A Psicologia do Senso Comum e A Psicologia Cientifica Geralmente as pessoas têm o costume de usar termos da psicologia para dar resposta a determinadas situações. Essa “psicologia” é a chamada psicologia do senso comum. Na psicologia do senso comum, utilizam-se termos advindos da psicologia cientifica. Tais como: Histérica, neurótica, depressiva, etc., esses termos são usados porque se sabe o seu significado, ainda que, superficialmente. Já a psicologia cientifica, apresenta a definição adequada do que está sendo afirmado. Ou seja, é feito um estudo minucioso para que se possa dar um diagnóstico preciso, bem como o tratamento adequado. Algumas situações do cotidiano fazem com que as pessoas utilizem da psicologia do senso comum. Por exemplo: quando alguém se encontra numa situação difícil ou de muita tristeza, aparece aquele ouvinte que até arrisca diagnosticar a ocorrência de uma depressão e, dar uns conselhos afim de que a pessoa problemática saia da “depre”. Segundo o autor do artigo “A psicologia dos psicólogos”, não existe apenas uma psicologia, existe, porém, ciências psicológicas. Isso se deve ao fato de que a psicologia está sempre investigando métodos de tratamento que se adequem a determinada situação. Por isso, o autor afirma: “a psicologia varia de sociedade para sociedade, de cultura para cultura”. http://hdassessoriaacademica.blogspot.com/
Psicologia do senso-comum? Joana Patrícia Dias
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Licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. Estagiária (estágio académico) no Hospital de Magalhães Lemos (Porto, Portugal) na área de geriatria 2008 Idioma: Português Palavras-chave: Todos nós no dia-a-dia ouvimos falar de psicologia e de psicólogos, mas na verdade ainda resta muita confusão entre a sua verdadeira conotação científica e o significado que muitas das pessoas lhes dá. Pensa-se muitas vezes que psicólogo é aquele que abana com a cabeça e responde assertivamente às questões que se lhe colocam, trazendo milagrosamente a cura para os problemas do paciente (ou cliente, consolente, utente, como lhe queiram chamar). Espera-se dele tudo o que até então não foi conseguido, como que se ele tivesse um poder mágico ou sobrenatural. No entanto, infelizmente ainda se encontram muitos charlatães, que sem aptidão profissional exercem a profissão de psicólogos, eludindo pessoas com falsas esperanças, só para poder angariar algum dinheiro, o que contribui para agravar ainda mais o estado do paciente que o procura. Também há por aí muitos curandeiros, que procuram a “libertação da mente”, dos “problemas
espirituais” dos homens, com métodos (se assim se podem chamar) que nem eu mesma sei designar. Mas afinal qual é o papel do psicólogo, o que é que ele faz, qual o seu âmbito de actuação, e o que o distingue das outras artes? Psicólogo é um profissional devidamente qualificado para o exercício profissional da psicologia, que usa métodos e técnicas científicas, devidamente estruturadas, que actua no sentido da prevenção, promoção e desenvolvimento psicológico, em situações normativas ou não-normativas. O seu principal foco é o comportamento humano. Estuda também situações que se desviam do normal, chamadas psicopatológicas, no sentido clínico. Não aborda somente a pessoa (como as outras abordagens), mas sim o indivíduo no seu contexto, que é alvo de múltiplas inter-ocorrências. Isto faz todo o sentido, pois o sujeito não vive isolado dos outros, sendo influenciado por todas as determinantes que ocorrem no seu meio. Por exemplo, uma criança pode manifestar problemas de aprendizagem na escola, sendo que por detrás disso estão problemas de sono, instabilidade do humor, problemas e conflitos familiares, desemprego dos pais, meio sócio-económico precário, marginalidade... Portanto, faz sentido analisar-se o sujeito como um todo, não como uma entidade isolada. O que torna complexa a psicologia e os seus modos de intervenção são, tanto a complexidade de actuação em todos os contextos de inter-relação do sujeito, como a singularidade dos problemas individuais. O que quero dizer com isto é que não há dois sujeitos que tenham o mesmo problema, porque ele não pode ser visto da mesma forma. Assim, a intervenção tem de adaptada a cada pessoa. Há manuais que ajudam a identificar conjuntos de sintomas, mas apenas servem para fazer diagnósticos, não se constituem, obviamente, como instrumentos únicos, apenas como meios auxiliares. Por outro lado, julgo importante precisar que o poder de mudança não cabe somente ao terapeuta, sendo que o paciente exerce um importante papel. Trata-se de um “jogo de cooperação”, em que o terapeuta vai progressivamente concedendo o poder de mudança ao cliente, ajudando-o a alcançar sempre patamares mais elevados, funcionando a terapia como um local de experimentação de comportamentos difíceis de alcançar, e o técnico como uma base de segurança. Tal como as mães para os bebés. Os terapeutas também se preocupam com os doentes (ou deveriam realmente preocupar), e anseiam tanto pela cura como os mesmos. Não sugestionam as pessoas, nem condicionam o seu futuro com promessas irrisórias. Antes, definem objectivos realistas, que visam uma melhoria, ajustamento ou desenvolvimento psicológico dentro dos trâmites normativos. E a necessidade destes profissionais é tão premente, que todas as pessoas, em qualquer momento da sua vida já necessitaram dos seus serviços, mas que por escassez de recursos ou de informação, estiveram privadas deles. Isto deve-se não à falta de iniciativa dos psicólogos em promover os seus serviços, mas às barreiras burocráticas, legislativas e laborais que se lhes colocam. Entidades governamentais deviam antes pensar no bem-estar dos nossos cidadãos, ao invés de limitar o âmbito de actuação destes profissionais em que a precariedade laboral é cada vez mais visível. Pense-se nisso.
http://www.psicologia.pt/artigos/ver_opiniao.php?codigo=AOP0166
sicologia e Senso Comum em Nosso Cotidiano Como acadêmico de psicologia, posso diferenciar certos termos, o que não era bem assim tempos atrás. É possível notar o quanto as pessoas usam o termo psicologia no seu dia-a-dia. Sendo que muitas vezes as pessoas não se dão conta e usam esses termos, sem saber o significado. Usam, porque, afinal de contas, as pessoas em geral têm “sua psicologia”. Quem já não ouviu alguém comentar a respeito da atitude de uma pessoa
em relação a determinado assunto ou situ ação? Normalmente falam que fulano usou de “certa psicologia” para se safar, ou então, que teve um “psicológico” forte para encarar tal situação, ou ainda que aquele vendedor da loja tal usou do poder de persuasão. Para vender, usou a sua “psicologia”. Quando as pessoas geralmente procuram aquele amigo, que está sempre disposto a ouvir seus problemas, dizem que ele é um "Amigo Psicólogo". Quando se deparam com algum problema, pensam que precisam manter o equilíbrio psicológico para não perder o controle. E assim as pessoas seguem no seu cotidiano, nas suas relações, não é isso? Quem de nós não ou ou presenciou tais eventos?
Será essa a psicologia dos psicólogos? Certamente não. Essa psicologia, usada no cotidiano, é denominada de Psicologia do Senso Comum, é justamente nessas situações do cotidiano, com amigos, colegas de trabalho, que é possível observar o quanto as pessoas usam esses termos, como por exemplo: “menina histérica”, “ficar neurótico”. Termos definidos pela psicologia científica e, que as pessoas não se preocupam em definir as palavras usadas e nem por isso deixam de ser entendidas pelo outro.
É Importante deixar claro que: O senso-comum está relacionado ao conhecimento da realidade, ou seja, aquele conhecimento que vamos
acumulando no nosso dia a dia, intuitivo, baseado em tentativas e em erros. O senso comum percorre um caminho que vai do hábito à tradição, que a de geração em geração. Integra o conhecimento humano.
Já a Psicologia "A ciência" é uma atividade eminentemente reflexiva e estudo sistêmico. Compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidadem expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Ciência é processo.
E você, tem usado muito da psicologia no seu cotidiano?
Ismael dos Santos, Acadêmico de Psicologia Postado por Ismael dos Santos às 06:52:00 Marcadores: Psicologia Social
http://ismaelpsicol.blogspot.com.br/2011/09/psicologia-e-senso-comum-em-nosso.html Ismael dos Santos
São José dos IV Marcos, MT, Brazil 21 anos, Acadêmico do 8º Semestre do Curso de Psicologia pela Faculdade de Quatro Marco - FQM. Contato:
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A Psicologia do Senso Comum e o Discurso Jornalístico*. Gilberto Lucio da Silva** "Somos freqüentemente obrigados, por propósitos terapêuticos, a nos opormos ao superego e nos esforçarmos para diminuir suas exigências. Exatamente as mesmas objeções podem ser feitas contra as exigências éticas do sugerego cultural." Sigmund Freud, O Mal-estar da Civilização
Tentamos apreender o sentido de um fenômeno rotineiro no quadro sócio-cultural brasileiro nas duas últimas décadas: a quase sempre simpática e tranquilizadora presença de profissionais "psi" concedendo entrevistas nos programas televisivos, jornalísticos ou não,
participando de debates nas emissoras de rádio, e tendo publicadas suas opiniões em jornais e revistas. Estes são convocados enquanto "especialistas na alma humana", conhecedores e mestres da intimidade mais recôndita e das camadas mais profundas da mente, a prestar serviços à comunidade através de sua compreensão esclarecida e esclarecedora. O questionamento que podemos fazer a partir desta constatação é o que estes profissionais estão fazendo na mídia? O que comunicam? De que modo o fazem? O que leva as emissoras de rádio e televisão e as redações de jornais e periódicos a colocá-los na pauta? A respeito do que falam? Com base em que ponto de vista? Quais as regras que podemos observar no campo jornalístico? Em primeiro lugar, a limitação do tempo. Na televisão, bem como no rádio, tempo é dinheiro, e as demandas dos patrocinadores hão de ser respeitadas. O profissional além de falar no tempo que lhe é atribuído, ainda deve fazê-lo de uma maneira que possa ser compreendido por todos os ouvintes. Em nome da conveniência da audiência, o tema tem de ser tratado de modo a que todos os indivíduos que a ele tem o consigam reconhecer-se nele. A audiência decide o que deve ser dito, em última análise. Esta "mentalidade-índice-de-audiência" costuma criar um último problema, característico do campo jornalístico. O mundo social é descrito-prescito pela televisão, e pelos meios de comunicação em geral, que se tornam o árbitro do o à existência social e política. Algo do tipo: só o que aparece no noticiário é digno de ser visto. Diante disto, a freqüente e progressiva participação, nos principais veículos de comunicação, do que chamamos "especialistas psi", em entrevistas que enfocam os mais variados assuntos, se relaciona ao fato de que estes assuntos estão, presumivelmente, ligados aquilo que se considera o bem maior do homem contemporâneo: sua Personalidade. Nesta ideologia, o romântico culto da sinceridade e da autenticidade rasgou as máscaras que as pessoas usavam em público e destruiu os limites entre vida pública e privada. Poder-se-ía imaginar que nada seria mais natural, tendo em vista a importância que a subjetividade adquiriu no trato social. Hoje, mais que em qualquer época da história da sociedade ocidental, o que o sujeito sente, o que reconhece na sua anima (que pode ser definida como aquilo que nos impulsiona internamente, o que nos dá animação) é o aspecto mais importante da sua contribuição perante o mundo em que vive. Entretanto, mesmo que seja assim na vida como o é na canção caetana e: "Narciso acha feio o que não é espelho", não podemos esquecer que o espelho é construído dentro e/ou fora do sujeito que nele se olha. E se esta "realidade" do indivíduo narcisista pode ser vista como sendo o real da sociedade contemporânea, temos de observar e descrever quais os aspectos que a constituem. Podemos verificar, por exemplo, que os indivíduos residentes em grandes centros urbanos, onde a influência da mídia se faz mais evidente, desenvolveram, nas três últimas décadas, um progressivo enfraquecimento do Sentido de Tempo Histórico. Isto os leva a viver para o momento, viver para si, e não para as gerações seguintes, ou para a posteridade. Se perdeu em grande parte o senso de pertencer a um contínuo histórico, a uma sucessão de gerações que se originaram no ado e se prolongarão no futuro. Tais indivíduos também vivem em busca da sensação momentânea de bem estar pessoal,
saúde e segurança psíquica, no sentido de estabelecer uma identidade. Daí podermos afirmar que o clima social contemporâneo é terapêutico, e que neste clima a atitude política social é substituída pela atitude introspectiva, onde o indivíduo experimenta de um tudo (bioenergética, hipnotismo, tai chi, dança moderna, meditação, massagem, feng shui, corrida, alimentação natural, controle da mente, acupuntura, terapia sexual, terapia reichiana, entre outros) a fim de atingir um estado em que se "ama" bastante para não sentir necessidade de outras pessoas para fazê-lo feliz. Se são plausíveis as colocações anteriores, de que somos narcisistas e sempre usamos espelhos, sugerimos que possamos pelo menos olhar e dizer o que vemos e não o que é esperado que vejamos. Um pouco de faculdade crítica em princípio, um tanto de espírito analítico e menos superficialidade, e poderemos começar a descobrir que ser assim, narcisistas, imersos na contemplação do próprio umbigo, como se dele fosse brotar o mundo, resulta em um corpus social anti-natural, onde tentamos viver o paradoxo insolúvel de uma sociedade sem grupo. Uma sociedade onde o ideal moral é o indivíduo e a Psicologia é a "nova ciência da istração moral". Lembremos, por exemplo, com RACAMIER (cf. DESSUANT, 1992), que no mito grego o que matou Narciso não foi sua contemplação de si mesmo no espelho das águas de um lago, mas se ter esquecido de que aquilo era um "espelho" e não um corpo igual ao seu. Por confundirmos nosso próprio eu (espelho) com o corpo social é que se inicia uma dialética da realização onde o meio é uma faceta, talvez a maior, da personalidade individual, e os motivos sociais são fundamentados pelo apetite dos indivíduos. Os "especialistas psi" são chamados justamente para tentar organizar o resultado deste estado de coisas. Funcionam com a mesma função dos oráculos na Grécia Antiga, qual seja, predizer o futuro. E sendo assim disputam o "mercado" de assertivas com os astrólogos, tarólogos, videntes e novos profetas, na previsão do "tempo psíquico". Vai chover ou fazer sol? A temperatura (do social) vai ficar estável ou sujeita a variações bruscas? São algumas das perguntas que poderiam ser dirigidas aos profissionais da saúde mental (tomada como espelho e corpo da saúde social) que são entrevistados. Pois afinal, se o mundo é constituído de indivíduos, e se os indivíduos vão bem, o meio social também (sic) estará. Esta é a lógica interna do sistema de entrevistas especializadas nos aspectos psicológicos das questões em pauta. E como toda questão é psicologizada, todos os aspectos são psicológicos. Não silenciando, os "especialistas" perdem a chance de contribuir para que outros saberes sejam buscados na tentativa de entender o que está em pauta. Pois se digo que sei o que na verdade desconheço, e a minha palavra é conclamada e aclamada como sendo a mais eficaz para tudo, deixo para o ouvinte a sensação de ter entendido (ainda que minimamente) o que se a. E como, em geral, o conhecimento jornalístico peca pela superficialidade, o leitorouvinte-espectador, que nada mais lê que o jornal do dia, e nada mais busca que aquilo que vê na televisiva intimidade de seu lar, recebe o que é dito numa entrevista – ainda por cima exposto por um especialista, alguém que presumivelmente sabe do que está falando – como algo que deve ficar incluso no rol das certezas. É parte do argumento anterior, a constatação de que, no mundo contemporâneo, os indivíduos não param para pensar. Isso é quase uma "natureza" na vida em sociedade urbana. Trabalho, trabalho, trabalho, lazer (com hora agendada), trabalho, trabalho, ver um pouco (e só um pouco!) de televisão, mais trabalho... Esse ritmo (quase um rito) torna-o propenso a aceitar um saber "mastigado", fragmentado, que lhe é entregue no aconchego de sua casa.
Com pouco tempo para "digerir" as informações que lhe são oferecidas, sua apreciação se dá nos termos de uma anima mínima (LYOTARD), só o superficial o atinge, o mobiliza. Do ponto de vista cultural há um empobrecimento. Pois onde tudo é facilmente "engolido", quase nada de fato é assimilado. Ou talvez haja uma "ingestão" parcial de cada discurso e de cada fenômeno num acúmulo interno que faz as vezes de estrutura de entendimento da vida, do social, e, sendo assim, as partes (mínimas) de cada discurso são tidas como suficientes para explicar o conjunto, numa visão enciclopédica ao estilo da Internet ou de revista científica de curiosidades para adolescentes! Esta leitura do real, do social, de modo rápido, novidadeiro e sem esforço, gera uma extrema relativização de tudo. A nova Cultura do Narcisismo que traz, ao nosso ver, em seu bojo estas características, não se opõe ao eu (narcísico) e promove a ilusão de que todas as suas variedades podem existir e coexistir. Pois, desde Freud, o discurso veiculado pelos "especialistas psi" busca apresentar uma outra racionalidade que possa "sobreviver" à descentração provocada pela descoberta do Inconsciente. Se a Razão não é mais o "Senhor do Castelo", e o sujeito vive em continua ambivalência entre as forças de seus desejos e a realidade, outra posição tem de ser assumida por um ser pensante, ainda que ambivalente. Esta posição poderia ser entendida como a assunção de um caráter estável numa época instável. Esta resignação a viver dentro dos limites de uma moralidade individual (diríamos melhor, individualista), vivida com base num "alheamento" em relação aos outros, reflete uma tradução da Psicanálise Freudiana em moldes hedonistas. Isto significa, em princípio, que, nesta ótica, os indivíduos simplesmente buscam prazer e evitam a dor, sem preocupações quanto ao sentido de seus atos. Faz-se uma política dos "bons sentimentos" e da "boa vizinhança", onde o que importa é se sentir adequado no seu quinhão de prazer. E é a partir deste discurso espontaneísta que se busca, explorando e lisonjeando os gostos particulares de cada ouvinte, atingir a mais ampla audiência, oferecendo aos espectadores "fatias de vida". E estas deverão, sempre que possível, revelar-se cheias de "novidades", que nada mais serão que exibições cruas de experiências vividas, freqüentemente extremas e capazes de satisfazer uma forma de voyeurismo e de exibicionismo. Afinal, todos querem os seus quinze minutos de fama. Mas, entendamos... ele deseja ser novamente convidado... não pode se tornar uma persona non grata. A este inconsciente (da "mentalidade-índice-de-audiência") ele não deve resistir, caso pretenda desfrutar dos benefícios de um "gozo maior". Talvez um convite para o Programa do Jô! Concluindo, diríamos que o terreno em que são peritos não é o do conhecimento universal, adquirido ou não nas academias, tão pouco é um conhecimento especializado e argumentativo sobre um tema específico. Sua competência consiste em formular tomadas de posição simples em termos claros e brilhantes (como fogos de artifício), evitando se embaraçar com saberes complexos. Interessam-se mais pelo jogo e pelos jogadores do que por aquilo que está em jogo. *Resumo do trabalho apresentado no X Encontro de Ciências Sociais do Norte e Nordeste,
UFBA, Salvador, Bahia, 14 a 17 de agosto de 2001.Voltar **Pesquisador, Psicólogo Clínico e Hospitalar, Pós-graduação/Especialização em Antropologia das Sociedades Complexas.Voltar http://www.angelfire.com/psy/gilbertolucio/senso_res.html
A Psicologia de Senso Comum é o que os humanos fazem o tempo todo, no dia-a-dia para lidarem uns com os outros de modo a maximizarem os seus intentos. Portanto, Psicologia de Senso Comum, ou Psicologia Popular, é psicologia prática, intuitiva, que as pessoas praticam como aptidão natural, e não como teoria, como é a psicologia científica, exercida como profissão científica. Na psicologia intuitiva não há meta-teorias cognitivas. A Psicologia de Senso Comum não tem ambições explicativas, é apenas uma aptidão instrumental de sobrevivência. http://ferndias.blogspot.com.br/2011/09/racionalidade-e-psicologia-de-senso.html