Aterro comum: é a forma inadequada de disposição de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga de resíduos sobre o solo, sem medidas de proteção ao ambiente ou à saúde pública (Jardim et al., 1995). Vantagem: Processo mais barato e mais rápido para sua instalação. Desvantagem: Contamina o solo, ar, água e favorecem a sobrevivência e proliferação de insetos e roedores. E ÉEddd Ana Bizzotto e Bruno Paes Manso - O Estado de S.Paulo Parte do lixo reciclável da capital paulista está indo para aterros sanitários comuns. O motivo é que as 16 cooperativas de catadores cadastradas pela Prefeitura para fazer a triagem de lixo estão saturadas e não conseguem receber o material separado pela população. Como resultado, nas últimas semanas, parte do lixo reciclável fica na rua e acaba sendo coletado pelos caminhões de lixo normais, indo parar nos aterros comuns. O problema atinge cerca de 10% do volume do lixo reciclável coletado nas regiões sul e leste de São Paulo pelo consórcio Ecourbis. Isso significa que, mensalmente, 180 toneladas podem deixar de ar pelo processo de coleta seletiva, o que, em peso, corresponde a 362 milhões de garrafas PET. Parte desse lixo acaba sendo recolhido por caminhões comuns, como aconteceu nesta semana em ruas da Vila Mariana. A Loga Ambiental, que atende as regiões norte e oeste da capital, também enfrenta problemas por causa da falta de espaço das cooperativas, mas ainda consegue retirar o lixo reciclável das calçadas. Depois que o lixo é recolhido, aguarda até que as centrais tenham espaço para receber o material. Em março, uma decisão da 3.ª Vara da Fazenda Pública determinou que fossem instaladas centrais de triagem nas 31 subprefeituras até o fim deste ano. Atualmente, só existem 16 centrais na cidade, que funcionam a partir do trabalho de cooperativas de catadores cadastradas. O governo vai recorrer da decisão e diz que a meta definida pela Justiça será alcançada até 2012. As empresas de lixo afirmam que a solução para a Prefeitura é
ampliar os acordos com cooperativas ainda não cadastradas e usar o espaço delas para fazer a triagem do lixo. Atualmente, segundo o Movimento Nacional de Catadores de Material Reciclável, há 94 grupos de catadores organizados na cidade, mas só 16 estão cadastrados. A Prefeitura afirmou, por meio de nota, que o lixo reciclável coletado não vai para aterros comuns, mas para centrais de triagem. Também informou que a Limpurb busca áreas para construir galpões que ampliem os serviços das cooperativas. Os Lixões são vazadouros a céu aberto, que não fornecem nenhum tratamento adequado para o lixo. Isso significa que nos lixões os resíduos vindos de diversos lugares, como de residências, indústrias, hospitais e feiras, são simplesmente jogados, amontoados em grandes depósitos a céu aberto que geralmente ficam longe dos centros urbanos, apresentando-se como uma falsa solução à população. Inclusive muitos lixões são clandestinos. Visto que essa destinação não possui nenhum critério sanitário de proteção ao meio ambiente, o resultado é que todo esse lixo contamina a água, o ar, o solo, o lençol freático, atraindo vetores de doenças, como germes patológicos, moscas, mosquitos, baratas e ratos. Entre as doenças que são geradas pelo acúmulo de lixo, temos: dengue, febre amarela, febre tifoide, cólera, disenteria, leptospirose, malária, esquistossomose, giardíase, peste bubônica, tétano e hepatite A. Para piorar ainda mais a situação, nesses locais existem pessoas que estão ali para coletar matérias-primas para sobreviverem, incluindo crianças, que separam papelões, jornais, embalagens e assim por diante. Além das doenças mencionadas, essas pessoas correm o risco de pegar doenças com objetos cortantes, alimentos contaminados, de se ferirem com fogo, além da poeira, dos
caminhões e máquinas. Um lixão é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo. Não tem nenhum sistema de tratamento de efluentes líquidos - o chorume (líquido preto que escorre do lixo). Este penetra pela terra levando substancias contaminantes para o solo e para o lençol freático. Moscas, pássaros e ratos convivem com o lixo livremente no lixão a céu aberto, e pior ainda, crianças, adolescentes e adultos catam comida e materiais recicláveis para vender. No lixão o lixo fica exposto sem nenhum procedimento que evite as conseqüências ambientais e sociais negativas. Os lixões também são depósitos de lixo, sem nenhuma preparação preliminar do solo, com a diferença de que são institucionalizados, isto é, autorizados pelas Prefeituras. No Brasil esse problema é gravíssimo, em 64% dos municípios brasileiros, todo o lixo produzido é despejado indevida e irregularmente em lixões. Esses depósitos não tem nenhum sistema de tratamento de efluentes líquidos - o chorume (líquido de cor negra característico de matéria orgânica em decomposição). Este penetra pela terra levando substancias contaminantes para o solo e para os lençóis freáticos, causando a poluição do solo, da água que bebemos e do ar, pois as queimas espontâneas são constantes. Além de problemas de saúde causados pela poluição e doenças.
O lixão traz ainda mais um problema: atrai a população mais carente e desempregada, que a a se alimentar dos restos encontrados no lixo e a sobreviver dos materiais que podem ser vendidos. Esse tipo de degradação humana não pode mais ser permitida e somente a erradicação total dos lixões vai solucionar essa situação. Verifique para onde o lixo de seu município está sendo levado. Se for um lixão, não aceite, reclame das autoridades da prefeitura outra solução, pois todos os habitantes da cidade estão tendo sua qualidade de vida e saúde afetadas por essa situação. 5.1- Aterro Não Controlado ou Lixão: O Lixão é uma forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga do lixo sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública. No lixão os resíduos são descarregados a céu aberto (IPT, 1995). No Lixão ou Vazadouro, não existe nenhum tipo de separação dos resíduos, sendo recebidas todas as classes de resíduos que são depositados sem nenhum tipo de tratamento. Não são realizados estudos técnicos para a escolha do melhor local de instalação dos
mesmos. Sendo muitas vezes instalados em áreas de proteção permanente (APP) como encostas de morros, margens de rios e nascentes. Nestes lixões são depositados resíduos indiscriminadamente, não se levando em consideração se são resíduos classe I (perigosos) ou classe II (não perigosos). Não são tomadas medidas de controle e tratamento de chorume nem da produção de metano, gás produzido pela decomposição dos resíduos orgânicos em decomposição. O chorume produzido nos lixões contamina o solo e per cola para o solo e para os lençóis freáticos, já o metano além de poluir a atmosfera contribuindo para o aumento do efeito estufa pode causar incêndios nos lixões. Alheios a todos estes riscos estão os catadores de materiais recicláveis, que na maioria dos casos residem no local e dividem espaço com animais, como a criação de porcos, associado à presença de ratos e outros vetores. Estes trabalhadores além de todos os riscos sanitários, correm riscos com incêndios espontâneos causados gases produzidos no lixão e podem ser vítimas de soterramento devido ao empilhamento inadequado dos resíduos. Por serem irregulares os lixões não seguem critérios técnicos que garantam minimamente a segurança da vida humana e do meio ambiente. Por todos estes motivos a PNRS prevê a extinção dos lixões. A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COMO INDUTOR DE QUALIDADE DE VIDA, JUSTIÇA SOCIAL E QUALIDADE EMBIENTAL
De acordo com Guimarães (2000), aterros comuns são os locais onde o lixo é descartado no solo, sem tratamento, a céu aberto; são também chamados de lixões, lixeiras ou vazadouros etc. É o método mais prejudicial ao homem e ao meio ambiente.