que o Alfa pode não sobreviver à perda. Vou ter de monitorá-lo e mantêlo drogado independentemente, então não temos nada a perder. Anton fechou os olhos, soltou a mão de Shannon, e ela olhou para ele. Ela sofria por ele, pela quantidade de dor em seu rosto triste. Ela segurou sua mão e ele abriu os olhos para encontrar o olhar preocupado dela. Deu um sorriso triste, antes de quebrar o contato visual para olhar para seu pai.
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—Vou comandar a matilha em sua ausência. Não quero que você se preocupe com nada, apenas em ar por este momento difícil. Você está melhor sem uma companheira que iria prejudicá-lo ou e nós também Nós todos a amamos, mas ela não sabe como nos amar de volta. Elroy se virou, seu queixo caiu para o peito e ele girou os ombros. Rave ou um braço em torno dele e levou-o para o corredor, fora da vista. O homem mais velho seguiu rapidamente atrás da dupla que partia. Anton virou a cabeça para olhar para seus irmãos. —Ele é forte e vai sobreviver. O Doutor vai tomar conta dele. — Sua voz tornou-se áspera. —Eu estou no comando agora. Se alguém quiser me desafiar, fale, e nós vamos fazer isso lá fora. Medo sacudiu Shannon quando ela percebeu o que ele tinha dito. O conhecimento de que ele poderia ter que lutar com outro lobisomem a deixou aterrorizada. Ninguém dentro da sala falou para protestar contra o anúncio. —Bom. —Anton suspirou. —É oficial. Eu sou o Alfa temporário. — Ele hesitou. —Temporário. Essa é a palavra chave aqui. Meu pai vai ar por isso e eu vou devolver o título a ele. Precisamos mostrar uma frente forte para a matilha. É imperativo que saibam que tudo permanecerá o mesmo e que isso não nos enfraqueceu de nenhuma maneira. O loiro limpou a garganta. —E quanto a ela, Anton? Sem desrespeito, mas isso vai criar ondas entre alguns dos nossos, por você ter marcado o inimigo. —O cara mordeu o lábio. —Eu ouvi dizer que ela não pode mudar e é sobretudo humana, mas como um executor, é o meu trabalho apontar todos os problemas possíveis.
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Von avançou. —Se isso se tornar um ponto de discórdia entre nossa matilha ou desafiantes de fora questionarem a possibilidade de Anton ficar na posição de alfa aqui, eu vou apoiá-lo. Nós já discutimos esse cenário se chegasse ao ponto do papai ter que renunciar, o que aconteceu. É preciso, Kane. Um de nós vai comandar a matilha Harris. Eu duvido que alguém vá querer desafiar todos os meus irmãos e é isso o que vai acontecer. —Ele encarou Anton. —Eu liguei para Grady, enquanto você e Shannon foram trocar de roupa. Ele está disposto a lutar para nos ajudar a manter a matilha. Estamos totalmente unidos. —Eu nunca duvidei disso. —Anton abordou o loiro. —Kane, eu quero que você e seus homens espalhem que tudo está sob controle e não há nenhuma razão para alarme. Talvez fosse melhor se você apenas dissesse a eles que estamos compartilhando a posição de alfa, enquanto nosso pai se recupera. Certifique-se de que todos saibam que a família Harris está unida... —Ele fez uma pausa para olhar para trás, para Brand. —Você está junto? Brand sorriu. —Você sabe que eu adoro uma boa luta. Eu sempre fico na retaguarda. Anton riu. —Eu sabia disso, mas não queria falar por você. —Ele enfrentou Kane novamente. —Você ouviu. Se eles se sentirem suficientemente estúpidos para pensar que é um bom momento para disputar a posição de liderança na matilha, será a última coisa que farão. Kane sorriu. —Você tem o apoio de seus executores. —Ele lançou um olhar para os outros homens. —Eu posso falar por eles, uma vez que sei que vou matá-los, caso contrário.
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Alguns dos homens riram. Anton ficou sério. —Eu odeio fazer isso durante o calor de acasalamento, mas, por enquanto, devemos dobrar as equipes. Não temos nenhuma ideia de como essa notícia vai afetar pessoas de fora e há muitas delas na cidade. Ninguém vai a lugar algum sem alguém para defender as costas. —Merda. —Rave gemeu, caminhando de volta para o quarto. — Somente em patrulha, certo? —Não. —Anton balançou a cabeça. —Eles podem usar o cio achando que é um momento perfeito para atacar. Andaremos em dupla em todos os momentos. —Não. —Braden gemeu. —Qualquer coisa menos isso. Rave de repente riu. —O que há de errado, Braden? Você tem medo de ter uma testemunha por perto para ver quão pouco você sabe sobre as mulheres? Eu vou fazer par com você. Estarei mais do que feliz de lhe dar conselhos, se você estiver fazendo algo errado. Shannon puxou a mão de Anton. Ele olhou para ela. —Isso quer dizer o que eu acho? Eu... —Suas bochechas coraram com o calor e a voz baixou. —Eu não vou fazer sexo com outra pessoa dentro do mesmo quarto que a gente. Eu não posso. Ele a puxou contra a lateral de seu corpo e riu. —Não no mesmo quarto, mas vão estar perto o suficiente para que possamos vigiar um ao outro, se alguém aparecer para atacar. —Você pode ficar em minha casa. —Von ofereceu. —Eu tenho quartos suficientes e um sistema de segurança dos infernos. Eu estou
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junto com Debbie para o calor de acasalamento e você sabe que ela não irá causar quaisquer problemas sobre a linhagem de Shannon. Kane riu. —Debbie, hein? Isso é corajoso. Von encolheu os ombros. —Eu não tenho interesse em acasalar com ela e todos nós sabemos que ela já está decidida sobre o acasalamento com outra pessoa. Eu gosto dela. Ela é divertida e fácil de conviver. —Você sabe que Parker não vai ficar feliz com isso. —Então ele não deveria ter fugido. Ele está ando o cio com alguém, já que não está aqui com ela. Debbie é minha amiga, e se ele não vai cuidar dela, eu vou. Ela está muito vulnerável neste momento para confiar que qualquer outro macho não aproveite o cio para acasalar com ela. Debbie está segura comigo. O humor de Kane desapareceu. —Isso é verdade. Ela é muito doce e atraente. Eu sei de uma dúzia de homens que iriam tentar seduzi-la para um acasalamento e eu odiaria vê-los morrer quando Parker finalmente descobrisse. Ele mataria qualquer homem que a reclamasse. Shannon olhou para Anton em busca de esclarecimentos. Ele suspirou. —Você vai gostar Debbie. Ela é mestiça. Alguns lobisomens são da velha escola e acreditam que acasalamentos mestiços mancham a matilha. A família de Parker o convenceu de que o acasalamento com ela iria arruinar a preciosa herança dele, e o idiota fugiu para evitar os sentimentos por ela. Rave limpou a garganta.
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—Eu odeio interromper, mas eu estou começando a sofrer com o cio. Sinto-me agressivo como o inferno e tenho uma mulher esperando em minha casa. Vamos escolher um parceiro e estabelecer horários. Na próxima meia hora, se eu não estiver fodendo alguém, vai ter uma briga. Kane riu. —Vamos ao que interessa, então. Eu não vou te foder, cara. —Você seria a cadela, não eu. —Rave piscou. —E você não é meu tipo.
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Capítulo 16 Anton viu Shannon examinar o quarto de seu irmão e lhe custou todo o seu controle não dar um bote em cima dela, prendê-la na cama e arrancar roupas dela. Seu pênis pulsava dolorosamente, preso em suas calças, doendo pela vontade de se afundar no corpo quente, apertado dela. Ele segurou um grunhido. —Você não está cheirando mais tão forte a necessidade. Ela olhou para fora da janela, para a vista do bosque, de costas para ele. —Acho que os hormônios que me deram não terão nenhum efeito duradouro. Provavelmente eu nunca mais vou entrar no cio fortemente de novo. —Ela virou-se com um sorriso. —Essa não é uma grande notícia? Eu sou quase normal novamente. Ainda estou com dores e excitada, mas não é mais uma necessidade irracional agora. Eu seria um canalha se discordasse? Eu quero você quente. Eu daria qualquer coisa para ter você queimando sob mim novamente, me arranhando e não puder ter o bastante. Ele manteve esses pensamentos para si mesmo. —Eu preciso de você. Seu olhar caiu para a virilha dele e seus olhos se arregalaram. —Você está no cio agora. Como eu não notei antes? Você está tão duro quanto uma rocha. —É. —Ele teve que encoleirar sua besta quando esta tentou saltar para frente. O lobo dentro dele uivou por Shannon. Suor irrompeu por todo o seu corpo e Anton começou a respirar pesadamente. Ele se
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preocupava em assustá-la. —Meu controle está escorregando. —Ele estremeceu ao tom áspero da própria voz. Shannon segurou a camisa que vestia. —Temos preservativos? Podemos querer usá-los, apenas no caso de você não poder se impedir de me morder novamente. Corremos uma série de riscos nas últimas horas. A memória de senti-la sem barreiras fez Anton querer mentir. Nada havia sido tão bom quanto seu pênis nu montando sua vagina, quente e macia, ou o modo como ela apertou em volta dele. Ele sempre usara preservativo durante o cio, nunca confiou que uma mulher não tentaria forçar o acasalamento quando as defesas dele estivessem baixas, mas Shannon não era qualquer mulher. Anton queria ficar com ela. Ele queria derramar sua semente dentro dela enquanto a mordia, para uni-los para sempre. —Estão no criado-mudo. Von sempre mantém todos os quartos abastecidos. Ele hospeda lobisomens de fora da cidade quando meu pai os convida para vir. Ela tirou a camisa, jogou-a sobre uma cadeira no canto, e os punhos dele fecharam-se ante a visão de seus seios suaves, pálidos. Seus mamilos provavelmente estavam reagindo ao frio da sala, em vez de precisar dele tanto quanto precisava dela. Ele observou-a abrir a gaveta, retirar uma caixa e colocá-la sobre a borda da mesa de cabeceira. Shannon torturou-o lentamente descobrindo cada centímetro do corpo enquanto ele babava. Anton engoliu rapidamente, imaginando que ela não iria achar baba muito sexy. Suas presas alongaram dentro da boca, pressionando internamente contra o lábio inferior. Shannon hesitou enquanto olhava para ele com tal inocência que Anton realmente se sentiu como um canalha, quando tudo o que queria fazer era dobrá-la e transar com ela até que os joelhos desabassem. Um rugido irrompeu dele. Os olhos de Shannon se arregalaram e ela
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lambeu os lábios. Ele se lembrou dela ajoelhada mais cedo. Tinha sido surpreendente quando Shannon se ofereceu para cuidar de suas necessidades e, apesar da falta de experiência dela, tinha sido o melhor boquete que ele já tinha recebido, mesmo tendo interrompido-a. A memória da boca em volta dele, a língua brincando com seu pênis, tornou-se muito para aguentar. Anton estendeu a mão e rasgou a calça, arranhando a coxa com uma garra. Percebeu que suas unhas estavam crescendo, assim como seu pau e presas. Fechou os olhos para tentar acalmar-se e lutou contra o impulso de atacá-la. —Anton? —Ela se aproximou. —Você está bem? Ele limpou a garganta. —Eu
esperei
muito
tempo.
Apenas
recue.
Não
quero
te
machucar. Tenho medo de tomá-la muito rápido ou muito asperamente. Anton abriu os olhos ao ouvir o colchão mexer quando ela sentou na cama. Shannon encontrou seu olhar e realmente deixou-o insano quando ela pulou para o centro da cama. Seus braços levantaram para segurar as barras da cabeceira com as duas mãos, as costas arqueadas para enfrentá-lo com aqueles seios deliciosos que ele queria chupar enquanto a fodia. Ela levantou as pernas e abriu-as. O perfume de mulher, quente, despertou e acertou-o como se tivesse sido atingido por um trem. Seu olhar fixou-se na vagina dela e viu as dobras brilhantes de uma mulher que o queria. Anton atingiu a cama antes de perceber que havia se mexido. Mantenha a pele humana, ele silenciosamente gritou quando seu lobo empurrou internamente contra ele, querendo fodê-la tanto quanto Anton. Agachou-se de quatro, com o rosto sobre as coxas abertas dela. Sentiu-se dividido entre querer enterrar a cara ali ou o seu pênis, que gritava por socorro.
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Ele olhou para cima para encontrar os olhos dela e viu confiança lá. Não mostravam nenhum sinal de medo, embora soubesse que ele provavelmente parecia bastante assustador. Acalmou-se o suficiente para fazer a escolha correta. Ela não estava pronta para levá-lo em pleno cio. Abaixando a cabeça, o cheiro de sua boceta o fez gemer, e ele não conseguia parar de salivar. Ela não iria ver isso, mas certamente sentiria. Erguendo a mão, ele parou, horrorizado com as garras salientes de um centímetro em seus dedos. Anton não podia tocar sua pele delicada ou iria feri-la. Olhou-a, incapaz de falar. Outro gemido veio dele. Ele sabia que estava ando o inferno. Morreria antes de machucar Shannon, mas não iria sobreviver se não transasse com ela em breve. Shannon respirou fundo para manter a calma, apesar de saber quão perto Anton estava de perder todo o controle. Ela não ia ressaltar que ele agora tinha cabelo macio e preto nas laterais do rosto, como se tivessem crescido costeletas. A cor dos olhos também havia mudado para escuro como breu, mas fora isso, ele parecia humano. Então ela o viu olhando para a própria mão com um olhar de frustração que beirava o horror. Seguiu seu olhar e viu o problema. Ela largou a cabeceira da cama e abriu mais as coxas. Hesitou por apenas um segundo antes de descer as mãos e espalhar suas dobras, expondo totalmente a vagina para ele. —É isso o que você quer? Ele rosnou — e o som a excitou mais do que assustou. Ele fez esse barulho suave de dor novamente e desviou o olhar dos olhos dela para baixo, para seu sexo. As presas dele estavam à mostra, mas Anton cuidadosamente apertou a boca contra ela. A língua de Anton raspou contra seu clitóris e ela fechou os olhos quando o desejo queimou seu corpo, enquanto uma longa lambida a fazia gemer. Ele parou e fez de novo.
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Sua língua se moveu mais rápido, girando furiosamente nela, aplicando mais pressão enquanto esfregava contra ela como se não pudesse chegar perto o suficiente. Anton levou sua paixão a um nível mais alto, até que ela tirou as mãos da vagina e agarrou um punhado do cabelo dele. Ela teve que puxar com força para fazê-lo soltá-la. Sua cabeça se ergueu e ele rosnou para ela, tornando claro seu descontentamento. —Foda-me. —ela exigiu. —Eu quero você agora, nós dois, gozando até doer. Eu não me importo se você for áspero. Eu quero que seja. Ele levantou-se, demonstrando raiva em seus traços, e ela não tomou isso pessoalmente, que pudesse tê-lo irritado. Shannon entendia o calor de acasalamento, depois de ter sofrido em primeira mão. Era uma necessidade irracional — um agarre doloroso, angustiante e obsessivo para ter sexo, que deixava pouco espaço para o pensamento. Anton não a tocou com as mãos, ele ergueu o corpo e ficou pairando acima dela. Seu olhar intenso estava travado no dela e Shannon não tentou beijá-lo. Suas presas, provavelmente, não teriam feito isso possível sem dor. A mão de Shannon desceu e ela não precisou desviar o olhar do dele para encontrar seu pênis. Os dedos dela enrolaram em torno da masculinidade quente e incrivelmente grossa. Seus olhos se estreitaram, ele gemeu e inclinou a cabeça para trás. Seu corpo tremia centímetros acima dela. Shannon levantou uma perna e colocou o calcanhar na bunda dele, usou a outra perna para impulsionar-se sobre a cama, e manobrou o corpo sob o dele para orientar a coroa do pênis dele contra a entrada de sua vagina. Anton ainda se segurava, todo o corpo rígido, e ela sabia que Anton lhe permitiu assumir o controle. Ela também reconheceu o quanto de força interior ele possuía para lutar contra a vontade de fodê-la de uma vez. Ela o ouviu o rasgar de tecidos e empurrou a cabeça para o lado. As mãos dele agarraram os lençóis, as garras retalhando o tecido.
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—Anton? Foda-me. Você não vai me machucar. Ele se recusou a olhar para ela, então Shannon levantou os quadris, se moveu para a posição perfeita e puxou seu pênis suavemente para atraí-lo para entrar nela. —Foda-me. —Ela largou seu pênis, agarrou a bunda dele e cravou as unhas. Anton abaixou o rosto, os olhares de ambos se fundindo, e ele lentamente caiu sobre ela. O suor escorria da testa para o lábio superior, enquanto ele afundava em sua vagina lentamente. Shannon então se lembrou, que eles não tinham pego um preservativo, mas ela não queria parar. Ela gemeu quando suas paredes vaginais foram esticadas a um ponto próximo à dor quando ele entrou nela. Seu pênis parecia maior, mais grosso e, definitivamente, mais do que antes. E quente também. Ela poderia descrever assim, já que se perguntava se eles queimariam a cama. Shannon queimava por ele. Seus quadris moveram-se rápida e violentamente. Isso quebrou o controle dele. Os quadris dele bateram contra suas coxas espalhadas, as bolas batendo em sua vagina, e ela gritou. —Sim! Shannon mal teve tempo para respirar antes dele entrar completamente nela, prendendo-a de forma segura entre a cama e ele, e seus quadris começaram a bater rápida e furiosamente. Ela apertou os olhos, fechando-os, se agarrou a ele e se permitiu o êxtase de um desenfreado e sexy Anton a fodendo com um desespero nascido da pura luxúria. Shannon não se importava que a cabeceira batesse ruidosamente contra a parede, o barulho não era nada comparado ao seu batimento cardíaco acelerado, sua respiração irregular ou o arrebatamento total
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que
Anton
criava.
Ele
manteve
o
ritmo
furioso,
empurrando
profundamente, quase escorregando para fora dela, apenas para bater de volta, entrando. As terminações nervosas sensíveis pareciam superar todo o seu corpo até que a sobrecarga sensorial de prazer se tornar quase muito poderosa. Seu corpo tremia suas paredes vaginais apertavam em torno de Anton, e ela começou a gozar. Um poderoso orgasmo percorreu todo o seu corpo. Shannon observou Anton com puro amor. Anton uivou o seu próprio orgasmo, jogando a cabeça para trás. Seus quadris se colaram e ele tremeu violentamente contra ela. De repente, ele baixou a cabeça até que seus narizes quase se tocaram. Seu olhar negro era tão intenso que ela sentiu que poderia ler a mente dela. Ele abriu a boca, os dentes afiados à mostra. Sua atenção se desviou dos olhos dela para algum lugar mais baixo e à direita da mandíbula. Shannon sabia o que ele pretendia fazer. Anton se lançou para o ombro dela e ela agarrou um punhado de cabelo dele quando os dentes mergulharam na pele. —Não! —Ela gritou. —Não! —Sua outra mão subiu para agarrar outro punhado de cabelo. O corpo de Anton continuou a se contorcer e ela podia sentir os jatos quentes de sêmen enchendo-a. Seus músculos vaginais o ajudaram a desencadear o próprio clímax, ordenhando-o a cada espasmo. Porém, seus dentes não a morderam, apenas seguraram com um aperto forte o suficiente para que as pontas das presas afundassem, deixando-a saber quão perto ele chegou de lhe atravessar a pele. Ela o puxou. —Não faça isso. Me solte, bebê. Não me morda. Sua mandíbula relaxou, a pressão aliviou, e de repente ele virou o rosto. Arquejou e, em seguida, deitou a cabeça da sua na cama ao lado. Anton gemia e Shannon sentiu mais de seu sêmen enchê-la. Ele parecia
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manter-se no clímax e ela largou seu cabelo para envolver os braços ao redor de seus ombros. As mãos acariciaram a parte superior das suas costas, com as pernas mais apertadas em volta de seus quadris, para segurá-lo e, finalmente, seus corpos relaxaram. Eles ficaram ali até que a respiração dele voltou ao normal. Anton permitiu que ela o acalmasse e desfrutasse em apenas tocá-lo. Shannon sabia que nunca se cansaria de explorar seu corpo com a ponta dos dedos. Podia sentir seu pênis, ainda rígido dentro dela, mas ele avisou que isso seria um efeito colateral do calor de acasalamento. Ele permaneceria excitado, pronto para o sexo, e ela silenciosamente prometeu dar-lhe tanto quanto ele desejasse. Ela sorriu. Seria o prazer dela. —Você está bem? —Ele abafou as palavras. —Estou ótima. Quer ir para outra rodada? Seu corpo ficou tenso, mas depois relaxou novamente. Ele respirou fundo antes que se levantasse o suficiente para olhar para ela. Estudando seus olhos ela viu algo que não conseguiu entender. Tristeza. —Eu sinto muito. —Por quê? Você não me machucou, Anton. Isso foi incrível. Eu estou pronta para o resto do calor de acasalamento com você. Você me quer de novo? —Eu sempre quero você, embora o cio diminua um pouco depois do sexo. Os olhos dele mudaram, enquanto observava-o, o preto recuou para mostrar o marrom bonito novamente. O pelo em seu rosto desapareceu e suas presas deslizaram para uma linha reta perfeita de dentes brancos, de aparência normal. Surpreendeu-a que ele pudesse fazer isso e Shannon teve que itir que era impressionante.
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—Eu quase acasalei com você. —Eu sei. Não quero que você faça algo que poderia se arrepender. —Ela tentou esconder o desapontamento. —Confie em mim. Eu nunca vou esquecer como fiquei fora de mim quando estava cheia de hormônios. Eu espero que não tenha lhe machucado quando puxei o seu cabelo. —Não machucou. Tinha que fazer isso para me parar. Eu não teria me arrependido, disse que precisávamos conversar. Era isso que eu queria discutir. —Ele hesitou. —Você teria me odiado se eu tivesse mordido você? —Não. Nunca. —Seu coração começou a acelerar. —O que você está tentando dizer? —Não
quero
perder
você,
Shannon.
Quando
o
calor
de
acasalamento ar, eu não quero deixar você ir. Eu sou um lobisomem, percebo que vamos enfrentar um monte de merda, já que a minha matilha não vai estar feliz com um mestiço de puma vivendo comigo, mas eu não dou à mínima. Você vai considerar ficarmos juntos? Lágrimas encheram seus olhos, momentaneamente cegando-a, e Shannon teve que lutar para contê-las. Anton suavemente amaldiçoou. —Sinto muito. Eu deveria ter mantido minha boca fechada. É muito cedo. Você vai pelo menos nos dar uma chance? Teremos tempo para conhecer melhor um ao outro no momento em que eu sair do cio. Tudo que eu peço é para manter a mente aberta de que talvez você possa esquecer o que eu sou e ver o quanto me importo com você. —Eu não preciso fazer isso. Ele fez uma careta. —Tudo bem. —Seu olhar evitou o rosto dela. —Nós vamos usar o preservativo. Vou colocar uma focinheira, se é o que preciso para me
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impedir de morder você. Quero acasalar com você, mas eu nunca vou forçá-la. —Anton? —Está tudo bem. Você é humana e precisa de mais tempo. —Ele finalmente encontrou seu olhar. —Não sou louco ou um lunático. Eu só sei que quero estar com você, amo você, e gostaria de ar o resto da minha vida como seu companheiro. Quero ser honesto para que você saiba onde estou. —Ele fez uma pausa. —Eu estou esperando que você se apaixone por mim. Vou avisá-la agora... —Um sorriso curvou seus lábios. —Não vou jogar limpo. Vou fazer de tudo para convencê-la de que sou o seu companheiro perfeito. Mais lágrimas fluíram, mas ela não tentou mais retê-las. —Eu só te impedi de me morder porque pensei que você pudesse estar fora de controle. Não preciso que você me convença de nada. Eu te amo. Os olhos dele se arregalaram. —Você acha que eu ia deixar um cara qualquer me levar para a cama? —Ela sorriu. —Eu te amo, Anton. Não quero te deixar. Jamais quero perder o que nós temos. —Ela inclinou a cabeça para o lado e inclinou o corpo o suficiente para elevar um ombro, oferecendo-se a ele. —Eu sou sua, se você me quiser. Seus olhos sensuais escureceram. —Eu quero você, gatinha. O peito de Shannon começou a vibrar e ela começou a ronronar, mesmo sem as mãos dele acariciarem seu corpo. Seus olhos se arregalaram com surpresa, mas Anton sorriu. —Soa como se você tivesse um pouco mais de gato em você do que imaginou. Vou tomar isso como um sim também.
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—Isso é muito embaraçoso. —ela gemeu, limpou a garganta, e o ronronar cessou. —Você desperta tanto em mim que eu nunca tinha experimentado antes. —Vamos resolver isso. —Ele riu. —Temos tempo. Muito mesmo. —Ele retirou seu pênis de dentro dela e gemeu. —Eu sempre odeio quando nos separamos. —Então por que se levanta? Ele sentou-se sobre seus calcanhares. —Role. É mais fácil fazer isso no estilo cachorrinho. —Ele riu da própria piada. —Além disso, eu já marquei você. Quero mantê-lo a um mínimo quando eu acasalar com você. Eu vou morder sobre o mesmo lugar. Surpresa A manteve imóvel. —Você quer acasalar agora? Todos os traços de humor sumiram de seu rosto. —Sim. Você quer esperar? —Não. —Ela virou-se, ficou sobre as mãos e os joelhos, jogou o cabelo para fora do caminho, sorriu para ele por cima do ombro e mexeu a bunda. —Faça isso. Ele se ajoelhou. —Eu te amo, Shannon. Protegerei você com a minha vida, vou tornar minha prioridade sempre cuidar de sua felicidade, e eu prometo meu eterno amor a você. Suas palavras a tocaram tanto que ela lutou contra as lágrimas. —Prometo te amar para sempre também. Eu morreria por você, e vou fazer de tudo para te fazer feliz.
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As presas dele deslizaram, enquanto observava e afastava mais as coxas dela com o joelho, suavemente. —Você é principalmente humana e sei o que os seres humanos consideram como o compromisso final. Quer se casar comigo? Ela riu. —Eu vou deixá-lo me morder. O que é um casamento comparado a isso? É claro que eu quero, mas algo realmente pequeno e divertido. Nada grande ou drástico, certo? Acho que nós vamos enfrentar estresse suficiente quando sua matilha descobrir que você acasalou comigo. Ele riu. —Bom. —Seu olhar caiu para a bunda curvilínea. —Você é tão quente, não tem ideia do que faz comigo. Ela torceu o pescoço um pouco para dar uma olhada em seu pênis duro e sorriu. —Eu posso ver e eu sei. Você faz o mesmo comigo. —Ela mexeu o traseiro novamente. —Faça-me feliz. Anton encaixou as pernas atrás dela e cutucou suas dobras molhadas com o pênis. Ele entrou lentamente, o prazer de Shannon instantaneamente cresceu com a sensação dele esticando suas paredes vaginais, deslizando até o final e Shannon gemeu. Uma vez nessa posição, ele não se mexeu mais. Sua voz ficou rouca. —Eu te amo, gatinha. —Eu também te amo, lobo. Ele riu, colocou o corpo sobre o dela e prendeu-a sob ele. —Eu vou tentar não machucá-la quando morder. Basta ficar parada. Não quero rasgar a pele mais do que o necessário. Eu preciso
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manter
os
dentes
travados
em
você
para
cimentar
o
nosso
acasalamento. Quero que se forme vínculo forte entre nós. Ela encontrou seu olhar. —Assim como eu. Você não vai me machucar. Confio em você. Ele manteve os olhos nela enquanto começava a se mover lentamente, empurrando dentro e fora. Ela agarrou a cama para preparar o corpo e empurrou de volta, acompanhando seus quadris. Êxtase a encheu a cada movimento. O desejo queimou mais violento e brilhante enquanto eles se moviam um contra o outro, os movimentos crescendo em um frenesi. O braço de Anton em volta de sua cintura prendeu-a contra ele enquanto ele estocava com mais força e rapidez. Shannon teve que desviar o olhar, com a cabeça baixa e gritou quando o clímax a atingiu. Anton rosnou e ela tentou não ficar tensa quando os seus dentes afiados perfuraram a pele. Ela gritou de novo, a dor mínima em comparação ao segundo clímax que sua mordida enviou por todo o corpo dela. Ele gemeu, seu corpo estremeceu contra o dela quando o orgasmo começou a vir, e ela podia senti-lo enchendo-a com a sua semente quente. Pareceu durar para sempre. Sua boca sugou o ombro dela, sua língua quente contra a curva do pescoço enquanto ele a segurava dentro da boca durante os mini-tremores do sexo intenso que tinham acabado de compartilhar. Ele finalmente tirou a boca. A língua dele lambia a marca da mordida e Shannon riu. —Com essa espécie de cócegas... —Ele fez uma pausa. —Eu sou seu agora e você é minha. Estamos acasalados. Ela virou a cabeça até que seus olhares se encontraram. —Eu te amo. —Também te amo.
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Epílogo Três semanas mais tarde Shannon riu e se abaixou sob o braço de Anton quando ele se lançou sobre ela. —Você não me pegou. Ele sorriu. —Em mais de um sentido. Eu não conseguia parar de pensar em você enquanto visitava meu pai. Nas últimas duas horas parece que uma semana se ou. Eu quero você. Shannon fez uma pausa em seu caminho à cama novinha em folha e sorriu para ele. —Venha me pegar, então. —Ela levantou a bainha da saia o suficiente para mostrar-lhe as coxas nuas. —Quer adivinhar o que eu não estou usando? Seu olhar sexy estreitou-se. —Quer adivinhar onde eu estou a ponto de colocar meu rosto para descobrir? Ela suspendeu mais a saia para revelar mais coxa. —Como está o seu pai? —Está cada vez mais forte. —Ele rasgou sua camisa sobre a cabeça. —O nosso médico garantiu que ele vai ficar bem. Papai deve ser capaz de retomar a liderança da matilha em menos de um mês. —E sua mãe?
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—Meu avô está com ela. Ele vai se certificar de que ela não cause mais problemas. —Ele se inclinou para tirar as botas. —Chega de conversa. —Ele abriu sua calça jeans com um estalo. —Já fiz meu dever de família hoje. Agora é tudo sobre nós. —Eu gosto disso. —Ela lambeu os lábios. —Adoro quando você me olha assim. Ele empurrou a calça jeans para baixo das coxas e pura luxúria invadiu Shannon ao vê-lo completamente despido. Anton tinha que ser o homem mais sexy que já andou sobre a terra e ele era seu companheiro. —Eu estou a ponto de te amar uma quantidade infernal. Ela recuou até as que suas pernas tocaram a borda de sua nova cama. —Parece divertido. Anton andou em sua direção e parou a poucos centímetros de distância. Surpreendeu-a quando ele de repente caiu de joelhos e agarrou uma de suas pernas. Levantou-a, com cuidado para não fazê-la perder o equilíbrio, e colocou a curva de seu joelho por cima do ombro largo. O olhar dele desceu para sua vagina, em frente ao seu rosto. Um suave grunhido retumbou da garganta dele. —Sem calcinha, gatinha? —Ele agarrou sua saia, empurrou-a mais alto, para fora do caminho e se inclinou para ela. —E você está molhada. Eu mencionei como eu amo o seu aroma e sabor? Eu sou viciado em você. —Ele abriu a boca e lambeu seu clitóris. Shannon agarrou um dos pilares da cama com uma mão e segurou a saia para fora do caminho com a outra. —Isso é tão bom.
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Anton lambeu-a e dentro do peito dela, começou a vibração do prazer que sua boca estava criando. O ronronar vindo dela era algo com o qual Shannon tinha começado a se acostumar. Ela apenas os experimentava quando Anton fazia amor com ela ou a acariciava após o sexo. Parecia excitá-lo mais, de modo que ela parou de tentar resistir quando a vontade batia. Ele parou de repente de provocar seu clitóris e ela encontrou o olhar dele quando Anton sorriu. —O que? —Você é minha companheira perfeita. —Ele imitou o som que ela fazia quando ele disse isso. Shannon riu. —Eu acho que sou. Você é um grande companheiro. —ela rosnou para ele. De repente, ele se levantou, rindo. Sua perna sobre o ombro dele a fez cair de costas na cama com Anton em cima dela. —Nós somos um inferno de um par, não somos? As mãos dela acariciavam seu rosto. —Somos perfeitos. Ele riu de novo. —Pronta para ronronar para mim, gatinha? —Ele a cutucou com seu pênis. —Pronto a uivar para mim, bebê? Sua boca desceu sobre a dela. Shannon envolveu as pernas ao redor da cintura dele e deslizou os dedos em seu cabelo sedoso quando o beijo se aprofundou. Ela tomou isso como um sim.
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Sobre a Autora
Eu sou uma "supervisora in-house" em período integral (soa muito melhor do que simples dona de casa), mãe e escritora. Sou viciada em café gelado de caramelo, uma barra de chocolate ocasional (ou duas) e em tentar conseguir pelo menos cinco horas de sono à noite. Amo escrever todos os tipos de histórias. Eu acho que a melhor parte sobre a escrita é o fato de que a vida real é sempre incerta, sempre jogando coisas em nós sobre as quais não temos controle, mas quando você escreve, você pode ter certeza de que há sempre um final feliz. Eu amo isso em escrever. Adoro quando me sento em minha mesa do computador e coloco meus fones de ouvido e ouço música alta para bloquear o mundo em torno de mim, para que eu possa criar mundos à minha frente.
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