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Complexo Educacional FMU Centro de Educação a Distância Presidente da Mantenedora: Prof. Edevaldo Alves da Silva Reitora: Drª. Labibi Elias Alves da Silva Vice-Reitor Executivo: Prof. Arthur Sperandéo de Macedo Vice-Reitor Acadêmico: Prof. Dr. Arthur Roquete de Macedo Gerente de Marketing Paula Cristina do Carmo Diretor de Infraestrutura Roque Luiz Mollo Diretora de Estratégia & TI Mônica Violim

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sobre o autor Ana Claudia Moneia

Atuo na área de ensino superior desde 1993, com enfoque em gestão, qualidade, auditoria e educação continuada, além de possuir experiência em gestão hospitalar. Atualmente, trabalho como Coordenadora do Curso de Graduação e Pós-graduação na área da saúde e consultora técnica em escola de formação e aprimoramento profissional de nível técnico. Também possuo Especialização em istração Hospitalar e Saúde do Adulto e Mestrado pela Universidade de São Paulo.

É muito importante que você leia todos os textos, e todos os links, leia os livros e assista aos filmes indicados, no sentido de garantir o melhor aproveitamento do conteúdo da disciplina. Lembre-se de que a Educação a Distância prevê a sua autonomia e dedicação ao autoestudo.

Epidemiologia

tema 1 Apresentação do conteúdo:

Perfil epidemiológico da Saúde Pública A questão da saúde vem sendo muito discutida nos últimos anos, não somente sobre a prevenção e controle de doenças, mas também sobre as enfermidades que acometem a sociedade e o grau de comprometimento e fragilidade instalada por elas. Estudar a epidemiologia é retratar a situação real de um grupo, além de compreender a comunidade que determinada doença atinge. Conhecer a etiologia e medidas de prevenção é fundamental para a saúde. A terminologia adequada traz a compreensão e a delimitação do grupo acometido pela doença. Portanto, para estabelecer o perfil epidemiológico, você deverá identificar as variáveis que compõem aquele estudo, sejam elas idade, sexo, etnia ou outra variável qualquer que se deseje estudar.

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Conteúdo Neste tema, você estudará: • A definição de epidemiologia e as fases naturais da doença. • Como reconhecer as variáveis que compõem o estudo da epidemiologia.

Introdução ao tema: Você já deve ter questionado a saúde pública, seus investimentos e dados divulgados que, além de medidas estatísticas, servem também como retroalimentação para as discussões e investimentos para a busca da saúde. Estudar a epidemiologia é muito mais do que buscar dados estatísticos, é reconhecer os agentes patológicos, seus vetores e a causalidade das doenças. Sendo assim, você é capaz de definir as variáveis do perfil epidemiológico de algumas doenças? Neste tema, você será capaz de compreender a importância e o papel fundamental deste estudo para a comunidade acadêmica e para a sociedade. Aproveite para rever seu conceito de saúde, a importância das medidas preventivas e do estudo dos agentes causadores da doença.

Leitura Digital Tema 1 – Perfil epidemiológico da Saúde Pública Pensar em saúde pressupõe ausência de doença. Almeida Filho e Rouquayrol (2006) consideram: [...] epidemiologia uma ciência básica da saúde coletiva; tem sido definida como a abordagem de fenômenos da saúde-doença por meio da quantificação, utilizando cálculos matemáticos e as técnicas estatísticas de amostragem e da análise.

Para melhor compreensão da epidemiologia é preciso conhecer a história natural da doença que, para Pereira (1995), é dividida em 4 fases: • Fase inicial ou de suscetibilidade. • Fase patológica pré-clínica.

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Epidemiologia • Fase clínica. • Fase de incapacidade residual.

Veja cada uma delas detalhadamente: • Fase inicial ou de suscetibilidade – Nesta fase não há a presença da doença em si, pelo menos não no sentido patológico, mas existem condições que favorecem o seu surgimento. • Fase patológica pré-clínica – Nesta fase, percebe-se que a doença ainda não apresenta sintomas, embora o indivíduo e a apresentar suas patologias, podendo ir do início até o surgimento dos sinais ou sintomas da doença. • Fase clínica – Ainda para Pereira (1995), ao se manifestar clinicamente, a doença já está em estágio adiantado, mantendo os diferentes graus de manifestação, podendo ser leve, mediana ou grave, de evolução aguda ou crônica. • Fase de incapacidade residual – Nesta fase, Pereira (1995) aponta que a doença pode levar à morte ou resultar em uma cura incompleta, causando sequelas.

Etiologia Pode-se buscar a etiologia da doença com o entendimento de duas fases, a prépatológica e a patológica. Na fase pré-patológica, nota-se eventos que ocorrem anteriormente à resposta natural do organismo. Para minimizar ou evitar os agravos da doença, é preciso conhecer a causa de sua origem e sua complexidade. Na fase patológica, nota-se eventos já no organismo, gerados pela doença. Conhecer esses mecanismos permite tomar medidas para fazer com que a doença regrida.

Prevenção Você pode compreender que existem duas formas de prevenção: a prevenção primária e a secundária. Pereira (1995) afirma que a prevenção de um agravamento de saúde e o tratamento de uma condição de doença que já está instalada no

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organismo são mecanismos diferentes para evitar a doença ou para curá-la.

Entendendo um pouco mais sobre as medidas preventivas As medidas preventivas são aquelas utilizadas para evitar a doença, como o próprio nome aponta, independente da sua forma. Elas podem ser esporádicas, endêmicas ou epidêmicas. Ainda para Pereira (1995), “são tradicionais as providências destinadas a evitar o início biológico da doença infecciosa e parasitaria”.

Classificação das medidas preventivas São classificadas em: I. Medidas inespecíficas e específicas. II. Prevenção primária, secundária e terciária. III. Cinco níveis de prevenção, com sua terminologia própria. IV. Medidas universais, seletivas e individualizadas.

I. Medidas inespecíficas e específicas As medidas inespecíficas, também consideradas gerais ou amplas, tem o objetivo de promover o bem-estar dos indivíduos. As medidas específicas, ou restritas, incluem as técnicas que tratam os danos à saúde.

II. Prevenção primária, secundária e terciária Pereira (1995) afirma que as ações primárias são aquelas utilizadas em fase anterior ao início da doença, e as secundárias após o início. A última prevenção (terciária) é a inclusão de medidas para evitar a piora do estado clínico.

III. Cinco níveis de prevenção, com sua terminologia própria

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Epidemiologia Ainda para Pereira (1995), os desdobramentos dessas fases acontecem em cinco níveis, relacionando as medidas de saúde nos níveis de prevenção. São elas:

1. Promoção da saúde É compreendida como a ação que mantém o bem-estar do indivíduo, sem nenhuma pretensão ou foco em uma determinada doença. É, então, educação sanitária, alimentação e nutrição correta, habitação adequada, emprego e salários apropriados e condições para satisfazer as necessidades básicas (PEREIRA, 1995). Repense, então, se é realmente fácil atingir a promoção à saúde com essas referências e medidas. 2. Proteção específica As ações previstas para este nível são: vacinação, exame pré-natal, quimoprofilaxia, fluoretação da água, eliminação de exposição e agentes carcinogênicos. 3. Diagnóstico e tratamento precoce As medidas para este nível são: rastreamento, exame periódico de saúde, procurase casos entre contatos, autoexame, internações médico-cirúrgicas precoces. 4. Limitação de dano É o o facilitado a serviços de saúde, tratamento médico-cirúrgico adequado e hospitalização em função das necessidades. 5. Reabilitação Ações realizadas por meio de terapia ocupacional, treinamento do deficiente, melhores condições de trabalho, educação do público para aceitação do deficiente, próteses e órteses.

IV. Medidas universais, seletivas e individualizadas Engloba as medidas utilizadas por pessoas que não sentem o efeito da doença. São apontadas em três níveis de prevenção, com base na relação custo/benefício de intervenção (PEREIRA, 1995). Medidas universais são aquelas recomendadas a todos os indivíduos, por exemplo: atividade física e boa alimentação. Medidas seletivas são indicadas para alguns grupos seletos da população, sendo identificados por faixa etária, sexo, ocupação

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ou outras características. As pessoas geralmente sentem-se bem durante a realização do exame. É considerada seletiva a população exposta a um alto risco de adoecer. Um exemplo é a vacina antirrábica aos veterinários. As medidas Individualizadas são aplicadas quando há presença de uma condição que traz alto risco de desenvolver uma doença. Exemplo: a quimioprofilaxia, controle de hipertensão.

Hospedeiro, agente e meio ambiente Jekel et al. (2005) destaca a tríade das causas das doenças, considerando os seguintes fatores: o hospedeiro, o agente e o meio ambiente. Os fatores do hospedeiro são aqueles responsáveis pelo grau em que o indivíduo consegue se defender das agressões. Os agentes, ainda segundo o autor, são divididos em algumas categorias: a) agentes biológicos, b) agentes químicos e c) agentes físicos. A seguir, entenda cada uma delas. Os chamados agentes biológicos incluem vacinas, antibióticos, alimentos e agentes infecciosos. Já os agentes químicos abrangem as substâncias químicas tóxicas, como o chumbo. Os ferimentos traumáticos, de arma, radiação, calor e ruído caracterizam os agentes físicos. Diversos estudos foram realizados para conceituar agentes produtores de problemas a saúde, entre eles as tensões sociais e psicológicas. O meio ambiente é, então, considerado o terceiro tripé, sendo ele o responsável por criar contato entre o hospedeiro e o agente (JEKEL et al., 2005).

Vetores de doenças É importante conhecer os vetores, considerados os grupos de seres humanos ou objetos que fazem parte do meio ambiente, podendo transmitir uma doença.

I. Medidas epidemiológicas Medir os fenômenos e manifestações clínicas de uma determinada população é e deve ser uma das ações da epidemiologia, sua medida é fundamental para estabelecer a frequência com que um evento ocorre na população que é estudada.

II. Frequência

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Epidemiologia É medida de maneiras diferentes, podendo ser identificada de acordo com a pesquisa a ser realizada e pela disponibilidade dos dados obtidos (JEKEL et al., 2005).

III. Incidência “É a frequência, em números, de novas ocorrências da doença, lesão ou morte; é o número de transições de saudável para doente, de não lesado para lesado, vivo para morto na população estudada” (JEKEL et al., 2005). Beaglehole et al. (2003) afimar que a taxa de incidência é igual ao número de pessoas que ficam doentes em um período, dividido pela pessoa-tempo em risco. O resultado é multiplicado a 10°.

IV. Prevalência “É o número de pessoas, em uma determinada população, que tem uma doença específica ou condição, em um ponto do tempo” (JEKEL et al., 2005). Beaglehole et al. (2003), apresenta em seu livro a conta da taxa de prevalência (P) de uma doença, que é calculada da seguinte forma: prevalência é igual ao número de casos da doença, dividida pela população em risco, com o resultado multiplicado a 10°. Além disso, há muitos fatores podem influenciar nessa taxa, entre eles: • A severidade da doença. • A duração da doença. • O número de casos novos.

Epidemiologia, política pública e de saúde Para Beaglehole et al. (2003), política é o resultado das decisões que consolidam uma sociedade. Assim como as ações de saúde, a política influencia o padrão de vida desta sociedade, determinando, com isso, a saúde. Apontam ainda que há grandes dificuldades para a aplicação da epidemiologia na política pública, devido às decisões sobre sua relevância. Sabe-se, contudo, que a política de saúde deve atentar-se a promoção da saúde, capacitando as pessoas a controlar e melhorar sua saúde.

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Segundo Pereira (1995), para se estudar de fato um agravo de saúde, é necessário organizar as informações, não só quanto às características das pessoas, como as características do lugar e do tempo, que você conhecerá a seguir.

Fonte de dados Quando se quer descrever a epidemiologia de uma variável (nesse caso, o agravo à saúde), a escolha vai, basicamente, depender dos dados disponíveis.

Entendendo as variáveis Há diferentes maneiras de classificar e identificar as variáveis, como, por exemplo, com as características pessoais (sexo, etnia), nos dados adquiridos posteriormente (estado civil, hábitos, imunidade), podendo também ser organizado com dados demográficos, sociais e comportamentais. Abaixo, Pereira (2005) apresenta alguns exemplos de classificação: • Variáveis demográficas: idade, sexo, grupo étnico. • Variáveis sociais: estado civil, renda, ocupação e instrução. • Variáveis que expressam estilo de vida: hábito de fumar, atividade física, consumo de drogas.

Ainda para Pereira (2005), o agravo à saúde varia em 3 grandes grupos: • Expor a situação da saúde de determinados subgrupos da população. • Fornecer subsídios para explicações causais, levantamento de hipóteses e para formar o ponto de partida. • Definir prioridades de intervenção, de modo a influenciar a direção do estudo.

I. Sexo Os estudos vêm constantemente apontando as diferenças entre os sexos, nos aspectos de morbidade e mortalidade. Há doenças tipicamente ligadas ao sexo, sendo sua análise simples.

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Epidemiologia II. Idade Esta variação, comumente usada, é bastante relevante na percepção da doença e seu agravo. A idade e a relação com o estado civil e outras variáveis podem auxiliar nas orientações das hipóteses do estudo. Além disso, o estudo da idade pode nortear a prevalência de eventos em idades diferentes, cada um dentro de uma faixa etária.

III. Grupo étnico Pereira (1995) define grupo étnico como sendo um conjunto de pessoas com maior grau de homogeneidade, dentro de um determinado grupo ou população.

IV. Estado civil e família Ainda para Pereira (1995), os casados apresentam melhores níveis de saúde e a busca do núcleo familiar, no sentido de proteção e acolhimento, deve ser considerada no momento da pesquisa do perfil epidemiológico.

V. Renda Esta relação entre renda e saúde é perceptível a olho nu, tanto nas ações individuais, como nas ações coletivas. Isso não é uma condição de determinada sociedade, muito pelo contrário, é encontrada em todo o mundo.

VI. Ocupação O tipo de trabalho, como seus riscos ocupacionais e exposição ao risco, pode traçar o perfil epidemiológico significativo.

VII. Instrução Espera-se que, quanto maior o grau de instrução do indivíduo, maior é a busca

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pela qualidade de vida e de recursos utilizados, sabendo-se que com isso, a instituição está intimamente ligada à renda e ocupação.

VIII. Variáveis relativas ao lugar Sabe-se que a existência de doenças pode variar de um lugar para outro. Com isso, buscar os agravos à saúde em diferentes localidades geográficas poderá servir como indicador de riscos a que aquela população está exposta, além de acompanhar a disseminação dos eventos, fornecer subsídios para explicações das causas, definir prioridades de intervenção e avaliar o impacto das internações (PEREIRA, 1995). As técnicas cartográficas podem ser utilizadas para comparar os coeficientes dos agravos e os mapas que retratam a distribuição espacial, favorecendo a análise. Este estudo tem várias vertentes, podendo ampliar e restringir, de acordo com as esferas que se pretende obter (comparar, em relação a urbanização, a mobilidade da população, migração).

IX. Variáveis relativas ao tempo O nome de série temporal ou cronológica se dá ao conjunto de observações ordenadas no tempo (número mensal de nascimentos, óbitos, entre outros).

Compreendendo as doenças infecciosas Almeida Filho e Rouquayrol (2006) apontam que, para compreender a doença infecciosa é preciso conhecer as propriedades do patógeno e a relação com o hospedeiro. “Infectividade: nome que se dá ao conjunto de qualidades específicas do agente, que lhe permitem vencer barreiras externas e penetrar em outro organismo vivo, multiplicando-se com maior ou menor facilidade”. Segundo Almeida Filho e Rouquayrol (2006, p. 38):

Patogenicidade: é a capacidade do agente infeccioso de, uma vez instalado no organismo do homem e de outros animais, produzir sintomas em maior ou menor proporção entre os hospedeiros infectados. Virulência: é a capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais. A virulência se associa às propriedades bioquímicas do agente, relacionadas com a produção de toxinas, e à sua capacidade de multiplicação no organismo parasitado, o que o torna metabolicamente exigente, com prejuízo do parasitado.

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Epidemiologia Imunogenicidade: conhecida também como poder imunogênico, é a capacidade que tem um dado bioagente de induzir imunidade no hospedeiro (como o vírus da rubéola, sarampo, caxumba, entre outras), dotados de alto poder imunogênico. Uma vez infectadas por microrganismos, as pessoas ficam imunes para o resto da vida.

Portanto, os autores ainda compreendem a capacidade que certos organismos têm de penetrar e se desenvolver ou multiplicar no novo hospedeiro, ocasionando infecção e mostrando, portanto, como se dá a epidemiologia em algumas doenças.

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Leia o artigo: Diferenciais intermunicipais de condições de vida e saúde: construção de um indicador composto, de Olinda do Carmo Luiz et al. Disponível em: o em: 24 jun. 2013. Neste artigo você verá a utilização das variáveis para o estudo epidemiológico. Leia o artigo: Avaliação de efetividade da Atenção Básica à Saúde em municípios das regiões Sul e Nordeste do Brasil: contribuições metodológicas, de Luiz Augusto Fachinni et al. Disponível em: o em: 24 jun. 2013. Neste texto você verá outro modelo de estudos epidemiológicos, o Estudo de Linha de Base (ELB), em que a efetividade da Estratégia Saúde da Família em comparação às unidades básicas de saúde tradicionais foi avaliada.

Leia o livro: Epidemiologia: teoria e prática, de Maurício Gomes Pereira. Santa Catarina: Guanabara Koogan, 1995. Este livro oferece uma descrição clara e ível da epidemiologia, permitindo que o assunto possa ser compreendido de forma mais eficiente e rápida. Leia a revista: Epidemiologia e Serviços de Saúde. Disponível em: . o em: 24 jun. 2013. Esta edição da Revista do Sistema Único de Saúde do Brasil aborda a epidemiologia e seus conceitos.

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Epidemiologia Auto Avaliação:

Questão 1: A história natural da doença pode ser dividida nas fases: a) Fase inicial ou de suscetibilidade, fase patológica pré-clínica, fase clínica e fase de incapacidade residual. b) Fase final ou terminal, fase patológica ou a instalação da doença, fase manifestação e de capacidade. c) Fase primária, secundária e terciária. d) Fase de suscetibilidade, pré-clínica e pós-patológica. e) Fase inicial, transmissibilidade, pós-clínica e residual.

QUESTÃO 2: Defina prevalência.

Conclusão Neste tema, você pôde estudar a terminologia específica da epidemiologia e sua importância na busca das razões e causas da estrutura epidemiológica. Além disso, você também viu a definição de agente, hospedeiro e ambiente. Pôde ver a distribuição das doenças, segundo as varáveis, e como obtê-las. Para melhor discutir as terminologias, foi visto a história natural da doença, auxiliando na compreensão do desenvolvimento e evolução das enfermidades.

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Referências: PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Santa Catarina: Guanabara Koogan, 1995. JEKEL, J. F. et al. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. BEAGLEHOLE, R. et al. Epidemiologia Básica. 2. ed. São Paulo: Santos, 2003. ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à Epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

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Epidemiologia

tema 2 Apresentação do conteúdo:

Avaliação da Saúde Pública – indicadores epidemiológicos A questão da saúde vem sendo muito discutida nos últimos anos, não somente sobre a prevenção e controle de doenças, mas também sobre as enfermidades que acometem a sociedade e o grau de comprometimento e fragilidade instalada por elas. Estudar a epidemiologia é retratar a situação real de um grupo, além de compreender a comunidade que determinada doença atinge. Conhecer a etiologia e medidas de prevenção é fundamental para a saúde. A terminologia adequada traz a compreensão e a delimitação do grupo acometido pela doença. Portanto, para estabelecer o perfil epidemiológico, você deverá identificar as variáveis que compõem aquele estudo, sejam elas idade, sexo, etnia ou outra variável qualquer que se deseje estudar.

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Conteúdo Neste tema, você estudará: • Os indicadores de saúde. • O papel da Vigilância Sanitária. • As doenças de notificação compulsória e a responsabilidade do profissional da saúde.

Introdução ao tema: Dados estatísticos a todo o momento são veiculados, dando e servindo de referência não só para o investimento quer financeiro ou em programas, mas para demonstrar perfil de saúde de uma determinada população. Você já deve ter ouvido sobre a incidência ou prevalência de uma doença, muitas vezes sem compreender ao certo os motivos e razões para este ou aquele investimento. Você já deve ter discutido índices importantes de saúde e não foi preciso questioná-los, pois a análise foi de dados seguros, como pelo Ministério da Saúde. Conhecer a importância da epidemiologia é fundamental para um relatório seguro, portanto, vale refletir sobre aspectos importantes que envolvem as práticas da epidemiologia.

Leitura Digital Tema 2 – Avaliação da Saúde Pública – indicadores epidemiológicos 1. Indicadores de saúde Para você compreender melhor o termo indicador, você deve pensá-lo como aquele que reflete uma característica. Pereira (1995) destaca que em sua definição para a química, o indicador trata-se daquela substância que revela a acidez de uma solução. Portanto, o indicador de saúde tem a função de revelar a situação de um indivíduo ou sociedade/população. Para Pereira (1995), ao se pensar em indicador, você deve compreender que ele representa de maneira quantitativa aspectos não observáveis, sendo usado também o termo “índice”. Mas o autor aponta um aspecto importante que o indicador apresenta, como, por exemplo, a natalidade e o índice, pois estes podem representar várias situações e diferentes indicadores. Sendo assim, a utilização dos indicadores de saúde deve ser aplicada para mostrar dados relevantes, quando são utilizados para retratar com dados reais uma condição de saúde. Para se utilizar os indicadores de saúde, Pereira (1995) acredita que é preciso destacar alguns pontos. São eles:

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Epidemiologia a) Complexidade do conceito de saúde: vale lembrar que devido à complexidade da saúde, medi-la também não é uma prática fácil. b) Facetas a serem consideradas para avaliação: cada indicador tem que atingir o objetivo da análise a ser realizada. Você verá, então, os indicadores, segundo Pereira (1995, p. 51): Validade É preciso delimitar o problema que se espera analisar ou medir, adequando o indicador, o fenômeno. Este indicador deve ser capaz de identificar um dado, assim como as mudanças ocorridas. Confiabilidade (reprodutibilidade ou fidedignidade) Para Pereira (1995), alto grau de confiabilidade significa atingir resultados semelhantes, quando a mensuração é repetida. É preciso ter alta confiabilidade nos dados colhidos. Representatividade (coberturas) Entender a cobertura é pensar na capacidade de atingir o maior número de indivíduos de uma determinada população. Ética A busca de informações não tem como objetivo gerar ou causar danos ou prejuízos aos sujeitos da investigação/análise. Além do procedimento, se faz necessário atentar ao sigilo das informações colhidas, reforçando que a informação divulgada retrata ao conjunto de pessoas e não aquele indivíduo. Ângulo técnico-istrativo De acordo com Pereira (1995), este ângulo técnico-istrativo exige características, como: simplicidade, flexibilidade, facilidade de obtenção, custo operacional e oportunidade. Desta forma, os dados devem ser obtidos sem comprometer a confiabilidade e de maneira abrangente.

1.1. Principais Indicadores de Saúde a) Mortalidade.

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b) Morbidade. c) Indicadores nutricionais. d) Indicadores demográficos. e) Indicadores sociais. f) Indicadores ambientais. g) Serviços de saúde.

a) Mortalidade O registro de óbitos resulta numa base de dados. É importante destacar que as estatísticas sobre os óbitos ocorridos retratam a situação e a gravidade da saúde. Sendo assim, este indicador é utilizado com muita frequência para servir de referência na identificação da qualidade prestada à população do município ou região a ser vista/analisada. b) Morbidade Os dados expressam a situação da doença em uma determinada população. O processo de adoecer de uma população é e deve ser o foco e atenção dos gestores de saúde, visto a necessidade de investimentos ou prevenção. c) Indicadores nutricionais Muitas ações na área da saúde são feitas com base nos aspectos nutricionais, portanto, tratase de um indicador especial e de extrema importância. A saúde pública fundamenta-se em dados nutricionais constantes para identificação de possíveis agravos que proveem da má alimentação, quer por falta de recursos ou por descaso. d) Indicadores demográficos Deve-se analisar a estimativa da distribuição da população para servir de base e referências para análises dos aspectos demográficos, assim como a necessidade, demanda e investimentos para aquela população. Por isso, é necessário demarcar a região ou os limites demográficos de uma determinada doença ou grupo de pessoas adoecidas. e) Indicadores ambientais Destaca ainda este autor que esses indicadores estão ligados ao nível socioeconômico do grupo analisado.

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Epidemiologia As condições ambientais e sua influência na manutenção da saúde são indicadores de extrema importância e devem ser levados como elemento de agravo, com demanda importante de interferência dos gestores de saúde. f) Serviços de Saúde Pereira (1995) destaca três grandes grupos de indicadores para a assistência à saúde. São eles: I. Insumos. II. Processos. III. Resultados. I. Insumos Também conhecidos como estrutura, recursos humanos, materiais e podem ser financeiros. Este indicador, muitas vezes, é o primeiro a ser mutilado quando ocorre uma situação de crise em uma instituição de saúde, comprometendo radicalmente o serviço de saúde, muitas vezes gerando comprometimento dos demais indicadores em virtude do número reduzido dos profissionais. II. Processo Compreendido como aquele necessário para a manutenção da saúde. Todos os elementos que garantam o atendimento, com ações e controles. III. Resultados Satisfação do cliente tem sido uma das abordagens mais discutidas nos ambientes de saúde, já que a sua busca não pode ser unicamente um questionário, um preenchimento de papel, é preciso investir nos dados de seus resultados e valorizar os aspectos apontados, tanto de satisfação quanto de insatisfação.

2. Transição demográfica e epidemiológica Ao se verificar o crescimento de uma população, é preciso ter o número de nascimentos somados aos de imigrantes, retirando o número de óbitos e de emigrantes. Compreendendo estas transições: a) Recenseamentos demográficos – recenseamento ou censo significa contagem completa do universo de um dado.

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b) Precisão e uso de estatísticas da população – os censos devem atingir todas as pessoas, porém, as eventuais omissões devem ser corrigidas para o resultado ser o mais fidedigno com a realidade. c) Projeção para o futuro – é necessário ter os registros de maneira correta para não prejudicar estudos no futuro. d) População mundial – conhecer as taxas de mortalidade, morbidade, fecundidade. É importante destacar que, para Pereira (1995, p. 161), algumas características da transição demográfica devem ser pensadas. São elas:

- as taxas de mortalidade tendem a cair bem antes das taxas de natalidade; - a população crescerá, enquanto houver diferenças entre as taxas de natalidade e de mortalidade; - quando a natalidade começar a cair é sinal de que o final do período de crescimento demográfico estará próximo e poderá ser previsto; - na medida em que as taxas de natalidade e mortalidade estiverem em níveis próximos, à sociedade estará em equilíbrio demográfico.

3. Vigilância Epidemiológica (VE) O termo “vigilância” pode ter dois significados para a área da saúde, podendo ser sinônimo de observação de pessoas e de danos à saúde com a possibilidade de interferir ou controlar. A vigilância de pessoas tem como objetivo facilitar o diagnóstico de doenças, já a vigilância da doença envolve a monitorização e o controle da doença. Porém, além dessas definições há a Vigilância Epidemiológica, que tem como finalidade a detecção do perfil da doença. Pereira (1995) conceitua Vigilância Epidemiológica como sendo “o sistema de coleta, análise e disseminação de informações relevantes para a prevenção e o controle de um problema de saúde pública”. Além disso, os principais objetivos da Vigilância Epidemiológica são: • Informar sobre os agravos à saúde. • Recomendar/ iniciar ações. • Avaliar medidas de saúde pública.

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Epidemiologia 4. Notificação compulsória Apontada por Pereira (1995, p. 451) em caráter Federal, as notificações são consideradas fundamentais para a Vigilância Epidemiológica. Vale considerar, então, algumas fontes de levantamento de dados. São elas: • Notificação compulsória de dados. • Prontuário médico. • Atestados de óbitos e registros de anatomia patológica. • Resultados laboratoriais. • Registros do banco de sangue. • Investigação de casos e epidemias. • Inquéritos comunitários. • Distribuição de vetores e reservatórios. • Uso de produtos biológicos. • Notícia veiculada na imprensa. Sendo assim, a notificação compulsória deve ser acompanhada e supervisionada pela vigilância sanitária com alto índice de controle, cabendo, então, o treinamento dos profissionais que ficam na responsabilidade de seu preenchimento e, também, da sua importância. Negligenciar as notificações deve ser considerado um ato grave, pois casos omissos podem gerar situações de epidemia ou endemias importantes .

5. Investigação epidemiológica Para se conhecer o cenário real da saúde ou do seu agravo, é necessário investigar para tomar conhecimento da situação epidemiológica com base no estudo descritivo ou analítico. A investigação será realizada a partir dos seguintes dados: • Doença prioritária. • Número de casos excedendo a frequência habitual. • Suspeita de fonte comum de infecção.

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• Evolução da doença mais severa do que habitual. • Dano à saúde desconhecido na região.

6. Análise de dados epidemiológicos Para se realizar uma análise, é necessário aplicar técnicas de cálculos matemáticos, a tabulação desses dados e sua interpretação. Desta forma, surgirão três tipos de medidas, propostas por Almeida Filho e Rouquayrol (2006). São eles: • Medidas de ocorrências. • Medidas de associação. • Medidas de significância estatística.

7. Variáveis epidemiológicas Almeida Filho e Rouquayrol (2006) consideram que num conjunto qualquer de processos, fatos ou fenômenos observados surgem duas características: a propriedade constante, exibida por todos os elementos do conjunto de igual forma, e a propriedade variável, que determina a maneira pela qual os elementos de qualquer conjunto são diferentes entre si. As variáveis podem ser classificadas como qualitativas e quantitativas. Veja então a seguir as definições: • Variáveis qualitativas: são as que implicam diferenças essenciais, por exemplo, a variável de sexo, e se mantém a natureza dos dados. • Variáveis quantitativas: envolvem distinções não substanciais, desigualdade de grau, frequência, intensidade, volume (por exemplo, a medida da pressão arterial, peso, altura, entre outros).

8. Epidemiologia nas doenças transmissíveis As doenças transmissíveis ou infecciosas são aquelas causadas pela agem de um agente infeccioso específico ou de sua toxina, de uma pessoa ou animal infectado para um hospedeiro vulnerável, de maneira direta ou indireta. Daí a grande contribuição da epidemiologia em se fundamentar na prevenção e controle das doenças infecciosas (BEAGLEHOLE et al., 2003).

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Epidemiologia 9. Doenças epidemiológicas e endêmicas Para Beaglehole et al. (2003), uma epidemia é a ocorrência de uma doença além do esperado, em um determinado tempo e lugar. O número de casos que indicam a existência ou não de uma epidemia varia de acordo com o agente, tamanho, o tipo da população exposta, experiência prévia ou falta de exposição da doença, tempo e lugar da ocorrência. Você pode, então, perceber que quando ouvir que em tal região há uma epidemia, é necessário compreender a complexidade dos dados necessários para poder afirmar se há ou não uma epidemia consolidada. Vale, então, dizer que, quanto a sua origem, a epidemia pode surgir de fonte comum ou por contágio: • Fonte comum: os indivíduos suscetíveis são expostos a um foco de infecção, como, por exemplo, a epidemia da cólera. • Epidemia por contágio: a doença é transmitida de pessoa a pessoa e o aumento inicial do número de casos é lento. Exemplo: surto de sarampo entre crianças na escola.

10. Cadeia de infecção “As doenças surgem como resultado de interação entre o agente, o processo de transmissão e o hospedeiro” (BEAGLEHOLE et al., 2003). Portanto, a contribuição da epidemiologia das doenças é esclarecer o processo de infecção a fim de se desenvolver, avaliar e implantar medidas de controle. a) Agente Infeccioso A doença pode ser causada por um número enorme de microrganismos e o agente infeccioso é aquele que promove a infecção, desenvolvendo um hospedeiro. Ainda para estes autores, o habitat natural de um agente infeccioso é chamado de reservatório, podendo ser humanos, animais e fontes ambientais. b) Transmissão A transmissão, considerada pelos autores como segundo elo na cadeia de infecção, é a difusão de um agente infeccioso para o ambiente ou para outra pessoa. Ela pode ser direta ou indireta. • Transmissão direta: mãos, beijo, relação sexual, amamentação, aérea, transfusão e transplacentária.

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• Transmissão indireta: veículos (alimentos contaminados, toalhas); vetores (insetos, animais); aérea (poeira, gotículas); parenteral (injeção com seringa contaminada). c) Hospedeiro Considerado o terceiro elemento na cadeia de infecção, é definido como uma pessoa ou animal que viabiliza um local adequado para o agente infeccioso se multiplicar em condições naturais. d) Ambiente Desempenha um importante papel na proliferação das doenças transmissíveis. Algumas condições facilitam sua manifestação. São elas: condições sanitárias, temperatura, poluição, além das condições socioeconômicas são de grande importância.

Após estas leituras e reflexões fica mais evidenciado que a doença torna-se um problema social e que interfere de maneira insatisfatória na qualidade de vida da população e a solução foge das ações individuais ou no seu ambiente imediato (FORATTINI, 2004). Vale lembrar que todas as práticas apresentadas no material são importantes para compreender como funciona o estudo da Epidemiologia e quais são os métodos que a envolvem.

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Epidemiologia

Leia: Lista Nacional de Doenças de Notificação Compulsória, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Disponível em: . o em: 10 jul. 2013. O site mostra a relação de doenças de notificação compulsória no Brasil com última atualização em 2006.

Leia o livro: Ecologia, Epidemiologia e sociedade, de Oswaldo Paulo Forattini. O livro tem como objetivo apresentar os cursos sobre epidemiologia, expor outras obras que abordam o tema e mostrar como funcionam as práticas epidemiológicas.

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Auto Avaliação:

Questão 1: Assinale a alternativa que aponte corretamente a utilização dos indicadores de saúde: a) Devem ser demonstrados quais elementos precisam ser desenvolvidos como meta para o gestor de saúde. b) A utilização dos indicadores de saúde deve ser aplicada para mostrar dados relevantes, quando são utilizados para retratar com dados reais uma condição de saúde. c) Devem ser utilizados como fonte de consulta para implantar e propor programas. d) A utilização dos indicadores de saúde deve ser consultada para elaborar núcleos importantes, retratando a situação da saúde. e) Devem ser utilizados em relatórios para o Ministério da Saúde.

QUESTÃO 2: Aponte como se dá a transmissão direta e indireta das doenças.

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Epidemiologia Conclusão Neste tema você pôde estudar como funcionam os indicadores de saúde e onde se encaixa o papel da Vigilância Sanitária nas questões epidemiológicas. Além disso, você viu como são caracterizadas as doenças de notificação compulsória e a responsabilidade do profissional de saúde, observando a função da vigilância epidemiológica nas práticas de saúde.

Referências: ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à Epidemiologia. 4. ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2006. BEAGLEHOLE, R. et al. Epidemiologia básica. São Paulo: Livraria Santos, 2003. FORATTINI, O. P. Ecologia, epidemiologia e sociedade. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2004. PEREIRA, M. G. Epidemiologia – Teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.

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GABARITO: Tema 1 Questão 1: Alternativa: a) Fase inicial ou de suscetibilidade, fase patológica préclínica, fase clínica e fase de incapacidade residual.

Questão 2: É o número de pessoas, em uma determinada população, que tem uma doença específica ou condição em um ponto do tempo.

Tema 2 Questão 1: Alternativa: b) A utilização dos indicadores de saúde deve ser aplicada para mostrar dados relevantes, quando são utilizados para retratar com dados reais uma condição de saúde.

Questão 2: Transmissão direta: mãos, beijo, relação sexual, amamentação, aérea, transfusão e transplacentária.

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