DEFINIÇÃO – ECOTURISMO
“Ecoturismo é o segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações”. (Marcos Conceituais – MTur) Este segmento é caracterizado pelo contato com ambientes naturais, pela realização de atividades que possam proporcionar a vivência e o conhecimento da natureza e pela proteção das áreas onde ocorre. Ou seja, assenta-se sobre o tripé: interpretação, conservação e sustentabilidade. Assim, o ecoturismo pode ser entendido como as atividades turísticas baseadas na relação sustentável com a natureza, comprometidas com a conservação e a educação ambiental. Deste modo, o Ecoturismo está diretamente relacionado com o conceito de turismo sustentável, que relaciona as necessidades dos turistas e das regiões receptoras, protegendo e fortalecendo oportunidades para o futuro. Contempla a gestão dos recursos econômicos e sociais e necessidades estéticas, mantendo a integridade cultural, os processos ecológicos essenciais, a diversidade biológica e os sistemas de e à vida.
Desenvolvimento. Atividade turística A atividade turística tem apresentado nas últimas décadas um elevado crescimento que tem feito a mesma se destacar como o produto mais dinâmico da economia, concorrendo com o petróleo na busca da supremacia mundial. Neste sentido, vários segmentos dessa atividade têm contribuído para esse crescimento acelerado, entre os quais destacam-se o ecoturismo, tipo de turismo que tem na natureza o seu principal objeto de consumo, e que hoje representa o segmento mais dinâmico da atividade turística em todo o mundo. O Brasil, com dimensões continentais, apresenta grande variedade de paisagens distribuídas por todas as regiões de ocupação, as quais constituem, por si só, potenciais atrativos para o desenvolvimento deste tipo de turismo. Dentre as regiões com essas potencialidades, o Nordeste semiárido é dotado de paisagens únicas e de belezas rústicas atraentes para turistas das diversas localidades, sejam do próprio país ou de outros países. Inserido na Região Nordeste, a Paraíba possui grande potencialidade ecoturística, ainda em desenvolvimento. Esta potencialidade pode ser identificada a partir de atrativos naturais e culturais bem preservados, como as formas de relevo, a vegetação, a fauna típica de cada sub-região, a cultura, os costumes e a hospitalidade da população, as atividades tradicionais entre outros.
Ao contrário do que se pensa, embora a maior parte do nosso Estado se encontre em território semiárido, onde predomina a escassez de chuvas e o clima é quente e se faz sentir no dia-a-dia das pessoas e suas atividades, esses fatores não são limitantes ao desenvolvimento do turismo. Ao contrário, podem ser bastante favoráveis. Na verdade, o que falta é um planejamento estratégico dessa atividade. Portanto, todo e qualquer território possui potencialidades turísticas e ecoturísticas a serem desenvolvidas. Porém, precisa de um estudo detalhado dessas potencialidades, que devem ser trabalhadas levando-se em consideração o que a região oferece de melhor e de diferente, afinal o exótico pode ser o principal carrochefe de um fluxo turístico que promova o desenvolvimento de um município atrelado ao bem-estar dos munícipes.
Lajedo de Pai Mateus - Cabaceiras Serra do jatobá – Serra branca Pedra do ingá - Ingá Vale dos Dinossauros – Sousa
Lajedo de Pai Mateus
A formação rochosa de 1,5 km² é composta por cerca de 100 blocos de pedras arredondadas e foi eleita a primeira entre as Sete Maravilhas da Paraíba, em votação popular promovida pela Assembleia Legislativa em 2010.
Blocos do lajedo têm formatos curiosos, como a Pedra do Capacete (Foto: Maurício Melo/G1 PB)
O local recebeu este nome devido à lenda do curandeiro Pai Mateus, que teria morado em uma das pedras no século XVIII e era considerado pelos moradores como uma personalidade sagrada, por usar ervas medicinais em época de escassez de profissionais na região. Além da pedra em forma de 'cumbuca' de sopa invertida, onde ele teria morado, a Pedra do Capacete é uma das mais interessantes devido ao seu formato. O melhor horário para visitação é entre as 15h e as 18h, durante o por do sol, que ilumina as rochas com um aspecto dourado – fenômeno responsável por atrair fotógrafos de várias partes. O consultor em Comunicação italiano Bruno De Nicola mora no Brasil há sete anos, mas visita pela primeira vez a Paraíba. Depois de seis dias no estado, ele revela que sempre teve o desejo de conhecer a região e, apesar da beleza das praias, ficou impressionado com o processo de erosão e formatos das pedras da Saca de Lã e do Lajedo. "Reconheci alguns cenários do começo da novela. Também gostamos muito também da receptividade dos moradores locais", comenta. Uma das opções de eio é a trilha por sítios arqueológicos. Nos pequenos lagos dos arredores, há fósseis de animais históricos e algumas pedras contêm
inscrições rupestres ainda visíveis, que teriam sido deixadas por índios cariris há cerca de 12 mil anos. Acredita-se que o local era cultuado como sagrado e utilizado como centro cerimonial, por isso muitos visitantes consideram o espaço místico e perfeito para contemplar o por do sol e revigorar as energias.
CACHOEIRA DO RONCADOR Localizada no município de Pirpirituba, entre bananais e mata atlântica, a Cachoeira do Roncador é point de muita aventuras radicais como canyoning, tiroleza e trekking, sua natureza selvagem e o estrondo de sua queda d'água lhe conferem o nome, mais larga que a Cachoeira da Bica e de volume d'água bem maior, o Roncador é uma das belas áreas naturais do brejo ainda conservada,
mesmo recebendo a quantidade de visitantes que recebe. A atividade: O canyoning no Roncador e super radical devido as irregularidades grosseira de suas paredes, tendo trechos que deixam o esportista debaixo de um grande volume d'água sobre sua cabeça, na metade de sua descida temos um grande platô onde as água se formam pequenos lagos atrativos a pausa para um relax, antes de continuar a descida, que tem ao todo cerca de 30 metros de altura. Distância da João Pessoa à Pirpirituba: 116 km Cidades mais próxima: Guarabira e Belém Clima/vegetação e relevo: região de brejo, vegetação de mata atlântica, clima agradável, relevo irregular, com serras, vales e ravinas, estando a cachoeira localizada em uma grande ravina de um vale.
Pedra do Ingá A Pedra do Ingá é um monumento arqueológico, identificado como "itacoatiara", constituído por um terreno rochoso que possui inscrições rupestres esculpidas em baixo-relevo, localizado 1 no município brasileiro de Ingá no estado da Paraíba. A origem do termo "Itacoatiara" vem do Tupi. É uma forma aportuguesada de itá, que quer dizer "pedra" e kûatiara, que significa "riscada" ou "pintada", isso porque os potiguaras, quando indagados pelos colonizadores europeus sobre o que significavam os sinais inscritos na rocha, usaram esse termo para se referir aos mesmos. A formação rochosa em gnaisse cobre uma área de cerca de 250 m². No seu conjunto principal, um paredão vertical de 50 metros de comprimento por 3 metros de altura, e nas áreas adjacentes, há inscrições cujos significados são desconhecidos. Neste conjunto estão talhadas em baixo relevo, figuras diversas, que sugerem a representação de animais, frutas, humanos e constelações como a de Órion O Sítio arqueológico fica a 109 Km de João Pessoa e 38 Km de Campina Grande. O o ao município dá-se pela BR 230, onde há uma entrada para a PB 90, na qual após percorrer 4,5 Kms, chega-se ao núcleo urbano da cidade. Atravessando a avenida principal da cidade, percorre-se mais 5 Kms, por estrada asfaltada, até se chegar ao Sítio Arqueológico da Pedra do Ingá, onde há um prédio de apoio aos visitantes, com banheiros e instalações de um museu de História Natural, com vários fósseis e utensílios líticos, que foram encontrados na região onde hoje fica a cidade. O Sítio Arqueológico está numa área outrora privada, que foi doada ao Governo Federal brasileiro e posteriormente tombada comoMonumento Nacional pelo extinto Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (atual IPHAN) a 30 de novembro de 1944.
Lajedo de Soledade
O clima é semi-árido e a temperatura elevada. Caminhar sobre os lajedos, no interior do Rio Grande do Norte, é uma atividade exaustiva, mas todo o esforço é recompensado pela paisagem exótica e única, que esconde fauna e flora peculiares, fósseis, cavernas a serem exploradas em cada fenda que se forma na cobertura de calcário, além de muita história deixada na forma de pinturas rupestres pelos primeiros habitantes da região. Com extensão aproximada de 1 km² e localizado no distrito de Soledade, a cerca de 8 km a noroeste da cidade de Apodi, que fica a 76 km de Mossoró e 420 km de Natal, o sítio arqueológico do Lajedo de Soledade é um dos monumentos geológicos do Rio Grande do Norte. Depois de uma grande atividade de extração de cal, levando à parcial destruição do lajedo, a área ou por uma intervenção de geólogos da Petrobrás, pesquisadores e da comunidade local, que conseguiu salvar o Lajedo de Soledade no início da década de 90. Atualmente, a área é protegida por leis federais, estaduais e municipais, sendo um patrimônio do povo de Soledade e é aberta à pesquisa e visitação turística. Em 1993, a Fundação Amigos do Lajedo de Soledade (FALS) conseguiu apoio da Petrobrás para fundar o Museu do Lajedo de Soledade, em Apodi. A construção se situa em uma das praças da cidade e a visita proporciona um bom conhecimento de geologia, além de painéis explicativos sobre a fauna que ali viveu, a arte rupestre, que é um dos principais atrativos turísticos do Lajedo, um pouco sobre as pesquisas realizadas na área, além de maquetes e utensílios de pedras utilizados pelos índios que habitavam a região. Artesãos da comunidade local replicam os desenhos que estão nos paredões do Lajedo em seus trabalhos, que também estão expostos e à venda no museu. No momento, não há um incentivo ou patrocínio para continuidade dos treinamentos dos guias e investimentos no museu. Por enquanto, a visitação turística é que mantém as atividades no Lajedo, mas, a busca por patrocínios e apoios continua, na expectativa de valorização e preservação desse monumento geológico de grande importância para o Brasil. No museu, há monitores que acompanham os visitantes até o Lajedo. O o se dá por estrada pavimentada e chegando ao local, a vista é fantástica. Uma enorme laje de cor acinzentada, recortada por ravinas, se destaca da vegetação de caatinga. Em alguns trechos, um riacho corre no fundo das fendas, contrastando com o clima árido e seco, e mantendo pequenos arbustos e árvores ainda verdes. Completam a vegetação os cactos e o xique-xique, que conseguem encontrar nutrientes mesmo no solo predominantemente rochoso. A formação da rocha calcária acontece em fundo de mar, principalmente pela sedimentação de matéria orgânica. Na região do Lajedo de Soledade, essa rocha é das mais antigas do Brasil, tendo sido formada há 90 milhões de anos, quando os continentes africano e sul-americano ainda se encontravam unidos. A história
geológica do Lajedo de Soledade a ainda pelo soerguimento da região, erosão do solo e da rocha, até a fase atual, em que a cobertura carbonática se encontra exposta e sujeita às intempéries e erosão. Há três áreas delimitadas para visitação no Lajedo, conhecidas por Araras, Urubu e Olho d’Água. Nos paredões e abrigos sob rocha podem ser observadas inúmeras pinturas rupestres, nas cores vermelho, amarelo e preto, obtidas através de materiais da região, como o óxido de ferro, sangue animas e gordura vegetal. As formas são variadas, com motivos da natureza, animais e formas geométricas. Uma das histórias contadas pelos monitores é que os desenhos com formato de mão são feitos quando o homem a por uma provação, tendo, então, a permissão para deixar sua marca para a posteridade. Algumas pinturas estão mais escondidas, dentro de pequenas cavernas, como uma cena que remete à migração de pássaros, com um caminho de pegadas junto a um sol. O observador mais atento encontrará diversas flores por entre as rochas, além de animais pequenos, como o calango, aranhas ou cobras, que também se escondem nas ravinas do lajedo. Segundo os painéis expostos no Museu do Lajedo de Soledade, os vestígios paleontológicos na região incluem restos de vertebrados quaternários, predominantemente mamíferos, que são encontrados nos sedimentos que preenchem as ravinas. Entre esses, foram identificados o bichopreguiça gigante, o tatu gigante, mastodontes e tigres dente-de-sabre. Também são encontrados fósseis relacionados à fauna marinha, da formação geológica Jandaíra. Alguns desses fósseis estão situados no roteiro turístico de visitação ao Lajedo. A visita ao Lajedo de Soledade, que dura em média 2 horas, é ideal para grupos de estudantes e de interessados em conhecer um pouco mais sobre a história geológica do sertão nordestino, além de histórias sobre os primeiros habitantes que viveram na região.
Vale dos Dinossauros O Vale dos Dinossauros é uma unidade de conservação no estado da Paraíba, criada em 27 de dezembro de 2002 pelo Decreto Estadual N.º 23.832. Um dos mais importantes sítios paleontológicos existentes, onde registra-se a maior incidência de pegadas de dinossauros no mundo. Compreende uma área de mais 1.730 km², abrangendo aproximadamente 30 localidades no alto sertão da Paraíba (Brasil), entre elas os municípios de Sousa, Aparecida, Marizópolis, Vieirópolis, São Francisco, São José da Lagoa Tapada, Santa Cruz, Santa Helena,Nazarezinho, Triunfo, Uiraúna, Cajazeiras. Os registros mais importantes estão no município de Sousa, distando 7 km da sede do município. O o é feito pela PB-391 sentido Sousa/Uiraúna.
Os achados mais importantes estão na Bacia do Rio do Peixe, município de Sousa, a 420 km de João Pessoa. Lá, encontram-se rastros e trilhas fossilizadas de mais de 80 espécies em cerca de 20 níveis estratigráficos. Destacam-se as trilhas das localidades da agem das Pedras, onde foram descobertas os primeiros indícios de dinossauros brasileiros, no fim do século XIX. Em toda a região, encontram-se rastros fossilizados cujo tamanho varia de 5 cm (de um dinossauro do tamanho de uma galinha), até 40cm, como as pegadas de iguanodonte de 4 toneladas, 5 metros de comprimento e 3 metros de altura. A maioria das pegadas são de dinossauros carnívoros. Uma trilha com 43 metros em linha reta é a mais longa que se conhece no mundo. De acordo com ospaleontólogos, esses rastros têm pelo menos 143 milhões de anos. Existe também (embora em menor quantidade), marcas petrificadas de gotas de chuva, plantas fósseis, ossadas parciais de animais pré-históricos e pinturas rupestres feitas pelos antigos habitantes. Estas últimas localizam-se principalmente no Serrote do Letreiro (em Sousa) e Serrote da Miúda (municípios de São Francisco e Santa Cruz). As marcas deixadas por esses animais pelo sertão paraibano despertam o interesse de cientistas brasileiros e estrangeiros, atraindo também muitos turistas e curiosos de todo o mundo.
Serra da Capivara
O Parque Nacional Serra da Capivara é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza localizada nosmunicípios piauienses de Canto do Buriti, Coronel José 1 3 Dias, São João do Piauí e São Raimundo Nonato. O parque foi criado através do decreto de nº 83.548, emitido pela Presidência da República em 5 de junho de 1979, com a finalidade de proteger um dos mais importantes exemplares do patrimônio pré-histórico do país. Originalmente com 100 000 hectares, a proteção do Parque foi ampliada pelo decreto de nº 99.143 de 12 de março de 1990 com a 1 criação de Áreas de Preservação Permanentes de 35 000 hectares. A istração da 4 unidade está a cargo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O Parque Nacional Serra da Capivara é uma unidade de conservação arqueológico com uma riqueza de vestígios que se conservaram durante milênios. O patrimônio cultural e os ecossistemas locais estão intimamente ligados, pois a conservação do primeiro depende do equilíbrio desses ecossistemas. O equilíbrio entre os recursos naturais é o condicionante na conservação dos recursos culturais e foi o que orientou o zoneamento, a gestão e o uso do Parque pelo poder público. É um local com vários atrativos, monumental museu a céu aberto, entre belíssimas formações rochosas, onde encontram sítios arqueológicos e paleontológicos espetaculares, que testemunham a presença de homens e animais pré-históricos. O parque nacional foi criado graças, em grande parte, ao trabalho da arqueóloga Niéde Guidon, que hoje dirige a Fundação Museu do Homem Americano, instituição responsável pelo manejo do parque.
Vale do Catimbau O Parque Nacional da Serra do Catimbau. Antigo Vale do Catimbau, foi criado pelo decreto 913/12 (2002), com 62.300 hectares, em dezembro de 2002, no estado de Pernambuco. Abrange os municípios de Buíque, Ibimirim e Tupanatinga. Entre o Agreste e o Sertãopernambucano, o parque é o segundo do estado. O primeiro é o de Fernando de Noronha. Catimbau preserva um das últimas áreas deCaatinga. É formado por montanhas de topo suave, acredita-se que o nome Catimbau provenha de "morro que perdeu a ponta". Entre as montanhas encontram-se encostas abruptas e vales abertos. É uma região de intensa erosão. As formações geológicas são compostas de arenitos de diversas cores e tipos que datam de mais de 100 milhões de anos. Apresenta cerca de duas mil cavernas e 28 cavernas-cemitério. Considerada Área de Extrema Importância Biológica, a unidade apresenta também registros de pinturas rupestres e artefatos da ocupação pré-histórica datados de pelo menos 6 000 anos. Os pesquisadores acharam 30 sítios arqueológicos no Vale do Catimbau. Com isso, o Catimbau é considerado o segundo maior parque arqueológico do Brasil, perdendo somente para a Serra da Capivara, no Piauí. Um dos sítios arqueológicos mais importantes é o de Alcobaça, localizado em um paredão rochoso em forma de anfiteatro. As pinturas rupestres nesta localidade foram efetuadas por distintos grupos étnicos de épocas também distintas, apresentando diversidade nas técnicas e estilo de pintura. Dentro do parque há diversos pontos de visita, inclusive a Pedra Furada. Acredita-se que há milhares de anos o local onde fica a Pedra Furada era coberto pelo oceano e que a pedra se furou a partir da erosão causada pelo vento e pela água das chuvas. O vale do catimbau possui elevações com altitude de 900 metros.
Pedra do tendó Pedra do Tendó, também conhecida como Pedra Que Geme é uma formação rochosa e ponto turístico da cidade de Teixeira, Paraíba. Trata-se de um bloco cristalino circulado por rochas graníticas, situado a aproximadamente 800 metros de altitude, de onde pode-se observar grande parte do sertão paraibano, além de ser possível a prática de rapel, trilhas ecológicas, romaria e também degustação da culinária local. Localiza-se a aproximadamente 3 quilômetros do centro da cidade de Teixeira, às margens da BR-110, estrada que liga Teixeira a Patos, dentro da área de proteção da Reserva 1 Ecológica Pico do Jabre, criada em 16 de outubro de 1992 . A Pedra do Tendó é cercado de lendas e belezas naturais, tendo servido de inspiração a vários poetas e sobre ela correm inúmeras lendas. Diz-se que o nome Tendó é atribuído ao grito desesperado de uma vítima que, após ter discutido e lutado com um inimigo, teria caído no abismo. "Tem dó" foi então o apelo que ecoava ao longe e foi ouvido por moradores locais. Outro registros da palavra "Tendó" significam abrigo, visto que o local era usado pelos tropeiros, servindo de pouso durante as viagens feitas pelos comerciantes que partiam das 2 Espinharas em destino a Pernambuco .